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Mensagem |
Pedro_Borges Veterano |
# set/10
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Nerferus no brasil é claro que sim se é possível ser presidente sem estudo quanto mais musico =p
Boa!
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Penta_Blues Moderador |
# set/10
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Boa noite!!!
nichendrix Vc tem razão. Acho que dei muita importância a uma pequena frase que vc escreveu sobre achar babaquice a opinião de quem diz que quem não tem conhecimento teórico é limitado e deixei de interpretar melhor seu texto. Valeu!!!
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Smothie Veterano |
# set/10
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Smothie Uma coisa que me deixa abismado, é jovem de 13, 14 anos que pega o violão faz 4 acordes coloca uma letra seguindo os acordes e acha que fez musica, sem nem ter melodia oque ele fez.
Seguindo o raciocinio de Harmonia, melodia e ritmo, a música do dito cujo, sim, possui as três.
A Voz tambem é um instrumento, e a melodia é feita por ela. A definição de ritmo é aquilo que se flui, que se move, movimento regulado, e é justamente o que fazemos com a mão direita no violão ao tocarmos uma harmonia.
O meu exemplo foi quanto ele apenas seguir a harmonia com a voz, cantar e alterar sem melodia, so acompanhando os acordes, mudando a entonaçao de acordo com o acorde, exemplo acorde de sol, ele faz o mesmo. Se isso for considerado melodia tudo bem vou enteder, mais vai ser uma muito pobre né
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nichendrix Veterano
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# set/10
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Penta_Blues
Sem problemas cara, acontece comigo toda hora hehehehhehehehe
Smothie
Cara, acho que você se atém demais nessa ideia de que musica é harmonia, melodia e ritmo sem entender direito que esses elementos da musica não tem a obrigatoriedade de andar juntos.
Os únicos elementos sem os quais não existe música são o som e o ritmo. Afinal se você tocar percussão sem tocar nenhuma melodia e nenhuma harmonia, pode haver música.
Da mesma forma há música apenas com melodia e ritmo, é só pegar uma pessoa cantando sem nenhum acompanhamento de outras vozes ou instrumentos ou um instrumento melódico como o saxofone ou o trompete ou o violino.
A harmonia é a sobreposição de vozes e entrou muito depois na equação da música.
Se eu pegar um violão fizer 3 acordes com qualquer ritmo que seja (mesmo um ritmo constante de semínimas) e ficar "falando" o nome dos acordes, ao menos do minimo teórico eu teria uma música, já que tem ritmo, tem melodia e tem harmonia, ou seja, bem mais do que o necessário para haver música.
Se essa musica é ruim, se ela é pobre, dentro da teoria musical é outro tipo de apreciação, mas do ponto de vista estritamente teórico não deixa de ser música.
Acho que o exemplo mais fácil de entender isso é o Punk Rock, que não difere muito do seu exemplo, e é música.
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jimmy vandrake Veterano |
# set/10
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É possível sim. Existem vários músicos de projeção assim. Apesar de não ser meu estilo o Djavan por exemplo aprendeu sozinho. me recordo que em uma entrevista dele ele dizia o seguinte: Montava as novas pela sua sonoridade, a questão era gostar. Nunca se preocupou com que acorde era ou não, mas sim se agradava seus ouvidos. Na sequencia disto os musicos de sua banda é que tinham que desvendar os acordes e desenvolver a musica. Mesmo não gostando do estilo, Djavan sempre teve aquele lance meio Jazz, bossa e blues.
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Alvaro Henrique Veterano |
# set/10
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Agora entendi porque nesse exato momento estão pipocando discussões em todos as seções do forum cifraclub sobre o medo de conseguir viver profissionalmente de música. Esse tópico explica tudo.
Vários usuários estão com postura de "apadrinhado político". É gente que, no fundo, só quer beber água-de-côco na praia e, de repente, conhecer uma pessoa maravilhosa, para então receber no colo tudo o que sempre quis.
Alguns poucos estão com a postura da "busca pela excelência". É gente que quer ser o melhor no que faz, que quer conquistar tudo o que busca.
Não quero julgar ninguém (embora a inevitável descrição das posturas já induz a julgamentos de valor), mas acho que cada um deveria saber ao certo as consequências dos seus atos.
O mundo de hoje é diferente do que o BB King e cia. encontrou quando começaram sua carreira. Aliás, o mundo do BB King já é bem diferente do mundo dos leitores do cifraclub.
