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TharsisCardoso Veterano |
# out/05
Tocar no grave ou no agudo?
As vezes quando estou tocando com a minha banda fico pensando se toco na parte grave do teclado ou na parte agudo, levando em consideracao que toco num teclado de 5 oitavas.
Percebo que quando toco grave a musica fica "completa" e quando toco no agudo parece que a musica fica vazia.
Minha banda é envangélica, Banda Profecia, temos duas guitas, batera e baixo, tirando o teclado. Quando toco no agudo me da a impressao que o contra baixo está sozinho.
Preciso de uma ajuda pessoal, o que vcs acham? Toco no grave ou no agudo.
Ps.:Quando digo agudo quero dizer que o baixo, Mao esquerda, será feito no meio do teclado. E quando digo grave, a mao esquerda faz o baixo no comeco das teclados e a mao direita fica no meio do teclado.
Ae pessoal gostaria muuuiiiiiiito que vcs me dessem umas dicas a respeito disso e também de outras coisas, tipo: como fazer o acorde na mao direita, tocar, por exemplo, o acorde C (Dó, Mi e Sol), batendo as notas tudo duma vez ou arpejando. Se for arpejando, como?
Taí!!! Falo, aguardo respostas!!!!
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ROTTA Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
Eu geralmente toco sozinho, e uso a região perto do C3 como ponto de partida. Se você está numa banda, e tem guitarra e baixo, pode aproveitar algumas oitavas acima, pois a "sustentação" do som da sua banda dependerá menos do teclado. Mas não recomendaria isto se você está tocando somente com "piano e voz", por exemplo.
Lembrando que, em partes solo, vale tudo. :)
Abraços.
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TharsisCardoso Veterano |
# out/05
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Marco Alan Rotta
"Se você está numa banda, e tem guitarra e baixo, pode aproveitar algumas oitavas acima, pois a "sustentação" do som da sua banda dependerá menos do teclado''
Também penso desta maneira, mas na pratica parece que nao é bem assim, quando exploro oitavas um pouco acima, parece que o som ficou muito agudo, muito magro sem vida, sem base, sabe...?
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GIANCARLO TARDELLI Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
Desculpe,mas eu tenho que te dizer,Você tem uma banda,toca teclado(?)e quer saber com é que se faz arpejos,acordes?é lamentavel saber que nós músicos que tem ou toca em alguma banda,ver este tipo de músico,E tem mais ,prá tocar em aloguma banda,não é fácil não,.tem que ter muito conhecimento teóricos e práticos,estou dizendo BANDA,não estas bandas de fundo de quintal,desculpe aí tharsis,estude mais antes de entrar numa banda,hoje de cada 10 bandas que é lançada,11 é tranqueira.
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ROTTA Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
quando exploro oitavas um pouco acima, parece que o som ficou muito agudo, muito magro sem vida, sem base, sabe...?
Você não mencionou seu equipamento. Pode ser isto.
Além disso, a escolha de timbres deve levar em conta, especialmente se forme simulações de instrumentos "acústicos", a faixa de cada um. Por exemplo: uma tuba não deve ser "explorada" na seção alta do teclado. Já um saxofone alto não responde bem nas partes baixas, e assim por diante.
Abraços.
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mel_bs Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
Acho que é preciso ter colaboração de todos os lados. Se a banda tem guitarra e baixo, ele q vão sustentar o baixo, assim vc pode passear mais pelo teclado. Agora, qto a tocar c/ arpejo ou td junto, vai da música... tem que ver o que fica + legal, às vezes os dois em partes diferentes da música... o esquema é estudar e a banda se entrosar bem. Tb sou evangélica, e nos grupos q toco td mundo toca bem, mas cada um sabe o que tem q sustentar pra musica ficar legal. Mas concordo com Marco q qdo é só voz e piano é melhor manter o grave na mão esquerda, pelo menos[b][/b]
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LeandroP Moderador |
# out/05
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É melhor você procurar um bom professor de teclado.
