| Autor | Mensagem | 
| Synth-Men Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 Ismah
 
 Eu só aprendi a diferença de shape e drop, 2 anos após a aula através de uma revista e da confirmação de um musico profissional que afinava a 6ª corda em D e o resto das cordas padrão. Esse músico me ensinou o CAGED também.
 
 A primeira vez que li os dois termos, perguntei ao professor e ele disse que era a mesma coisa. Com um papo de pestana imaginaria antes da pestana real, não precisa afinar, é só andar para frente e outros mais. Mesmo com a revista falando diferente, acreditei nele sem entender. Iniciante. Só sabia de teclados. Isso em 99. Fique chateado com ele e sai. O pior que tinha uma galera grande com a mesma dúvida por lá.
 
 
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| Ismah Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 makumbator
 
 Fui irônico já que estamos falando de algo vibrando a uns 7,5Hz, 3 vezes abaixo do limiar auditivo, que precisaria de uma quantidade absurda de volume...
 O termo correto CREIO que seria um sub-contra-baixo, ao menos assim aprendi na família "Saxy"...
 
 Synth-Men
 
 Sem soar ofensivo, mas acho que tu ainda não sacou ou está se enrolando na hora de explicar... rsrs
 Drop tunning não é uma mudança em todas as cordas, e sim apenas no último bordão que fica uma V e não uma IV, abaixo da anterior.
 
 Claro que existem N outras afinações! Conheço gente meio maluca que tem SEU jeito...
 
 
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| Synth-Men Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 Ismah
 
 RS! Eu entendi sim meu caro. Só descrevi quando comecei a me orientar no assunto.
 
 
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| makumbator Moderador
 
        | # mai/17 · Editado por: makumbator · votar
 
 Ismah
 O termo correto CREIO que seria um sub-contra-baixo
 
 Sim, um sub contra baixo, ou octobaixo (em referência a ser oitava abaixo do contrabaixo normal de 4 cordas com extensão de dó grave) como esse:
 
 https://en.wikipedia.org/wiki/Octobass
 
 saca só o som da criança (obviamente que o mic da câmera, a compressão do youtube, etc... não conseguem captar e ou reproduzir a fundamental das cordas soltas do octobass, então a gente só escuta os harmônicos superiores mesmo):
 
 https://www.youtube.com/watch?v=12X-i9YHzmE
 
 Ismah
 Synth-Men
 
 Realmente o significado dos termos pode causar muita confusão. Em música erudita o termo mais parecido ao drop tunning chama-se scordatura (que no caso se refere a afinar uma ou várias cordas (e ao contrário do drop, na scordatura podem ser até todas as cordas) de um instrumento em uma afinação diferente se seu padrão, seja acima ou abaixo).
 
 Há peças famosas com scordatura (como a sinfonia concertante para violino, viola e orquestra de Mozart, que pede a viola toda meio tom acima) ou a quinta suíte para cello do bach (que pede a corda mais aguda do instrumento 1 tom abaixo, de lá para sol).
 
 Um caso legal é o da Dança macabra de Saint-saens, em que a corda mais aguda do violino deve ser afinada meio tom abaixo, de mi natural para mi bemol, justamente para criar um trítono com as cordas soltas (em uma referência ao diabolus in musica, que aparece várias vezes na peça).
 
 
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| Buja Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 No baixo elétrico tem o piccolo (muito usado pelo Stanley Clarke)
 O que eu pessoalmente nao gosto nem um pouco. Gosto é gosto né! rsrs
 
 
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| inExperienced Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 Eu tenho um PS 5, só uso o Detune, é um bom pedal, tem muita coisa pra mexer e aprender.
 
 
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| Buja Veterano
 | # mai/17 · votar
 
 Ismah
 3 vezes abaixo do limiar auditivo, que precisaria de uma quantidade absurda de volume...
 
 E pergunto com curiosidade: mesmo com essa quantidade absurda, ouviriamos alguma coisa? Creio que nao rsrs.
 
 makumbator
 saca só o som da criança
 
 Ja ouvi esse som em algum lugar. Ahh, claro, a 1:07 desse video tem o mesmo som.
 https://youtu.be/ctaf7qtBPJw?t=62
 
 
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| Ismah Veterano
 | # mai/17 · Editado por: Ismah · votar
 
 Buja
 
 Ouvir se ouve, mas existem diversos e bons motivos para isso não ser tão simples assim, a questão de direcionalidade da freq é que mais ferra com a parada, já que toda energia dissipada no ar se propaga em todas as direções.
 Seria viável creio, uma corneta pra melhorar isso, mas não sei dizer se o comportamento seria linear em relação ao espectro 20~20K que é normalmente o foco dos estudos - e ela não seria muito pequena não, se fala em no mínimo 1/4 do comprimento de onda, no caso ~11,47m. Dá para dobrar ela, como se faz com a maioria dos instrumentos do naipe dos metais, mas ainda não reduziria o tamanho... A vantagem é que nesse tamanho de lambda, quase dá para colocar uma corneta em cada canto do palco, que elas ainda se acoplam. hehehehehe
 
 Outro contra disso, é que não notamos mais como uma frequência, e sim como uma pulsação / ritmo.
 7,5 vezes / s -> 7,5 * 60 = 450BPM , pra ti ter uma noção, isso que já é uma marcação em colcheias a 120BPM (mas não se está emitindo 7,5Hz!!!)
 
 nao gosto nem um pouco [do baixo piccolo]
 
 Depende o contexto! Por exemplo, existe o Bass Ukulele, que no contexto de um som acústico, soa melhor que o dito " baixolão ", dentro da família dos " Uke's " ele encaixa bastante bem.
 
 https://www.youtube.com/watch?v=cF4omm67jkQ
 https://www.youtube.com/watch?v=5HchbmLIV3w
 
 Da mesma forma um sax, flauta, oboé, clarinete sub-contra-baixo, não faz tanto sentido fora de um contexto
 
 https://www.youtube.com/watch?v=kgt2m9Q7Kz0
 https://www.youtube.com/watch?v=Qmxnp_3KUt0
 
 Só vi o sax uma vez, em um ÚNICO show da finada Amy Winehouse, fazendo peso para um riff, oitavando a voz do barítono. Não era uma diferença absurda, mas dava o toque final na música
 
 
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