Novidade saindo: Roadie 2

    Autor Mensagem
    Buja
    Veterano
    # abr/17


    Ja ouviram falar em afinador automatico ne?
    Algumas gibsons tem este esquema atras do headstock.
    Mas esse Roadie 2 é novidade.

    Fonte:
    https://www.tecmundo.com.br/kickstarter/115941-aparelho-afina-guitarra -sozinho-venda-kickstater.htm?f

    https://www.kickstarter.com/projects/roadietuner/roadie-2-and-roadie-b ass-automatic-instrument-tune

    Achei interessante. Custa o mesmo que um polytune da vida.

    strinbergshredder
    Veterano
    # abr/17
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    Buja
    Interessante mesmo velhão!!

    Vamos ver quando e por quanto chega por aqui! rsrsrs

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Não sei até que ponto se chega na posição de "viável e funcional", mas que é algo interessante é... Hora dessas inventam um que vai afinando enquanto se toca. Viva Fourier! hehehe

    Lelo Mig
    Membro
    # abr/17
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    Buja

    Não conhecia.......muito, muito legal!

    Obs: Legal prá mim, que já cansei de afinar na "oreia" por décadas!!

    Crianças, antes de usarem estas merdas aprendam a afinar seus instrumentos com diapasão, e etc.

    Então, se forem comprar um, me deem de presente!

    Deji
    Veterano
    # abr/17
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    Eu acho que o mais interessante desse tipo de tecnologia tirar o pedal afinador do set sobrando espaço para mais um drive :p

    Buja
    Veterano
    # abr/17
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    Ismah
    Tem o esquema do afinador automatico das gibsons modernosas por ai.
    Fica um motorzinho atras do headstock e vai afinado a guitarra sozinho.
    So nao sei se afina enquanto toca, mas acredito que sim.

    O problema é a gente mandar aquele bendão de 1 tom e meio e o treco comecar a corrigir a finacao sozinho e desafinar o nosso bend heheheh.

    Buja
    Veterano
    # abr/17
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    strinbergshredder
    Interessante mesmo velhão!!
    Vamos ver quando e por quanto chega por aqui! rsrsrs


    Ja está na pre-venda. Se for selecionado, da pra comprar por volta de 340 conto + frete/imposto.
    Por aqui chegará facil por uns 700.

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Buja

    Eu testei já, é bem legal, mas além de caro, é uma tecnologia em fase beta ainda, pois deu tanto problema que foi praticamente tirado de linha. Peças de reposição são complicadas, não é qualquer um que realiza o serviço e tal...

    O caso do Gibson, não afina enquanto se toca, pois ele não reconhece se é um acorde de A ou G, ele só reconhece se for corda solta.

    Guitarra tem um toque de tradição e conservadorismo bem forte de alguns anos, é difícil implantar algo nesse sentido. No passado as pessoas eram mais receptivas ao modernismo, hoje tenho impressão que ele assusta.

    Mais como curiosidade, por exemplo o Whammy em forma de barra/alavanca levou uns 30 anos para ser aceito por unanimidade, como um tipo " normal " de ponte pra guitarra e cair no gosto da galera como uma ferramenta. Talvez porqu'era a única forma que se podia chegar ao shifter, na época. Além da, já citada, maior receptividade a modernismos.
    Agora, em forma de pedal já se foram creio bem mais de 30 anos, e ainda não é bem aceito por todos como ferramenta. Creio que fez jus a expressão de "a primeira impressão é a que fica", pois o Digitech Whammy 1 não é lá aquela coca toda...
    O automatic-tune, como os efeitos da EHX E9, C9, Key9, Melo9, e Synth9, são ainda vistos com preconceito por muita gente. E vivemos uma tendência hippie-natureba, mais minimalista, onde tudo natural é melhor, que dificulta ainda mais (apesar que tem quem tenha uma visão hi-tech).

    Buja
    Veterano
    # abr/17
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    Ismah
    É um treco meio complicado.
    Eu sempre achei que seria um baita ferramenta se as guitarras ja viessem com um circuito de drive e switch pra ligar canal sujo, e um knob de ganho.
    Tem muito pai que compra guitarra pro filho sem saber que ela nao faz distorcao sem um pedal/pedaleira/amp.
    E tem muito moleke que ganha a guitarra, pluga ele no aparelho de som, e fica decepcionado porque nao sai o som do james hetfield.