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kseven Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
Jao toquei em bandas, apesar de nao ter gostado por motivos obvios, mas vai ai umas dicas (q pode ou agradar os outros integrantes ou destestarem)
Vc sabe q teclado é um dos instrumentos "menos" notados numa banda qdo esta tocando, pelos timbres "menos violentos" que tem em relaçao a batera, baixo e ou guitarra solo. Entao terá q fazer um jogo de timbres planejados com a banda no desenrolar das musicas. E será solicitado mais o teclado na introduçao, solos e finalizaçao. Nesses intervalos entao tera que combinar qual timbre usara pra resaltar teu som e qual usara como de fundo pra nao "abalar" muito o restante da composiçao da musica, afetando o som dos demais integrantes, mas encorpando (enchendo) o som dessa banda. Geralmente e dependendo do ritmo usado, se usa pra solos ou chamar a atençao do teclado, sons agudos principalmente de metais principalmente numa introduçao. De nada adiantará usar agudos de timbres de cordas (excepto strings) ou flautas e pianos, pois nao se destacam muito. Porem estas como pano de fundo sao otimas. Mas cuidado: tem integrantes que destestam tais agudos que chamam tanto a atençao (ou rouba as deles), chamados vulgarmente de guitarristas (ah,ah,ah,ah,).
Abç
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L Felipe Miranda Veterano |
# out/05
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TharsisCardoso
Cara, continue tocando em banda SIM!!! é a sim que se começa... Se se 10 bandas lançadas 11 é "traqueira" é exatamente porque existem pessoas EGOISTAS que não ajudam, que não lembram como começaram e desanimam que esta afim de crescer! Mas bola pra frente! Numa linguagem não correta mais popular vou tentar te dar dicas sobre seu tópico:
Cara tente tocar mais no centro do teclado explorando a região aguda e fazendo alguns acordes (pra dar uma harmonia legal) com o baixo na região grave.
Então é isso ai... te aconselho que leia bastante sobre teoria melódica e Harmonia. Abração!!!!
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wernegher Veterano |
# out/05 · Editado por: wernegher
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LeandroPanucci
É melhor você procurar um bom professor de teclado. (2)
TharsisCardoso
Muito embora você já toque numa banda, acho que antes de você começar a aplicar certos conceitos de como se tocar, qual região do teclado, se grave, se médio, se agudo, procure um bom professor para que você possa entender o porque desses conceitos.
Algumas dicas valem, como por exemplo: evite a formação de acordes na região grave, pois pode entrar em conflito com a frequências do contra-baixo, gerando um "bolo sonoro".
Por outro lado, evite muitos acordes na região aguda pois o conflito passaria a ser com a guitarra, ou sax, ou outro instrumento que trabalhe nesta região.
O aconselhável é você tocar na região média, exatamente para preencher um espaço que não é ocupado. Evite exageros. Teclado é base e efeitos (se for o caso). Improvise, sole quando solicitado. Nada de bancar o "bicão", entendeu ?
Além disso, devemos ter o cuidado na escolha do timbre. Os timbres devem estar em harmonia com o restante do grupo e principalmente com a proposta da música.
Espero ter sido útil.
Wernegher
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Fernando Gouveia Veterano |
# out/05
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Ai vai minha opinião...
A questão de agudos e graves depende mais da sua inspiração (feeling)... mas geralmente eu toco próximo ao "dó central" e faço articulações entre as oitavas... fica muito bom... porém tem alguns solos que exigem mais agudos... é muito variavel.. nao existe um "padrão"
Agora vai uma dica muito importante:
No nosso meio "evangélico", vemos muitas bandas sendo formadas sem estudo, sem dialogo, enfim, sem vários fatores que contribuem para um som limpo.