Hoje já é padrão todo mundo que trabalha com música com menos de 35 anos ter diploma universitário. Quando quem é adolescente hoje entrar no mercado, o mais provável é que os primeiros contratantes dele ou serão músicos com diploma de nível superior ou terão contratado por toda a sua vida apenas músicos com nível superior. Pode até ser que algum de vocês tenha a oportunidade de ser contratado por alguém que estará na casa dos 60, 70 anos, mas acho que não será o mais comum. Acho que esse pessoal não está interessado em contratar gente que não entende o que quer dizer "agora vamos começar da anacruse do compasso 35".
Até dá pra tocar no barzinho por couvert de R$ 5, mas é só isso o que você realmente quer da vida?
Por outro lado, em música não basta apenas ter dedinhos rapidinhos ou ser um virtuose do seu metiê. Especialmente em cidades que tem curso superior de música, não falta gente que toca bem. Ninguém mais é obrigado a aguentar um cara chato, desagradável, incapaz de desenvolver uma conversa interessante, sujo, que não fala uma frase sem erros graves de português, etc. só porque toca bem.
Claro, estou exagerando para ser compreendido, mas a ideia é: se um músico não atua com profissionalismo, tem outro cara que pode até não ser igualmente talentoso, mas é profissional e bom o suficiente para fazer o serviço. Adivinha quem vai ser contratado?
Voltando à ideia do tópico, para não misturar com os demais (embora pra mim está claro que uma coisa está totalmente ligado à outra): sim, é possível ser músico sem os conhecimentos mais básicos de música. A demanda por música ainda é muito superior à oferta de músicos qualificados, mas esse cenário não vai ficar assim pra sempre. Porém, para trabalhar nas melhores condições disponíveis, é preciso ser um dos melhores músicos do mercado.
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fran329 Veterano |
# set/10 · Editado por: fran329
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leandrogf
Muito inteligente essa sua pergunta, chamou a atenção até de quem participa de outros fóruns que não o de violão por se tratar de um assunto bem complicado, mas do interesse de todos.
Por isso vou somente colocar meu ponto de vista sem citar o dos outros participantes do fórum pois não quero confusão.
Olha leandrogf, na minha humilde opinião, é possível em parte. Não sei como explicar da forma devida... mas eu acredito que ao executarmos uma música, estamos a praticar a teoria mesmo que não notemos.
Eu digo ser possível em parte pois imagino que o tempo que eu levaria para "aprender a ser músico" sem teoria, seria bem maior do que "aprender a ser músico" com teoria. Mas não acredito q alguém deixe de ser músico pelo simples fato de não "estudar ou ter estudado teoria".
Tudo é mais fácil quando se tem algo para ler e alguém para ensinar. Isto é um fato.
Para aquele que começa sem prof.º é claro que terá maior dificuldade em aprender os campos harmônicos por exemplo, mas a medida em que este pratica, vai aprendendo gradativamente... deixando-se levar pela sua "audição", pois através da audição ele saberá quais acordes ou notas se "encaixam harmonicamente".
A audição é tudo (e que me perdoe Beethoven), o ouvido é nossa ferramenta musical.
Teoria... veja bem o nome... teoria. Teoria é um conjunto de conhecimentos adquiridos sobre determinada área, resultantes da observação e bla bla bla etc e tal.
Teoria musical então seria o conjunto de conhecimentos adquiridos sobre a arte de como fazer música. Ou seja... como queiram chamar. Mas de nada serviria a teoria sem a prática... é o caso da assimilação musical, conhecimento teórico não é o mesmo que conhecimento prático, não é assim que funciona?
Vc só sabe que uma teoria funciona quando na prática ela funciona.
Uma pessoa que aprende a tocar sozinha (um autodidata) não é menos músico que aquele que estudou teoria. Eu acredito que não. Se pedirmos para o primeiro e o segundo executarem a mesma música... vc diria que o primeiro não conseguiria e o segundo sim pois o segundo conhece teoria e o primeiro não?
Alguém como o Jimi Hendrix então não estaria qualificado para ensinar sobre música já que este não havia estudado teoria?
Bem... meus argumentos acabaram... espero que eu não tenha atingido alguém com estes meus dizeres aqui.
Boa sorte nesta sua empreitada pela verdade leandrogf.
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ianarthurz Veterano |
# set/10
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Olha, não sou nenhum grande músico, toco a pouco tempo, e estou aprendendo sozinho. Não sei se os caras do Legião Urbana tiveram algum tipo de estudo, mas convenhámos, os caras fizeram músicas "altamente fáceis" e arrebentaram !! aquela musica Ainda é Cedo pra se tocar no violão basta três acordes, Dm C e Am, e é uma puta musica foda!! então na minha opnião é possivel sim, mas tem que ter talento....
