Timbre Slash (baixo custo) - Experiência Pessoal

Autor Mensagem
dannykugert1
Membro Novato
# mar/16 · Editado por: dannykugert1


Olá a todos!
Assunto muito recorrente em fóruns do gênero, o timbre do Slash parece ser uma incógnita utópica impossível de conseguir. Pois bem, venho falar da minha experiência pessoal na busca por um timbre semelhante ao dele, utilizando poucos recursos (R$) e muita persistência.

Vou listar meus equipamentos com valores individuais fazendo um breve comentário sobre cada um. Após, o valor total e as considerações finais.

- Guitarra Shelter Nashville - R$800,00
Esta não tive dúvida alguma. Por experiências anteriores já sabia o que eu estava comprando. Abaixo de R$1000,00 é o que se pode ter de melhor (falando de Slash) pra quem quer gastar pouco. Bem acabada, braço colado, fácil de regular, enfim, uma guitarra bem completa pra esta faixa de preço.

- Captadores Malagoli Custom II ponte e braço - R$350,00 o par
Também não tive dúvidas. Empresa brasileira, captadores em Alnico II baseados nos captadores do Slash. Ou seja, um Seymour Duncan brasileiro à baixo custo.

- Amplificador Meteoro ADR20 - R$530,00
Amplificador excelente pra quem não vai utilizar o canal drive dele. O som limpo se equipara aos modelos de entrada da Marshall (na minha opinião é melhor). Tem um som gordo e o controle de drive interage com o volume master mesmo no canal limpo. Sendo assim, é possível dar aquela "sujadinha" no clean, característica típica dos valvulados.

- Pedal Wha Wha Shelter - R$350,00
Falando em Shelter, que pedalzinho sacana esse... Um Dunlop Cry Baby brasileiro, pela metade do preço.

- Pedal Marshall Jackhammer - R$350,00
Na minha opinião o grande segredo ficou por conta desse pedal aqui. Será porque é um Marshall? Com certeza. Tentei dezenas de outros pedais, inclusive fazendo sets de combinação e nunca cheguei nem perto do que esse cara aqui conseguiu. A Marshall desenvolveu este pedal justamente pra simular as válvulas de seus amplificadores, independente do modelo. A versatilidade deste pedal encontra-se principalmente nos controles de frequência e countour. Com ele você consegue chegar muito perto de qualquer timbre de qualquer valvulado Marshall.

********Total R$2380,00*********

Considerações:
Será que dá pra chegar perto do timbre do Slash por menos que isso?
Se você não se importa com o timbre analógico de pedaleiras como Zoom 505, G1, Vox Stomplab, etc, etc, etc... até pode conseguir. Sem mais.
Vai ter gente falando que é loucura dizer que dá pra chegar perto com isso. Eu digo o seguinte: pra chegar nos equipamentos e sets do Slash teríamos que desembolsar pelo menos R$20.000,00. Eu sou um assalariado de 2 salários mínimos. Tá de brincadeira que eu ia gastar R$20.000,00 pra tocar em casa certo? Então, por 10% do investimento (básico) do Slash em equipamentos, hoje posso dizer que cheguei o mais perto possível do que eu poderia chegar.

Configuração do Set:
***Ampli - canal clean
Reverb - no talo
Treble - 2h
Middle - no talo
Bass - 10h
Master - até os vizinhos incomodarem
Drive - 10h (pode ser ajustado para mais ou para menos pra limpar ou sujar mais o clean ou o overdrive do pedal)
***Jackhammer
Mode - OD
Gain - no talo (para a maioria das músicas)
Volume - à gosto
Treble - 10h
Bass - 8h
Freq - 12h
Countour - 10h
Gostei tanto desta configuração que não mexo mais nem pra acompanhar outras bandas como Metallica, ACDC, Aerosmith, Black Sabath, etc,etc,etc. Quando preciso de menos ganho (ACDC por exemplo), diminuo o controle Gain, quando quero mais, mudo o Mode para DIST.

P.S. é opcional o uso de um pedal Delay ou Reverb pra incrementar a ambiência do Reverb do ampli, e também um pedal Chorus pra chegar mais próximo da ambiência de algumas versões de estúdio, como por exemplo o clean da Don't Cry que tem um leve Chorus.

Fim de papo.