Vejo em diversas igrejas, o guitarrista coloca o som naquelas alturas, ai o baixista vai no embalo... ai o tecladista tbm aumenta e no fim acaba ninguem ouvindo o vocal. É necessário equalizar o som para que fique agradavel... se quiser umas dicas me passa teu msn.
continue nao desista!
Abraços e boa sorte!!!
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Iury Lima Veterano |
# out/05
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Tessitura media
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fernando tecladista Veterano |
# out/05
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tem timbres que tem transposição em uma oitava, então a região media ficará lá pelo 4º dó
se vc usar split, vc estara usando mais os cantos mas com os timbres seram iguais a região media quando os timbres estam sozinhos
se vai solar vc acaba usando mais o agudo,
alguns timbres (tipo strings) vc terá mais peso usando a nota fundamental do acorde no grave
mas o basico é bom senso
vc tem 61 teclas a seu favor
aprecie com moderação
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SaintFerio Veterano |
# out/05
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Na minha banda, depende do estilo da música, se é mais rock n roll, eu vou usar um piano ou um organ agudo, se é uma música mais calma, um strings, intercalando agudo e médio.. Piano e voz, uso geralmente notas mais graves na mão esquerda e médias na direita... E assim vamos indo, isso é questão de se testar, de repente seu PA não fica bom agudo e grave sim... Ah tem tanta coisa hehe as vezes ensaio de um jeito no show o som é outro, aí mudo... Tem que testar mesmo!
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TharsisCardoso Veterano |
# out/05
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Olá pessoal, demorei para me manifestar, é que passei meu final de semana ocupado sabe, escola, trabalho etc.
Bem nao falei que toco num PSR 540 na minha banda. Minhas maos costumam se articular bem pelo teclado. pode ser que o problema esteja na qualidade dos instrumentos da minha banda, pois os musicos sao novos e muitos nao trabalham. É formada por 8 ou 7 pessoas, dessas 5 nao trabalham, aí fica dificil!
GIANCARLO TARDELLI
Nao estou perguntando como se fazer acordes ou arpejar, e sim perguntei qual parte do teclado fica melhor para mim usar. Em relacaos aos arpejos eu queria saber um jeito diferente, pianístico.
mel_bs
Fico muito feliz em saber que vc, e nao só, é evangelica.
Para o pessoal que me deu uma força, BRIGADÃÃÃAÃÕOOOOO, nunca pretendo desistir, estou començando sim, mas nao quero de jeito algum sair da banda ou me achar incapaz, porque nao toco para ficar bonitinho ou para se aparecer, mas toco para adorar a Deus.
VOu procurar um professor. Vou fazer conservatório.
P.s.: esta minha mensagem está com um ar de encerramento de tópico, mas nao acabou nao! Postem por favor mais dicas. Talvez outros tecladistas, nao profissionais como eu, tenham dúvidas a respeito disso!
Um Abraço para todos!!!!!!
Tharsis
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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Penso que esta dica pode te ajudar:
Quanto à região onde se deve tocar não existe uma regra específica, mas, geralmente quando se toca com banda, explora-se mais os médios para que o baixo e a guitarra tenham o espaço deles, que é muito importante. Pode fazer o teste e vc notará que o som fica embolado, confuso, misturado demais quando vc toca muitos graves e agudos numa banda, vc termina sobrando, dando ao espectador a impressão de que quer aparecer demais e cansando o ouvido de todo mundo.
A dica é: vc tem que entender a complexidade da música e perceber a hora certa, o timbre perfeito, o acorde, a frase, tudo deve estar combinado, deve ser tocado na hora certa, com a intensidade certa, com firmeza certa, num momento em que ninguém espera. Este é o segredo: ser a alma da banda, o lado poético, fazer a diferença entre os demais componentes de uma banda.
