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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
Olá pessoal! o/
Durante muitos anos tenho lido e visto vídeos com comentários tecendo comparações de amps reais com pedais/multiFX simuladores (e isso engloba os analógicos e digitais).
Quem aqui no FCC tem um Vox AC-30 ou um Engl para que tenhamos uma comparação, digamos, de igual pra igual, com uma POD HD 500, por exemplo, e embasada em experiências reais? Antes de tudo o cara tem que ter o dois equipos e conhecê-los. Depois, tem que encontrar os timbres similares na regulagem e, por fim, avaliar a questão da dinâmica da palhetada, que envolve pegada e equalização na própria guitarra! Os knobs de tonalidade e volume da guitarra são preponderantes no timbre!
Olha, na minha opinião, essa pergunta "Como é a simulação de um Fender Vibrolux vs. multiFX?" é algo sem razão se o sujeito questionado não usa e nem tem esse amp!!! Tá, o cara pode ter testado o amp numa loja em "1999" e, com uma guitarra diferente ainda por cima, e isso muda tudo. Sem contar que nossa "memória auditiva" não é muito confiável (pelo menos a minha, não é).
O que me resta é confiar no fabricante e na minha habilidade de fazer algo soar bem. Pq precismos nos apegar a timbres de amps X ou Y se sequer sabemos quais captadores o guitarrista usou ou mesmo a marca do microfone que foi gravado?
Somos teimosos, utópicos, curiosos ou sei lá o que? Será que o Frank Zappa está certo?
Espero que o debate seja proveitoso! ;)
Abs
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
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MauricioBahia
Acho que (respondendo a mim mesmo! hhehe), modestamente, deveríamos rever alguns conceitos. Pra que comparar timbres se eles são compostos de diversos fatores, como tamanho do falante, por exemplo? Acho que o foco deveria estar voltado para fazer música**, explorar novas sonoridades!!! Acho que ficar se "apegando" à um determinado timbre me parece algo meio "vazio", sem objetividade! Isso se torna mais contundente numa banda com um monte de instrumentos tocado ao mesmo tempo.
Enfim, o que importa é, pela 6961619 vez, eu diria, a criatividade! Ela sim deve ser colocada em foco. Deveríamos pensar mais na música, na técnica musical (seja como aplicar efeitos, mixagem, etc.) e no músico!!!
Pra mim, ficar comparando a simulação "X" com o amp "Y" é uma ilusão, pois na pratica não funciona.
Algumas vezes creio que o que importa pra muita gente é rivalizar timbres! Pra que?
Resumindo meu pensamento: "Eu tenho uma Boss ME-25. O que eu posso tirar dela pra fazer meu som?" Isso sim, no meu pensamento é algo "musical"! ;)
Abs
** isso pode ser interpretado como simplesmente tocar, musicar, algo lúdico. Não é, necessariamente, no sentido "compor" algo.
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gabiru034 Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia
A resposta pra sua pergunta é: sim, o Frank Zappa está certo. :)
Mas eu entendo que você abordou duas questões diferentes e complementares: fazer música e produzir a música feita. Tento explicar abaixo.
Na minha opinião, é possível abordar os dois aspectos de forma independente. E, muitas vezes, num processo de gravação de disco, quem produz - inclusive quem "timbra" - não é quem compõe ou executa.
Mas se compor e criar música são formas de arte, a busca por sonoridades específicas requer um investimento de tempo e de pesquisa fenomenal. E, honestamente, invejo quem tem mão pra timbre bom sem precisar se esforçar muito, enquanto eu fico aqui penando pra tentar me acertar com um som que me agrade.
A comparação de uma simulação com o ampli simulado só é plena se for feita com a simulação e o simulado presentes, sim, mas acho possível confiar bastante em memória auditiva ou no complexo emaranhado de sensações que temos quando ouvimos alguma coisa. Aquele "som Hendrix" existe e, muitas vezes, é o que buscamos - sem ter um JTM à disposição.
Nesse sentido, vamos construindo uma espécie de vocabulário de sonoridades de acordo com o que ouvimos e tentamos reproduzir com nossos instrumentos.
