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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
Boa noite, eu fiz este vídeo falando sobre as vantagens de se ter um kit hibrido.
*Se houver problema nesse post peço desculpa aos moderadores.
Link https://www.youtube.com/watch?v=ZSYcHK0RcUw
Achei relevante também abrir a discussão para saber o que os bateras do forum acham da bateria hibrida e seu uso para gravação ou estudo e se alguém já usou em shows.
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Ismah Veterano |
# abr/20
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Pra shows, principalmente de pequeno porte, sem grande estrutura; ou onde os recur$o$ são limitados, mas as necessidades são grandes - bandas de eventos formais, executivos, sertanejo em geral - são uma mão na roda. Mesmo no passado, quando o timbre era péssimo, funcionava legal para algumas coisas.
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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
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Sim eu pessoalmente nunca toquei com a eletrônica no show, mas aqui na minha cidade tem uma banda te POP anos 70/80/90 que só usa batera eletrônica no palco.
Pra quem tem dinheiro mesmo os módulos de hoje em dia estão muito avançados ta doido. Os últimos módulos da Roland mesmo tem um som diferente para cada área do tambor, vários triggers no mesmo tambor.
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Ismah Veterano |
# abr/20
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O que é bom por um lado, e nem tão por outro... Uma das coisas que incomoda razoavelmente é que há uma resistência em usar bateria eletrônica. Todavia, em geral, a compressão na bateria ao vivo é muito pesada. O que praticamente anula qualquer dinâmica. Realmente, quem pode vale a pena fazer, mas em boteco... Nem se fala...
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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
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Eu acho que a galera usa para ser pratico por que barato não é, ainda mais se for ter um equipamento de qualidade.
E a questão de compressão que tu citou faz muito sentido para mim tb.
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Ismah Veterano |
# abr/20
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E lá tu já parou pra pensar o preço de uma bateria acústica, microfones, cabos e mesa de som? Mesmo nivelando por baixo, o custo é generosamente alto.
Uma bateria eletrônica na faixa de 5 mil, como dito é mais prática. O que facilita em muito a logística, e entrega um som muito mais interessante que uma bateria acústica.
A realidade é dura e cruel. Quem quer ter um projeto minimamente profissional, e ascender com ele no mercado, precisa carregar ao menos um par de caixa de som, tripé cabos etc por aí. É muito mais lógico, um set de bateria reduzido em tamanho - por exemplo uma Pearl Midtown - e optar por um sistema mínimo. Se optar por um setup digital, a bateria inteira vira o tamanho da bag de ferragens. E como disse, o resultado é BEM satisfatório.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# abr/20
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Ismah Ismah, vc que está no meio profissional... Qual vc acha que é mais confiável entre eletrônica e acústica? Eu presumo que a acústica dê mais pau mas seja coisas mais fáceis de consertar, e a eletrônica dure mais mas quando algo pára, tem que trocar mesmo e custa caro. Eu que curto metal vejo que ultimamente no metal moderno o povo têm trigado bastante o bumbo tanto em gravação como ao vivo, eu acredito que é só questão de tempo até o povo (não todos obviamente) abandonar o bumbo de verdade. Já vi também o povo trigando o kit todo não para samplear, mas para acionar gates. Interessante.
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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
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No metal mais veloz a galera usa muito trigger mesmo, mas eu acho que pra quem tem grana pra gravação é sempre mais legal ter a acústica nem que tenha que usar os trigger em paralelo.
O bumbo do metal veloz tipo Power Metal é muito KIck, como diria Lisciel Franco é o som da batida de uma tecla do computador.
Eu vou ser sincero não conheço muito do gênero, mas nunca ouvi falar de alguém tocando metal com bateria eletrônica. (obviamente é possível eu acho que é mais uma questão estética mesmo)
Mas é uma questão bem interessante de se discutir.
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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
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No metal mais veloz a galera usa muito trigger mesmo, mas eu acho que pra quem tem grana pra gravação é sempre mais legal ter a acústica nem que tenha que usar os trigger em paralelo.
O bumbo do metal veloz tipo Power Metal é muito KIck, como diria Lisciel Franco é o som da batida de uma tecla do computador.
Eu vou ser sincero não conheço muito do gênero, mas nunca ouvi falar de alguém tocando metal com bateria eletrônica. (obviamente é possível eu acho que é mais uma questão estética mesmo)
Mas é uma questão bem interessante de se discutir.
