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TG Aoshi Veterano |
# jan/09
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liliane.coimbra Baixei a numero 8 do 4shared. Ela parece ser desafiável, rsrs Mas gostaria de ouvi-la seja por uma partitura encore, mid ou mp3. Vc tem o arquivo?
http://pianosociety.com/cms/index.php?section=21
Ainda acho a primeira mais fácil... Mas... Enfim...
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Artref Veterano |
# jan/09
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Ainda acho a primeira mais fácil... Mas... Enfim...
Mas é que ela começa muito feia e desanima qualquer um, hahahahaha. Ô comecinho chato e sem graça, viu...
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Super Kleber Veterano |
# jan/09
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Falando agora da fonte do texto, trata-se do livro "Fundamental of Piano Practice" de Chuan Chang.
Parece não ser muito conhecido por aqui mas é um livro bem interessante, onde ele não ensina teoria musical, ensina como estudar piano.
Coisas como posição de dedos, rotina de estudos, como estudar passagens dificeis, velocidade, relaxamento, memorização, execução mental, movimento de mãos e corpo, barreiras de velocidade, importância e perigos de execução lenta.. entre muitas outras coisas.
Ainda tô no comecinho do livro, coloquei esse texto mas para encontrar outras pessoas pra discutir as idéias do livro.
O livro é vendido mas é disponibilizado tbm gratuitamente no site: http://www.pianofundamentals.com/
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EdTwistaZ Veterano |
# jan/09
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Com relação ao Hanon, pelo menos para mim não funcionou.
Não tenho uma técnica perfeita, mas também nunca fiz sequer um exercício de técnica por mais do que 2 dias seguidos. Toda a técnica e velocidade que eu adquiri foi simplesmente tocando. Conforme as adversidades iam aparecendo eu pegava e estudava lentamente as passagens difíceis, até conseguir. Claro que quando uma passagem semelhante surgia posteriormente, eu já não tinha mais dificuldade em executá-la.
Claro que os pianistas (geralmente eruditos) que estudaram Hanon a sua vida inteira se sentem ofendidos quando alguém critica seu precioso método. Eu não sou tão radical quando o autor do texto, porque eu realmente acho que o hanon ajuda. Mas sem dúvida, como ele mesmo disse, você pode aprender a mesma coisa ou mais simplesmente executando diferentes peças, músicas, sei lá... etc....
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liliane.coimbra Veterano |
# jan/09
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O livro é vendido mas é disponibilizado tbm gratuitamente no site: http://www.pianofundamentals.com/
Infelizmente o link da versao em espanhol parece estar quebrado :(
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Henrique Leal Veterano |
# jan/09 · Editado por: Henrique Leal
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Parece não ser muito conhecido por aqui mas é um livro bem interessante, onde ele não ensina teoria musical, ensina como estudar piano.
ahhh... em algum post anterior o pessoal tava discutindo justamente sobre isso.. sobro como estudar e não o quê acho que aqui encontram a solução... (só não lembro qual post era pra jogar o link lá também)
mas parece ser interessante:
(...) "You can learn piano up to 1000 times faster (learning rate calculation) compared to other methods." (...)
[Edit]
E é interessante.. comecei a ler a primeira parte e fui me interessando.. parecem ser ótimas dicas para estudantes e fazem todo sentido. Se alguém com mais experiência ler para também criticar pontos positivos e negativos do método seria legal.
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jan/09 · Editado por: Aleciano Fuckin Roses
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Queria baixar!!
To lendo aqui as partes online com o Google Tradutor hehehh
Edit:
tá o livro todo online em inglês ali mesmo??
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liliane.coimbra Veterano |
# jan/09
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Super Kleber
Vc chegou a baixar a versão em espanhol? Pode disponibilizar pra gente?
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Super Kleber Veterano |
# jan/09 · Editado por: Super Kleber
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Oi Liliane, então o link tá quebrado... te vendo baratinho!! rs Brincadeira, tenho o pdf em inglês e em espanhol, me passa seu email que te envio o espanhol.
Aleciano O livro está inteiro no site sim, só atrapalha um pouco a leitura né, antes eles deixavam o pdf lá.