E é nesse sentido, também, que penso que as simulações, os pedais, os plugins e tudo mais só têm a contribuir pra nossa melhor expressão, na medida que enriquecem nossa forma de falar.
Agora, preto no branco: se soa bem, importa se é simulação ou o real?
Por fim, e já me desculpando pelo texto longo, o legal de fazer pedais é poder experimentar e pesquisar sonoridades e se sentir feliz por ter feito o equipamento que gerou aquele som :)
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12
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gabiru034: o legal de fazer pedais é poder experimentar e pesquisar sonoridades e se sentir feliz por ter feito o equipamento que gerou aquele som :)
É isso. Simples assim. EXPERIMENTAR! O que seria do fuzz se um maluco não resolvesse gravar com alto-falantes furados?
Agora, preto no branco: se soa bem, importa se é simulação ou o real?
Acho que essa questão "simular exatamente" engessa muita gente, principalmente iniciantes. Uma perda de tempo muito grande! O "barato" é achar sonoridades novas pra fazer música! E o principal, tocar bem, fazer a música soar bem, nem que seja com uma caixinha de fósforos!
Guitarra, pedais e amplificadores são meras ferramentas e isso, acredito, muitos não percebem! O grande artista é o músico que, muitas vezes, vejo sendo deixado de lado.
:)
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Drinho Veterano |
# jun/12 · Editado por: Drinho
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MauricioBahia
Creio que tem muita gente que se preocupa com equipamento, ficar comparando x com y... não incrimino E tem quem pouco se lixa pra tudo isso e só quer saber de tocar e estudar não importa o que esteja usando .... meu baixista é um exemplo disso...estudou em conservatorio, é um excelente instrumentista ... manda bem no rock, jazz, musica brasileira, etc e toca com uma caixinha da behringer... nem sabe que ampeg, hartke existem..... também não incrimino e acho muito legal....
eu acredito que essas discussões acontecem porque uns se preocupam muito com o que os outros falam, coisa que sinceramente acho desnecessário....
se eu chegar aqui falando que uma pod não sei das quantas é um lixo, que a simulação é ruim... que amplificador tal é melhor que a simulação, que um amplificador fender é uma merda .....
vai ter um monte de gente com o coração partido tentando me provar que eu estou errado, ou vão dizer que eu não sei o que estou falando, ou vão dizer que nunca fiz a comparação portanto não falei com propriedade e que eu deveria me preocupar mais em tocar do que ser mais um dos doentes por equipamento....
quando seria muito mais fácil ignorarem o que eu falei já que não estou agregando em nada....
o nosso problema é perder nosso tempo tentando provar pro vizinho que ele está errado.... se eu falei alguma coisa que agregou legal, acrescente pra você, se eu falei algo que nao agregou me ignore que talvez um dia eu veja que eu estava enganado e aprenda da forma certa do mesmo jeito que você...
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Drinho Veterano |
# jun/12 · Editado por: Drinho
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Pra mim, ficar comparando a simulação "X" com o amp "Y" é uma ilusão, pois na pratica não funciona.
Olha cara....
Eu não sei dos ouvidos bionicos de alguns ai....
mas pra mim guitar rig e mesa boogie é tudo igual numa gravação
de coração mesmo....
prefiro gravar com um amplificador porque a sensação é muito mais agradável mas com relação a resultado final véio pra mim a simulação do plugin lá não perde em nada então nem discuto mais sobre simulação porque pelo menos pra mim ela já provou que chegou num nivel de excelencia....
com relação as pedaleiras eu realmente nunca consegui chegar em um som que me agradasse tanto quanto algum dos pedais de drive ou distorção que eu tenho aqui ou um amplificador á válvula, porém devo ressaltar que não tenho pedaleira e o maximo que usei uma pod foi por minutos... acredito que se eu perder umas horas com uma pod eu possa chegar em resultados muito bons também....