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Antes que digam que eu estou duplicando tópicos, estou aqui pra passar minha experiência pessoal sobre o assunto em questão.
Deixem as suas aí também, mesmo não sendo este timbre específico...

gvprocknroll
Membro Novato
# mar/16
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Muito bacana cara, realmente é possível chegar a bons resultados com um investimento nao tão alto. Eu mesmo comprei uma guitarra no ferro velho por 20 reais. Uma Les Paul toda fodida, parte eletrica sem funcionar, sem ponte, pintura zuada porém, com madeiramento ok. Gastei 50 reais com parte elétrica, 35 reais com pintura e 330 com captadores malagoli. Total a guitarra saiu por 435 reais e posso dizer que com meu metroro nitrous 100 W consigo chegar em timbres bem próximos ao do Slash.
obs: eu que fiz todo o serviço se nao gastaria quase mil conto kkkk

batataguitar
Membro Novato
# mar/16
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dannykugert1

muito bom passar sua experiencia, Slash foi minha principal influencia para tocar guitarra, o timbre dele é único mesmo, mas como você falou da pra chegar perto com pouca grana, valeu, abraço.

The Painkiller
Veterano
# mar/16
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Falae dannykugert1, beleza?

Muito bacana seu post. É por este tipo de partilha de informação que continuo frequentando o FCC sempre que posso.
Mas se me permite, tem como vc mandar algum audiozinho deste set q vc montou em ação?

Abçz!

Slash_Wylde
Veterano
# mar/16
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Se encontrar os caps sd slash signature por um bom preço, já dá um belo up no timbre.

Michel_Wylde
Veterano
# mar/16
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dannykugert1
Muito legal, aguardo sons.. abraço!

bruno_novatorj
Membro Novato
# mar/16
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acho engraçado que o slash é um dos guitarristas mais criticados, mas também é um dos timbres que a galera mais busca copiar. o que tem de tão especial no timbre dele?

The Painkiller
Veterano
# mar/16
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bruno_novatorj
Na minha humilde opinião, a coisa mais importante em um bom guitarrista ( e instrumentista em geral) é encontrar a sua voz, sua identidade. Acho que nem os piores detratores do Slash (não meu caso, gosto muito dele), podem acusa-lo de não ter uma identidade. Seu timbre é característico, dominante e facilmente identificável. Acho q esse é o principal ponto.

bruno_novatorj
Membro Novato
# mar/16
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The Painkiller

concordo, mas é engraçado, porque é muito comum a galera querer o timbre do slash e muito comum tb criticarem ele sempre que ele aparece em um lista dos 100 melhores guitarrista, sei que uma coisa não esta ligada diretamente a outra, mas acho engraçado.

The Painkiller
Veterano
# mar/16
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bruno_novatorj
Concordo. Acho q é um caso de "ame-o ou deixe-o", como o GnR em geral.

Ismah
Veterano
# mar/16
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Eu sou fã do Slash, mas vamos convir que o foda da história era o Izzy. Se escutar os timbres de "cama" são muitos, e o do Slash é aquilo. "Igual" em todas as tracks, muda apenas uso ou não de wah e delay.

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Muito bacana seu post. É por este tipo de partilha de informação que continuo frequentando o FCC sempre que posso.
Mas se me permite, tem como vc mandar algum audiozinho deste set q vc montou em ação?


Vou tentar amigo... Não tenho microfonação descente ainda em casa, mas dá pra ter uma ideia com o que posso gravar....

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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The Painkiller

Claro que é preciso buscar uma identidade, mas a influência também é importante. No meu caso ainda tem o fato de que não me considero um instrumentista. Sou admirador da música e do que os grandes músicos conseguem fazer com ela. Toco somente em casa, pra acompanhar DVDs, Shows, tocar pra família ouvir, Etc... Nestes casos é que se busca chegar o mais próximo possível do timbre de um instrumentista específico.

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Michel_Wylde
Sons em breve.... Abraço.

The Painkiller
Veterano
# mar/16
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dannykugert1
Tá certo. Para encontrarmos nossa identidade temos sim que tentar entender como foi o processo para aqueles que fizeram funcionar. Slash foi um deles. Ninguém reinventa a roda. Vc tá no caminho certo broder.
Quando puder exibir seu som, estamos no aguardo!