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nichendrix Veterano
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# set/10
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Alvaro Henrique
Concordo em gênero numero e grau... embora tenha tentado dizer a mesma coisa de forma menos contundente.
fran329
Menina, tu até que pensou um bocado desde a ultima vez que a gente parou pra discutir essas coisas... hehehheheheh
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fran329 Veterano |
# set/10
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nichendrix
As pessoas mudam com o tempo kkkk
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Pedro_Borges Veterano |
# set/10
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Alvaro Henrique Admiro muito suas colocações e ainda quero ver aqueles seus eventos em Brasília. Dia desses quase fui até lá. Fiquei no quase.
Muitas das vezes ocorre de leigos lograr êxitos indevidos e sei o quanto isso machuca em todas as áreas do conhecimento humano.
Acredito que sem estudar ninguem chega a lugar nenhum, porém o que estudar e como estudar é a grande questão. Dizer o quer se tem que estudar e como chegar ao conhecimento é outra entidade que não temos o domínio.
Coloco apenas uma pequena questão sem querer polemizar, reservando-me no direito de ser apenas um humilde leigo:
Como seria considerado aquele que descobriu e estabeleceu os postulados de uma ciência? Ele não seria cientista de sua própria ciência já que não pegou lições com nenhum professor?
O primeiro músico não poderia ser considerado músico? Esintein não seria catedrático da velha fóirmula E= m x C2 que ele mesmo desconbriu? (eu disse descobriu, pois ninguem cria. O conhecimento é um bem natural)
Muitas das vezes necessitamos percorrer o interior do nordeste, por exemplo, onde,por conta da cultura daquele povo, se descobrem grandes músicos e, aliás, notáveis músicos e oxá lá, como são encantadores os violonistas e violeiros semi analfabetos?
E os nossos rítmos afrodescendentes?
Para mim o "saber fazer" é superior ao "saber como se faz". Sou bacharel na minha área e com algumas pós graduações, e modesta parte, penso que sou bom naquilo que faço, e penso também que essa qualidade se deu porque antes de ser bacharel eu fui técnico.
Estou cansado desse país de doutores onde não há técnicos que saibam fazer e apenas gozam do direito de ter cela especial.
Desculpe o meu desabafo e sei que você é um doutor que sabe fazer, portanto não é para você o meu desabafo.
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Alvaro Henrique Veterano |
# set/10
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Pedro_Borges
Muito obrigado pela colocação. Foi muito oportuna.
Em música não há tanta diferença entre ser um teórico ou um prático. Normalmente quem é excelente numa área é excelente na outra, e vice-versa.
Ainda seguindo sua linha de raciocínio, para Einstein criar a relatividade, ele primeiro aprendeu a tabuada.
Os músicos analfabetos do interior do nordeste estão lá, no interior do nordeste. Eles não estão fazendo turnê na Europa. Aonde você quer estar?
Tem músico do interior do nordeste viajando pela Europa. Mas esses não são analfabetos.
Sem saber COMO, vai fazer o quê? Provavelmente o mesmo que o cara da esquina, com a diferença que o da esquina ainda consegue explicar pros colegas, o que permite todo o grupo tocar junto com pouco ensaio. Adivinha qual dos dois vai ser contratado?
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T-Rodman Veterano |
# set/10
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Alvaro Henrique será que a ordem dos musicos já não fez a diferenciação de músico popular de erudito? talvez sirva justamente para isso, para habilitar tanto o músico formado, quanto o músico que aprendeu do pai, do tio, de ouvido e toca por aí afora.
Falando em analfabeto do interior do nordeste, as velhinhas que lavam roupas e cantam cantigas centenárias na beira do rio, gravaram um disco e foram lá na europa mostrar.
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MMJr Veterano |
# set/10
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nichendrix Veterano
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# set/10
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MMJr
Isso me lembrou foi a história da Helena Meireles.
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Alvaro Henrique Veterano |
# set/10
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T-Rodman Falando em analfabeto do interior do nordeste, as velhinhas que lavam roupas e cantam cantigas centenárias na beira do rio, gravaram um disco e foram lá na europa mostrar.
Especialmente na França há um interesse enorme pelo "exótico", sempre numa postura "vamos ver a cultura desses primitivos". Aí criam-se modinhas do "primitivo" da vez. Quem está na moda agora é a África sub-saariana (África do Sul, Moçambique, Botsuana, etc.). A América do Sul esteve na moda há uns 5 anos atrás.
A moda passou e aonde estão as lavadeiras agora? É lá que você quer estar?