Toco há 15 anos, mas há 02 anos estou parado, por conta de outro trabalho diferente da música, mas sinto muito a falta de tocar, pois é no palco onde eu me encontro, me divirto, relaxo, esqueço desse mundo ruim, me aproximo de Deus quando toco música. E, o melhor disso tudo, é que ainda sou elogiado por fazer o que eu gosto, e eu nem sou esse super-músico todo. Sou simples, não tenho teclado próprio e nem pratico essas coisas todas. Apenas gosto da música, e a música parece gostar de mim quando estamos entregues um ao outro.
Até logo!
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TharsisCardoso Veterano |
# out/05 · Editado por: TharsisCardoso
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CLAUDINHO DEDOS MAGICOS
Quando toco tento ao maximo colocar a alma na musica, tocar com certeza, clareza e firmeza. Nao sou um super musico, mas pretendo melhorar cada vez mais, fiz um ano de aula de teclado quando eu tinha 12 anos, hoje tenho 15, parei para fazer inglês e até hoje me arrependo. Eu achava chato todas aquelas teorias, hoje nao acho mais, porém, nao sei como aplicar, por exemplo, a escala mixolídia em uma musica do Ministério Apascentar, Diante do Trono, etc.
Que teoria estas banda acima usam? Tríades?
Como que no meio de uma musica eu vou ficar contando os tons e semitons? Nao seria mais facil pegar a cifra treinar, decorar, e tocar?
Posso lhe dizer que realmente eu amo tpcar teclado! Desde pequeno gosto deste instrumento, mas tenho muuuuuuuuuiiiiiiiiiiiitttttttttttooooooooo do que aprender!
Gostaria agora de pedir que todos vcs que tocam teclado dividissem comigo suas experiencias, me dando algumas dicas enquanto nao arranjo grana pra pagar um professor.
O MEU ESTILO DE TECLADO É:
- Gosto das escalas muito rapidas, daquelas que o pianista realiza, em que ele pegar e vai levando as notas do inicio do piano até o fim.
- Gosto de tocar black, com os EPs, fazendo as caídinhas malucas
- Gosto de musicas lentas com expressao.
EM FALAR EM EXPRESSAO QUAL É A MELHOR HORA PARA COLOCAR MAIS FORÇA?
Eu particularmente coloco mais força no refrão ou quando uma pessoas que está ministrando a musica, e estiver só o teclado, falar como mais autoridade mais alto, ou quando a igreja tá no "replerplér", todos os irmaos glorificando e etc.
Estou certo?
GENTE DESCULPE POR TANTAS PERGUNTAS, GOSTARIA QUE VCS, MUSICOS PROFISSIONAIS E COMO MAIS EXPERIENCIA QUE EU ME AJUDASSE, só tenho 15 anos, toco teclado há 3.
UM ABRAÇÃO À TODOS
TharsisCardoso
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batousayh Veterano |
# out/05
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Quando lí sobre "o baixo parecer estar tocando sozinho", me identifiquei com a situação. Toco teclado num ministério de louvor e às vezes sinto isso, parece que, por mais bem equalizado que o baixo esteja, se eu não usar a 1ª oitava do teclado o som fica "vazio". Talvez seja pelo fato do baixista não manter o groove com a bateria e, por muitas vezes, errar a duração das notas, mas não tenho certeza.
Quanto às perguntas relativas à "Decorar as Cifras", eu acredito que na fase inicial do aprendizado, quando não se conhece os acordes nem progressões (ou mesmo quando alguém chega com uma música que vc conhece mas nunca tocou), tocar com cifras é de uma grande ajuda. Porém deve-se estudar música, o instrumentista só tem idéia de como a música deve ser conduzida, quando conhecem as escalas/campos-harmônicos. Quando tocamos alguma música (mesmo composições simples como as que tocamos na igreja) devemos, ao mesmo tempo que executamos a canção, analizar o grau do acorde e sua função.