Ismah
Izzy era mesmo foda. Guns nunca mais foi o mesmo sem ele. Tinha um ouvido... uma das melhores bases do Hard Rock.

Wade
Membro Novato
# mar/16
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Tá, e cadê a gravação pra gente ouvir o tal timbre?

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16 · Editado por: dannykugert1
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Galera tá ai... equipamentos de gravação são péssimos...
Microfone desses comuns de pc,, mas dá pra ter uma ideia do que tô dizendo....
Tive que fazer um slide pq to sem câmera pra gravar... abraço povo

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16 · Editado por: dannykugert1
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....

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Wade
Tá ai o som fera, abraço...

Wade
Membro Novato
# mar/16
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Gostei. Ficou bem legal. Quentão.

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Wade
O timbre que consegui com meus equipos ficou muito semelhante com o timbre que o Slash tá fazendo atualmente... no ouvido bate direitinho com a apresentação "Live in Sydney com Myles Kennedy & The Conspirators". Vou gravar alguns outros trechos de outras músicas também pra deixar aqui... Solos tbm pra ter uma ideia como fica usando o captador do braço...

6Strings
Membro Novato
# mar/16
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dannykugert1

Ficou parecido mesmo man, gostei tbm!

dannykugert1
Membro Novato
# mar/16
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Valeu fera

Sr.Saul Hudson
Membro Novato
# mar/16
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Acho que talvez você conseguisse um timbre mais próximo gastando menos ainda, usando um Vst por exemplo!
Achei esse video esses dias, e pra mim é a melhor emulação do timbre do Afd com vsts que eu já ouvi até agora.Fiz um teste com o preset e me agradou bastante já que tenho os Custom II-S na minha Shelter Nashville 300(configurações parecidas com a da sua haha), o único problema foi um pouco de ruído já que não tenho uma boa interface, estou até estudando a compra de uma Focusrite Scarlett 2i2!!
https://www.youtube.com/watch?v=WEsoxiTo3Tc

PguitarMaxx
Veterano
# abr/16
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Bem bacana o post!. O segredo para os timbres do Slash não está exclusivamente ligado a equipamento, tem muito de conhecimento do guitarrista e pegada. Ele brinca muito com os Knobs de tone e volume da les paul.

Se você parar para pensar, apesar dos valores estratosféricos do equipamento dele, tudo se resume a um amp valvulado, uma les paul, um pedal de ambiência (Hoje ele usa um delay da boss) e um pedal de chorus pra duas ou três músicas. Tem um show no youtube, onde no final, o técnico dele mostra o que ele usa, uma pena eu não me recordar agora, mas acho que é um show em Sidney, com os Conspirators.
Eu particularmente não cheguei a gastar 2000 reais em equipamento também, meu maior investimento pra chegar no timbre dele foi tempo e paciência mesmo

Abraço

Sr.Saul Hudson
Membro Novato
# abr/16 · Editado por: Sr.Saul Hudson
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PguitarMaxx

Aí:

https://www.youtube.com/watch?v=oI_z2F__mhM

PguitarMaxx
Veterano
# abr/16
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Sr.Saul Hudson
É esse mesmo, cara!

Ismah
Veterano
# abr/16 · Editado por: Ismah
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PguitarMaxx
Hoje ele usa um delay da boss
Segundo a biografia do Bozza, ele "desde sempre" usou um Boss DD.

Estávamos sentados no estúdio, pensando em compor algo novo, quando aquele riff voltou à mente de Axl.
— Ei, e quanto àquele riff que você tocou para mim um tempo atrás? — perguntou ele.
— Quando você estava moranado lá em casa? — falei.
— Sim. Aquilo era bom. Vamos ouvir.
Comecei a tocar o riff e, no mesmo instante, Steve surgiu com uma batida; Duff juntou-se com uma linha de baixo e lá famos nós. Fui contribuindo com partes a serem trabalhadas: o refrão, o solo; e Axl foi criando a letra.
Duff foi o elo nessa música — entrou com a ponte depois do solo, aquela furiosa linha de baixo, e Izzy proveu a textura. Em cerca de três horas, a música estava completa. O arranjo é praticamente o mesmo que aparece no álbum.
Precisávamos de uma introdução e cheguei a uma naquele dia usando o digital delay do meu reles pedal Boss de guitarra. Fiz valer o dinheiro que paguei por aquela coisa, porque, embora fosse uma porcaria, o pedal deu o efeito de eco tenso que criou o clima para aquela música e o impulso para o nosso álbum de estréia.




apesar dos valores estratosféricos do equipamento dele, tudo se resume a um amp valvulado, uma les paul, um pedal de ambiência e um pedal de chorus pra duas ou três músicas

E o WAH? O Slash sem Wah não é Slash rs

Eu particularmente não cheguei a gastar 2000 reais em equipamento também, meu maior investimento pra chegar no timbre dele foi tempo e paciência mesmo

Foi o que o Slash também fez. Ele detalha muito bem isso no livro.