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jigo__ Veterano |
# jun/12 · Editado por: jigo__
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Drinho se eu chegar aqui falando que uma pod não sei das quantas é um lixo, que a simulação é ruim... que amplificador tal é melhor que a simulação, que um amplificador fender é uma merda ..... vai ter um monte de gente com o coração partido tentando me provar que eu estou errado, ou vão dizer que eu não sei o que estou falando, ou vão dizer que nunca fiz a comparação portanto não falei com propriedade e que eu deveria me preocupar mais em tocar do que ser mais um dos doentes por equipamento....
totalmente real isso mtas vezes o pessoal leva mto em consideração o lado "pessoal", do tp pô eu tenho essa pedaleira e o som é duca!!! ótimo, penso q se um som te agrada vc deve deixar ele o mais confortavel possivel para q vc possa desempenhar o seu som da melhor forma possivel!! e assim deveria deixar de dar tanta importância p/ o q os outros falam, assim como o saudoso frank zappa quis dizer...
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
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Drinho: um dia eu veja que eu estava enganado e aprenda da forma certa do mesmo jeito que você...
Não!!! Não é esse o ponto. O foco é fazer música. Esse não é um fórum de música? Sem ela somos apenas um "timbre perdido". É esse "timbre Z vs Y" que eu fico me digladiando ao ver certos tópicos. Não acho que esse seja o caminho pra fazer algo soar bem!
O meu objetivo do tópico é tentar conscientizar, principalmente os inciantes, que a ferramenta primordial é o guitarrista/sua criatividade e esquecer perder tempo comparando, tipo POD com Boss. Pra que isso? Cada uma tem suas singularidades e é RESPONSABILIDADE do dono saber usá-las pra fazer música ou fazer algo soar bem.
doentes por equipamento....
hehe. É isso. Muito hardware e pouco "peopleware";
Posso citar, sem medo o Alan Domingues, até onde sei ele usa um rack Behringer pra efeitos. O fato de ser Behringer muda algo em sua maestria? Duvido, dou minha cara à tapas. Ele é o cara! O "dono" do timbre".
:)
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12
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Desculpem a grosseria, mas tem muitas "desculpas" no FCC e pouca música.
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jigo__ Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia eu sou um kra mto xato com timbre, coisa q eu adquiri aki no FCC, de tanto ouvir o pessoal falando, passei a ser um critico de equipamentos... Graças ao bom Deus tive oportunidade de conviver por mto tempo com 3 amp's "famosos" e outros 2 tive uma certa experiência...
os 3 com q convivi foram o JCM 800, 5150, e Dual rectifier (meu amp atual), e os q toquei e ouvi por pouco tempo, tipo cerca de 2 semanas foram o plexi 1959 e um fender vibro alguma coisa (kkkkk não me xinguem pois o estilo q eu toco não rola mto som de fender vintage...) com o fender nunca consegui nada parecido com pedaleiras, axo q o som fica mto digital qdo limpo, diferente das valvulinhas fritantes!!!
ja tive um amp. valvulado clone de JCM e Plexi apesar de o amp ser legal não pega beira com os amp's q clonam, assim como não axei nenhuma simulação bacana q o fizesse, o som sempre fica mto "dark" com simuladores ou pedaleiras qdo se tratam dos amp's da marshall...
amp's high gain são mais "fáceis" de copiar, acredito q seja pelo motivo do ganho camuflar mta coisa, porem assim como com o JCM 800 tive a oportunidade de tentar timbrar uma pedaleira com os amp'S por perto... cheguei a conclusão óbvia de q o amp p/ mim é "melhor" até pelo punch q ele tem, mas consegui bons timbres "imitando" o dual rectifier, ja com o 5150 e o JCM ficou td muito abelhudo ou scooped d+, apesar das horas gastas brincando com isso!!!
com uma zoom g1next chequei a um som q imita o drive do mesa q me agrada e até por isso uso nos ensaios da minha banda, pois é inviavel levar direto a 2x12 de 20 Kg e o cabeçote de 24 kg, até pq com o DR não posso ligar o volume no 2 kkkkkkkk
agora ficam as diferenças de dinâmica, na pedaleira é "facil" de tocar, todos os ligado saem limpos, ja no amp tem sentar a mão senão não vai!!! por outro lado o amp preenche o som mto bem com uma banda coisa q a pedaleira não faz...