Tem a versão em inglês no 4shared (igual a minha), mas não parece estar atualizada como no site.
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liliane.coimbra Veterano |
# jan/09 · Editado por: liliane.coimbra
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Super Kleber Obrigada! Estou procurando também o audio do livro do alfred, mas tá muito dificil. rsrs Vasculhar sites em ingles em busca dos audios perdidos, nao é mole. Não tem edições deste livro no Brasil. Por isso nas poucas lojas que o importam, ele custa caro.
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fabianorj Veterano |
# jan/09
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Eu estou estudando novamente piano (tocava quando era criança) e realmente percebo muitas limitações em relação ao Hanon (são apenas opiniões pessoais). A principal é que depois que vc pega os primeiros compassos depois vc vai no "piloto automático" sem realizar quase nenhum trabalho mental em relação aquilo que vc está tocando. O trabalho é realizado em dó maior. Então vc fica "craque" nesse tom, porém não trabalha todo o resto. O autor recomenda que seja feita a transposição dos exercícios para as outras tonalidades maiores e menores. Porém se alguém fizer isso, vai passar horas do dia tocando somente Hanon e mais nada. Na maioria dos exercícios toca-se a mesma coisa nas duas mãos, o que não promove independência das mãos. Estou lendo esse livro e realmente ele é muito interessante. Mas não é fácil aplicar os seus princípios porque eu estou "condicionado" ao que o autor chama de método intuitivo, e minha professora também trabalha nesta mesma linha. Eu espero poder me beneficiar mais do método do autor a medida que ficar mais a vontade com essa nova forma de trabalhar.
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jan/09
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Essa coisa de tocar as mãos juntas no começo tava bom, mas quando acelerou perto dos 120 BPM meu dedo anelar da mão esquerda começou a ficar estranho, eu estava desenvolvendo um vício, achei melhor parar, voltar um pouco pra corrigir e fazer as mãos separadas.
Em relação ao site, é muito bom mesmo! São os tipos de dicas que as pessoas que estudam sem professor precisam, eu to lendo tudo lá, quando fica ruim de entender jogo no google. Vcs viram o vídeo dele mostrando as tais técnicas do polegar??
Clip showing the author play two octaves using the TU and TO technique which is described in section 1.III.5.1 http://video.google.com/videoplay?docid=-5664619032618661031
Olhei bem mas fiquei confuso com o movimento..
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fabianorj Veterano |
# jan/09
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Vcs viram o vídeo dele mostrando as tais técnicas do polegar?? Olhei bem mas fiquei confuso com o movimento.. Aleciano Fuckin Roses
A técnica "thumb under" é a que normalmente aprendemos para tocar escalas. Na de dó maior a mão direita começa no dó com dedo 1, depois passa para o ré com dedo 2 e o mi com dedo 3. O polegar (thumb) então passa por baixo do dedo 3 e toca o fá.
Já a técnica "thumb over" é intuitiva, e geralmente é preterida em relação à anterior no aprendizado formal. Neste caso, até o mi com dedo 3 é igual à T. U. Porém o polegar não passa por baixo para tocar o fá. A mão desencosta do teclado e "pula para o polegar toca o fá.
Segundo o autor, a técnica TO é importante porque é mais fácil para tocar quando é necessário rapidez.
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jan/09 · Editado por: Aleciano Fuckin Roses
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fabianorj Hum percebi! Dá tipo um salto mesmo né.
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liliane.coimbra Veterano |
# jan/09
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Difícil de perceber. Na verdade é quase a mesma coisa, nao é? Só que a mão se adianta um pouco mais e o polegar nao fica embaixo dos outros dedos. Quando disse " Pulgar Arriba" "Polegar acima" deu uma impressão de impossibilidade, mas olhando deste modo... creio que a mão é que se move mais rapidamente.
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TG Aoshi Veterano |
# jan/09
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Artref Mas é que ela começa muito feia e desanima qualquer um, hahahahaha. Ô comecinho chato e sem graça, viu...
haiuehaihe! Gosto é gosto! XP Eu não acho chato não! Aliás, gosto muito da primeira!
Super Kleber trata-se do livro "Fundamental of Piano Practice" de Chuan Chang. Putzz! Tava querendo muito ler esse livro! Valeu pelo link!
