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JJJ Veterano
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# jun/15 · Editado por: JJJ
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rcorts Mais ou menos igual ao The Ronnie Wood Show.
O do Ronnie Wood (vi uma ou outra vez só) me parece mais intimista, não? Uma coisa mais de apenas ele e um convidado, discutindo e eventualmente tocando. Esse do Dado é um clássico ensaio de banda ("e aí, qual é a próxima?" é a frase mais falada! kkkkk)
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rcorts Veterano |
# jun/15
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JJJ
Ah, saquei a diferença.
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MauricioBahia Moderador |
# jun/15 · Editado por: MauricioBahia
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MMI: (e teve como produtor um dos maiores músicos/produtores do país também, né MauricioBahia?)
Isso aí! :) A hora que meu primo "abrir o baú", acho que vamos saber de muitas coisas bacanas! Eu tô contando os dias! Hehe
Abs
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MauricioBahia Moderador |
# jun/15
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À proposito, aquele riff inicial de Tempo Perdido foi criação do Dado. TALVEZ o riff mais emblemático do Rock nacional junto com o de Inútil, do Ultraje. Quanto vale isso?
:)
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EduJazz Veterano
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# jun/15
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MauricioBahia
Realmente, esse riff é ímpar. Quantas e quantas vezes foi a primeira coisa que eu toquei quando peguei um violão.
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MauricioBahia Moderador |
# jun/15 · Editado por: MauricioBahia
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EduJazz: Quantas e quantas vezes foi a primeira coisa que eu toquei quando peguei um violão.
E quase todo mundo que ouve vibra logo na primeira tríade. Nem precisa o riff todo para "assinar". hehe Esse é o poder do grande riff: ele pode trazer a música inteira à mente mesmo antes dela começar.
o/*
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thmenezes_RJ Veterano |
# jun/15
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MauricioBahia EduJazz
Na verdade, todo o arranjo de Tempo Perdido é espetacular. Além do riff inicial, eu acho o dedilhado que ele faz na música ainda mais fantástico. Pra mim o Dado é um grande guitarrista. Não tô nem aí para as ditas limitações técnicas dele, o arsenal criativo do cara é fenomenal.
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MauricioBahia Moderador |
# jun/15 · Editado por: MauricioBahia
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thmenezes_RJ: Não tô nem aí para as ditas limitações técnicas dele, o arsenal criativo do cara é fenomenal.
Pois é. Eu acho que existe uma confusão ao qualificar um músico apenas por sua habilidade no instrumento. O cara pode ser hábil, mas não consegue criar. Já o criativo constrói sem habilidade. Aí que reside o gênio, no meu modo de ver! Ele é criativo, hábil e, ainda, sabe a hora de ser simples e/ou complexo. É ilimitado! Por isso um exemplar tão raro!
O Dado não é (ou era) hábil mas bastante criativo dentro de suas limitações.
:D
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renatocaster Moderador
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# jun/15
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MauricioBahia
À proposito, aquele riff inicial de Tempo Perdido foi criação do Dado. TALVEZ o riff mais emblemático do Rock nacional junto com o de Inútil, do Ultraje.
Curioso é que a maioria dos riffs marcantes (além de Tempo Perdido) das bandas de rock nacional naquela época eram riffs gravados com a guitarra clean, ou seja, sem drive ou algum tipo de distorção. "Sonífera Ilha" do Titãs, "Me Chama" do Lobão, "Casa" do Lulu Santos, "Lanterna dos Afogados" dos Paralamas, "Infinita Highway" dos Engenheiros do Hawaii...Isso só para citar alguns.
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rcorts Veterano |
# jun/15
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MauricioBahia O Dado não é (ou era) hábil mas bastante criativo dentro de suas limitações.
Exatamente como penso.
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rcorts Veterano |
# jun/15
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renatocaster
Pra mim uma memorável que segue a mesma linha: Ira - Dias de Luta, além da mensagem, é claro.
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LeandroP Moderador |
# jun/15
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MauricioBahia
Outro riff que segue a mesma linha é de "Daniel na cova dos leões".
As guitarras de "Andrea Doria" também são lindas.
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renatocaster Moderador
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# jun/15
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LeandroP
Outro riff que segue a mesma linha é de "Daniel na cova dos leões".
Esse riff é bem marcante mesmo!
Cito também a intro de "Pais e Filhos". É "simplona", mas a melodia é bem marcante também.
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Lelo Mig Membro
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# jun/15 · Editado por: Lelo Mig
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MauricioBahia renatocaster rcorts
Diferente de Lulu Santos, Hebert Viana, Edgar Scandurra, Frejat e outros, eu acho o Dado bem fraquinho, bem meia boca.
