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Gabriel Landim Veterano |
# fev/14
O Marty Friedman (Megadeth, Cacophony, solo) deu uma entrevista polêmica esses dias durante a NAMM, dando alguns conselhos aos guitarristas mais novos.
E polêmicas me lembram esse fórum, nem imagino o porquê...
Discorram sobre o assunto, mas de preferência com educação, respeito e um bom português (errrr melhor não exigir tanto hehe).
[url= http://whiplash.net/materias/news_818/197346-martyfriedman.html#.UvLuN 4XfcqcMatéria no Whiplash[/url]
Lógico que existem as exceções, mas no geral dou muita razão para o que ele fala.
Independentemente de estilo, valorizo discos instrumentais que fazem prevalecer a música, composição como um todo e dão a importância devida aos outros instrumentos... O problema não é fazer "instrumental de guitarra". O que fica chato e o que vem acontecendo muito ultimamente é fazerem discos em que 95% do foco é na guitarra e nas firulices...
Ilustrando o tópico, um bom exemplo de um som instrumental (e com guitarra) em que as 6 cordas estão lá para servir a música e não o contrário.
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Gabriel Landim Veterano |
# fev/14
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Aprendam também com a grande divindade, jovens padawans.
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mjbg Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: mjbg
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to terminando de gravar um "cd" de guitarra instrumental (metal) cheio de firulices.. to nem aí... semana que vem provavelmente eu posto ele aqui... to fazendo pra mim mesmo e não para os outros... não tenho intenção mesmo de ser "guitarrista".. se ninguém gostar, não fará a menor diferença..
Pessoalmente, acho que essa história de música instrumental tem muitos lados.. posso falar o meu, que é simplesmente poder gravar algo sem precisar de ajuda de ninguém do jeito que eu quero.. e tentando explorar ao máximo (e além) algumas das minhas habilidades no instrumento.. no futuro vou tentar explorar outras habilidades, etc..mas no momento serviu para colocar a técnica em dia, então esse é o foco... (tem um bom fundo pessoal mas não cabe eu falar aqui)
E acho que esse é o mesmo perfil de quase 99% dos guitarristas instrumentais hoje em dia.. é tão fácil gravar qualquer coisa em casa hoje sem precisar de nenhum outro músico.. tudo sequenciado, etc.. até por isso tem 50 nego soltando discos instrumentais na internet todos dias.
Agora, é diferente de quem se propõe a montar um grupo instrumental.. não pode comparar um guitarrista solo com uma banda como Flecktones por exemplo, onde cada músico é virtuoso em seu instrumento.. nesse caso acho que pode-se exigir um pouco mais da presença de cada instrumentista, além de arranjos mais elaborados, etc..
ps... prefiro qualquer coisa do Macalpine a esse som aí
ps2.. tenho provavelmente uma centena de músicas que escrevi aqui para tocar com banda.. mas não tenho banda.. provavelmente vou gravar elas em versões instrumental, já que não tenho vontade de cantar.. e não quero simplesmente que acabem escondidas numa pasta no meu desktop
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jucasambora Veterano |
# fev/14 · Editado por: jucasambora
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Sobre a questão da música instrumental citada pelo Friedman, concordo e discordo. Explico:
Concordo: Pesando só em guitarra é uma perda de tempo mesmo. Parece que o cara gravou uma tarde de estudos dele e o disco ta pronto! É um miojão guitarrístico! Só ele se beneficiou do disco e talvez fique guardado numa gaveta ou em arquivos eletrônicos num HD.
Discordo: Pensando em música como arte e no músico como canal de criação e veiculação cultural e artística eu discordo. A música instrumental tem papel importante. Vejam as músicas clássicas por exemplo, é ou não é instrumental? E qual é a base do que conhecemos e estudamos de música hoje?
Contudo, acredito que ele estava fazendo uma crítica à justamente isso que o nosso amigo mjbg falou (e fez ou esta fazendo), essa galera que vai pro quarto e grava um monte de sequencia para fins de estudos e desenvolvimento de técnica e aí sai o miojão guitarrístico.
O que eu penso (e qualquer um pode discordar): a música é algo coletivo. Vc pode sequenciar tudo e tocar sozinho no quarto ou home studio, nunca será real ou satisfatório! Mas isso é algo que somente quem tem consciência de músico, de artista, pode entender. Quem fica só no quarto, gravando sozinho só pra dizer que tem técnica apurada ainda não sabe o que é o "fazer música ou arte" em todas as suas dimensões e o que isso representa numa sociedade, principalmente como a nossa que esta tão carente disso!
"Ah, mas o cara que fez a música, na cabeça dele, fez sozinho, só repassou os arranjos pro software. O que tem de coletivo nisso?" - Perguntaria alguém!
Ao que respondo: A música é uma arte que representa serviço. Eu componho para os outros, eu componho para o mundo, minha "criação" servirá a outrem, se completará no talento do outro, será plena quando outro que toca um instrumento diferente do meu dá vida àquilo que estava preso na minha imaginação. Mas nós estamos tão egocêntricos e mesquinhos que achamos que podemos fazer tudo sozinhos. O que resultará sempre nos mesmos discos de fritação e exercícios técnicos, pois num CD de guitarra ninguém vai colocar um violoncelo ou uma tuba, por exemplo, pq não são instrumentos pro Rock ou pq não estão dentro do padrão estabelecido para um disco de guitarra instrumental, e esses instrumentos dariam trabalho pra incluir no meu enlatado, pré moldado, bateria da zoom! Sendo assim não se gasta tempo fazendo algo essencial que é pensar. Mas isso é outro assunto, talvez pra outro tópico.
