Autor |
Mensagem |
Adler3x3 Veterano |
# dez/15
· votar
Lelomig
Nos anos 60 tinha método de guitarra sim. Se eu cavocar nos meus guardados sou capaz de encontrar um. Deve estar uma poeira só, mas acho que ainda existe. Claro nem se compara com os métodos atuais.
|
Lelo Mig Membro
|
# dez/15
· votar
Adler3x3
Encontre, por favor. Gostaria muito de ver. Desconheço qualquer método desta época que não seja oriundo do jazz (para violão e guitarra) baseado em cifragem ou oriundo do erudito (para violão) baseado em notação. Fiquei curioso.
|
Ismah Veterano |
# dez/15 · Editado por: Ismah
· votar
FELIZ NATAL
Imagina meu estado as 4 da manhã rsrs
Lelo Mig Esta divagando sobre as diferentes formas de os guitarristas tocarem? Em função de localização regional?
Isso mesmo.
LeandroP Que nada. Só queria que ele soubesse o quanto que o Raul tem em suas músicas excelentes linhas de guitarra. Aprendi muito com as guitarras do Raul.
Vou ouvir com calma no meu fonezito (não vi a postagem ontem).
BrotherCrow Acho difícil imaginar um riff onde o acorde não esteja subentendido. Pode dar um exemplo?
Qualquer um que não se somem as notas, seja por tocar "ao mesmo tempo" (Smoke on the water), ou por uso de delays (Sweet Child O'Mine). Satisfaction, e qualquer blues praticamente não tem relação exata, do riff com acorde, mas com a escala - existem sim as chord notes (chamam por aqui de "notas alvo").
Posso estar errado, mas quando todas as notas executadas formam um acorde, chamamos de arpeggio.
o teu conceito de riff difere de 90% dos guitarristas.
Diferia até que o tópico me forçou a buscar pela definição. Não me apedrejaria por evoluir... certo?
O blues foi muito influente na Inglaterra também
Acho que a influência é bem pequena se comparada ao que se teve nos USA. Quero dizer, existiu influência sim, mas em território norte-americano, já se tinha a tradição do estilo.
OFF TOPIC: Imagino que se Alemanha tivesse ganho a guerra estaríamos discutindo sobre compassos binários, e arranjos para naipes de metais :P
entamoeba Nos anos 70, 80, 90, então, tinha mais gente de fora do que nativos. Eu fui um desses e me considero brasiliense
Tirando selvícolas, teve algum nativo de lá antes de trasferir a capital?
Jube Infelizmente me identifiquei tanto com a parte economica citada que estou me sentindo muito pobre com meu violão. E não é bem coisa do passado, por questões financeiras, o violão passou a ser meu principal instrumento haha.
Não por economia, mas por praticidade. O violão é portátil.
Adler3x3 Os próprios Mutantes faziam um trabalho artesanal criando as suas próprias guitarras e acessórios.
Não sei se os Mutantes, mas os CCDB é um ícone nacional, e bem esquecido (até talvez por ele ter decidido rasgar essa página).
ainda não saiu um livro bem completo sobre o tema, tem materiais esparsos, e os livros que foram escritos tiveram edições muito limitadas.
Existe documentação realmente só de 70 em diante. Ando lendo bastante sobre as subculturas do rock paulistas como rockabilly e depois psycobilly, góticos, punks, hards, glam/glitter (nunca foi forte por aqui), metal, etc...
Ao que parece, o Rio nunca teve um underground, mesmo fora do rock, só o rap, miami bass, funk, que são tudo coisas mais recentes.
Adler3x3 Nos anos 60 tinha método de guitarra sim. Se eu cavocar nos meus guardados sou capaz de encontrar um.
Encontre, por favor. Gostaria muito de ver.²
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# dez/15
· votar
Ismah Acho que o que falta é informação... Concordo inteiramente com o Adler3x3. Eu mesmo já escreví um artigo (como historiador profissional que sou), para uma jornal sindical sobre os "avatares" do Rock Brasileiro (desde os anos 50). Não apenas o RJ teve (e tem) um "underground roqueiro" importante e fértil, como Os Mutantes e o CCDB (que conheço pessoalmente e elogiou o meu projetinho Bertola's MiniFuzz) são MUITO influentes aqui e lá fora e não estão nada esquecidos. O Blues foi MUITO influente na Inglaterra, mais até que nos EUA, pois gerou um movimento cultural que extrapolou a fronteira do mundo anglo-saxão... Abç
|
Adler3x3 Veterano |
# dez/15
· votar
Maurício Luiz Bertolla Livro de história de Rock no Brasil.
