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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
Aproveitando a iniciativa do Amok num momento em que a real funcionalidade desse fórum vem perdendo o sentido, decidi tambem colaborar com algumas inforações que considero úteis para quem realmente quer aprender sempre mais sobre o instrumento. Os textos não são curtos mas são explicativos e respondem a várias dúvidas que diariamente um tópico levanta aqui no fórum.
Vale a pena ler ou procurar especificamente por algo!
Verdades dos tambores
O intervalo entre os tambores é mais importante do que a maioria pensa e a medida é a chave para obter aquela ressonância extra entre tambores. O diâmetro tem um grande impacto na afinação, muito mais do que a profundidade. Veja "Profundidade do tambor versus Diâmetro"
Um pequeníssimo movimento no parafuso de afinação pode causar grandes diferenças e elevar a afinação drasticamente, muito mais ainda se o aro for Super Hoop ou Die-Cast . Mais ainda, pequenos movimentos nos parafusos da resposta, provocam uma mudança maior, do que os da batedeira.
Um som ou afinação, que funciona para um local pequeno, poderá não soar tão bem para um local maior. Deve ser considerado qual componente do som há de chegar à platéia. Por exemplo à escolha das peles se forem microfonadas haverá de ser diferente . Um jogo de peles com muito sustain pode se transformar em um pesadelo para seu técnico de som. Enquanto o baterista pode estar numa noite inspirada, o som pode parecer abafado numa sessão de gravação ou num local maior, levando em conta harmônicos prolongados e o conjunto obtido com outros instrumentos. Em locais maiores com microfones muito próximos as peles, tipicamente os bateristas usam peles duplas (tipo Pin Stripe) pois o som fica mais abafado e controlado. Ha de se poupar uma porção de energia, dependendo do tamanho do local, pois a reverberação chega com atraso a platéia, assim como em lugares maiores requere-se um modo mais simplista ou seletivo das notas e viradas, pois o público não ouvirá os detalhes.
Saiba como utilizar microfones se há de servir-se deles, pequenas alterações no posicionamento podem fazer grande diferença. Por exemplo, colocar um microfone perto da borda externa de um tambor, pode captar harmônicos de alta freqüência, mas situá-lo apenas uma polegada a mais de distancia, estes mesmos harmônicos diminuiriam dramaticamente.
Todos os tambores soam diferente a 0, 5, 15, 30, 45 metros de distancia. Por isso o que soa bem para o baterista enquanto toca, pode ser terrível para a platéia. È muito importante ouvir como soa sua bateria a diferentes distancias, especialmente junto aos outros instrumentos. Percorra a sala e selecione peles e afinações de acordo. Uma afinação alta, chega mais longe, uma baixa, não.
O som ouvido num CD, em casa, nunca é fiel ao som da bateria, na maior parte das ocasiões. O que você ouve, em geral, é uma versão alterada de acordo ao que o produtor e o músico quiseram transmitir através destas alterações. Às vezes, não é possível reproduzir um bom som do CD sem os passes eletrônicos..
Menos caro não significa inferior, em alguns casos, pode acontecer ao contrario desde que se obtenha o som desejado. Por exemplo um tambor de Birch ou Beech (Faia) com aros regulares, alem de ser menos caros que um tambor de Maple com aros Die-Cast, haverá de produzir um feeling e som penetrante que você precisa tal vez na sua caixa
O respiro do tambor e para deixar respirar o casco, quando usadas resposta e batedeira e uma mudança atmosférica acontece, ajuda a eliminar umidade. Este é um típico problema quando se vá de um clima frio para um outro quente, assim como as janelas suam na sua casa ou carro. O respiro tem pouco efeito sobre o timbre.
Sim, você deve esticar as peles (sem nenhum motivo) em todos os tambores. Este assentamento é necessário e muito importante no processo de se obter um som com qualidade e consistência.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Fundamentos da Afinação
A pele da batedeira controla o ataque do som enquanto a pele de resposta produz ressonância e soma sustain, tem maior efeito nos harmônicos e destaca o timbre do tambor. Enquanto o baterista se concentra no som vindo da batedeira, a audiência ouve algo completamente diferente e muitas vezes, de qualidade inferior. O uso de microfones muitas vezes ajuda, pelo fato de ser posicionados, a maior parte das vezes, no alto. Mas sem microfones, a platéia ouve uma reflexão do que a batedeira produz, mais ainda se a bateria ficar no alto de um palco.
Quando a bateria é tocada, o ouvido sente em maior medida, o ataque o tom fundamental do tambor, harmônicos são banidos, dependendo da distancia. Harmônicos são um componente essencial para o som se desplazar entre a platéia e outros instrumentos. O baterista deve se concentrar no som que produz, do jeito que a audiência irá ouvi-lo. Harmônicos de alta freqüência são essenciais para converter um tambor abafado sem brilho, num som vivo .
Uma bateria situada sobre um lugar macio, tipo um carpete e tocada suavemente permitem a você ouvir o ponto de claridade do tambor, isola harmônicos e pontos de ressonância.
O som mais essencial criado por uma dada pele só poderá ser ouvido, colocando outra pele idêntica na resposta . Isso é possível graças à propriedade dos polímeros de igual espessura, para vibrar iguais ao outro, de modo a eliminar cancelamentos de fase, que podem ser causadas numa pele muito esticada, produzindo um som morto, sem brilho.
Na medida que se afina cada lado mais apertado ou solto, vai se produzindo “regiões” com afinação precisa, cancelamentos de fase, sem som ou com efeito Doppler, que é quando o tambor tocado desce da afinação, com um ponto de ataque inicial, para chegar a uma afinação mais baixa. Isto fica mais claro ainda quando usadas peles de diferentes especificações na batedeira e na resposta..
Se o tambor estiver afinado errado ou assentado incorretamente desde o começo, pode-se estragar a pele antes mesmo de usa-la ou simplesmente não aproveitar seu máximo. Assentar a pele de modo errado, nem sempre há de significar que não poderá ser afinado, tipo um lado mais apertado que outro. Às vezes pode significar que o aro esta torto, ou as bordas do tambor danificadas. Mesmo quando os parafusos foram tensionados iguais (como quando se usa uma chave de afinação com torquimetro), canoas, buchas e parafusos de baixa qualidade e problemas nos cascos, acabam produzindo tensões desiguais no filme da pele ou até deformando o aro desta.
Em geral haverá de usar-se peles de filme simples na resposta, com algumas exceções.
Peles porosas são consideradas mais “encorpadas”, significando a anulação do real harmônico agudo associado às versões transparente, do mesmo tipo de filme. Peles transparentes são consideradas mais brilhantes, pois trazem consigo aqueles harmônicos mais agudos produzidos pelo toque da baqueta. No meio destes dois tipos encontram-se as peles “Ebony” que geralmente são descritas como tendo um som mais escuro, que as de mesma especificação transparente. Peles escuras geralmente são escolhidas apenas por estética, mas possuem a virtude de ao mesmo tempo de cortar overtones (harmônicos de alta freqüência) conservam o brilho do toque da baqueta. Peles porosas (Coated) são utilizadas para o uso de vassourinhas (brushes).
Mesmo se você souber afinar, pode não ser capaz de obter o timbre ou ressonância desejadas de acordo as medidas e peso do tambor. Qualquer dado tambor tem um timbre fundamental associado a ele de tal modo que não é possível transforma-lo sem grandes mudanças. Escolhas de pele podem apenas aproveitar o máximo do tambor, do jeito que ele é. Seu trabalho ao afinar um tambor, é achar aquele tom “fundamental”, aquele timbre, aumentando ou diminuindo, aquele som próprio daquele tambor, sua personalidade.