Respeito o cara, sem dúvida. Mas, prá mim, estava na hora certa no lugar certo... nada mais que isso. Legião prá mim nunca foi uma banda... era o Renato Russo..... e o resto! Qualquer um que estivesse lá na hora daria conta do recado.
Mas, é questão de opinião pessoal.
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renatocaster Moderador
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# jun/15
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Lelo Mig
Diferente de Lulu Santos, Hebert Viana, Edgar Scandurra, Frejat e outros, eu acho o Dado bem fraquinho, bem meia boca.
Ahn, mas eu acho que a coisa pegou e deu certo assim, dessa forma...com ele "fraquinho" mesmo. Talvez se fosse um outro cara mais fodão, ia estragar tudo! kkkkkk!
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LeandroP Moderador |
# jun/15 · Editado por: LeandroP
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Lelo Mig
Cara, eu acho que o Dado tem muito bom gosto. Tanto nos licks quanto na composição dos timbres. Lulu Santos é um monstro na guitarra, sem dúvida. Hebert Viana também. Mas o Dado foi providencial. Talvez outro guitarrista mais técnico, com mais conhecimento musical, não faria o mesmo que o Dado fez na Legião. Pegando como exemplo a introdução de Tempo Perdido, quem pensaria nos 3 arpejos com aquele formato: C7M, Am7 (sem a terça) e Em7 (sem a terça)? Fora o dedilhado da música que não segue um padrão de digitação, o arpejo é bem "solto". O Bm com a nota característica do frígio tocada de forma despojada, que se não tiver faz falta... Enfim, o cara é bom, mesmo sendo considerado ruim.
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Lelo Mig Membro
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# jun/15
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renatocaster LeandroP
Isso dele talvez ser o cara ideal, mesmo sendo fraco, acho que vocês estão certos. De qualquer forma, bom ou ruim, me agrada muitas coisas que ele fez e no final é isso que importa.
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LeandroP Moderador |
# jun/15
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Lelo Mig
e no final é isso que importa.
O importante é o que importa rsrsrs
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maspn Veterano |
# jun/15
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E no final a intenção do Legião Urbana era fazer um som simples, olha pais e filhos, uma música linda e super simples.
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rcorts Veterano |
# jun/15
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Lelo Mig De qualquer forma, bom ou ruim, me agrada muitas coisas que ele fez e no final é isso que importa.
É isso.
Legião prá mim nunca foi uma banda... era o Renato Russo..... e o resto
No geral isso é verdade. mas...
Qualquer um que estivesse lá na hora daria conta do recado.
Acho que essa afirmação tem um quê de perigosa, he he....
Talvez um guitarrista com muito mais conhecimento e técnica bem apurada tivesse levado a legião para um outro caminho (mais "rock n' roll", menos cult). E talvez um cara muito pior que ele não tivesse feito nem mesmo o "pouco" que ele eventualmente fez.
Acho que boa parte da identificação que se criou e se cria até hoje com a estética poética e madura que a Legião sempre transmitiu se deva ao fato de que o instrumental sempre fez apenas a sua devida parte, mas com o proporcional bom gosto, deixando as portas abertas para que as letras e toda a mensagem sobressaisse.
LeandroP
Pegando como exemplo a introdução de Tempo Perdido, quem pensaria nos 3 arpejos com aquele formato: C7M, Am7 (sem a terça) e Em7 (sem a terça)? Fora o dedilhado da música que não segue um padrão de digitação, o arpejo é bem "solto". O Bm com a nota característica do frígio tocada de forma despojada, que se não tiver faz falta...
Despretensiosamente marcante e autêntico.
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thmenezes_RJ Veterano |
# jun/15
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O dedilhado de tempo perdido é genial. Obra prima.
Aliás, no álbum Dois, tem uma coleção de arranjos muito bem feitos. Daniel na cova dos leões, Quase sem querer, Fábrica... trabalho impecável do Dado.
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LeandroP Moderador |
# jun/15
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O dedilhado de Sete Cidades também tem um lance muito legal. A letra também é uma declaração de amor. Fantástica!
https://www.youtube.com/watch?v=J08bILF8PYc
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cafe_com_leite Veterano |
# jun/15 · Editado por: cafe_com_leite
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MauricioBahia renatocaster
A respeito dos riffs brazucas marcantes, dá pra citar vários do Charlie brown Jr ai. Confesso que não sou grande fã, gosto de música ou outra, mas tu percebe quando o trem é bom. Falo sobretudo das linhas de baixo que sempre foram o diferencial do instrumental da banda. Senhor do tempo é um exemplo.
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