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fabianorj Veterano |
# jan/09
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Essa coisa de tocar as mãos juntas no começo tava bom, mas quando acelerou perto dos 120 BPM meu dedo anelar da mão esquerda começou a ficar estranho, eu estava desenvolvendo um vício, achei melhor parar, voltar um pouco pra corrigir e fazer as mãos separadas Aleciano Fuckin Roses Na verdade esse é um dos motivos que o autor alega a precariedade dos exercícios do Hanon. A mão direita é mais desenvolvida que a esquerda (na maioria dos casos). Por isso ao se tocar os exercícios com as duas mãos, como a mão esqueda é mais fraca, irá limitar o desenvolvimento de técnica da outra mão.
Na verdade é quase a mesma coisa, nao é? Só que a mão se adianta um pouco mais e o polegar nao fica embaixo dos outros dedos. liliane.coimbra Embora aparentemente os movimentos sejam parecidos, funcionalmente a diferença é grande segundo autores de livros sobre técnica pianística.
Então eu pergunto, durante um estudo, pesquisa-se somente a opinião de um autor? Muitos em suas teses de doutorado em música citam Hanon, então porquê? Lógico que somente para tais abordagens e dentre outras citam outros como Bach que é muito citado, Chopin... Se formos nos basear em críticas, andaríamos dsempre de cabeça baixa, pois, embora você faça tudo certo, alguém vem e diz que você está errado.Tenho uma boa coletânia de audio do Hanon, mas é tocado por pianistas diversos, e sinceramente, queria ter pelo menos 30 ou 35% do conhecimento de técnica dele e já estaria lecionando e ficando rico, quem sabe até um concurso para universidades federais. LéoTecla Na verdade o livro cita diversar referências bibliográficas, e não tem pretenção de ser uma obra acadêmica, mas sim um modelo prático e aplicável de método de estudo. O ataque ao Hanon (na verdade ele não é o único autor a criticá-lo severamente) é apenas um pequeno tópico dentro do livro.
Prometo tentar tocar, pelo menos a de número 1. Se alguém conhecer alguma que seja mais fácil, eu aceito sugestões. liliane.coimbra No livro o autor dá as orientações de como estudar uma peça. Acredito que quando ele diz que as invenções de Bach são "fáceis", eles está partindo do princípio que você já tenha uma bagagem inicial com o piano (e não começar seu primeiro contato logo com uma invenção), está tendo a orientação de um professor, e está seguindo as instruções propostas no livro.
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jan/09
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No livro o autor dá as orientações de como estudar uma peça. Acredito que quando ele diz que as invenções de Bach são "fáceis", eles está partindo do princípio que você já tenha uma bagagem inicial com o piano (e não começar seu primeiro contato logo com uma invenção), está tendo a orientação de um professor, e está seguindo as instruções propostas no livro.
Encarei o mesmo problema, citaram as invenções e eu fui tirá-las... o legal de tudo isso é que houve uma conexão aqui com as invenções e as dicas do livro hehe :P, mas, comecei a tocar a primeira mas tava todo tronxo o movimento, as mãos num tavam legal... entao segui as dicas de fazer primeiro uma mão, depois a outra(e num sabia disso), praticar acelerado... daí eu consegui já tirar o começo da música huashuaushuh, tá ajudando mt o livro lá!!
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Super Kleber Veterano |
# jan/09
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O livro fala mesmo que há um maior aproveitamento dele em quem passou do básico do piano, mas essas regras dele tem se mostrado bem valiosas tbm pra mim que ainda estou no básico.
Se alguém aqui gosta tanto de inglês quanto eu manda um mp pra mim que eu envio a versão em espanhol. (Se vc entendeu a parte do Hanon no inicio do tópico vc tbm deve entender essa versão).