Timbre e altura não são a mesma coisa. Timbre refere-se a personalidade do tambor vs. Nota fundamental, que é o ponto onde o tambor soa mais “aberto” ou “ressonante” com qualidade maior. Essa nota pode ser elevada ou diminuída como se fosse uma nota do piano, mas o timbre não mudara realmente.
O passo mais importante na afinação de um tambor é “assentar” a pele. Quando montada da primeira vez, o objetivo é fazer com que o aro da pele, o aro do tambor e a borda se confundam num só desenho. Isto é “assentar” a pele (tema que será amplamente explicado abaixo). Se a pele não for colocada de modo correto, e fica forçando tanto o filme quanto seu próprio aro, não ficará centrada nem vibrará corretamente, mesmo que seja afinada corretamente na tensão dos parafusos.
As bordas costumam ficar escondidas da visão do baterista, que não poucas vezes desconhece a importância, sem dúvida nenhuma, que estas tem na capacidade do tambor poder produzir um som claro, ressonante. Mesmo tambores baratos podem produzir sons aceitáveis, desde que possuam bordas regulares e com ângulos apropriados. Tambores mais caros, do tipo high-tech, produzirão tons pobres se as bordas forem danificadas ou pobremente trabalhadas.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Como todos os tambores são construídos
Para escolher a pele certa para ter o som desejado, deve-se considerar o caráter próprio do seu tambor. Tudo o que é considerado como um importante aspecto na construção de um tambor é detalhadamente explicado no decorrer da leitura desta lista. A continuação algumas regras simples a ser seguidas:
Quanto mais áspero o interior, menos ressonante o tambor.É como colocar carpete numa parede, revestimentos rugosos absorvem a reflexão do som.
Tambores mas delgados são mais ressonantes. Porque tem menos massa, tem maior facilidade para vibrar, assim como curvar madeira fina é mais fácil do que curvar madeira grossa.
Bordas mais afiadas significam mais harmônicos e ressonância.
Se o interior do tambor for liso, quer dizer, sem aros de reforço, isto se traduzirá num som mais aberto e vibrará mais livremente. Inversamente, se o tambor possuir aros de reforço, terá um decay-sustain mais rápido e mais presença de médios ou ataque. Os aros de reforço interno sufocam a possibilidade do tambor vibrar, portanto reduzindo os graves e também os agudos a um pequeno grau. Deste modo tambores de interior liso são geralmente mais brilhantes ou com maior quantidade de harmônicos de alta freqüência, enquanto tambores delgados e sem aro de reforço incrementam o som grave também.
Um som “melhor” é o que você deseja de um tambor apesar do marketing e a propaganda; menos caro não significa um som de pior qualidade. Cascos baratos geralmente tem um som mais “punchy” graças ao tipo de madeira usado. Numa gravação, muitas vezes é exatamente o que se espera de um tambor
Materiais Principais, o Som da madeira explicado: Primeiro, estos são apenas uns lineamentos gerais, que são grandemente modificados de acordo com a espessura da madeira utilizada. Por isto, se aplicadas às regras a seguir, e algum senso comum, será possível melhorar a escolha dos tambores. Maple comparado ao Mogno Africano (African Mahogany): Mahogany terá um incremento de aproximadamente 20% de ressonância em freqüências baixas (graves) em relação a um tambor de Maple, medias e altas freqüências serão iguais desde um certo ponto de vista. Maple comparado ao Birch: Birch terá um 10% de perda nos graves se comparado ao Maple e perto de 20% de incremento nos harmônicos de alta freqüência, com médios iguais. Por isso que um Kit de Birch acbara por ser mais pesado e brilhante. Beech (Faia) é intermediario entre Maple e Birch. Todas as outras madeiras coloridas usadas em tambores laminados estão basicamente ali pela própria estrutura do tambor ou pelo visual e não possuem a qualidade desejada (densidade e granulação). Mahogany acabou por ganhar uma indesejada reputação pelo fato de ter sido usado junto a Luann em tambores baratos,apenas por razões estéticas.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Bordas dos Tambores
Por muitas razões, é uma parte incompreendida da bateria. A borda é à parte que deveria estar em contato com a pele constantemente, e é o elemento essencial no ganho do sustain ou perda deste. O problema reside no fato de estar escondidas da vista quase o tempo todo.
Se você usa um jogo de tambores “vintage”, ou algo nesse gênero, o primeiro a se tomar em conta é a época ou a tecnologia utilizada e compreender que aqueles tambores foram desenhados para produzir um som que reflete o que era popular naquela época
Qualquer um pode rapidamente determinar ate que ponto seu set será possível de ser afinado de um modo mais ressonante, independentemente das habilidades do “afinador” ou as peles utilizadas. Se depois de uma minuciosa observação a conclusão é que o tambor tem algum defeito de construção, repense seu desejo de trocar as peles por novas, pois o som que você tem em mente simplesmente não será possível apenas trocando as peles, em outros casos com certeza pode funcionar.
Apenas pelo fato de tirar a pele de um dado tambor, a resposta haverá de estar ali, bem na sua frente. Muitos tambores antigos foram manufaturados com ângulos nas bordas entre 35º e 60º de chanfro na parte interna do casco. Na parte exterior do tambor, em muitos casos a borda é arredondada, em oposição de técnicas modernas de fabricação. Agora some a isto, um aro deformado ou torto, então não haverá a menor importância em qual pele foi escolhida, sempre haverá um elemento de distorção no som. Quanto mais próximo se chega a uma borda achatada, sem ângulo, ou uma borda de ate 35º, tanto interna quanto externa, ou até arredondada, dependendo dos casos, o tambor mostrará mais e mais distorções ou som de cartão. Com tambores mais modernos, geralmente com bordas a 45º, e uma superfície de apoio com menos de 1,5 mm, o sustain é mais eficaz e com as combinações de peles que veremos, será possível ter um som real. Esta sim é a verdadeira ferramenta que produzira um verdadeiro som personalizado.
A chave não é o formato do corte e sim o jeito que este interage com a pele sob tensão. É esta fina linha de área sob a pele no interior do tambor que no contato com ela (ou não), que irá produzir a tonalidade na circunferência total.
Se você passar o dedo suavemente pela face da pele, o efeito imediato será de abafar o som. Se a borda tiver uma superfície de contato de, digamos, 0,07 mm, a área total de contato num tom-tom de 12” será de 2,97 cm quadrados, ou a mesma coisa que pegar a ponta do seu dedo indicador e apoiá-la na pele. Agora se dobramos o tamanho do que parece insignificante ( 1,4 mm ) contra os 0,07 mm do exemplo anterior, pode-se imaginar como esta pequena mudança afetará o som devido a superfície de contato entre a pele e a borda. Em nosso exemplo, seria como apoiar dois dedos na pele. Este tipo de diferenças, podem trazer grandes mudanças no timbre de uma pele. Por isso novamente, tanto o angulo como o formato da borda ( o que finalmente determinará onde a pele estará apoiada) será o que definirá a tensão e o tratamento a ser dado nas bordas. Um corte a 35º permitirá maior contato, portanto produzirá um som mais seco. A 45º poderá ter maior sustain. Muitas caixas, de propósito, tem ângulos de 35º. Cortes muito afiados nem sempre são os melhores; tudo depende do que você está procurando.