Para quem não entende :
Se conhecermos o Campo Harmônico de Dó maior (cada acorde composto por uma Tétrade) temos então ( Cmaj7 = I Grau, Dm7 = II Grau, Em7 = III Grau, Fmaj7 = IV Grau, G7 = V Grau, Am7 = VI Grau, Bm7/5b = VII Grau) com base nisso,
se o músico toca um louvor em Cmaj7 e em sequida toca um Fmaj7, estará tocando o IV Grau em relação a Dó, se em seguida eu toco um Em7 tem o III Grau, em seguida Am7 tem o VI Grau, e assim sucessivamente. Deve-se analisar o que se toca, para que nosso ouvido possa associar o acorde que tocamos com o som que ouvimos e também possa associar as passagens ( caídas do tipo C - G/B - Am, ou Dm7 - G7 - Cmaj7).
Bom, peço perdão ao pessoal, se perdi do foco, mas minha intenção é ajudar o nosso colega, pois sei o quanto é dificil não encontrar as respostas, para questões que parecem tão obvias aos outros.
Um abraço! Que Deus abençoe a todos!
*** Obs. Se alguém tiver dúvidas sobre alguma coisa que eu disse aqui ( ou mesmo sobre as que eu não disse- hehehe) mande um email, se estiver ao meu alcance podem contar comigo!
squiter@gmail.com
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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TARSIS CARDOSO
Melhor do que eu te dizer como é que se faz , tentando explicar algo que, por mais que se diga a alguém que é fácil essa pessoa não capta a idéia de início, bom, bem melhor que eu tentar te dizer tudo isso que perguntou e vc, mais do que querer os modos jônio, mixolídio, por exemplo, é se agarrar com o que já possui. A música necessita de algo chamado experiência, algo pessoal, que vc aprende consigo mesmo, com aqueles velhos e manjados acordes de sempre, acordes simples, eu aprendi muito assim. Errava em algum aspecto em certa música durante um show e guardava aquilo na cabeça até o próximo: " nesta música eu não farei mais isso, tocarei deste outro jeito".Funciona!
Talvez vc já saiba muito e esteja, apenas, se desencontrando na hora de tocar pq não organizou suas idéias, os timbres são os mesmos, as frases são as mesmas, tudo se repete e vc não vê resultado. Tente mudar o modo de tocar. Se aqui ou ali vc faz uma caidinha maluca como disse, experimente não fazer nos mesmos trechos, ou não faça, ou as faça com outras frases. Música tem muita teoria, mas há algo que li num livro de piano qd estudei: "Interest is the Greatest Educator"...O Interesse é o Grande Educador meu chapa!!!
Se dedique e se reprograme nas apresentações...um segredo é assistir outras pessoas tocando, artistas de alto nível, vários estilos, isto ensina muito, vc passa a entender as rotinas básicas de uma boa performance de teclados.
Eu usava de uma coisa interessante para me desenvolver. Como eu fui muito "mafiado" no início da carreira, os caras de outras bandas me ignoravam por não tocar muito, passei a assistir os shows deles e a descobrir suas fraquezas, seus erros...solos mal tirados, harmonias fracas ou exageradas! Passei a ser perfeccionista nas músicas, nos timbres. Onde eles erravam eu acertava. Chegavam com seus super-teclados, XP80, Korg 01/W e não passavam daquele feijão com arroz...eu chegava com meu X5D Korg, pequenino, diziam q era de brinquedo e detonava, abusava de todos os timbres (aprender a sintetizar é importante, viu!!!) e das suas 64 vozes de polifonia...os caras simplesmente ficavam babando...e eu não me achava lá grande coisa, só me fortaleci nos erros dos outros.
Tudo isso talvez não responda as suas dúvidas, mas deixa uma mensagem legal para que descubra, como eu, os segredos da música que, na realidade, não são segredos, são momentos sem preço, muito satisfatórios, momentos que vc descobrirá por si só, coisas que ninguém precisa te dizer.
se desapegue um pouco das teorias e regrinhas, tente ver a música como uma arte, não como uma ciência exata!
Até logo, abraço!