Realmente é um imenso trabalho, além de envolver muita pesquisa de material visual e de áudio, revistas, tem as entrevistas com o pessoal que fez o rock no Brasil, dos que ainda estão vivos. Acho que uma das melhores fontes são as revistas, aqui vai dar para pinçar muita coisa. É um trabalho para uma vida. E isto deve ser um problema que todo o historiador se depara, nos conte sobre isto. chega a ser um dilema, como seguir em frente?
|
Luis A. Membro Novato |
# dez/15
· votar
1969
|
Calime Veterano |
# dez/15 · Editado por: Calime
· votar
Mauricio Luiz Bertola
CCDB (que conheço pessoalmente e elogiou o meu projetinho Bertola's MiniFuzz)
Que massa. Esse doido saca mto das paradas, seria bem legal conhecê-lo pessoalmente(eu acho).
|
entamoeba Membro Novato |
# dez/15
· votar
Ismah Tirando selvícolas, teve algum nativo de lá antes de trasferir a capital?
Planaltina já existia, e de 1960 pra cá, vem nascendo gente em Brasília! Hoje, tá meio a meio! Acho essa característica multicultural da cidade bem interessante, propícia para o desenvolvimento da tolerância e para o reconhecimento da diversidade cultural que constitui o País.
|
makumbator Moderador
|
# dez/15 · Editado por: makumbator
· votar
entamoeba
Eu também sou da geração de pessoas que nasceu em Brasília quando toda população adulta da cidade ainda era de fora. Era engraçado, pois havia uma mistura grande de sotaques e hábitos. Quando eu era criança nenhuma família tinha realmente muitas raízes em Brasília. Eu achava legal, era uma cidade de migrantes.
|
Adler3x3 Veterano |
# dez/15
· votar
Acho que o irmão mais velho dos Mutantes CCDB merecia um tópico no fórum:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1udio_C%C3%A9sar_Dias_Baptista
Para mim ele é um gênio.
|
Ismah Veterano |
# dez/15
· votar
Mauricio Luiz Bertola Não apenas o RJ teve (e tem) um "underground roqueiro" importante e fértil
Por algum motivo, existem poucos, registros disso - ao menos se relacionado com o que vejo quanto a SP.
Adler3x3
Sou amigo do CCDB no face, conversamos algumas vezes. Infelizmente é uma pena que se recusa a falar da banda, e daquele período. Resta respeitar.
|
makumbator Moderador
|
# dez/15
· votar
Ismah
O Arnaldo Batista mora aqui em Juiz de Fora, e de vez em quando troco umas palavras com ele (volta e meia ele leva um cachorinho pra passear na mesma praça que levo minha cadela para dar umas voltas). Mas nada sobre música, só aquelas amenidades mesmo. Sujeito pacato, reservado e de aparência até frágil, mas simpático.
|
Ismah Veterano |
# dez/15
· votar
makumbator
É vero. O Arnaldo posta quase diariamente sobre a banda e bate no peito de orgulho sobre ela.
|
Mauricio Luiz Bertola Veterano
|
# dez/15
· votar
Adler3x3 Sim, tem momentos em que a pesquisa fica "empacada" mesmo. Existem VÁRIOS artigos, textos e até tese sobre a historia do rock brasileiro desde os anos 50, mas isso não é divulgado; eu mesmo tenho alguns desses trabalhos aqui em casa... Calime Meu conhecimento do grande Claudio César é superficial, apenas falamos sobre meu projeto e sobre certos equipamentos que ele construiu. Ele é um gênio... Ismah Na verdade os registros são muitos, mas pouco acessíveis e esparsos... Abçs
|
Luis A. Membro Novato |
# dez/15
· votar
Na minha humilde opinião, o melhor do rock nacional esta entre 68 e 75...
Ha muitos guitarristas desta época q me influenciam, Lanny Gordin, Fredera, Toninho Horta, Pepeu, Sergio Dias, etc. E os discos de rock nacional q eu mais gosto sao desta época...
O ano de 72 tem três dos meus favoritos no rock nacional, Transa, Clube da esquina, Acabou chorare...
Acho q o rock neste período tinha uma identidade tupiniquim mais forte...
|
Ismah Veterano |
# dez/15
· votar
Luis A.
Seu vídeo acima, me soou mais roots que rock, mas amém... É arte, e arte cada um faz como achar que deve.
Mauricio Luiz Bertola Pois é, mas do meu ponto de vista como gaúcho, e a pelo menos 1200km, e 30 anos longe disso tudo, existir e não se conseguir acesso, é o equivalente a não ter registro. Ao menos do rock paulistano, ando vendo muita coisa em vídeo, como disse acima, via u2b principalmente. Aqui no RS, tem pouco, mas tem. Volta e meia aparecem coisas escondidas, sejam LP's, fotos, K-7's, e talvez alguma filmagem.
|
Luis A. Membro Novato |
# dez/15
· votar
Ismah
O rock é abrangente, veja Sgt pepper's , umma gumma, tick as a brick, etc..... Só pra citar alguns exemplos de álbuns clássicos de rock q passam longe dos meros 3 ou 4 acordes, e com influencias de varias culturas e estilos....