Assim, teremos as limitações da madeira e as ferramentas para considerar como será o corte. È bom deixar está mão de obra a cargo de profissionais, pois é muito fácil chegar a bordas irregulares ou com ângulos inconsistentes, frágeis, quando não se possuem as ferramentas adequadas.
Por isso uma advertência, antes de gastar, gastar e gastar em novas peles, gaste 10 minutos em observar o que realmente acontece no Departamento de Bordas da sua bateria. Não será suficiente só ver se o ângulo é de 45º. Devem ser lisas, muito regulares. O casco deve ser circular, bem circular. Devem ter uma consistência uniforme em toda a circunferência. Por exemplo, uma borda que tem 1,5 mm num setor e 3 mm em outro, já é um problema a vista. Se o chanfro é ondulado, com certeza não será consistente, completamente circular. O casco ao apoiá-lo numa superfície plana deve ficar reto. Apóie o tambor sobre um papel preto numa superfície plana, e ilumine com uma lanterna desde o interior e confira. Se tudo é consistente, plano, liso, é a marca de um bom candidato a ter um bom som. Se não, antes de gastar dinheiro em peles, considere gastar entre R$ 30 e R$ 50 para refazer as bordas. Será um dinheiro muito bem gasto...
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Tambores: Profundidade x Diâmetro
A profundidade de um tambor quando é tocado modifica a ressonância, mas modifica muito mais o volume e a articulação. O diâmetro tem maior impacto na criação de tons graves. Quanto maior a profundidade de um determinado tambor, maior será o acréscimo de volume ou potencia, devido ao impacto sofrido no tom fundamental do casco. Quanto mais raso o tambor, maior será o estalo produzido e a articulação em virtude do fato da quantidade de superfície atingida pela vibração do som (o casco), é menor e como resultado não pode vibrar tanto como ao ter uma superfície maior. Menor distancia entre as peles significa que a pele oposta (por exemplo a resposta) reage mais rápido, ou vibra mais, quando a batedeira é golpeada. Assim responde melhor quando tocada levemente.
Por exemplo, um bumbo 22” de diâmetro e 16” de profundidade tem uma área aproximada de 2809 cm quadrados.
Já um tambor de 22” de diâmetro e 18” de profundidade terá uma área de 3159 cm quadrados, ou 12.5% a mais de área para vibrar.
Na mesma linha de raciocínio, um tambor de 10” de diâmetro e 9” de profundidade terá uma área de 716 cm quadrados, enquanto um de 11” de profundidade terá 878 cm quadrados de área. As 2” a mais na profundidade resultam em um incremento de 22%.
Quanto mais profundo o tambor, maior possibilidade de produzir sons mais cálidos, por causa da habilidade para ressonar, o que não deve ser confundido com afinação baixa.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Aros
Aros Die Cast (fundidos): Mais grossos e fortes, triplos em relação aos aros standard, com a virtude de proporcionar afinação mais precisa e usualmente consegue secar certos “overtones” (harmônicos de alta freqüência).Assim, tende a criar sons secos em tambores delgados. Nos de pequeno diâmetro, por causa da grande massa destes aros, deixa-os vibrar menos livremente.
Podem ser fabricados com diferentes materiais, tais como níquel ou alumínio, e qualquer um deles modifica o som do tambor.
Aros estampados (Standard): São feitos a partir de diversos tipos de metais, e também isto afeta o som produzido pelo tambor. Quanto mais finos eles são, maior a dificuldade para se afinar. Muitos bateristas os preferem nos tons pois tem a virtude de proporcionar um som mais gordo, cálido do que os Die Cast.
Quando feitos em alumínio se obtém afinações mais agudas que com os de aço, por isto são mais usados em caixas, o que resulta num som mais estalado. Os de bronze (ou latão) proporcionam um som mais musical com grande presença de harmônicos agudos.
Aros de madeira tem como maior virtude ser tanto rígidos quanto flexíveis, dependendo esta proporção, tanto da espessura como do tipo de madeira usado. Como resultado, podem adotar-se afinações com características tanto de aros Die Cast, quando muito rígidos, quanto de aros estampados, quando construídos delgados. Contudo, o som do rimshot é consideravelmente diferente e age como uma extensão do próprio casco, o que faz com que tenha mais brilho e ressonância.
Menos canoas significa um som mais gordo e harmônicos mais complexos. Quanto maior o intervalo entre as canoas, menos probabilidades se tem de afinar a pele de modo uniforme.
Um aro de natureza “rígida” resultara na pele, numa afinação mais uniforme, embora acentuará qualquer imperfeição do tambor, tanto nas bordas quanto a circularidade. Às vezes, é produzido um som mais seco ou abafado, resultado destas imperfeições.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Torquimetro x Chave de Afinação
Torquimetros podem até ser essenciais, mas o mais preciso dos instrumentos esta a cada lado de tua cabeça, teus ouvidos.
Alguns dos melhores tambores são fabricados intencionalmente para produzir uma certa resistência. Esta força extra pode atrapalhar ou enganar um torquímetro. Alem disto um tambor grosso x tambor fino, também causam variações na medição.
Se tomamos em conta também as possíveis variações do próprio filme da pele.
Enfim, depois de muito afinar de ouvido, já se sabe que é comum uma canoa ser mais dura de rosquear que outra, uma afinação por canoa, nessa hora não é o torque o que importa. Então, quando um torquimetro realmente é necessário?
Esta ferramenta pode nos poupar desde alguns minutos até horas num trabalho de afinação.
Como? Assentar a pele só pode ser feito manualmente, para depois desrosquear o excesso.
Nesta altura pode-se obter a afinação desejada sem torquimetro, apenas com os ouvidos, mas se medirmos as tensões neste ponto e registrarmos elas, numa próxima troca de peles, poderemos rapidamente aproximar-nos ao mesmo ponto de afinação. Também poderemos comparar o nível de tensão entre uma canoa e outra, e iguala-las.
Saiba que cada vez que você trocar de marca, tambor, espessura da pele, ou o próprio fabricante mudar as especificações destas, assim deverá tornar a registrar os valores novamente.
E lembre-se, quanto maior o espaço, toque menos e afine mais alto, o que corresponderá a maior quantidade de registros
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Quando trocar as peles
Há vários indicadores que determinam quando uma pele deve ser trocada. Só não esqueça, estamos falando aqui tanto do ponto de vista prático quanto do “purista”.
Fora o obvio, quando há um buraco na pele, qualquer pele deve produzir um som.
A pergunta é: que som? Por isso que em muitas ocasiões você deverá ser o juiz do quando, do chega. Mesmo assim seguem algumas simples diretivas:
Quando a camada porosa começa a desaparecer. Se você usou a pele até este ponto, com certeza já deve estar com a afinação nas alturas, você tem uma pegada e tanto ou a pele está no tambor há muito tempo. O resultado, veja abaixo.
Quando a pele é removida do tambor percebe-se uma aparência achatada, ondulada. Este é o indicador de que a pele foi esticada alem de seus limites, afinada num ponto onde quase nada de elasticidade existe, ou apenas foi forçada. Sem dúvidas, é hora de trocar de pele.
Quando tentamos afinar grave o tambor não chega ao ponto desejado e começa a produzir um som distorcido ou um zunido. Este é um indicador de que a pele começou a lacear e assim não tem mais capacidade de ficar em constante contato com o tambor.