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TharsisCardoso Veterano |
# out/05 · Editado por: TharsisCardoso
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CLAUDINHO DEDOS MAGICOS
Cara vc nao tem ideia de quanto vc me ajudou nesta ultima resposta, me deu forca e motivacao!
A repeito do que vc me disse, de assistir shows de outras bandas e ver outros tecladista de grande nomes tocando, eu gosto de fazer isso, aliás, faco isto bastante. As vezes quando ouco algum CD, eu comeco a pensar: ''olha, dava pro teclado fazer um arranjo assim'', tambem quando ouco outras bandas tocando fico pensando em uma forma diferente de colocar os arranjos, nao que eu queira ser melhor que os outros caras, mas eu faco isso para me desenvolver musicalmente.
Estava pensando em relacao do que vc disse: ao inves de fazer as minhas caidinha malucas, parar (deixa-las de lada um pouco) com elas e fazer outras frases. Vou experimentar.
Gosto de gravar no disquete as musicas da apresentacao da minha banda e quando chego na minha casa eu fico ouvindo e pegando os erros, quando chega na hora do ensaio eu comeco a pensar nos erros, as vezes penso que por erros tao bobos (aqueles que vc quando bate em uma tecla as vezes esbarra na outra) nao sou um bom tecladista, isto me da forca para treinar mais e me aprimorar e a repensar nos erros para nao mais os comete-los.
Quando vc falou de organizar as ideias, vc me deu uma ideia: antes de tocar qualquer musica antes eu vou planejar os arranjos, solos, timbres, hora de ser expressivo, etc. Talvez vc esteja pensando: ''dã, é claro né?!'', mas isto era uma das coisas que eu nao fazia.
Agora eu aprendi, vou me desapegar um pouco na teoria, tríades, escala dover, estas coisas e vou tentar redescobrir a musica, desta vez com mais vida e criatividade, ao mesmo tempo simples e expressivo ,com vida
BRIGADÃO!!!!!!!!!!!!
UM ABRACO A TODOS VCS, QUE DEUS ABENCOE A VIDA DE CADA UM!
TharsisCardoso
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TharsisCardoso Veterano |
# out/05
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CLAUDINHO DEDOS MAGICOS
Vc disse que tinha um Korg X5d, justo o que eu estou querendo. Me esclareça uma duvida por favor.
Ouvi muitas pessoa dizerem que o som de Piano do X5d, é ruiiim, isto é verdade? É aquele som que parece uma Marimba? É melhor do que o PSR 640? Ou as pessoas falam que o som dele é ruim porque elas estao comparando com os montros da Korg, Trinton etc,?
O X5D ta +- uns 2500, a qualidade do teclado vale isso?
Falo!!!
Até mais!!!
TharsisCardoso
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Leandro Barbosa Veterano |
# out/05
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Poxa, to vendo q realmente a galera caiu em cima p ajudar o TharsisCardoso aqui...gostei d ver.
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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Olá Tarsis...e outros que têm dúvidas quanto ao X5D:
Bem, quanto aos timbres de pianos acústicos não há nada de MARIMBA associado ao timbre. O que existe é o problema mais comum no meio dos tecladistas: a comparação com outros sons.
O problema eu tento entender da seguinte forma, pode não ser a verdade mas acho que tem fundamento: os teclados que mais encontramos nos palcos são, sem dúvida, da marca Roland. É como se essa marca fosse a Coca-Cola, a Gisele Bundchen, a Ferrari dos teclados...todo mundo fala que é o melhor, todos querem ter um (tanto que surgem aquelas frases comuns a todos os tecladistas iniciantes: "Um dia terei um Roland!".É o modismo. Então, sendo assim, nós nos acostumamos, nossos ouvidos se acostumaram muito com esses timbres, já que eles estão em tudo quanto é música, as gravadoras fazem os discos de seus artistas com muitos desses sons (exemplo disso tudo que falei foi o XP 80 que todo mundo tinha e queria para gravações!!!).
