Ismah Veterano |
# nov/17
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O primeiro vídeo é de todo interessante para quem quer compor. Mas tem uma parte, que fala do U invertido, que é a mais interessante. Fazer arte, negando totalmente o que há no mercado, é tão ruim quanto fazer mais do mesmo.
Pegue todas as músicas do top 100 da billboard, e vai notar que elas são mais do mesmo em vários aspectos, mas ainda há peculiaridades. Dá para estender isso, a artistas que vão para a Vevo (da Universal Music).
Tome por exemplo a L.E.J. (lê-se Elijay) que citei antes, são 3 francesas Lucie, Elisa e Juliette, que basicamente compõe um grupo vocal de rap, hip-hop e música eletrônica, e usam looper (Boss RC30) num cello, e percussão (egg shaker e um tom-tom com mallets).
Elas estouraram fazendo um remix/compilado dos sucessos da música eletrônica, do verão de 2012. Nada novo, mas mui original.
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Ningen Veterano |
# nov/17 · Editado por: Ningen
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Ismah
O primeiro vídeo é de todo interessante para quem quer compor. Sim... Muito interessante. Principalmente para quem quer atingir o maior número de pessoas possível.
Mas tem uma parte, que fala do U invertido, que é a mais interessante. Do "meio termo" né... Nem tão familiar, nem tão novo. Verdade.
Fazer arte, negando totalmente o que há no mercado, é tão ruim quanto fazer mais do mesmo. Sim e não. Acho que cada um faz o que quer rsrs. Existem pessoas que fazem música X para poder ter grana e terem prazer com o que conseguirão comprar, outros têm prazer na própria aquisição monetária independente da origem... e tem outros que sentem prazer em fazer música Y independente do retorno financeiro ou seguidores por exemplo, são vários... Tem gente que faz pensando que sua obra vai ser compreendida só em próximas gerações e tal... Acho que tudo depende do objetivo. Tem tanta gente "maluca" nesse mundo que sente prazer com coisas, sensações e etc, ideologias, totalmente diferentes.
Pegue todas as músicas do top 100 da billboard, e vai notar que elas são mais do mesmo em vários aspectos, mas ainda há peculiaridades. Já fui de fazer isso, hoje não consigo mais rsrs. Acabo gostando de muito pouco, e particularmente, não vejo qualquer problema nisso.
Mas tem algo que talvez possa encaminhar essa discussão para o fim que é: ainda que eu saiba a origem, talvez superficial/relativa, do meu gosto, prefiro ele assim... Veja o porquê: as músicas mais legais que já compus foram sob picos emocionais, aquele momento em que você põe de lado a racionalidade e passa a trabalhar de forma quase que automática, com o subconsciente... Já estou tendo problemas para mudar minha programação, reflexos, em relação à fala, canto, reaprender a usar minha voz.... Sob essa ótica, ao menos, ficaria meio estranho mudar minhas raízes musicais entende? A maestria, num instrumento, por exemplo, acontece além da proficiência física, ou mesmo mental (em primeira instância), a coisa realmente acontece quando aquilo habita o background da sua mente. Usar de minhas entranhas "que só são gosto" me é mais natural, mais prazeroso...
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