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Ismah Veterano |
# jun/17
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Mas estudar é chato Lelo! Dá para ficar penteando os longos cabelos, e impressionando as meninas...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# jun/17 · Editado por: Mauricio Luiz Bertola
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pedropohren Ismah Não dou "cascudos" em ninguém. Esse não é meu papel aqui e já estou velho pra isso... Aliás, aprendo mais que ensino... Sobre essa questão de troca de captadores quero colocar um posicionamento. Existem hoje muitas guitarras honestas e de custo baixo no mercado hoje em dia (coisa que, quando eu tinha 20 anos, não havia), porém, e via de regra elas vem equipadas com captadores ruins. Se o sujeito toca apenas com som limpo, isso não é problema; mas, quando se adiciona distorções e efeitos, esse tipo de captador mostra sua face ruim: chiados, ruídos e etc. Portanto, um "up grade de captadores com uma relação custo-benefício adequada não tem nada de errado. Por outro lado, apoio totalmente o posicionamento do Lelo Mig; pois, a maioria da molecada hoje parece querer coisas sem saber como atingi-las ou de onde elas vem. Isso é normal, sempre foi assim, mas a internet, o excesso de informação potencializou isso. Outra coisa que questiono é o que é iniciativa? inovação?. Acho que nem sempre essas noções devem ser absolutizadas, até porque, muitas vezes é mais difícil fazer o "feijão com arroz" diário com qualidade, que um prato todo cheio de coisas... Concordo também com o Ismah que "...Trocando captador tu pode aprender manejo do ferro de solda e estanho, mas não a timbrar ou tocar bem...". Essa sempre será uma 2ª etapa, não a 1ª. Abçs
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HortaRates Membro |
# jun/17
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Caramba o tópico bombou hahaha
Muita gente respondeu aí falando o porquê que troca, e pelas respostas deu pra ver que todo mundo que respondeu isso sabe bem do que tá falando.
Eu acho a troca de captadores (ou de qualquer outro componente ou equipamento, na verdade) válida quando você sabe onde vai chegar e sabe o que tá faltando. Você quer característica X no seu som e com o equipamento atual, mesmo mexendo e configurando, não deu pra chegar lá ainda. Aí sim, vale a pena trocar.
Mas a modinha que eu falo acontece de outra forma. Agora mesmo de manhã um cara postou num grupo que participo a foto de uma guitarra les paul e falou algo do tipo: "Tenho essa guitarra e quero tocar AC/DC, que captadores eu coloco?" Esse tipo de pergunta não faz sentido nenhum e mostra um total desconhecimento da pessoa em relação ao papel dos captadores no timbre. Isso pra mim é o maior exemplo de modinha e "maria vai com as outras". O cara quer trocar captador porque na cabeça dele isso vai dar um som melhor e o som que ele quer. Mas o cara não sabe nem o que tem de errado com o som atual dele, e nem muito menos como chegar do que ele tem agora pra onde ele quer. E pelo que eu to vendo isso tá virando muito comum. Por isso a "modinha".
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Ismah Veterano |
# jun/17 · Editado por: Ismah
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Pois é ! Mas olha só, a grana é do cara, e ele não está consultando se deve trocar ou não, ou o que pode fazer... Acho uma pena, porque quem passou a lua de mel, e comeu a última fatia de torta do casamento, com a música, sabe que nada cai do céu...
Eu por exemplo estou desconfortável com a sonoridade das cordas 009 em E. Considero seriamente passar para 010, ou 011 em D... Todo modo, sei que uma parte dos problemas está nas condições de volume que tenho tocado: baixo volume! Assim como na guitarra em si (trastes gastos), e nos captadores que realmente são BEM meia boca... Mas também há problema nos cabos, boa parte do excesso de agudos, na real é falta de graves.
Dei uma contornada no todo, com o tone, mas ainda um soa bem agudo, e outro muito grave. Aliás, tenho a impressão de que eles possam estar invertidos!
A elétrica como um todo precisa ser refeita, pois é de qualidade BEM questionável, e já tive ideia do upgrade que isso representa, quando coloquei componentes Alpha na Strinberg EGS216.
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harlero rock Membro Novato |
# jun/17
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Lelo Mig
acredito e concordo com vc, nao pode ter medo, mas tambem nao pode ser inconsequente.
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MMI Veterano
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# jun/17
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A discussão passou por questão que me soam um tanto óbvias, claro que cada um faz o que quiser com grana, que tem um pessoal exagerando e trocando captador sem ter a mínima ideia do que está fazendo etc. Tudo certo... Uma galerinha atual não faz ideia do que era achar o máximo uma guitarra Jennifer com pedal Vetron e sair timbrando a bagaça... Só que isso era uma boa escola, no fim das contas.