axo q td continua se resumindo as percepções de cada um com seu som e seu jeito de tocar, mas p/ mi nd substitui um bom head com uma boa caixa e falantes atras de vc, mas ng substitui a praticidade brutal das pedaleiras e simuladores vst's!
aproveitem e não façam como eu q parei de tocar pra escrever esse tópico gigante p/ alimentar o meu ego e dizer q ja comparei amp's fodas com pedaleiras e vst's!!!! kkkkkkkk
de qq forma fica a experiência!!!!!!! e a principal delas q se tira é: timbre mto seu equipo, esgote as possibilidades, não se esqueça q com banda sua equalização precisara mudar!!!
abçs
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Drinho Veterano |
# jun/12 · Editado por: Drinho
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MauricioBahia
Claro claro embora eu tenho desvirtuado um pouco consegui sacar o que voce quis dizer...
música primeiro aparelhagem depois... concordo com você!
"desculpe" qualquer coisa
hehehehehe
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Jim Marshall Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia
Na minha opinião o que o equipamento simula é o de menos, soando bem é o que importa.
Até porque dois amplificadores da mesma marca podem soar diferentes entre si, mesmo sendo do mesmo modelo.
Abraço, See ya!
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Rapha Sposato Veterano |
# jun/12
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Concordo com o MauricioBahia. Ao meu ver, pedaleiras, amplificadores, são SIM muito importantes para um músico, porém, cabe a ele saber tirar o melhor disso... Tirar o melhor, para fazer o melhor, e não para provar para os outros que o seu "equipo favorito" é melhor que o do outro, por A + B.
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Bog Veterano
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# jun/12
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MauricioBahia
1) Quanto ao "as simulações são boas":
Quando eu digo que "as simulações são boas", nunca falo tomando como referência o amp X ou Y. Para mim, isso quer dizer simplesmente que as tais simulações têm características que me agradam. Eu gosto da ferramenta de misturar timbres de amps das Digitech GNX, e gostei dos preamps genéricos da GT-100, que não tentam simular um amp específico, mas sim um tipo de sonoridade ("Natural Clean", "Combo Crunch", etc.).
2) Quanto a "fazer música":
Aqui eu acho que cada um é cada um. Para mim, isso tudo é hobbie, e se eu me divirto comparando os pormenores de pedais e pedaleiras, é problema exclusivamente meu (ok, talvez da minha esposa e dos meus vizinhos também, ahha). Não cabe a ninguém me dizer como eu devo me divertir. Eu sempre estou trabalhando em alguma musiquinha, mas "perco" bastante tempo futricando em equipamentos. So what?
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia Simulação X Realidade - "Quem aqui tem o amp XYZ, de verdade, pra comparar?"
Fera eu pude fazer uma comparação pois trabalho para um estúdio (na verdade esse é um dos meus serviços - tenho 4 trampos diferentes - chupa Julius).
Meu ampli não é um simulador, mas tem vários timbres e regulagens.
É um Peavey XXL, SS com 3 canais onde cada canal tem 3 timbres diferentes, logo 9 timbres, são eles: * Canal Clean - timbres: WARM, MODERN e VINTAGE * Canal Lead - timbres: HIGH GAIN, BRITISH e CLASSIC * Canal Ultra - timbres ULTRA, MODERN e CRUNCH
O estúdio trabalha com Marshall e Fender, mas tem cliente que faz questão de usar seu próprio ampli e já chegaram lá de Mesa Boogie, Pedrone, Vox, Laney, Carvin, Giannini (tremendão) e outros hand-mades.
O cara do estúdio sempre compara meu ampli com qualquer outro que chega lá (não sei exatamente o motivo hehehehe) e ele me mostrou umas gravações com outros amplis vs o meu ampli vs plugins e segundo ele, desde cleans até o som mais sujo e pesado dos outros amplis, o meu sempre acompanhou de perto (isso quando não empatou ou foi melhor) ... Lembrando o meu é um SS e foi comparado com com All Tube, Pré-valvulados e outros SS ...