    Mas essa modernidade (tão simples que chega a ser boba) nao pega no mundo dos guitarristas.
    Tem gente que acha pecado até.

    Eu gostaria é muito que guitarras viessem com isso, e que os baixos ja viessem com um circuito de compressão imbutido (claro, existem os capts ativos que ja comprimem bem).

    Certas modernidades nao pegam porque tem gente que enxerga que tudo clean e vintage é melhor.

    Bom, eu acho que uma strato bem classica ou les paul é melhor.
    Mas se eu pegasse uma guitarra mais modernosa, tipo uma musci man, eu gostaria que ela tivesse tudo: afinador automatico pra qualquer afinacao que eu quisesse (até open G), captador sustainiac, um piezo, trastes true temperament, chave de 10 posicoes, push pull em tudo, saida midi e etc etc etc.

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Existem mais fatores ali no meio... A venda de mais um item é interessante, e explica porque que as Variax vem sem efeitos embarcados...

    O Kerry King usa um circuito de booster numa chave na guitarra. Eu ando tentado a converter minha LP em algo assim, onde as intensidades de cada um dos dois volumes seriam alternados, deixando a hipótese de chavear pelo volume do instrumento.

    Eu não sei até que ponto que seria viável ter o som do Hetfield em uma guitarra... Pegada, cordas, cabos, palheta, microfonação etc não podem ser ignorados!
    Se tem tentado lançar algo assim no mercado a tempos, mas nada acaba vingando. Estão até apelando: tem o Boss Waza Amp, que trocando a " várvula " se troca o som (voicing) do amp, é um troço que tem uns signature...

    Foi tendência no passado, como a REGVLVS que tem fuzz e captação hexafônica, mas o formato guitarra - pedais - amp é o que melhor deu certo e mais se popularizou. Mas não é de duvidar, uma guitarra com saída de fone, DSP (talvez um até com código exclusivo, carregado via USB ou Bluetooth), etc pra treino seria A GUITARRA)...

    Captadores ativos não comprimem, é um simples pré-amp baseado em transistores. Não sei com base no que tu tirou tal conclusão.

    daimon blackfire
    Membro Novato
    # abr/17
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    Quando inventarem um troço desses pra afinar sitar ou sarangi eu compro, hehehe. Pra guitarras/violões meus ouvidos já me servem bem.

    makumbator
    Moderador
    # abr/17
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    Ismah
    O Kerry King usa um circuito de booster numa chave na guitarra. Eu ando tentado a converter minha LP em algo assim, onde as intensidades de cada um dos dois volumes seriam alternados, deixando a hipótese de chavear pelo volume do instrumento.

    Eu tenho uma Jackson japonesa que tem um sistema assim. Se chama Firestorm, da Seymour Duncan (fornece até 25 db de ganho):

    http://www.electronic-circuits-diagrams.com/store/Seymour-Duncan-Fires torm-Geq-1-Pickup-Volume-Boost-For-Electric-Guitars-New_321855967926.h tml

    É simples, mas bem útil. A EMG tem um sistema parecido, chamado de afterburner:

    http://www.musiciansfriend.com/accessories/emg-ab-afterburner-pickup-b ooster

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Afterburner é um nome bom! Só não sei do que serve... No caso do Kerry, que usa wireless, ainda menos sentido faz...

    makumbator
    Moderador
    # abr/17 · Editado por: makumbator
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    Ismah
    Afterburner é um nome bom! Só não sei do que serve...

    O nome é uma referência ao afterburner de caças:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Afterburner

    No caso do Kerry, que usa wireless, ainda menos sentido faz...

    Eu sinceramente não entendi o que você quis dizer.

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Sim sei o que é um after burner, aviação e música andam juntos hehehehehe

    Quis dizer que não faz bem sentido, 25dB a mais no sinal transmitido se precisaria dissipar quanto a mais de potência no TX?

    makumbator
    Moderador
    # abr/17
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    Ismah
    Quis dizer que não faz bem sentido, 25dB a mais no sinal transmitido se precisaria dissipar quanto a mais de potência no TX?

    Claro que faz sentido. tanto é que dá pra usar com wireless sem problema algum. Eu mesmo já usei assim. Muita gente usa.