Sobre a Ordem dos Músicos do Brasil, acho que você está confundindo "pirâmide do Egito" com "piranha do agito". A OMB é uma entidade de classe que protege os trabalhadores de uma atividade profissional que, por lei, pode ser realizada por qualquer cidadão - ao contrário da advocacia, engenharia, medicina, etc., em que só pessoas com comprovadas habilidades e conhecimentos podem exercê-las.
Não compete à OMB, portanto, determinar quem pode e quem não pode trabalhar como músico, tão pouco em que área. Ela pode impedir que pessoas sem registro na OMB trabalhem como músico, mas qualquer um que for à OMB e disser que quer obter um registro para trabalhar como músico vai eventualmente voltar pra casa com seu registro.
Independente da área de atuação, é preciso buscar a excelência. Vários dos melhores músicos populares do país têm conhecimento teórico no mínimo igual - mais provavelente superior - ao de músicos eruditos. Afinal, não existe dó maior erudito e dó maior popular, dó maior é dó maior sempre. A teoria é da MÚSICA, ponto. Saber ler, conhecer contraponto, harmonia, orquestração, conhecer ferramentas de análise, é o bê-a-bá de qualquer músico que quer ser bom, completo e quer trabalhar nas melhores condiçõe$ de trabalho.
Enfim, não estou aqui pra convencer ninguém, apenas pra expôr minha opinião. Retomando o que já disse em outra mensagem, hoje a demanda por músicos ainda é maior que a oferta de músicos qualificados. Só que a cada ano tem uns 30 carinhas se formando em cerca de 20 universidades do país, além de formandos em dezenas escolas técnicas, tecnológicas e em conservatórios. Vai chegar o dia em que o número de músicos qualificados vai ficar próximo da demanda por músicos em geral. Quando esse dia chegar - e acredito que chegará em cerca de cinco anos -, quem não tem conhecimento teórico mas já "amarrou seu burro na sombra", beleza, vai continuar com o prestígio que sempre desfrutou. Mas quem não tem conhecimento teórico, não tem "quem indica", e tiver de buscar seu lugar ao sol competindo com músicos mais qualificados vai ter de contar com muita sorte pra conseguir trabalhar com dignidade.
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leandrogf Veterano |
# set/10
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A teoria é muita coisa que parece infinita, eu so me senti obrigado a saber do que se trata escalas, para mais tarde, quem sabe, compor alguma coisa legalzinha. Mas não estou pensando em querer saber tudo de teoria, do que vai adiantar saber tanta coisa e ser um amador? Se eu entrar, ou pensar em entrar em alguma bandinha ai e sentir que vou precisar de teoria, ai eu começo a correr feito doido atras disso.
E também não penso de forma alguma dar aulas de violão, olhando quem trabalha com isso parece que não da muita grana, além disso também é preciso muita teoria.
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nichendrix Veterano
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# set/10 · Editado por: nichendrix
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Alvaro Henrique
Cara, no geral eu concordo com suas opiniões, mas aqui vai uma outra discussão, você vive uma realidade muito específica da música no Brasil, pelo que vejo, 5 anos para que o numero de músicos qualificados iguale a demanda é de um otimismo extremo.
Eu não vou comentar o resto do post já que tanto não discuto mais a OMB, quanto acho que cada um tem seus conceitos e seus pre-conceitos musicais, e tanto eu quanto você temos muitos dos dois, o que é natural, uma vez que vivenciamos realidades bem diferentes ao longo das nossas vidas.
leandrogf
Cara, eu não falo nada, sou músico amador, no sentido de que amo a musica, mas pra mim ela é uma válvula de escape pro meu dia a dia e não minha profissão. Todavia com quase 22 anos de estudo formal de musica, eu com certeza tenho um conhecimento mais aprofundado que muito bacharel e especialista que conheço.
Mas como eu costumo dizer, música é meu vício, e um vício que toma muito tempo e é muito caro também, já que qualquer material relacionado a música em geral anda bem caro esses dias... hehehehehhe
Enfim, acho que quando o objetivo é continuar sendo um músico amador, vale tudo, alguns aprendem 4 acordes e ficam a vida inteira nisso, outro como eu ou como o MMI, embora não tenhamos a pretensão de viver de música, procuramos sempre nos aperfeiçoar, até pra tocar os tipos de músicas que gostamos de forma satisfatória e algumas vezes tocarmos ao vivo com alguns amigos que são músicos profissionais.
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elyts Veterano |
# set/10
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se você quiser ser o melhor, não, não da...
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Pedro_Borges Veterano |
# set/10 · Editado por: Pedro_Borges
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Alvaro Henrique e acredito que chegará em cerca de cinco anos
nichendrix 5 anos para que o numero de músicos qualificados iguale a demanda é de um otimismo extremo.