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Ismah Veterano |
# abr/20
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acabaramosnicks Qual vc acha que é mais confiável entre eletrônica e acústica?
Depende um pouco do que considerar parte da bateria acústica. Veja bem, para chegar num sinal mixado, para uma bateria 5 peças (a mais usual), são necessários ao menos 8 mics, 3 pedestais (HH, OH's), 8 cabos, 8 canais... ALÉM da bateria. Não necessariamente precisam ser 8 canais de processamento, mas sim de pré-amp. Mais recursos, significam mais opções. No mundo analógico, uma compressão master, já dá pra resolver bastante.
O problema mais provável, é estourar uma pele. Obviamente, não dá para usar a pele de um tambor, no outro tambor. No mundo ideal, se tem peles reservas pra tudo. No mundo real, normalmente se tem uma ou duas peles de caixa, e às vezes uma pele de bumbo.
Nisso, a bateria eletrônica já entrega sinal processado, de maneiras diferentes e pronto, em dois cabos. Se der problema num pad, pode-se colocar qualquer outro no mesmo lugar, e transformar a 5 peças em 4 peças. Exceto o bumbo, que em geral a fixação é diferente.
Se pensar apenas na bateria em si, a manutenção da acústica é menor e mais barata. Como visto, não são apenas os tambores, pratos e máquinas, mas muito mais. Naturalmente, uma minoria de bateristas viaja com todo esse set todo. No entanto, o resultado é sempre loteria. E aí não sai reclamação do baterista que soa mal, e sim da banda que soa mal. A maioria não tá nem aí, mas observo que a condição técnica afeta diretamente os valores de cachê, e frequência de shows.
Resumindo... A confiabilidade e o custo são meio que análogos. Pessoalmente vejo apenas vantagem na praticidade e resultados obtidos, que a digital pode trazer.
Eu presumo que a acústica dê mais pau mas seja coisas mais fáceis de consertar, e a eletrônica dure mais mas quando algo pára, tem que trocar mesmo e custa caro.
Isso acontece em ambas. Existem N problemas inerentes as circunstâncias. Primeiro que muito raro de ver bateristas que sabem realmente afinar. A maioria só estica, e estica as peles. E em geral, sequer consideram as dimensões do tambor. O contrário é ainda mais problemático, e ocorre principalmente com bumbo. Pele muito solta e/ou com chaves/parafusos faltando, é pior, pois desbalanceia a coisa toda, e normalmente começa a rasgar. Já aconteceu de falar com o músico pra pegar leve no bumbo, passar fita e acender uma vela pro santo. Sistema de holder pra suspender os tons, é bem foda de inverter o bumbo se der merda. O furo do bumbo, onde vai o holder, costuma ser deslocado...
E pele é algo 8 ou 80. Ela estoura de vez, sem mandar grandes avisos. AS vezes, por desgaste natural, se percebe furos nas de resposta - principalmente onde a esteira da caixa atrita. Nunca aconteceu, mas o risco eminente é infelizmente comum de se ver. Costumo perder mais tempo afinando a bateria, do que as guitarras, justamente por isso.
ultimamente no metal moderno o povo têm trigado bastante o bumbo
Não é algo novo, e se existe o recurso, vale bastante a pena gravar assim também.
Já vi também o povo trigando o kit todo não para samplear, mas para acionar gates. Interessante.
Tive um colega que fazia PA, e eu monitor, que era chegado nas experiências. E tínhamos umas montagens meio malucas, pra situações diferentes. Locais onde sobrava muito grave, usávamos um SM57 num pedestal gooseneck, dentro do bumbo, apontado reto onde o batedor tocava a pele. Esse sinal era quase só o click, que atuava como um " trigger ", e deixava bem mais fácil de controlar o kick do bumbo.
ErickDutraLemos nunca ouvi falar de alguém tocando metal com bateria eletrônica.
Hoje não, mas nos anos 80, era bem usual. Kiss e Iron usaram muito. Aliás, o Iron usou em algumas ocasiões até guitarras MIDI.
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ErickDutraLemos Veterano |
# abr/20
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Hoje não, mas nos anos 80, era bem usual. Kiss e Iron usaram muito. Aliás, o Iron usou em algumas ocasiões até guitarras MIDI.
Vivendo e aprendendo, os anos 80/90 amavam muito o MIDI haha
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