Um dos grandes problemas é não procurar conhecimento, explorar o que se tem. A "referência padrão fast food" da internet de hoje leva muita gente buscar o timbre do fulano e não buscar o que melhor se consegue com o que tem em mãos. Daí a luta com captadores e pedais que se vê, já que são o lado barato das mudanças de timbres. Porém não sei se a questão aqui é só apontar os erros, o óbvio, o ingênuo que se perde nessas informações. Claro que o primeiro passo é saber tocar, saber explorar o que se tem, ter uma noção de timbres a buscar. Mas e quando faz sentido ou mesmo é uma necessidade essa troca de captadores?
Semana passada eu estava exatamente nessa questão de troca de captadores, que já passei algumas vezes - nem tantas como alguns aqui, a maioria dos meus instrumentos tem captadores originais e tenho uma ideia mental do que cada um tem de melhor e o que posso buscar neles. Já passei pelos captadores genéricos, vagabundos, passei pelos Seymour, pelos DiMarzio, fui para os custom (da Maricela Juarez da Seymour Duncan Custom Shop, Lindy Fralin, Lollar, Rio Grande etc.). Nunca vi, dos mais simples aos mais sofisticados, nenhum realmente imprestável. Hoje eu tenho a sensação que dá para achar um som legal e decente de uma guitarra, das mais simples às mais sofisticadas, mas nunca vai cobrir todos os sons de guitarra possíveis. Entretanto penso que o mais top que se pode fazer na troca de captador não é comprar um pronto. O mais legal é ter uma captador feito para você, para sua guitarra e seu equipo, o produtor senta, discute, pensa no imã, no fio, na maneira de fazer o captador, no número de voltas, no tipo de som esperado e se necessário for, refaz algumas vezes. Isto para mim é o que de melhor existe numa troca de captadores. Só que para isto é preciso ter uma ideia clara e objetiva do que se quer, tirando da equação o lado de arriscar e ver no que dá, sem ter noção do que vai acontecer.
Explicando alguma coisa... Vamos pegar uma strato de verdade, das SSS, até porque super-strat e Les Paul complica demais.. De todas que já vi até hoje, penso ter polos opostos e até antagônicos, excludentes. Uma seria uma strato 54 original, pre-production, bem aguda, de som cristalino a ataque marcante, que algumas do período CBS chegam perto, mas nas modernas não é tão difícil achar uma dessas mais agudas (nem tanto como esta que citei). O lado oposto eu vi nas do fim da era Leo Fender, numas 61/62, timbre mais gordo, encorpado, transientes não tão exacerbados, bem difícil de achar. Claro que tem a questão de força/ganho, mas isso reflete no som. Acho que estes para mim são os opostos em guitarras padrão strato, uma não faz o som da outra, mas ambas fazem um som bem característico desse tipo de guitarra. A grande parte das guitarras acabam se situando no meio para o agudo delas, o que funciona para muita coisa, mas não chega nem em uma e nem em outra. É aí que vem a crise existencial da troca de captadores neste tipo de guitarra, que foi pensada em troca de peças e experimentações... Só que na realidade o som final depende de tudo, das cordas, palhetas, madeiras, cabos, amplificador, gabinete e falantes, além da mão de quem toca.
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ds_bart Veterano |
# jun/17
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Um ex chefe me disse uma vez, que muita informação, é nenhuma informação. Acho que o grande problema da "moda em trocar caps" é justamente essa. A garotada quer comprar uma guita, dai vem procurar informações, e ve um monte de gente falando que a guita é boa, mas os caps sao fracos, ponte desafina, tarracha não segura afinação e etc.. Ai o garoto ja vai na fé que tem que comprar a guita e trocar ela inteira. Acho que isso faz parte da falta de madureza, tanto em sentido musical, como de vida mesmo. O ponte é saber ouvir todas as opiniões, e não apenas as que lhe interessam. Apenas pra relato... Quando comprei minha les paul (epiphone custom), curtia muito o som dela, mas quando comprei outra guita com caps realmente bons (epiphone explorer thunderhorse com caps gibson), tocando as 2 no mesmo amp, a les paul n tinha som. Era abafado, sem definição, embolava.. Mas soh percebi isso ao ter uma outra guita melhor. Ai que resolvi pesquisar e decidir trocar os cap da LP. Resultado, hoje prefiro o som da LP (esta com seymour duncan). Minha conclusão foi.. captador realmente fazem grande diferença, mas desde que conheça seu equipo e saiba onde quer chegar.
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Ismah Veterano |
# jun/17
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Verdade é MMI, entretanto, as vezes o problema não está no captador... Eu não faço ideia de como minha guitarra soa, sei como ela soa junto a um amplificador. Claro que o produtor de um captador deve saber lidar com isso, mas se muda o amp, muda o som rsrs
Som estalado? E não seria ele culpa do amps Fender?