Eu estou de fato impressionado com o desenvolvimento da música. Só vejo escolas aumentando e cada vez mais vejo grandes lojas de instrumentos musicais se instalando.
Estou mais otimista que o Álvaro Henrique. Entendo que vai mesmo é aumentar a demanda por músicos. Quando um setor se desenvolve, como é o caso da música, aumenta a demanda por profissionais.
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nichendrix Veterano
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# set/10
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Pedro_Borges
Cara, talvez por eu ver a realidade em muitos lugares, eu não seja tão otimista, pois eu vejo que essa elevação do nível ainda é muito concentrada nas grandes cidades e querendo ou não o Brasil é grande pra burro e música é necessária em qualquer lugar.
Conheci músicos incríveis e que tem a maior vontade de estudar, mas por viverem longe dos grandes centros, o fazem à duras penas, a maioria termina desistindo antes mesmo de se desenvolver e volta lá pro bar do seu joãozinho da esquina.
Mas ao menos nos principais polos, o nível dos músicos está cada vez maior e a concorrência cada vez mais acirrada.
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Pedro_Borges Veterano |
# set/10
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nichendrix Cara, talvez por eu ver a realidade em muitos lugares, eu não seja tão otimista, pois eu vejo que essa elevação do nível ainda é muito concentrada nas grandes cidades
Isso é verdade.
Agora, a respeito do tema deste tópico, creio que ainda vai longe pois o assunto é palpitante.
Hoje estive pensando... Música é uma arte... Arte é a expressão do belo... Logo, uma arte não pode se prender a uma gênese catedrática.
Pense nisso!
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nichendrix Veterano
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# set/10
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Pedro_Borges
Aí vamos às cadeiras de teoria estética e história da arte do meu curso de arquitetura... nesse ponto eu tenho pontos de vistas um tanto que polêmicos.
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Prof. Grosélio Veterano |
# set/10 · Editado por: Prof. Grosélio
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Penta_Blues Quem não tem a teoria pode até se expressar, mas será como um analfabeto musical.
Um bom, ou excelente instrumentista pode ser. Eu conheço vários! Mas músico não! Ser músico vai muito mais além do que tocar 20 instrumentos diferentes, ou saber o que é uma *bolinha preta em cima de uma linha.
* Termo usado por um aluno que tive.
Pedro_Borges Olha, grandes violonistas começaram sozinhos descobrindo melodias no instrumento e fazendo arranjos livres.
Existem várais coisas que fazem a diferença entre um instrumentista e um "músico de verdade". Uma das mais importantes, ou senão a mais importante, é a pessoa ler uma partitura de qualquer música que lhe enviaram da Alemanha ou qualquer outro lugar. Fazer arranjos livres é muito fácil, porque voce não tem regra, voce faz o que quiser com sua música. E a "Música" é como a matemática, ela é exata! Ninguém coloca mais uma colcheia no meio da música por sua livre e espontânea vontade! Ou segue o que está escrito, ou está errado. E não existe o mais ou menos errado. O errado é errado mesmo!
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Prof. Grosélio Veterano |
# set/10 · Editado por: Prof. Grosélio
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Pedro_Borges Música é uma arte... Arte é a expressão do belo... Logo, uma arte não pode se prender a uma gênese catedrática.
Mas aqui a discussão é se pode ser um músico sem teoria. Se alguém quer expressar sua arte, muito bom. Mas essa arte vai ser só dele. Porque ele não vai saber passar o que fez de tão belo, adiante. E música não se faz pra cantar no banheiro. O maior pagamento de um músico é o reconhecimento do seu trabalho. E isso vale mais do que dinheiro, pode ter certeza disso.
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Prof. Grosélio Veterano |
# set/10
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nichendrix o nível dos músicos está cada vez maior e a concorrência cada vez mais acirrada.
Não existe concorrência na música. Se o cara é bom, tem quase 200 milhões de pessoas para ouvi-lo. Se for ruim, nem o vizinho aguenta!
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Prof. Grosélio Veterano |
# set/10
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Pedro_Borges Eu estou de fato impressionado com o desenvolvimento da música.
Eu dou 10 horas de aula por dia, de segunda à sexta. E tem gente na fila esperando vaga!
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Prof. Grosélio Veterano |
# set/10 · Editado por: Prof. Grosélio
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Alvaro Henrique A OMB é uma entidade de classe que protege os trabalhadores de uma atividade profissional que, por lei, pode ser realizada por qualquer cidadão
E a OMB não poda qualquer tipo de expressão músical. Ela não exige mais do que voce sabe. Voce tem que apresentar exatamente o que sabe!
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