Nas peles de filme duplo, isto pode ocorrer antes pois o filme superior sempre terá uma tensão diferente que o filme inferior. A pele não estará completamente perdida, mas será necessário usar uma afinação mais alta a partir deste momento ou como alternativa, pode-se tentar reassenta-la usando o secador de cabelos.
Quando tem de tocar em lugares diversos, com diversos tamanhos, pequenos, grandes, com mais ou menos reverberação. Um som ou afinação, que funciona num pequeno ambiente não haverá de funcionar tão bem num ambiente maior.
Deve-se considerar quais componentes do som estão chegando na platéia.
Por exemplo, peles para serem microfonadas, haverão de ser diferentes que as usadas de modo acústico.
Um kit de peles muito ressonante pode-se converter num pesadelo para o técnico de som.
Enquanto o baterista é inspirado por um timbre, uma sala grande ou uma sala de gravação podem transforma-lo num som sujo, junto a overtones (harmônicos de alta freqüência) e prolongados decays, quando mixados junto a outros instrumentos acústicos ou não.
Em lugares maiores, com técnicas de microfonação de proximidade, é típico dos bateristas usarem peles de filme duplo, assim o som é mais abafado, controlado. Você agrega um pouco de energia, e em virtude do tamanho da sala, reverberará melhor. Assim como, em espaços maiores, será exigida uma colocação de notas e viradas mais seletiva ou simplista porque a audiência não ouvirá os detalhes
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Afinando e Assentando as Peles, Todos os Tambores
Este procedimento de afinação serve para todos os tambores, tons, caixa, bumbo. Abaixo, será explicado especificamente para cada tambor. Quer dizer uma seção para tons, caixa e bumbo com especificações, truques e escolha de peles.
Para se familiarizar com os procedimentos recomendo começar com um tambor de 12”. Não confundir com a afinação da bateria completa. Quando dela completa, você pode preferir começar por outro tambor.
Aprendendo Como Afinar a Resposta – O Começo
Assumindo que você tenha inspecionado as bordas como descrito em Bordas pode-se começar como descrito a continuação:
Escolha o tipo de peles de acordo com a descrição em Tons, Bumbo e Caixa .
Leia essa explicação completa, depois volte aqui e aplique do modo que você desejar as especificações.
1-Retire as peles velhas, é muito importante para que este procedimento funcione. Uma vez que você saiba a capacidade relativa de afinação deste tambor, nem sempre será necessário retirar ambas peles. Lembre, o objetivo é encontrar a capacidade real e o limite de afinação de cada tambor.
2-Uma vez sem peles, de umas pancadinhas ou bata com uma baqueta no tambor, de modo a sentir qualquer vibração anormal. Se as canoas zunem, pode-se desmonta-las e tentar com alguns chumaços de algodão, ou feltro, colocados no interior da canoa, podem ajudar a resolver o zunido. Pode-se colocar tambem uma pelicula de borracha ou feltro entre a canoa e o casco.
3-Coloque o tambor sobre uma superfície acarpetada com a batedeira para baixo, coloque a pele de resposta, o aro e proceda como explicado a continuação.
4-É muito importante apertar os parafusos apenas até fazerem contato ou com as arruelas ou o aro. Se suas canoas são macias o suficiente pode usar os dedos, se o caso é de resistência maior use uma chave de afinação. Em ambos casos, uma vez feito o contato entre parafuso/aro, volte ¼ de volta.
4-A continuação com duas chaves de afinação, em parafusos opostos, vá apertando simultaneamente de meia em meia volta, até completar três voltas em todos os parafusos do tambor. Agora estamos “Assentando” a pele, a nota musical não tem importância.
5-Levante o tambor e bata na pele uma vez, preste atenção se o som tem algum tipo de distorção. Se tiver distorções, aperte cada parafuso mais meia volta, e repita este procedimento até que o som não apresente distorções. Não tenha medo de apertar realmente muito acima de uma afinação normal, é essencial que a pele produza um som limpo e sem distorções antes de continuar.
6-Agora, coloque o tambor novamente sobre o carpete, e vá batendo com a chave de afinação, suavemente, a uma distancia de 3 a 4 cm da borda, no mesmo lugar, em cada canoa. Ouça a ressonância de cada batida e iguale todas as canoas, deste modo o tambor estará “afinado consigo mesmo”, a ordem em que isto é feito não é importante neste momento. Não baixe a afinação de nenhuma canoa, apenas vá subindo, apertando.
7-Se suas peles não são REMO, vá ao passo seguinte. Se suas peles são coladas, como as REMO, empurre suavemente com a palma da mão no centro do tambor de modo a poder quebrar a cola, mas lembre-se, não queremos que você atravesse o tambor com a pele, pega leve. Digamos que você consegue afundar o centro da pele uns 6 mm. Agora volte a aquela afinação que estava antes equilibrando o aperto de modo que o tambor novamente fique afinado consigo mesmo.
8-A continuação pode deixar o tambor assentando umas 12 horas ou com um secador de cabelo, não muito quente, passando pelo perímetro do tambor. De umas duas ou três voltas com o secador a uma distancia de 5 a 8 cm da superfície da pele. Deve tomar uns 8 segundos para dar uma volta completa num tambor de 12” com um secador de cabelo comum. Isto acomoda o filme, o aro da pele e do tambor, finalizando o processo de “assentar”. Isto faz diferença, especialmente em peles de duplo filme ou mais grossas: tente uma vez com o secador e outra sem ele, tire suas próprias conclusões.
9-Uma vez assentada e fria a pele, com o tambor ainda na superfície acarpetada, solte os parafusos do mesmo modo que os apertou, até chegar a aquele ponto de contato entre o parafuso e o aro.
10-Coloque o tambor no holder ou segure-o pelo aro. Comece a apertar os parafusos gradual e sucessivamente, ¼ de volta de cada vez. De uma volta inteira, e agora vá igualando a tensão, sempre batendo com a chave de afinação, bata uma vez no centro. Não tenha medo de dar 1/8 ou 1/16 de volta. Estamos procurando o ponto onde a afinação soe grave mas clara. PARE NESTE PONTO. Para a pele que você escolheu, esta é a afinação mais grave que será possível obter dela. Se não foi possível se obter um som claro, sem distorções, volte ao passo 5, aperte mais ainda e re-assente a pele. Se já rodou varias voltas e a pele ainda que, com a afinação subindo, apresenta som com distorções, tem alguma coisa errada. Ou a pele tem defeito, ou tem problemas nas bordas do casco, ou a pele não assentou direito. Deixe a pele tensionada por 24 horas e tente novamente. Muitos problemas acabam por se resolver durante a noite, não sei porque. Se não é possível esperar, tente com outra pele, ou comece no procedimento do secador de cabelos. De qualquer modo, se você conseguiu chegar à afinação mais baixa com som claro, PARE! Sugiro que não suba a afinação, por enquanto.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Afinando a Batedeira
Assumindo que já tenha inspecionado suas bordas como descrito em Bordas pode começar como segue:
1. Escolha as peles desejadas, como descrito em Tons, Caixas e Bumbo.
2. Leia aquele capitulo por completo, volte aqui e aplique as especificações para cada tipo de tambor. Retire o tambor da estante ou holder e coloque-o (agora com a batedeira para cima) sobre uma superfície acarpetada para abafar a sua recém instalada pele de resposta
3. Assente a pele: Instale a batedeira do mesmo jeito que fez com a resposta. Lembre de apertar o centro quando a pele for colada (tipo REMO)
4. Proceda no aperto e depois no desaperto com duas chaves de afinação até chegar no ponto de ressonância.
5. Apóie o tambor numa superfície acarpetada com a batedeira na parte de baixo e proceda como segue.
6. Segure o tambor pelo aro e bata nele, idealmente, deveria soar igual que quando posicionado no holder. Se o som for diferente, tente afasta-lo mais um pouco da extremidade. Se isto não ajudar, você é um bom candidato a adquirir um sistema de suspensão.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Afinando por Zonas
É chegada a hora de afinar por zonas de modo a obter o melhor que seu tambor tem para lhe oferecer. Focalizando na batedeira, começaremos a afina-la, nunca apertando mais do que ¼ de volta de cada vez, 1/8 por parafuso é preferível. Toda vez que completar uma volta do tambor, pare e bata com a chave de afinação para ter certeza que a pele esta afinada consigo mesma.