Na minha opinião o período q citei foi o mai fértil para o rock nacional principalmente pela identidade forte, pela forma como absorveu os elementos da nossa cultura numa linguagem rock (hoje podem chamar do q quiserem, mas na época se chamava rock)...
Acho o rock dos anos 80 uma imitação do pop q rolava nas radios do mundo todo. Ta bom q ele tem um cheirinho da cultura brasileira, mas quando ouço Titans, Kid abeia, Paralamas.... vejo musiquinhas q eu poderia ouvir em qualquer radio pop da Italia, Mexico, Argentina, etc. Ja quando eu ouço Bat Macumba, eu vejo um rock q SÓ poderia sair daqui.
|
Ismah Veterano |
# dez/15
· votar
Calime Esse doido saca mto das paradas, seria bem legal conhecê-lo pessoalmente(eu acho).
Hoje não, mas não sei dizer se ele de fato tinha conhecimento. Acredito piamente que ele desenvolveu tudo por si só.
Luis A.
Veja bem não estou tratando de quantia de acordes usados, mas a forma de tocar mais precisamente.
Quando ouço um rock nacional, geralmente temos uma base de acordes com cordas percutidas num ritmo X, quando escuto um rock americano, geralmente tem um riff, misturando notas e acordes. Dá pra fazer exceções a algumas coisas como Proud Mary (CCR), mas de um modo generalizado é como percebo.
|
LeandroP Moderador |
# dez/15
· votar
Uma banda muito legal de rock'n roll dos anos 70 é o Joelho de Porco.
Toda a banda é muito competente e as guitarras são sensacionais.
|
Luis A. Membro Novato |
# dez/15
· votar
Ismah
Cara, eu acho q as diferenças técnicas e estilísticas estão totalmente conectadas às questões culturais.... e sendo assim, tmb estão ligadas à períodos específicos....
Temos q olhar a historia do rock em cada pais para entendermos suas figuras de estilo...
Nos USA, onde é o berço da coisa, os estilos do qual o rock deriva ficam muito mais visíveis. Por exemplo, Elvis na minha opinião é um blues acelerado com solos de country... E no decorrer da invasão britânica, os americanos mergulharam ainda mais profundo nas suas raízes em busca de afirmar uma identidade, como fez CSNY... Eu nao sou um profundo conhecedor da historia, mas observo q o blues antigo sempre teve muitos riffs, assim como escalas menores aplicadas em acordes de sétima da dominante, essas e várias outras características ficaram entranhadas na cultura americana e hoje esta presente em todos estilos de musica deles...
A Inglaterra ja é um pais ligado à tecnologia, sendo um dos berços da revolução industrial, as maquinas e a ciência acabou entrando inconsciente coletivo inglês, e acho q isso é super visível em Beatles e Pink Floyd... Tmb é bom lembrar q enquanto o rock estava "morto" nos USA (período de final de 58 a 63), os ingleses ainda ouviam os blues antigos e o rock de chuck berry, e acredito q daí vem os riffs do rock inglês....
Ja o Brasil tem uma enorme influencia de ritmos africanos em sua musica. Quando eu ouço o Chorinho, eu vejo a harmonia da musica portuguesa em ritmo afro. A bossa nova tmb é de certa forma um jazz em ritmo afro, e esta tmb influenciou muito o rock nacional....
Sendo assim, acredito q o diferencial do rock nacional, na pratica, é notado na nossa grande variedade de ritmos e uso de acordes de jazz... Ja vi muitos amigos gringos dizendo q no brasil qualquer moleque sabe um acorde diminuto.... Ironicamente, eu q sou autodidata, aprendi a formar acordes diminutos com sucessão de terças menores antes de saber a teoria por trás de um acorde maior.....
No rock nacional eu vejo muito mais riffs formados por acordes e ritmo do q no rock americano e inglês onde os riffs sao formados por linhas melódicas derivadas do blues.... Um bom exemplo disso é Tudo q vc Podia Ser do Clube da Esquina, q ainda tem uma viola caipira, q deriva da viola de Braga..... enfim, é tudo uma questão de raízes e formação cultural....
E na minha opinião quanto mais visível as referencias culturais, mais forte é a identidade do artista, por isso prefiro o rock do fim dos 60s e inicio dos 70s, do q o rock dos 80....
|
Ismah Veterano |
# dez/15
· votar
enquanto o rock estava "morto" nos USA
Moralmente proibido rs
No rock nacional eu vejo muito mais riffs formados por acordes e ritmo do q no rock americano e inglês onde os riffs sao formados por linhas melódicas derivadas do blues...
Isso, é essa que deveria ter sido minha pergunta inicial. Dava para adicionar solos moderninhos, como os que o Iron, Metallica, e Sambora sempre fizeram uso.
|