Durante meu período de inconsequência, eu conseguira me desfazer de quase todo o meu equipamento, incluindo a Les Paul de Steve Hunter. Eu havia convencido a Marshall a me enviar alguns amplificadores que havíamos tido no nosso espaço de ensaio em Burbank, mas, como nunca paguei por eles, foram levados de volta. Basicamente, eu não tinha nada: na época, estava apenas com três guitarras.
Duas eram Jacksons, uma das quais tinha sido feita especialmente para mim: era uma Firebird preta com a minha tatuagem de Shirley* no corpo (tinha um som de merda). A outra era um protótipo ao estilo da Strat com um topo em arco que me emprestaram e eu nunca devolvi. Era uma das únicas duas que já haviam sido feitas. A terceira, uma BC Rich Warlock vermelha. E nenhuma delas soava bem pelos alto-falantes do estúdio.


(...)

Alan agendara horários para mim num estúdio chamado Take 1 para que eu tornasse a gravar as minhas partes, mas eu ainda não arranjara uma guitarra adequada.
Não sabia o que fazer; tentei fingir indiferença, não demonstrar sinais de estresse, mas, conforme o prazo ia se esgotando, não surgia esperança de uma solução. No nosso último dia no Rumbo, Alan entrou na sala de controle e pousou um estojo de guitarra no pequeno sofá atrás da mesa de som. O espaço apertado onde se encaixava o sofá era iluminado por uma lâmpada logo acima, cuja luz realçou perfeitamente a guitarra quando Alan abriu o estojo.
— Arranjei isto com um residente local em Redondo Beach — falou. — Ele as faz artesanalmente.
Experimente-a.
Parecia boa. Era uma incrível réplica de uma Les Paul 1959 de tampo avermelhado, com dois captadores Seymour Duncan. Eu a experimentei e gostei, mas só tive chance de ligá-la na tomada quando cheguei para a minha primeira sessão no Take 1.
Tenho lembranças românticas daqueles dias no Take 1: desde o primeiro ao último momento, o processo inteiro foi mágico para mim. Era um espaço pequeno sem frescuras — apenas um estúdio caseiro melhorado —, mas era a minha primeira vez gravando partes de guitarra, e o que realizamos lá jamais poderá ser feito outra vez da mesma maneira.
Tão logo liguei a minha guitarra nova, achei que o som era excelente; estava pronto para encontrar o amplificador certo. Começamos a tentar diferentes amplificadores Marshall — muitos, na verdade, e foi um processo árduo. Peguei cada amplificador alugado, coloquei na sala de estúdio e instalei. Tocava alguns acordes e, então meu técnico de som, Mike Clink e eu ajustávamos o amplificador e eu tocava um pouco mais. Mike fazia mais alguns ajustes na sala de controle ou saía e mudava as posições dos microfones, e aí eu tocava mais alguns acordes e ele fazia tudo de novo. Tudo valeu completamente a pena. Mike Clink é um cara tão gentil e cheio de tato que me deixava fazer o que eu precisava, mesmo que fosse desnecessário: fiquei alugando e devolvendo amplificadores; tentamos uns oito até eu achar aquele com o som exato ao que queria.
Foi como uma espécie de milagre, porque esse amplificador não era original — era um Marshall que havia sido customizado por alguém.
Eu o usei no disco inteiro e pretendia me apossar dele quando as sessões terminassem. Disse à firma de aluguel que fora roubado do estúdio. Infelizmente, meu próprio técnico de som havia devolvido sem me dizer. Uma vez que os caras do S.I.R. receberam um amplificador que eu reportara como roubado, não se mostraram exatamente dispostos a enviá-lo de volta para mim. Quando telefonei, eles me disseram que ele já havia sido alugado para outra pessoa.
De qualquer modo, quando ouvi minha guitarra através daquele amplificador, soube que era o certo imediatamente; foi, de fato, um momento mágico. Eu o instalei, como fizera com todos os demais, e toque alguns acordes ao acaso—e ali estava. Era a perfeita combinação Les Paul/Marshall, onde a
profundidade do tom da guitarra e o efeito do amplificador unem-se à perfeição. O som era simplesmente incrível.
— Espere — disse Mike. — Não se mova. Não faça nada.
Ele fez uns pequenos ajustes no amplificador e soou ainda melhor. E aquilo foi tudo — nenhum ajuste foi feito nas minhas partes de guitarra durante a sessão inteira. Microfones não foram mudados, nem
botões acionados, nada. Havíamos encontrado o som que eu procurara, e não o perderíamos.
Aquela guitarra tem estado comigo desde então. Foi feita pelo falecido Jim Foot, que era dono da Music Works em Redondo Beach. Ele fez cerca de cinqüenta dessas réplicas de Les paul inteiramente à mão sem que nenhum detalhe fosse esquecido. Tornou-se a minha única guitarra por algum tempo e assumiu o
papel do meu suporte principal no estúdio desde então. Ela tem soado diferente em cada disco, mas é a mesma exata guitarra. Isso serve para mostrar como uma gravação é variável: o tamanho e o formato de uma sala, a mesa de som usada na gravação, como também a qualidade do ar, tudo tem seu papel — umidade e temperatura afetam tremendamente uma gravação.
Onde a guitarra e o amplificador são posicionados, como são conectados; todas essas coisas podem influenciar drasticamente o resultado.
Eu não sabia de nada disso na época, mas fico contente que não tenhamos movido o amplificador ou a guitarra um milímetro para as gravações de Appetite — ficaram ótimos onde estavam. Mas agora entendo por que nunca consegui recriar meu som exato naquele disco desde então. É mais do que simplesmente dispor o mesmo equipamento na mesma cabine, porque, acredite, muitos já tentaram. Tem havido grande interesse em relação ao equipamento e aos exatos detalhes técnicos do amplificador que usei em Appetite for Destruction, mas é algo que jamais poderá ser recriado. Na verdade, toquei com outro amplificador modificado Marshall que é supostamente idêntico, porém, mesmo com aquela guitarra original, o som resultante não foi o mesmo. Não poderia — porque eu não estava no mesmo estúdio sob as mesmas condições. Aquelas sessões foram únicas.