Tem momentos desta fase da afinação em que poderá ter sons bons e a continuação ruim durante algumas voltas e de repente voltar a soar bem. Usualmente acontece isto em duas zonas, assim a batedeira poderá soar abafada e ter overtones/aro. Enquanto o tom continuar a mudar, o tambor continuará a não ter um verdadeiro som. Neste ponto, o certo é que você já foi longe demais no aperto da batedeira, volte ¼ ou até ½ volta por parafuso (novamente tenha certeza que esta subindo a afinação não baixando).
1. Se desejar um tom mais alto que o obtido (já alto), vá a pele de resposta e aperte cada parafuso de 1/8 a ¼ de volta. Feito isto pode aumentar a afinação da batedeira novamente seguindo os passos 1-2. Quando afinar deste modo, poderá sentir o efeito “Doppler” em alguns momentos, isto é, quando o tambor for batido terá um tom descendente.
Isto informará ao baterista/afiador que o verdadeiro tom para aquele tambor ainda esta por ser alcançado, tem quem goste deste som e pare por aqui. À medida que vai saindo desta zona de som, chegaremos a um ponto onde o tambor fica balanceado, o Doppler vá embora e o tambor tem um som aberto, equilibrado. É neste ponto que ambas peles estão igualmente tensionadas (ou quase), praticamente no mesmo tom.
2. Alem deste ponto, o tambor entrará novamente numa zona morta e devera repetir as ¼. 1/8 ou 1/16 de volta por parafuso, na batedeira ou na resposta, para efetivamente poder aumentar o tom da afinação e entrar numa nova zona de som e repetir o procedimento.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Resultados – O Significado
1. Em algum momento da afinação existe um ponto onde cada tambor haverá de ser mais ressonante, quando tudo está relacionado. Neste ponto, que é a freqüência fundamental do tambor, o ponto doce.
Cada tambor tem esse ponto. Se dois tambores de diferentes medidas apresentam este ponto muito próximo, você compreenderá melhor a importância dos intervalos de tamanho entre um tambor e outro.
Você estará obrigado a mudar a afinação de ambos tambores +/- para obter um resultado de equilíbrio de caráter entre eles.
2. Aplicando as peles e métodos corretos, o texto a seguir poderá ensinar-lhe como afinar intencionalmente um tambor de modo a deixar o tambor mais ressonante, menos ressonante, sem precisar praticamente de usar abafadores de nenhum tipo, daqueles que são aplicados externa ou internamente nas faces das peles!!!
Por exemplo, pode-se baixar a afinação da batedeira e subir à da resposta (ou vice-versa), causando uma mudança onde o som do tambor pode ir tanto para uma zona morta ou bem aberta dependendo da zona em que você se encontre. Muitas vezes chegamos ao mesmo lugar apenas soltando um parafuso. Embora seja melhor mexer em todos os parafusos o tanto que precisar. Deste modo não se corre o risco de destruir a pele.
A melhor maneira de se obter um bom som de um tambor e através da afinação. Muitos, ainda que com menos experiência, tendem a contar com invenções para abafar como cura para tudo, ao invés de afinar. Nenhum aro abafador, feltro, borracha, gel, apesar de poder serem excelentes produtos, se usados de modo inteligente, adianta quando não se tem tempo para afinar corretamente ou quando se encontram problemas ao afinar.
3. Pegando a pele da resposta e afinando-a na nota mais grave, e depois apertando levemente (1/16 a 1/8 de volta) cria-se um som “gordo, solto, escuro”. A batedeira então é usada para alterar o tom. Note-se que o tom para uma afinação “gorda” é qualquer coisa limitada.
4. Para maior “punch, ataque, pegada”, a resposta deve ser elevada em tom um pequeno grau (1-3 notas) por cima da afinação da batedeira.
5. Para criar um som “aberto, ressonante”, ambas peles deveriam estar igualadas no tom. O uso de peles transparentes (clear) resultará em sons mais “abertos”.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Peles para Tons, Batedeira
A classificação das peles foram feitas apenas para simplificar, em cinco categorias.
Com certeza, em cada categoria existem diferenças de timbres. Algumas têm diferenças sutis e em geral podem ser usadas de modo intercambiável. Por exemplo, uma pele REMO ambassador porosa soa de modo similar a uma EVANS G1 ou AQUARIAN Satin Texture Porosa. Mesmo assim existem diferenças no tipo de material usado na porosidade. É largamente aceito que a camada porosa de uma pele AQUARIAN tem mais durabilidade que as outras, mas preste atenção porque os fabricantes estão constantemente mudando as linhas o tempo todo.
Peles porosas são consideradas mais “cálidas”, “melodiosas”, significando isto sem aquele brilho, harmônicos agudos, associados às versões transparentes, da mesma marca e especificação. A porosidade depende de cada fabricante, e alguns criaram peles que tem um som único, característico. Por exemplo, REMO oferece o modelo Renaissance, pele esta que tem menos ressonância, mas com presencia de médios onde as FiberSkyn tem um som mais melodioso. A porosidade varia de uma marca para outra tanto, que oferecem um som tão diferente entre elas, assim como o desgaste desta camada. Em geral, REMO, produz peles porosas com um som mais cálido e um processo de desgaste mais rápido. AQUARIAN é que tem mais brilho, mas a camada porosa haverá de durar mais. EVANS dependendo do tipo de pegada, seria um termo médio entre REMO e AQUARIAN. Mas estas são regras em geral e você deveria experimentar todas elas e ouvir as diferenças.
Peles transparentes são consideradas mais “brilhantes”, quer dizer, produzem um som com maior quantidade de harmônicos agudos, tanto na batida da baqueta como na ressonância do tambor. Ebony (peles pretas), ficam a meio caminho entre as porosas e as transparentes. São descritas geralmente como produzindo um som mais “gordo”, “dark”, que as suas congêneres de iguais especificações. Peles Ebony são escolhidas geralmente tanto por estética, quanto pelo seu som, possuindo aquele som “cálido” na área dos overtones (harmônicos agudos), e assim mesmo conservando o brilho no ataque das baquetas. A porosidade geralmente é associada ao uso de vassourinhas. Peles leitosas são geralmente brilhantes e possuem uma forte presencia de médios. Peles “foscas” são ao mesmo tempo mais brilhantes e secas, que outras peles pigmentadas. Em todos os casos peles mais grossas serão mais melodiosas e menos sensíveis que as iguais mais delgadas. Por exemplo, a REMO Diplomat transparente será mais brilhante e sensível que a REMO Ambassador transparente, sendo ambas de película simples, e a Ambassador mais grossa que a Diplomat.