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Aleciano Fuckin Roses Veterano |
# jan/09
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Super Kleber
Parabéns pela atitude de compartilhar, mas entre espanhol e inglês eu fico com o inglês! aeaeaeeh
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liliane.coimbra Veterano |
# jan/09
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O livro dá uma orientação para o estudante. A tradução segue abaixo:
"Estudantes: É uma boa idéia deixar seu professor a par deste livro. Por outro lado, não lhe diga coisas como: "Por que não me ensina PA e por que eu preciso do Hanon?" Isso é desrespeitoso, inadequado e contraproducente - você não é o professor. Mostre o material a ele e peça simplesmente uma opinião. Se você não tem um professor (o que não é uma boa idéia se você leva o piano a sério), escolha qualquer peça de música que deseje aprender (que esteja dentro de seu nível de habilidade técnica) e comece a praticar usando os métodos descritos aqui; os métodos estão dispostos estritamente na ordem que você necessitará quando você começar a aprender uma nova peça. Em qualquer caso (com ou sem professor), leia o livro inteiro rapidamente na primeira vez, começando pelo prefácio que lhe dá uma descrição rápida. Pule qualquer parte que você ache que não seja relevante ou que seja detalhada demais; não tente entender todos os conceitos ou lembrar de tudo - leia-o como um conto de ficção, principalmente por gosto - você só deseja se familiarizar com o livro e conseguir uma certa idéia de onde se discutem certos assuntos. Finalmente, leia um pouco da parte de testemunhos, como achar interessante. Então comece novamente de onde você ache que o livro tenha o material que você precisa; a maiorias das pessoas precisa ler todo o capitulo I, seção I e II. Então você pode pular para os assuntos específicos que são úteis para a composição que você está aprendendo. Se você não tem uma idéia clara de que composições vai aprender, este livro cita muitos exemplos, desde o material de principiante (capítulo I, III.18) ao avançado.
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Ken Himura Veterano |
# jan/09
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O Hanon é um bom método, mas não deve ser usado sozinho. Ele serve pra criar força nos dedos e punhos e também pra equiparar as mãos.
Depois de muito tempo no estudo, ele serve como uma farmácia: onde você vai e só pega o que precisa, não precisa fazer tudo. Principalmente porque existem muitos métodos de estudo que vão mais ao foco das dificuldades técnicas, como Clementi, por exemplo. E depois entra nos estudos de Bach (Cravo Bem-Temperado), Chopin, Czerny etc. Até cair nos de Liszt e Godowski.
O caminho é longo e árduo, mas com força de vontade, se chega lá.
Se alguém conhecer alguma que seja mais fácil, eu aceito sugestões. Invenção (a duas vozes) #8 em Fá maior. Eu e muita gente que conheço consideramos esta a mais fácil de todas as invenções.
você pode aprender a mesma coisa ou mais simplesmente executando diferentes peças, músicas, sei lá... etc.... O que é melhor? Ficar 3 anos preso numa música por causa de algumas passagens ou estudar um exercício voltado ao tipo de dificuldade que você está tendo, paralelamente à música, e conseguir tocar em 1 ano e meio?
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Super Kleber Veterano |
# jan/09 · Editado por: Super Kleber
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Que isso Aleciano, esse forum já me foi útil tantas vezes, tbm tinha que contribuir.
Ken Himura, a idéia de utilizar peças musicais não é a de simplesmente a de substituir pelo Hanon utilizando o mesmo procedimento repetitivo, e sim de que simplesmente ao aprender várias músicas, sem se prender a nenhuma, vc já está desenvolvendo a técnica. No livro esse princípio da música no lugar de repetições mecanicas é tratado de forma ainda mais abrangente do que no texto inicial do tópico.
Sobre força nos dedos, pra que serve isso no piano? Ao desenvolver um músculo não o tornamos mais lento? O livro mostra tbm que esse é um conceito prejudicial, é o cérebro que comanda, não os dedos, não adianta em nada dedos fortes.. busca-se pela técnica substituir a força.
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Richard Uberaba Veterano |
# jan/09
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Devo boa parte da técnica pianista que possuo ao "Hanon".....sua maio valia (claro que além de propiciar substrato técnico para execuções mais límpidas e apuradas) se encontra no fato de ser um excelente método"recapacitador" A CURTO PRAZO para quem já toca razoavelmente há algum tempo (e que por motivos vários não se exercita tecnicamente todos os dias) e até mesmo para quem tocava e parou de tocar há algum tempo....seu principal fundamento se encontra no fato de tornar a execução técnica medular....quase que desprovida de raciocínio....portanto....facilmente recuperável.