O meu ampli custa uns 3k no máximo (se o comprador estiver de bom humor) e foi comparado com amplis de 10k (Carvin Legacy, Mesa boogie dual rectifier) e mandou bem, no custo-benefício estou muito bem e por isso não pretendo vender o meu ampli tão cedo ou trocá-lo por qualquer all-tube (a menos que a proposta seja muito boa, é claro).
Seja como for, não interessa se a simulação é real, o que importa é que o timbre seja bom, mesmo não sendo exatamente igual ao original.
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
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Pessoal
Tava lendo o tópico hoje e achei tão "chato". hehe Isso já foi debatido aqui de certa forma, não? Talvez seja melhor fechar. Sorry!
Bog:
Sobre fazer música, leia-se, "tocar" ou "musicar". Nada tão rígido, com compor. Minha motivação pro tópico, na verdade, foi a paranóia com timbres que existe por aí. Alterei até o titulo pra ficar mais explicativo.
Valeu!
ps. "Eu sou uma chato e meu Deus não me aguento!! Só me tacando no mar." hehe
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Alex guitar man Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia
Cara hehehe, a zoom 707II tem uma simulação que é idêntica ao nitrous drive 15W heheehe, só que não é simulação dele....
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia Pra que comparar timbres se eles são compostos de diversos fatores, como tamanho do falante, por exemplo?
Bom vamos fazer isso direito, o timbre é influenciados pelos fatores:
- Na guitarra: * Modelo da guita * Como a guita foi contruída (colada, parafusada, inteirissa) * Modelo/construção dos captadores (e qual dos caps foi usado em determinado momento) * Tipo, calibre e como foi afinada as cordas * Ferragens * Trocentos outros fatores
No Ampli: * Tipo de construção eletrônica usada em cada canal (por exemplo a distorção pode ser simétrica ou assimétrica, o clean pode ser tbp ou não e trocentos outros fatores) * AllTube, SS, Pré-valvulado * equalização ativa ou passiva * controle de Damping do falante * tamanho, modelo e modo de contrução do falante * Trocentos outros fatores
Nos acessórios: * Tipo/modelo dos pedais * Eletrônica específica utilizada em cada pedal * A fonte dos pedais que dependendo da rede elétrica, altera algumas características da tensão de saída da fonte logo pode altera o timbre do pedal. * Se os pedais são tbp ou não (ambos tipos são bons, depende só do gosto pessoal) * qualidade com cabos que interligam os pedais * Qualidade do cabo ou sistema wireless que está sendo usado * Tipo/modelo/espessura/material da palheta * Trocentos outros fatores
No músico (principal elemento): * Tipos de técnicas utilizada * Como segura a palheta * Local da guitarra em que se palheta * Como regula o conjunto guita+ampli+pedais * "Peso" da mão * Como é feita a execução em geral * Trocentos outros fatores
Bom, se alguém lembrar de mais fatores acrescente aí ...
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Jinkxs Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia
Há tempos bato na mesma tecla: A peça chave é sempre o músico!!!!
No FCC existem trocentos tópicos sobre gear... e neles, a música e o músico sempre ficam em segundo plano. Cria-se um universo de especulações sobre coisas altamente subjetivas que vão se desdobrando e na maioria das vezes confundem mais do que esclarecem. É a síndrome do excessso. Lógico que existe muita informação bacana e tópicos altamente didáticos no meio disso tudo, mas a grande maioria acaba virando papo de botequim.
É a mistura de consumismo com filosofia barata. O mercado agradeçe!!!
Dá-lhe Zappa!!!!
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
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Fernando de almeida
Boa abordagem! Esqueceu do microfone (e seus modelos), que eu citei lá no topo :) Acho que está em "* Trocentos outros fatores", mas é algo que altera muito o som.
Valeu!
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gabiru034 Veterano |
# jun/12
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MauricioBahia, eu ainda acho que a chave é a experimentação. Vou tentar ilustrar com um exemplo que achei interessante:
Este cara aqui faz vídeos mostrando como conseguiu determinados timbres específicos com o equipamento que tem em mãos. Que tipo de descoberta e de aprendizado o cara conseguiu pra fazer cada um dos vídeos dele?