Categoria 1 – Sensíveis, boa sensação na baqueta, som aberto com bom sustain e ressonância. Película simples, sem abafadores, filme de media espessura: REMO Ambassador, Renaissance e FiberSkyn FA, AQUARIAN Porosa Satin Texture, Classic Clear e EVANS G1, para nomear algumas.
Categoria 2 – Mais melodiosas se comparadas as de filme simples, com overtones menos prevalecentes no ataque inicial, a sensação na baqueta e o sustain são reduzidos drasticamente. O som e semelhante ao produzido com O Ring (Aro abafador externo). Compreende as peles de filme simples mais grosso, filme duplo com abafador, isto pode ajudar a arredondar o som, mesmo assim mantendo o sustain com mínimas doses de overtones (harmônicos agudos). Incluem-se aqui peles REMO Emperor (filme duplo), EVANS G2, AQUARIAN Response e Double Thin, Power Stroke, FiberSkyn F1 e as AQUARIAN Studio-X. Todas elas têm ligeiras diferenças nas suas características. Por exemplo, a Aquarian Double Thin será um pouco mais sensível que as Response series.
Categoria 3 – Abafadas e próprias para tocar pesado. Esta categoria é bastante sortida, e por isto tive que separa-las. Mas todo mundo tem sua idéia do que abafado significa, e estas são abafadas em diferentes graus. Filme duplo, abafado e resistente, como as REMO Pin Stripe ou as Performance II ou em muitos casos com uma bola nelas (Power Dot), produzem um ataque inicial muito curto associado a um breve sustain.
As características nesta categoria podem variar bastante, incluso pela aplicação de anéis abafadores. Por exemplo, a REMO CS ou Control Sound pode ter um ataque mais denso e ser bastante resistente, mas ainda conservando overtones de alta freqüência, apesar da bola, mas nem tanto como um aro abafador. As Aquarian Signature series Carmine Appice para tons e bumbo, são equipadas com uma bola extremamente fina na parte externa, já as Studio-X possuem um aro abafador interno, ambas oferecem um som denso e com harmônicos bem abafados. Ideais para quem toca bem pesado, e precisa filme resistente, mas o som resultante é bem diferente.
Categoria 4 – Muito secas e abafadas. Peles com uma camada interna de óleo como as EVANS Hidráulicas ou as REMO PowerStroke4. Estas peles são as mais restritas em som de todas. Completamente apagadas, sem sustain próprio. Mesmo assim quando afinadas altas, exibem um certo modo de sustain e ressonância, dependendo do tipo de borda que seu tambor possua.
Categoria 5 – Filme simples, sem abafadores, e finas. As REMO Diplomat são o exemplo perfeito para esta categoria usadas nos tons. Geralmente só se aplicam para toques leves, ou situações jazzísticas onde sentimento e sensibilidade são da maior importância.
(e muitas outras marcas/modelos que voces saberão onde se encaixam assim que pegarem o "espírito")
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Peles Resposta para Tons
Nota, pode-se obviamente usar-se qualquer pele, mas é usualmente preferível usar uma de filme simples.
1. Peles de resposta finas: Peles como REMO Diplomat, FiberSkyn 3 FT/FD, Aquarian High Frequency e Evans Genera Resonant ou Glass Resonant.
2. Peles de resposta medias: Peles como REMO Ambassador, Ambassador Ebony e FiberSkyn FA, Aquarian Classic Clear ou Satin Texture Porosa e a Evans G1. Estas terão menos sustain que as mais finas tais como as REMO Diplomat ou Evans Glass ou Genera Resonant. Conhecendo o som próprio de cada pele e como combina-las e afina-las, faz com que as peles se adeqüem muito mais quando tentamos obter um certo som.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Tons, Regras de Peles em Geral
1. Para obter o máximo em volume e/ou sustain, quando usar abafador, peles de filme duplo ou hidráulicas na batedeira, use peles finas na resposta.
2. Para um som mais cálido use peles com textura das versões acima, para som mais quente, chegue as de filme médio tais como as porosas Ambassador, Evans ou Aquarian.
3. Use uma pele abafada na resposta para matar o sustain e overtones, mesmo assim mantendo a resposta da baqueta e o ataque da pele de filme simples.
4. O som das peles Ebony fica no meio das transparentes e as porosas. São usualmente descritas como "dark", o que a meus ouvidos soa como nem tão agudas nos harmônicos como uma transparente, mas com maior gama de harmônicos que nem as porosas.
5. Peles porosas sem abafar produzem um som cálido.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Bumbo, buraco na pele, sim ou não?
1. Qualquer buraco maior de 7", é como nem ter pele de resposta.
2. Um buraco de 7" cria a sensação de se ter um bumbo sem pele de resposta, alimenta o ataque diretamente para a audiência e provê um pouco do som da pele batedeira. Alem disso e fácil posicionar um microfone e mudar os sons internos abafados ou do jeito que estiverem sendo usados.
3. Um buraco de 4 a 5" ou até 2 buracos, pode compensar, agrega um pouco de alivio a pressão sonora do batedor do pedal de bumbo, contendo um pouco a ressonância do bumbo para que deste modo a pele de resposta tenha uma participação na afinação do tambor. Num buraco de 4", as vezes, é complicado posicionar um microfone ou alterar o modo de abafar internamente ( mas é possível).
4. Sem buraco, muito ressonante, cria-se maior pressão do pirulito. Pode dificultar para captar a pegada deste e a ressonância interna, ao mesmo tempo, quando microfonado com apenas um. A pele de resposta é predominante no som principal.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Bumbo, almofadas ou travesseiros
1. Uma almofada ou travesseiro, ou qualquer coisa que cubra de 15 a 20% da pele batedeira somente: Acentua o ataque do pirulito, o grave e o sustain.
2. Uma almofada ou travesseiro, ou qualquer coisa que cubra de 15 a 20% da pele resposta somente: reduz o ataque do pirulito, o grave e o sustain se mostrarão como um curto estouro seguidos por alguns harmônicos brilhantes.
3. Uma almofada ou travesseiro, ou qualquer coisa que cubra de 15 a 20% da pele resposta e da batedeira: Acentuará o ataque do pirulito, diminuição do volume em geral, o tom e o sustain ficarão mais concentrados, e os harmônicos diminuídos.
4. Uma almofada ou travesseiro, ou qualquer coisa que cubra de 25 a 30% da batedeira e de 15 a 20% da resposta: O ataque do pirulito se mostra mais penetrante e acentuado, não diminui tanto o volume, o tom e o sustain ficam bem concentrados, e sem harmônico nenhum. Quando usado com pele de filme simples, é muito fácil tirar sons bem penetrantes. Uma boa escolha para se usar com microfone.
5. Uma almofada ou travesseiro, ou qualquer coisa que cubra de 25 a 30% de ambas peles: Som bem definido, ideal para microfonar bem próximo. O ataque do pirulito fica tão penetrante quanto ele é na própria pele, não diminui o volume assim como no exemplo acima, o tom e sustain se transformam em curtos estalos de energia que quando ouvidos sem microfone parecem não ter vida alguma. Sem duvida um som diferente.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Bumbo, som de peles emparelhadas
Note-se que todas as características das peles a seguir podem ser alteradas pelo uso de abafadores/almofadas/travesseiros como descrito nas parte Bumbo, almofadas ou travesseiros ou pelo uso de aberturas na pele de resposta do bumbo como descrito na parte Bumbo, buraco na pele, sim ou não?. Porosidade e tipos de materiais são descritos na seção Tons, peles de batedeira. Existem muitas semelhanças com as peles usadas nos tons, mas também há algumas diferenças reais como nas peles EVANS EQ ou nas Aquarian Regulator.