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Ken Himura Veterano |
# jan/09
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Sobre força nos dedos, pra que serve isso no piano? Toca aí uma escala em oitavas ou décimas, com cada dupla de notas por batida a mais de 100bpm com precisão sem ter força apropriada nos dedos. É lesão na certa.
Ou ficar fazendo glissandos oitavados, comum em Liszt.
Ao desenvolver um músculo não o tornamos mais lento? Isso é um dos maiores mitos da humanidade. Quando o trabalho visa a elasticidade, força e tonicidade do músculo, a resposta dele aumenta. Agora, se você quer ficar gigante, aí sim perde velocidade.
Bruce Lee (um ótimo exemplo) tinha músculos extremamente fortes, e era um dos lutadores mais rápidos do século. Atletistas de 100m são fortes pacas, e são os homens mais rápidos do mundo.
e sim de que simplesmente ao aprender várias músicas, sem se prender a nenhuma, vc já está desenvolvendo a técnica. Como desenvolver técnica sem se focar a nenhum problema de técnica? Ela vem até você por intervenção divina?
O livro mostra tbm que esse é um conceito prejudicial, é o cérebro que comanda, não os dedos, não adianta em nada dedos fortes.. busca-se pela técnica substituir a força. Não existe técnica sem força. O esforço que você faz deve ser mínimo e tocar sempre relaxado, mas é necessário ter força nas articulações de todo o braço e dedos para ter uma boa interpretação pra valer, principalmente de Liszt e Rachmaninoff. Não significa que você vai dar porrada no piano, mas principalmente pra esses dois, você vai tirar mais som tendo um esforço do corpo inteiro (principalmente ombros) do que só usando os punhos e dedos. Além do mais, pra fazer um 'fffff' não dá pra usar só "jeito", tem que ter força também.
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Super Kleber Veterano |
# jan/09 · Editado por: Super Kleber
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Toca aí uma escala em oitavas ou décimas, com cada dupla de notas por batida a mais de 100bpm com precisão sem ter força apropriada nos dedos. É lesão na certa.
Pra fazer isso não precisa de nenhuma força extraordinaria, e sim resistência, assunto tratado em outra parte.
Isso é um dos maiores mitos da humanidade. Quando o trabalho visa a elasticidade, força e tonicidade do músculo, a resposta dele aumenta. Agora, se você quer ficar gigante, aí sim perde velocidade.
Bem, isso é verdade, a questão está mais ligada com volume muscular do que com força muscular. Problemas até muitas vezes resolvido com atividades paralelas como alongamentos..
[i]Como desenvolver técnica sem se focar a nenhum problema de técnica? Ela vem até você por intervenção divina? Tem que se focar, mas não quer dizer que é do modo que vc sugere, três anos em uma música por causa de uma passagem. Ná própria música é possível desenvolver o necessário. E será que o Hanon resolve todas as passagens de qualquer música? Será então que depois do Hanon qualquer música é fácil?
Não existe técnica sem força. O esforço que você faz deve ser mínimo e tocar sempre relaxado, mas é necessário ter força nas articulações de todo o braço e dedos para ter uma boa interpretação pra valer, principalmente de Liszt e Rachmaninoff. Não significa que você vai dar porrada no piano, mas principalmente pra esses dois, você vai tirar mais som tendo um esforço do corpo inteiro (principalmente ombros) do que só usando os punhos e dedos. Além do mais, pra fazer um 'fffff' não dá pra usar só "jeito", tem que ter força também.
Claro que existe, pergunta pro Bruce Lee que vc citou.. rs Como ele tá morto pergunta pra qualquer praticante de arte marcial, ele te derruba com a sua própria força.
Pra fazer tudo isso que vc falou é mais questão de resistência que força!!!
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TG Aoshi Veterano |
# jan/09
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Super Kleber Já notou que resistência é umas das consequências ao se obter força? É no mínimo intuitivo, isso...
Quer um exemplo? Num percurso de 2km, quem você acha que se esforça menos, um sedentário ou alguém que se exercita regularmente?