Acho também que não dá pra confundir timbre com equipamento, são coisas diferentes mas que frequentemente se misturam. "Esse som você só vai tirar se tiver o ampli tal ou o pedal feito com transistores que naufragaram em 1973 e foram resgatados por pescadoras seminuas do Taiti numa noite de lua cheia." E é por isso que eu linkei o vídeo acima, pois o camarada tira um timbre muito parecido com o do Timmons sem usar nada do que o Timmons usa.
Na minha opinião, isso demonstra um controle sobre o equipamento louvável, pois o cara consegue fazer aquilo soar como ele quer. Um guitarrista que tem esse domínio é muito mais completo do que um que é simplesmente bom guitarrista. Mas se o cara só tiver esse domínio e não for um bom guitarrista, melhor virar produtor. :)
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MMI Veterano
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# jun/12 · Editado por: MMI
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MauricioBahia
Tava lendo o tópico hoje e achei tão "chato". hehe Isso já foi debatido aqui de certa forma, não? Talvez seja melhor fechar. Sorry!
É, isso é um assunto recorrente, tema de altos debates. Mas vamos lá...
Outro dia eu estava ouvindo música no iPod e caiu um som que me chamou muito a atenção. Eu achei o timbre horrível, sofrível mesmo, mas o cara tocava bem e não chamava a atenção, a musicalidade superava o timbre, até fui ouvir no CD original. A guitarra era do Satriani (tá, eu sei que agora xinguei a mãe de meio fórum, pior que isso só se eu falasse que era do Slash). Na boa, aquilo me deixou pensando que qualquer VST vagabundo fazia igual ou melhor, mas a banda quebrava tudo e de forma nenhuma que são qualquer músicos.
Por outro lado, essa semana mesmo eu estava lendo uma entrevista com o Bonamassa. Na última turnê ele excursionou com suas Goldtop, uma sunburst, uma preta, 2 de suas 3 Les Paul 59 originais, uma ES-335 61, uma tele 53 e uma Firebird I. No estúdio ele usou alguns Plexi Super Bass e Super Lead, 4 Marshall Jubilee, 2 Dumbles originais, um Trainwreck, algumas cópias de Tweed, 2 Les paul 59, 1 LP 60... Perguntado, ele disse que gosta que seus shows seja também um espetáculo para os "gear heads", já que ele mesmo é um "gear head". Eu mesmo não saberia dizer nos seus álbuns quais músicas foram gravadas, por exemplo, com um Dumble + 59, a não ser quando vem escrito no encarte. ;-)
De toda forma, eu acho legal esse história de gear head, apesar que vejo gente comentando excessos (eu???). Existe algo de estimulante e inspirador nisso, o som do amp verdadeiro é bem legal e acho que existem diferenças sim em relação aos simuladores, o que não quer dizer que os simuladores sejam ruins, dá para achar sons bacanas. Só que ao se tocar com uma distorção certa, com delay e reverb, chorus ou sei lá o que, a pegada muda em relação a se tocar com um VST qualquer escolhido no tapa para depois acertar a regulagem do VST ou fazer um Reamp.
Abç
Edit: na foto o Zappa está com uma das melhores Gibson já feitas, uma Custom 68. Então ele pode mandar tocar, porque isso é o importante, mas ele é outro gear head.
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Jinkxs Veterano |
# jun/12
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Fernando de almeida
Taí.... é muita variável!!! É possivel controlar tudo isso em CNTP.... hehehe???
MMI
Ser gear head é uma característica pessoal. Aqui temos vários, e normalmente são os caras que mais manjam do negócio.... e pode até parecer que não, mas os tópicos que eu mais curto são sobre gear.
A questão é sobre como "encarar" isso. Eu encaro como um bom bate-papo.... daqueles que a gente tem quando encontra um amigo e joga conversa fora, sem compromisso. E acaba aprendendo bastante.
Mas tem gente que encara como discussão séria, daquelas que a pessoa luta pelas suas idéias ou convicções.