1. Filme simples sem abafadores batedeira e resposta: Som aberto, boa sensibilidade, muita ressonância, agudo.
2. Filme simples com abafador na batedeira, filme simples sem abafador na resposta: Ataque do pirulito(batedor) aumentado, som aberto, muita ressonância, harmônicos agudos diminuídos um tanto na batida do pirulito, mas prolongados no sustain.
3. Filme simples com abafador na batedeira e na resposta: O ataque do pirulito(batedor) se ouve mais, som mais denso porem menos focalizado, há ainda harmônicos, porém mais controlados. A combinação típica é a REMO PowerStroke 3 na batedeira e na resposta, ou para um grave ainda maior experimente a Evans EQ4 na batedeira combinada com a REMO PowerStroke 3, Evans EQ2 ou Aquarian Regulator Resonant na resposta.
4. Filme simples com abafador na batedeira e filme duplo com abafador na resposta: Aumenta o ataque do pirulito, som bem focalizado, controle total de harmônicos. A combinação típica é REMO PowerStroke 3 na batedeira com Pinstripe, Evans EQ3 or Aquarian SuperKick II Resonant na resposta.
5. Filme duplo com abafador na batedeira e na resposta: Som muito focalizado, ataque com bastante punch, harmônicos muito controlados (não precisa de almofadas ou travesseiros). A combinação típica é para ambos lados REMO Pinstripe, ou Evans EQ3 ou Aquarian SuperKick II.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Bumbo, Afinação e Truques
O mesmo procedimento de afinação dos demais tambores também se aplica ao bumbo. Simplesmente siga as instruções Assentando e Afinando as Peles, Todos os Tambores e leve em conta os pontos a seguir.
1. Um modo típico de afinação é considerar que a batedeira controla a porção “Ataque” do som, e a resposta controla a porção “Sustain” do som.
2. Para maior “punch” afine a resposta umas duas notas acima da batedeira. Afine todo o tambor na mesma tensão.
3. Para um som “plástico”, use peles de filme simples afinadas no ponto mais grave possível, solte mais ½ volta em cada canoa. Um pirulito de feltro duro, sem protetor de pele funciona bem. Se usar pirulito de madeira ou plástico, use o protetor.
4. Um som “gordo” se obtém do mesmo modo que nos tons. Afine a resposta na nota mais grave possível e a continuação solte mais 1/16 a 1/8 de volta para cada canoa, cria-se um som “gordo, solto, dark”. A batedeira então se usa para alterar a altura. Note-se que a altura para um som “gordo” e certamente limitada.
5. Para se obter um pequeno estalo na resposta, seguido por um silencio de harmônicos, tente usar EQ pads colocados bem próximos de cada pele, de modo que quando o pirulito bater, a porção superior do pad (a seção dobrável) flutue para se separar da pele e retornar rapidamente a esta. Pode-se controlar este efeito pelo posicionamento do pad. Isto também funciona quando usados dois pads, onde um fica firmemente colado a pele enquanto o outro (colocado acima do primeiro ou contra a outra pele) proporciona aquele som descrito acima.
6. Não possui um pad ou travesseiro?
Tente usar tiras de feltro de diversas larguras, situando elas próximas ao centro da pele, prendendo-as entre o aro e as próprias, esticando-as firmemente. Como guia, tente tiras de 11 cm.
Para bumbos de 20"; 13 cm. para os de 22"; e 14 cm. para os de 24". Usados em uma pele, equivale a 25/30 % de abafamento ou como dois EQ pads por pele.
Também uma toalha dobrada e fixada na parte interna e baixa de uma das peles funciona. Um travesseiro de penas ou de espuma também funciona.
Seja criativo! Qualquer coisa que toque sutilmente as peles há de funcionar. Para tentar aquele som do pad dobrável, tente com uma toalha colada na parte superior da pele de modo que esta flutue cada vez que a pele seja atingida pelo pirulito.
7. Mantenha o bumbo o mais separado do chão possível, tanto quanto seu pedal e os pés do bumbo permitam, isto dará maior ressonância.
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Amok Veterano |
# abr/05
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Dreamchaser
Boa iniciativa. Deve ter dado um trabalhão pra vc escrever este artigo.
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JãOBaTeRa Veterano |
# abr/05
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Dreamchaser
valeu pelos textos, tirei muitas duvidas minhas cum eles, sempre q tiver uma coisa nova poem ae, flw
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Amok Veterano |
# abr/05 · Editado por: Amok
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Soulface
A iniciativa do Dreamchaser foi mto boa, mas o texto tem autor e ele deve ser creditado pra não caracterizar apropriação indevida de propriedade intelectual... ou seja... pirataria. Dai a César o que é de César. Lamento que meus posts anteiores tenham sido removidos. Não confunda regulamentação com arbitrariedade.
[ ]´s
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Soulface Veterano |
# abr/05
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Amok
Vc acha mesmo q isso é tão mais importante com oq tudo q foi falado neste tópico?
Q vale a pena ficar discutindo isso num tópico q deveria servir pra oriantear nós bateristas?
É uma pena cara...
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Amok Veterano |
# abr/05 · Editado por: Amok
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Soulface
Apesar do caráter livre da internet, apropriação indevida de propriedade intelectual é crime, véio. Vc me conhece, cara, num sou de ficar fazendo flamewar. Tou só tentando manter legitimidade e proteger o integridade deste fórum, assim como vc. Mas concordo com vc em um ponto. O tópico não é pra isso. Vamos parar por aqui.
Grande [ ], amigo !
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05
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Amok
O texto tem sim um autor... tanto que eu não disse que é meu.
Só não coloquei por dois motivos...não terminei ainda.. e não estava/estou com as minhas apostilas aqui quando estava transferindo as informações pra cá.
Mas da mesma maneira que eu paguei pra ter essas apostilas eu tambem faço questão de dar os créditos ao autor.
Um abraço pra voce!
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Soulface Veterano |
# abr/05
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Amok
Concordo contigo. OQ eu digo é q em momento algum o Dreamchaser falou q o texto é dele.
Po, se o cara posta tudo isso com a maior das boas intenções (sendo q nem baterista ele é), aí vem o povo aqui e começa a discutir se tem q ter o nome do autor do texto ou não...
No lugar dele, eu ficaria chateado, e talvez nem procurasse ajudar mais.
Ele nõa se apropriou de nada. Apenas postou oq achou, e com razão, q é útil para o fórum.
Mas como vc disse, vamos encerrar o assunto.
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Soulface
Olha.. eu não me senti ofendido primeiro porque eu não disse mesmo que o texto era meu.
Segundo porque eu não tô aqui pra parecer q eu sou O bom, mas para ajudar com informações que eu considero úteis..tanto que fiquei aqui um tempão passando o que tenho para esse tópico,
terceiro, essa coisa de direitos autorais é verdade.. até um glossário tem um editor por trás porque alguem um dia descreveu/escreveu tudo que conhecemos hoje em algum lugar em palavras..rss
Não preciso que voce tome partido cara. O que me importa é que já teve gente que leu e foi útil, assim como ainda será mais ainda quando eu colocar tudo que eu tenho.