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Mas e não tende a distorcer já no buffer de entrada?
    Isso acontece com alguns transmissores ao usar captação ativa que são uns 10dB...
    Na minha mente faria sentido pensar em atenuação de um sistema ativo, que já é forte pra...

    makumbator
    Moderador
    # abr/17 · Editado por: makumbator
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    Ismah
    Mas e não tende a distorcer já no buffer de entrada?

    Distorce se for perto do talo. Mas um boost leve vai de boa. Eu nunca uso ele em excesso (mesmo ligando por cabo). Inclusive tem gente que usa esses boosts justamente pra compensar uma alegada perda de determinados sistemas wireless (pois como o boost altera o timbre tem gente que o usa pensando nisso).

    Na minha mente faria sentido pensar em atenuação de um sistema ativo, que já é forte pra...

    Sim, apesar que sempre usei baixo ativo (ou ativado) e nunca encontrei um wireless que distorcesse o sinal do instrumento mesmo colocando a saída dele em um nível mais comedido.

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Fazendo as contas 25 dB de ganho, numa saída de 0 dBu (0,775V sobre uma carga de 600r) implica em cerca de 0,969... V na saída. Praticamente um nadinha...

    rsf
    Veterano
    # abr/17
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    makumbator

    você utiliza sistema wireless? recomenda?

    Ismah
    Veterano
    # abr/17
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    Eu não uso wireless, mas o bônus da liberdade do SF, e a segurança extra contra choques, justificam o ônus das perdas de sinal, ruído de fundo e tal...

    Recomendo que se desejar usar, use. Mas evite sempre que der, pois é uma coisa muito instável e propensa a dar problemas (cortes, ruído...), e sem suporte técnico para tal fica bem difícil de lidar. Além que o preço não é tão doce, com excelência vais gastar uns 2~2,5mil num novo, e uns 1,5~2mil num usado.

    rsf
    Veterano
    # abr/17
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    Ismah

    Recomendo que se desejar usar, use. Mas evite sempre que der, pois é uma coisa muito instável e propensa a dar problemas (cortes, ruído...),

    Pensei que esse sistema tivesse evoluído a ponto de superar esses problemas.
    Valeu.

    makumbator
    Moderador
    # abr/17 · Editado por: makumbator
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    rsf
    você utiliza sistema wireless? recomenda?

    Em shows grandes eu uso, ou em certos eventos (toco muito em casamentos e eventos fechados) em que preciso me movimentar por algum motivo. Ou ainda em locais conhecidos de energia elétrica em condições sinistras (pois como foi comentado, é uma forma de se proteger de choques elétricos).


    Pensei que esse sistema tivesse evoluído a ponto de superar esses problemas.

    Os bons modelos das boas marcas até deixam grande parte dos problemas apontados pelo Ismah pra trás (ou ao menos a frequência e gravidade em que eles ocorrem). Mas mesmo nos bons a coisa não é tão perfeita como um cabo. E problemas realmente podem ocorrer (muito mais comum que um defeito em um cabo bom bem cuidado).

    Lelo Mig
    Membro
    # abr/17 · Editado por: Lelo Mig
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    rsf

    "Pensei que esse sistema tivesse evoluído a ponto de superar esses problemas. "

    Na verdade não é o sistema que não é bem desenvolvido e sim a "natureza" ao seu redor que não é controlável.

    Quando você não tem cabos, transmite pelo ar e sob o que nele ocorre não há controle algum.

    Mesmo nos sofisticados satélites, poderosas antenas de Rádio ou TV, falhas de transmissão são comuns. Umidade e temperatura do ar, partículas invisíveis, raios diversos, radiação micro ondas, eletromagnéticas, gama, ultravioleta, infra vermelha, estão aí nos rodeando.

    Não tem como não haver "interferências e pequenas falhas".

    Ismah
    Veterano
    # abr/17 · Editado por: Ismah
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    rsf

    O problema maior de usar ondas de rádio para transmitir sinais é que cada frequência que se adiciona a conta, aumenta exponencialmente o número de problemas pelas harmônicas criadas. O espectro não é ilimitado, já estamos com limitações físicas para subir mais alto ainda em frequências, e no país a Anatel não ajuda muito barrando algumas tecnologias e produtos...