Pra mim faz pouca (ou nenhuma) diferença se um simulador pode ou não soar igual ou até melhor do que o amp simulado. Eu apenas me divirto acompanhando o tópico. Muitas vezes nem posto. Mas sinto que tem gente que precisa "justificar" a GAS, e ai teoriza em cima de praticamente tudo. Poxa.... compra e pronto!!!
Se eu comprar um Triple Rectifier é porque me deu GAS e eu tinha os recursos naquele momento. Não preciso vir aqui e provar que ele é melhor ou mais bacana que o Guitar Rig.
À propósito... sou gear head também (amador.... mas sou, hehehe....)
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Fernando de almeida Veterano |
# jun/12
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Jinkxs É possivel controlar tudo isso em CNTP.... hehehe??? Opa com certeza ... Se alterar a pressão e/ou temperatura muda tudo ...
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ogner Veterano
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# jun/12
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Inicio e encerro minha participação aqui com frases roubadas do nobre colega Jim Marshall Na minha opinião o que o equipamento simula é o de menos, soando bem é o que importa.
Até porque dois amplificadores da mesma marca podem soar diferentes entre si, mesmo sendo do mesmo modelo.
o/
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Curly Veterano |
# jun/12
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Somos teimosos, utópicos, curiosos ou sei lá o que? Será que o Frank Zappa está certo?
E para quem quiser seguir o conselho do Frank, olha só, uma coisa simples que custa 60 pilas mas abre possibilidades (quase infinitas, se pensar que pode usar mais de uma ao mesmo tempo) de explorar novas sonoridades na guitarra !
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-240998240-capotraste-c-regulage m-frete-gratis-_JM
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ogner Veterano
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# jun/12
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Curly Que loucura!! Nao conhecia!!
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Del-Rei Veterano |
# jun/12
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Até porque dois amplificadores da mesma marca podem soar diferentes entre si, mesmo sendo do mesmo modelo.
Pois é... Muita verdade isso. Peguem os AC30 de 30 a 20 anos atrás e compare com os atuais........ Até mesmo os de fabricação em períodos iguais podem soar com pequenas diferenças.
Acho que esse tipo de discussão é quase uma enxugação de gelo, hehe. Sempre no final das contas, o que importa é se o som está agradável ou não... E "agradável" é completamente individual, hehehehe.
Curly ogner http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-240998240-capotraste-c-regulag e m-frete-gratis-_JM
Quem usa essa parada é o Andy Mckee.
\o/
Um aceno de longe!!!
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MauricioBahia Moderador |
# jun/12 · Editado por: MauricioBahia
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É pessoal, acho que é um tópico meio... utópico! Parece que só postei o óbvio, hehehe, mas quem sabe possa ser útil!
Obrigado pela troca de idéias e paciência!
Abs
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Alex Pires Veterano |
# jun/12
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Caros amigos de forum,
Entrando para colaborar ou para prejudicar o atual papo aqui vão meus comentários.
Acho que cada um tem o seu espaço: o real e o simulado. Boa parte dos equipamentos que focam em simular os "verdadeiros" pretende na verdade facilitar a vida do músico/guitarrista tentando disponibilizar efeitos os mais próximos possíveis daqueles equipamentos que o guitarrista sonha em ter mas que não tem dinheiro para comprar.
Em estudios e para gravações em home-studio é fundamental o papel das simulações pois sem elas não teríamos um quarto pra dormir e sim pilhas de amplificadores e pedais (e dívidas enormes contraídas com a aquisição dos mesmos hehehe).
Agora não existe substituição física. Um JCM 800 é um JCM 800. Tocar nele tem uma característica que outros amplificadores não vão ter. Mesmo os colegas que produzem amplificadores baseados em projetos conhecidos sabem que o simples fato de montar com componentes diferentes gera um som diferente.
No final das contas, o que importa é o que o MauricioBahia postou abaixo do Frank Zappa. Amps e efeitos são somente ferramentas, o músico é que dá o uso de cada uma delas, com bom gosto, para fazer música de qualidade.
Um abraço!
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