Mas, para que todos possam dormir felizes o autor da apostila que eu tenho que contem o que eu transcrevi para cá (claro que só um pedaço dela) é Tuto Ferraz!!! A quem eu agradeço por me fazer mais culto e poder ter informações para compartilhar com quem precise.
Abraços pra voce tambem!
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Dicas e dados sobre os principais instrumentos de Percussão
Como a lista de instrumentos da percussão brasileira é muito grande e com origem diversificada, a lista a seguir é apenas uma amostra deles.
Pandeiro: Instrumento de origem árabe da família dos adufes (frame drums).Consiste num fuste estreito de madeira onde são encaixadas as platinelas (pequenas discos metálicos que se chocam durante a articulação do instrumento) e uma pele animal ou sintético que é presa por um aro de metal. A execução é feita por uma articulação da mão que usa o pulso, o polegar e a ponta dos dedos.
Agogô: São duas campanas de ferro de tamanho e sons diferentes e superpostas, que são ligadas entre si por uma haste do mesmo material. É tocado por uma baqueta de madeira ou de ferro. É usado em samba e suas vertentes. O som tirado desse instrumento se dá através do impacto do bastão nas duas bocas de ferro (campânulas) do instrumento.
Bumbo: É o maior tambor de duas peles. Tem o som grave e é tocado por uma baqueta com pele de feltro ou lã.
Ganzá: Instrumento de origem africana. Trata-se de um tubo metálico que contém chumbos, arroz ou pequenas pedras no seu interior.
Surdo: Mais conhecido por surdo de marcação, consiste num grande tambor com pele dos dois lados e deve ser tocado com uma grossa baqueta na mão direita, enquanto a mão esquerda é usada para abafar o som e assim preparar a síncope que não permitirá que o samba vire marcha.
Tamborim: Pequeno tambor formado com uma pele esticada sobre a armação. Segura-se o instrumento com a mão esquerda usando o dedo médio na pele interior para abafar e simular contratempos.
Caixa: Instrumento de percussão formado com duas peles estendidas sobre uma armação de metal ou madeira e que se toca com duas baquetas. Denominada também de farol, é provida de uma esteira na pele de baixo(resposta).
Repinique: É um pequeno tambor com duas peles esticadas cada uma sobre cada extremidade. É pendurado ao ombro por um talabarte, e é tocado por uma baqueta e pela outra mão. Funciona quase como solista nas Escolas de Samba.
Zabumba: É uma espécie de bumbo(menor) com dois tipos de fabricação: o tradicional, que tem as peles puxadas por cordas e o industrializado, em que são puxadas por um mecanismo de metal. No industrializado toca-se com uma maceta na pele. animal e uma vareta de bambu na pele resposta.
Triângulo: Feito de aço ou ferro e no qual se toca com uma baqueta também de ferro.
Atabaque ou Tan-Tan: Espécie de tambor afunilado, com uma pele no lado maior e que é tocado com as mãos. Como atabaque é tocado com as duas mãos na pele e como tan-tan, usa-se uma das mãos no corpo do instrumento preenchendo o ritmo.
Congas: O Antebraço deve estar paralelo ao chão para que a altura do instrumento em relação ao percussionista proporcione uma posição confortável, dando assim um melhor desempenho técnico. Na ação do percussionista, o ângulo do braço não deve ser menor que 90 graus, e quanto menor a distancia da mão com relação a conga, mais eficaz será a técnica. Lembrando que os movimentos para execução de qualquer toque acontece na articulação do pulso.
Timbal: Tambor com pele de nylon. Com sua afinação aguda, o Timbal produz um som bem estalado.
Djembê: Oriundo de Senegal e Mali. “Djem” se refere à árvore de onde sai a madeira para fazer o corpo do instrumento, e “be” significa cabra; onde a pele do animal serve como a superfície do djembê. O Djembê data de pelo menos 500 a.C.. Ele é um tambor sagrado usado em cerimônias de cura, rituais de passagem, culto ancestral, rituais de guerreiro bem como em danças folclóricas. Este instrumento pode ser encontrado em sua forma artesanal no Senegal, Mali, Serra Leoa, Guiné, Gambia.
Para tocá-lo corretamente sente-se na ponta de uma cadeira com os tornozelos cruzados, e coloque o djembê entre as pernas, de uma forma que a base do instrumento fique atrás dos seus calcanhares. Desta forma será possível tirar todos os sons que o instrumento pode lhe oferecer.
(texto extraído de uma apostila de Alexandre Morais)
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Colocação da baqueta na mão
Deixando o braço relaxado naturalmente ao longo do corpo, a mão adquire a forma adequada para segurar a baqueta.
(Exercícios de relaxamento da omoplata, braço, antebraço, pulso e dedos deverão ser realizados até que se sinta a existência dos mesmos. A falta de coordenação motora dificulta sobremaneira o aprendizado da técnica de percussão ou mesmo de qualquer técnica que os use, e, temos notado uma porcentagem bem alta desta deficiência.
Toda a técnica deverá ser dirigida em função da constituição natural do corpo.
A disciplina dos movimentos é adquirida pelos exercícios em movimentos lentos e conscientes, criando-se o hábito de realizá-los até que se tornem automáticos.)
Colocar a baqueta entra o polegar e o indicador, de forma que ela seja uma continuidade do polegar, apoiando-a sobre o indicador entre a primeira e a segunda falange.
Podemos perceber que a mão pode adquirir em sua rotação várias posições, mas a influência do polegar na articulação da baqueta é que vai determinar as duas posições principais:
Quando a baqueta recebe a força do polegar na articulação, chamamos:Mão de "pé"
Quando o polegar só fixa a baqueta com o dedo indicador, e esta se articula entre estes dedos, chamamos esta posição de:Mão "deitada"
(apostila de Alexandre Morais)
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Dreamchaser Veterano |
# abr/05 · Editado por: Dreamchaser
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Articulação dos dedos
Exercícios de articulação dos dedos usados na técnica pianística ou nos teclados eletrônicos, e... se possível, naqueles que têm o mecanismo com "peso de piano", dão excelentes resultados para coordenação motora e ajudam no domínio técnico das baquetas.
E ainda, o estudo do piano como instrumento complementar se faz necessário para o percussionista pela conscientização melódica e harmônica que este lhe oferece além de ser esta técnica aproveitada para se executar os seguintes instrumentos de percussão: o próprio piano; celesta; glockenspiel de teclado, e ainda, ajuda na visualização do teclado facilitando em muito o aprendizado e execução dos teclados percutidos: xilofone, marimba, glockenspiel, vibrafone e metalofone. Na impossibilidade imediata de um piano indicamos dois exercícios que poderão ser trabalhados sobre uma mesa:
1 - Abandonado relaxadamente os braços ao longo do corpo, as mãos tomarão uma forma natural. Leva-se então uma das mãos sobre a mesa, apoiando-se os dedos em sua superfície. Sem abandonar o contato dos dedos com a mesa, articula-se oito vezes dedo após dedo, obrigando cada um deles a realizar o maior curso possível, no levantar e abaixar de cada articulação. Veja com a mão direita.Observação - encontrar-se-á dificuldade nos dedos médio e anular, dando-se portanto maior atenção a eles.
2 - Seguindo o mesmo processo, agora ambas as mãos sobre a mesa, articulam-se juntos os polegares, em seguida, indicadores, médios, anulares e mindinhos.
(apostila de Alexandre Morais)
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