Então estejam cientes que o timbre dele é meio feito a facão, mas com muita paciência....


* "Shirley" é a primeira tatuagem do Slash, e é uma caricatura modificada, da mãe de Adam Greenberg (ela tem o mesmo nome), um baterista que formou o Tidus Sloam.

A caricatura de Shirley tornou-se a inspiração para a minha primeira tatuagem, embora a figura que tenho no braço não se pareça em nada com ela — minha versão tem o cabelo de Nikki Sixx e tetas grandes, enquanto a verdadeira Shirley tinha cabelo cacheado e era velha e gorda —, mas também de tetas grandes. Fiz essa tatuagem quando tinha dezesseis anos; está no meu braço direito com a palavra "Slash" abaixo.

OFF

Muita gente sonha com o som do Slash, mas ele mesmo fala sobre a grandiosidade do Izzy. Sou fã da banda, mas realmente mesmo, o cara foda das guitarras é o Izzy, e o Slash reconhece isso:

A parte de Izzy estava pronta. De maneira alguma ele iria até o estúdio para gravar tudo de novo, e não era preciso. A maneira como Izzy toca é tão de momento, a alma da grandiosa guitarra-base, que passar tempo demais nisso, ou gravar em cima da faixa ao vivo, é tolice. Basicamente, o que Izzy tocava era a simples essência das músicas, não importando quem as tivesse escrito; se tudo o mais fosse retirado de uma de nossas músicas, você ouviria a elegância dos acordes de Izzy. (trecho do livro)

dannykugert1
Membro Novato
# abr/16
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Galera tava pedindo mais uns sons,,, tá aí...
Dá pra 'sentir melhor também o uso do captador do braço...
Lembrando que foi gravado com microfone da clone desses comuns de PC.... só pra dar aquela ideia de como ficou o som...


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