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rcorts Veterano |
# jun/17
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Minha experiência pessoal: Só troquei os caps uma vez, mas em duas partes. Primeiro investi num Seymour JB-Jr, mas percebi que não era bem a proposta. Depois peguei um Dimarzio Tone Zone e The Chopper, ponte e braço, respectivamente. E como eu fiz uma ampla pesquisa antes de partir para a segunda etapa da troca, já fazem bem uns 5 anos e até hoje estou satisfeito.
Só acho que a modinha está em trocar apenas pela marca. Se o cara troca os caps porque tem uma necessidade real e sabe identificar, além do que causa incômodo qual seria a solução adequada, a troca de caps me parece um investimento perfeitamente razoável.
Hoje em dia talvez eu procurasse uma alternativa similar entre os malagoli, já que os Dimarzio são extremamente caros, mas na época o preço não foi uma preocupação.
Agora, jogo de tarraxas com trava já instalei duas vezes, numa strato e numa lespa. E pelo menos este upgrade hoje é pra mim algo indispensável na maioria das guitarras fabricadas em série.
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JJJ Veterano
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# jun/17
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MMI Nunca vi, dos mais simples aos mais sofisticados, nenhum realmente imprestável.
Rapaz... eu tenho um trio SSS encostado aqui que faria você mudar essa opinião, com certeza... kkkkk
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Buja Veterano |
# jun/17
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Nao tenho muito o que dizer. So que as vezes a maturidade musical (como muiutos disseram aqui) é o que realmente importa mais.
A guitarra que mais gostei na vida, disparado, sem comparações, foi um cort x1 com capts originais. Cheguei a ter uma com EMG ativos (sonho de muito moleque) e na boa, nao gostei tanto assim. Soava no meu equipo um tanto quanto grave demais. Era pesado e grave até no clean. Eu nao gostei.
Agora se me der um humbucker, nao terei tara nenhuma. To curtindo muito som de singles cleans agora. E nessa paraia sou totalmente novo. Nao sei como soa um 57/62, nao sei como soa um fat 50, um lindy fralin, um malagoli ou sergio rosar. So sei como soa meu cap chinezinho. E pra mim soa bem.
Entao, esse negocio de trocar captador é muito subjetivo pra quem nao conhece. Nao sei como vai soar meu equipo com um texas. Talvez soe bem, talvez soe estalado. Mas nao to afim de pagar 1000 reias pra descobrir.
Entao ou voce tem maturidade musical pra saber realmente o que quer, ou voce aprende a tirar leite de pedra, como eu estou tentando. E as vezes voce acha que é pedra, e nem é tanto assim, as vezes é so um cascalho que voce chuta do caminho e segue legal.
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MMI Veterano
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# jun/17
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Ismah
Eu não faço ideia de como minha guitarra soa, sei como ela soa junto a um amplificador. Claro que o produtor de um captador deve saber lidar com isso, mas se muda o amp, muda o som rsrs
Mas esse é o ponto, que até citei. Existe uma interação de todos os componentes no som final, madeiras, palhetas, cordas, ponte, num, trastes, cabos pedais, amplificador, falantes... Não dá para saber resolver tudo isso. Quem faz tem uma noção, um caminho, mas da mesma forma que um luthier, não consegue saber o som final que vai dar, não tem um domínio completo. Claro que tem uma noção do que vai dar com o tipo de fio, tipo de imã, ruído, ganho etc.
Som estalado? E não seria ele culpa do amps Fender?
Não. Até por conta do que disse ali atrás.
Aprendi com o tempo que uma impressão sobre um captador precisa ser tomada com pelo menos uns 3 amplificadores decentes diferentes. De certa feita, presenciei uma troca de captador do meio de strato. Tem caras famosos que chega a fazer captador do meio bem "ridículo" no intuito de só ser usado em combinação, matar hum, dar um tempero no som. Mas quando um maluco desse pega para fazer um som lindo usando ele sozinho, é outro papo. Desta vez eu vi que num amplificador o som do meio e o som do braço estava quase igual num amp, a diferença era bem pouca, o que me induziu a pensar que o tal captador precisava ser refeito. Então tentei outros amplificadores (com falantes e tudo...) e apareceram sons diferentes, o tal captador do meio se mostrou diferente dos outros dois, bem aceitável, mas com o som que se aproximava do som do cap do braço - o que na minha opinião é qualidade e não defeito.
De toda forma, o som estalado que me refiro não é, de forma nenhuma, devido a amp Fender. Me refiro principalmente a transientes, que não são exclusivos a esses amp. Pode ser que um ou outro exacerbe mais as diferenças, mas estão ali sempre (ou quase, se algo matar os transientes como uma compressão).
JJJ
Até acredito, pode ser. Mas como o Bertola disse, mesmo uns vagabundos, se for explorar o som limpo deles pode dar certo. Eu sempre achei algo que podia ser usado, mas não exploro captadores ruins para achar algo imprestável. Imprestável que eu vi foram os "queimados", daí não tinham som.
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