Mas, o que tudo isso tem a ver com o assunto cara,vc deve estar me perguntando. Ora, se nós estamos com os sons de pianos e outros timbres da Roland, logicamente se eu for trabalhar com outro teclado, de outro fabricante, como no caso do X5D, logicamente que haverá uma comparação do nosso subconsciente que rejeitará tudo que não está acostumado ouvir.
Os timbres do X5D são maravilhosos e provém de teclados consagrados da linha Korg.É uma questão de adaptação e sensibilidade.
Lembra do lance da síntese que te falei ser muito importante? Pois é, se o timbre lhe parecer estranho, vc pode torná-lo, ou modificá-lo ao seu próprio gosto pessoal, fazendo até ficar igual aos da Roland, isso exige experiência, bom senso, técnica e sensibilidade (tudo o que vc já tem!).
E quando vc ouvir falar dos pianos com som de marimba, no X5D, lembre de falar do M1 Piano desse instrumento, que , para mim, é o piano mais impressionante que se poderia colocar num teclado (principalmente se vc tocá-lo no próprio M1, que é o teclado, ao meu gosto, com melhor balanceamento de teclas (peso real e ergonomia e ,também, o balanceamento dos sons - gravés,médios e agudos). lembre do M1 Sax, dos orgãos draws e hammonds que ele simula, dos Strings fantásticos, os Pads, tudo coisa de primeira! Não perde para nenhum grande teclado moderno.
No entantio, devemos lembrar que, em muitos casos, há um timbre ou outro, que, realmente um fabricante é especializado, dá mais ênfase, destaque, cria uma espécie de cartão postal do teclado, e realmente são melhores que de outras marcas, isso existe.
E, para resumir, não ganho para fazer propaganda de fabricante, mas tenho minhas preferências....Gosto mais dos Korg do que dos Roland. Mais do Yamaha que dos Casio, mas isso é particular. Você deverá fazer as suas escolhas. Gostei muito do XP 30, tem timbres bons e novidades.
Todo teclado é bom se soubermos usá-lo e explorá-lo.Todos! Mas, há um que eu não recomendo se não quiser dor de cabeça e insatisfação, é o U-20 da Roland. Há Yamahas e Casios muito superiores! He!He!
Bom, espero ajudar. Se atrapalhei, desculpa, foi sem querer.
No entanto, há especialistas no fórum e nos sites dos fabricantes, eles te explicarão infinitamente melhor que eu. Abraço.
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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Ah, quanto à relação custo/benefício, esse preço tá um pouquinho salgado. Vai que ele tá oscilando por causa do dólar, sei não, tô desatualizado quanto aos preços de teclados.
Dá uma pesquisada e compara bem, só compre se estiver dentro da realidade, nunca compre pq a única loja diz que o preço é aquele e pronto.
Abraço.
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Mr_Mojo_Rising Veterano |
# out/05
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Discordo de várioas coisas que tu disse aqui. Primeiro, que boa parte dos profissas não curte o som pasteurizado comum aos Rolands. Lógico que tem quem gosta, mas está longe de ser a maioria. Outra: o M1 tem timbres absolutamente datados na minha opinião, um piano de plástico, só a ação das teclas é que é bacana, mas é ação de synth, não serve pra tocar piano direito, mesmo se o som fosse bom. Foi bacana na sua época, mas hj não chega perto do que se fabrica, só serve se vc estiver buscando um timbre que só tenha nele. E o X5D vc acha usado por menos de 2 paus, facil, facil.
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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Mr_Mojo Rising
Concordo em muitos aspectos com vc, só que tenho outra ótica:
Quanto a um teclado, gosto é uma coisa pessoal, itipo escova de dente, cada um tem a sua.
Todavia, escolho um teclado pelo tipo de trabalho que vou executar. Se eu quero tocar numa igreja ideal que eu procure um instrumento que me dê timbres compatíveis com a ocasião.