    O Lelo definiu bem: não é o sistema que não é bem desenvolvido e sim a natureza ao seu redor que não é controlável. E "natureza" sem aspas, pois ondas eletromagnéticas são parte da natureza.

    Sonoramente harmônicos são desejados, em radiofusão são O PROBLEMA... Aqui na banda tenho 4 sistemas SF para ear monitor, isso me gera 6 harmônicas, se inserir um 5º transmissor, terei 10 harmônicas. E vai faltar canal nos modelos disponíveis. Só por isso que eu não uso um ear que poderia servir de comunicação. rsrs

    Agora imagina a hora que eu adicionar 5 transmissores sem fio, para os instrumentos e vocal (guitarra e sax, guitarra, baixo e vocal), o tamanho do bolo que terei...!

    Outra coisa a se observar é que radiofusão tem direcionalidade: quanto mais alta a frequência, mais direcional fica a sua propagação. Então é preciso paciência para gerenciar tudo manualmente a cada disposição diferente das bases no palco - banda grande manda rider que deve ser seguido a risca, e não cedem para mudanças entre outras coisas, por isso.
    A maior razão pra isso é simples: quanto melhores escolhidas as frequências para cada caso, menor as potências de transmissão necessárias, e consequentemente, menor poluição de RF.

    Também se usa antenas direcionais (asa de morcego, helicoidais. nunca vi, mas devem existir as parabólicas também) em palcos para melhorar um pouco a questão de interferências externas. Pra ajudar (sic), tudo interfere, mas principalmente o que for de metal: o trust/grid, os equipamentos de iluminação com LED (que é feito de um semicondutor), praticáveis e pratos de bateria, a fivela do cinto ou da correia do instrumento, as vezes até algum case metalizado...

    Como no som, a onda eletromagnética só contornaria algo que tiver uma dimensão menor que o comprimento de onda. Falando em VHF os problemas não são tão grandes, só algo entre 1m e 10m que interfere. Em UHF é que o problema surge, qualquer coisa entre 10cm e 1m interfere a ponto de bloquear a onda.

    O VHF parece uma boa opção, mas... É aqui que estão as frequências das rádios comerciais de FM, canais de TV, rádios amadores particulares, polícia, bombeiros, ambulância/resgate, marítimo, e acho que da aviação também... Ou seja é a faixa mais poluída. Tudo indica que vai desafogar em pouco tempo, pois os canais de TV em VHF estão caindo fora com a instauração da TV digital, mas... Não é de hoje para amanhã.

    Na questão perdas, a relação s/n num sistema sem fio é MUITO menor que num cabo. Para evitar ruído quando não em uso, se usa um gate/expander no sinal recebido, chamado "squelch". Ali naturalmente alguma perda existe. Transmissores digitais salvam a pátria, mas ainda são bem caros, mesmo os "fuleira" (por hora, em alguns anos vai desafogar essa faixa) tipo os Line6 que operam em 2.4GHz.

    Os sistemas mais caros (mas os caros mesmo, tipo 10~15mil dólares rsrs) interagem com softwares e antenas que fazem leituras constantes dos locais e vão gerenciando as frequências em tempo real para evitar problemas. Mas ainda são um sonho distante...

    Ainda tem as frequências externas, que não entraram na conta.
    Os cursos da ShureBR valem a pena, existem vários na área de RF (sugiro começar de trás pra frente, que é a ordem cronológica dos cursos).

    https://www.youtube.com/playlist?list=PLFUeCp9i08Dx8RRvDUzBfXSXcY06ElY MJ

    Duas curiosidades:

    - Está em alta migrar os roteadores sem fio (WiFi é uma marca, que virou sinônimo do sistema) de 2,4GHz (faixa de UHF) para 5GHz (SHF), realmente, a banda é mais larga, o que permite maior fluxo de dados. Mas ninguém que vende os aparelhos domina minimamente o assunto "radiofusão", e ninguém te fala dos problemas de direcionalidade do 5GHz.

    - Eu sempre me perguntava porque de alguns parcos canais de TV, sendo que isso é um negócio bem lucrativo. E a resposta é simples: a banda de RF não é ilimitada, então indiretamente ter um canal de TV é uma concessão que o estada dá para alguns poucas empresas. Então não dá para dizer que canal X ou Y é controlado pelo estado, pois na prática todos são controlados indiretamente pelo estado. Por isso que não olho TV. rsrsrs

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