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Que seja com Hanon ou sem, essa questão não tem uma resposta definida. Dá pra estudar usando música? Claro, do mesmo modo que usando o Hanon. Mas tanto por música, quanto por esse método, é necessário ser observador e auto-crítico - MUITO mais no primeiro caso, pois não adianta nada aprender a música inteira e não saber localizar os problemas e dificuldades técnicas. E olha que não é só por que você consegue tocar a música que as suas dificuldades técnicas estão superadas...
E será que o Hanon resolve todas as passagens de qualquer música? Será então que depois do Hanon qualquer música é fácil?
Você realmente leu o que o Ken disse? Acho que um dos maiores erros é pensar que o foco (ou "um dos focos") do Hanon é o estudo de fraseados "difíceis". Não! Como disse o Ken Himura, o Hanon serve pra fortalecer, criar elasticidade e mobilidade entre os dedos das mãos, só. Não aborda todos os problemas técnicos, como independência das mãos; é incompleto no estudo de escalas em sextas, oitavadas; dentre outras dificuldades: É outro erro sem tamanho pensar que o Hanon vai suprir todas as dificuldades técnicas no piano.
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Super Kleber Veterano |
# jan/09
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Nem acho o Hanon tão ruim assim, acho até normal usar ele tbm.. claro que tbm produz efeito positivo, mas tbm não digam que esses efeitos só com ele. Já a questão se é a melhor forma de os adquirir, com Hanon ou sem, muito polêmico, melhor cada um com sua opinião, talvez até errado imaginar que exista uma forma melhor que funcione sempre para todas as pessoas.
Mas voltando a questão resistencia/força.. Será "intuitivo" mesmo que resistência é consequencia da força... o método intuitivo parece ter mesmo seus problemas.. rs
Foi falado nos corredores de 100m que são muito fortes e rápidos.. mas quantos deles disputam uma maratona? São coisas completamente diferentes, a começar pelo treinamento!!
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fabianorj Veterano |
# jan/09
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Um dos pontos principais do livro é que as dificulades técnicas de uma música especifica seriam superadas dentro da própria música. Para isso o autor apresenta uma série de técnicas a serem utilizadas com essa finalidade (cycling, chord attack, parallel sets- não sei se tenham traduçoes para o português). Os exercícios até podem ser úteis, porém são usados muitas vezes sem critério. vc estuda um exercício que enfoca um ponto de uma música que vc nao está tocando, e aquilo que vc está tentando tocar não está sendo trabalhado. Além disso as músicas difíceis têm diferentes desafios, o que imagino que nesse caso seria necessário estar fazendo vários exercícios ao mesmo tempo, o que não sei se é viável.
Acredito não existir verdade absoluta nesse campo. O que pode funcionar muito bem para uma pessoa, pode não ter o mesmor esultado para outra. Porém achei muito interessantes os pontos colocados no livro, e já percebi que só em tocar com mãos separadas, pude fazer progresso muito mais rápido em uma música do que antes.
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Ken Himura Veterano |
# jan/09
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Foi falado nos corredores de 100m que são muito fortes e rápidos.. mas quantos deles disputam uma maratona? São coisas completamente diferentes, a começar pelo treinamento!! Qual é mais forte e resistente ao ambiente em que vive? O que corre a maratona e catabolisou os músculos?
Claro que existe, pergunta pro Bruce Lee que vc citou.. rs Como ele tá morto pergunta pra qualquer praticante de arte marcial, ele te derruba com a sua própria força.
Pra fazer tudo isso que vc falou é mais questão de resistência que força!!!
E você acha que pra usar sua própria força contra você, ele não vai usar nada da força dele?
É um ditado no Kung Fu: "Seja discreto - derrote seu oponente utilizando sua própria força contra ele. Assim você poderá derrotar uma pessoa que pesa 100KG usando uma força que move apenas 0,5 KG."
Mas isso não significa que você não fez força nenhuma. Fazer pouca força ainda é fazer força. E é isso que causa resistência nas fibras musculares, e ainda grava os movimentos no seu córtex motor, fazendo com que você controle os movimentos com perfeição.
Não existe técnica sem o mínimo de esforço. E esforço vem do ato de fazer força. Eu mantenho a opinião, não existe resistência muscular sem força.
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