Quanto à idade de teclados não vejo problemas, se funciona e é bom, eu uso. Eu usava em palco 03 instrumentos sendo que um deles era o M1, que não é minha paixão mas era útil, pois eu só usava 02 timbres dele, o M1 Piano ( o piano "de plástico") e o M1 sax, não usava mais nada pois os demais timbres não eram compatíveis com as músicas que estava tocando, no caso era carnaval aqui no nordeste e toca-se axé, pagode da bahia e outras coisas que não exigiam muito dele. Outro que usava também era o JV-80, o precursor da linha XP, donde adveio as idéias das placas de expansão e tudo, porém, neste teclado com timbres tão modernos eu tinha que evitar alguns sons totalmente absurdos como uma simulação de acordeon a qual me fugiu o nome agora, ou seja, na minha opinião, teclado bom é aquele que você faz uso adequado e cujos timbres estão dentro de uma realidade, "lembram" o instrumento real (faço apenas excessão particular ao M1 Piano).
Já quanto à ação de piano, ergonomia de teclados, isso varia de bolso para bolso. Eu não possuo mais teclados e não tenho condição de comprar o teclado que eu acho ser o ideal de todo tecladista, como seria um dos meus preferidos o K2600 Kurweil. Porém, como a maioria dos amigos aqui, trabalho com o que eu posso trabalhar. Até com Casio CTK e Kawai X30 já toquei em trio elétrico e não foi tão péssimo assim. É lógico que quanto melhor o instrumento e vc for um bom músico tanto as apresentações quanto o seu desenvolvimento profissional serão maiores.
Abraço.
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Leandro Barbosa Veterano |
# out/05
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Falando em tocar no grave ou no agudo eu lembrei aqui...na falta de um amplificador proprio pra teclado, tendo por exemplo so um cubo d contrabaixo ou de guitarra, qual desse vcs escolheriam??? E qual a equalização ideal?? abusar d graves?? de agudos?? de medios???
Particularmente eu coloco menos da metade dos graves + bem pouco ou nada nos medios + bastante agudo
POstem ai gente!!
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Mr_Mojo_Rising Veterano |
# out/05
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Na falta de ampli de teclado, use um de contra-baixo.Os de guitarra tem uma amplitude de frequencias privilegiadas bem menor. Isso se vc usar timbres bem variados, se usar apenas Rhodes, Hammonds, etc, um ampli de guitarra valvulado faz milagres. Quanto à equalização, depende dos timbres utilizados e do seu papel na banda, bem como o resto da instrumentação da banda com a qual a vc estará interagindo. O esquema é atingir outras frequencias, tapar buracos que os outros instrumentos deixam. Se vc vai privilegiar graves, medios, ou agudos, depende de muita coisa, é mais no erro e acerto do que em qualquer regrinha pronta.
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claudinho Dedos Mágicos Veterano |
# out/05
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Eu não tive boas experiências com cubos para contrabaixo. Os de guitarra são menos problemáticos para mim. Gosto de alguns Peavy para teclados mas são muito parecidos com os próprios para guitarra.
Porém, cubos para contrabaixo de qualidade inferior podem levar sua performance a um caos! Embola tudo e vc não vai poder "curtir" a clareza e o brilho do seu teclado: vai ficar tudo abafado.
Esta opinião está baseada em experiências próprias e com cubos não muito modernos. Derepente não é a opinião de outras pessoas. Mas desaconselho os para contra-baixo assim mesmo, afinal, o que tocamos é teclado.
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Mr_Mojo_Rising Veterano |
# out/05
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Pois é, qualquer cubo de baixa qualidade vai fuder o seu som... hehehe
Tem uma outra questão importante aí: vc quer reproduzir o som do teclado 100% como ele é, ou quer colorir o som, timbrar o "instrumento" como faria um guitarrista?? Isto é de se pensar também.
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