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mjbg Membro Novato |
# fev/14
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jucasambora essa galera que vai pro quarto e grava um monte de sequencia para fins de estudos e desenvolvimento de técnica e aí sai o miojão guitarrístico.
mas e daí? ninguém tem que ser gênio e nunca teve que ser... você mesmo citou musica clássica, esta mesma que vive de meia dúzia de compositores.. e os outros milhares que existiram que você provavelmente nunca ouviu falar?? toda época foi forrada de fazedores de miojo (alguns muito bons)... os grandes compositores vão se sobressair, mas isso não impede de amadores também querer e poder fazer música.. não sou músico profissional então por enquanto isso é apenas uma válvula de escape... música no final das coisas é apenas uma forma de entretenimento (não me venha com essa mistificação de arte como algo "superior").. componho para me entreter e estou muito feliz com isso... De qualquer forma meu miojão quero deixar pronto nesse fim de semana.. espero que ouça..
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ROo Veterano |
# fev/14
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Gabriel Landim "Outra coisa - guitarristas nem mesmo gostam de ouvir guitarristas".
Bem isso, concordo completamente, eu simplesmente não suporto música de guitarrista e eu sou guitarrista. É quase sempre o mesmo pé no saco , os outros instrumentos estéreis, como se fossem uma backing track (exemplo, Black Star do Malmsteen) e o filha da mãe mostrando toda a sua virtuosidade. Poucos eu aprecio ouvir uma composição inteira com guitarra solo... de memória, o próprio Marty Friedman, Eric Johnson e Jeff Beck.
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Luis A. Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: Luis A.
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"Questionado sobre o conselho que ele poderia oferecer para guitarristas que entram em cena hoje, tentando deixar a sua marca e encontrar o sucesso na indústria" (entrevistador)
" Música instrumental é um gênero difícil..... há uma quantidade muito limitada de pessoas que podem suportar." (Friedman)
Tudo tem um contexto... Penso q a opinião do Friedman foi diretamente pra aqueles q buscam alcançar o sucesso e atingir as massas.... Olhando por esse lado nao ha duvida q a musica instrumental nao é o melhor caminho, pois esta geralmente possui uma linguagem mais complexa e menos acessível...
E a pior coisa é a versatilidade, porque eu não quero ouvir uma música country, uma canção de blues, uma canção de metal, um rap todos no mesmo álbum. (Friedman)
Acho isso bastante relativo. Eu costumo sempre dizer q casas de show demasiado ecléticas tendem a nao dar certo, pois acabam por nao ter um publico alvo especifico para cativar. Se eu for em um local e ver uma banda tocando o som q eu gosto eu provavelmente irei voltar, entretanto, se quando eu voltar, estiver la um grupo de Sertanejo Universitário, eu ficarei apreensivo em ir uma 3ª vez....
Porém há quem saiba incorporar diferentes influencias sem descaracterizar seu estilo ou perder a identidade. Vemos muito isso em Beatles e Led Zeppelin (estou citando estes 2 apenas por serem muito famosos e imagino q a maioria conheça), onde em um msm album temos influencia de rock, blues, jazz, espanhola, indiana, country, clássico, etc....
Há de se saber o q fazer com as influencias, caso contrario tudo se torna um carnaval de estilos. Ao meu ver, um bom álbum, independente da quantidade de influencias, precisa ter elementos q criem uma conexão entre as musicas, dando um caráter de unidade à obra. Tal como um livro, onde os capítulos, msm abordando temas diferentes, estabelecem algum tipo de relação entre si.
The Dark Side Of the Moom (apenas para citar mais um q todos devem conhecer), ao meu ver apresenta tais características. Temos musicas instrumentais, musicas com influencia de blues, jazz, musica concreta, etc... mas ha uma forte conexão entre elas... oq quase nos obriga a ouvi-lo por completo ao invés de ouvir uma ou outra musica isoladamente.....
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Ancient_CTHULU Veterano |
# fev/14
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Eu concordo, sou muito mais o q o Malmsteen e o Blackmore faziam, pegavam vocalistas geniais, e escreviam músicas lindas. Música instrumental, pra mim, só erudita. Barroca, de preferência. De guitarra dá pra ouvir no máximo duas seguidas.
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Led Zé Veterano |
# fev/14
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Concordo com ele em gênero, número e grau. Eu gosto de alguns instrumentais mas sei que é uma parada difícil de aguentar. Assumo isso. Só quem ama muito a guitarra que curte. A banda é mais dinâmica, mais viva e conecta melhor com o público. Ele tá certíssimo.
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Thiago Livgren que toca mais ou menos Membro Novato |
# fev/14
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Eu curto alguns instrumentais, mas um album todo instrumental eu concordo que é difícil. Geralmente as instrumentais que eu ouço fazem parte de albuns em que a maioria das músicas tem vocais. Na minha opinião, é a melodia vocal e a letra que mais aproxima a música do ouvinte.
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JeGuitar Veterano |
# fev/14
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"Outra coisa - guitarristas nem mesmo gostam de ouvir guitarristas".
Bem isso, concordo completamente, eu simplesmente não suporto música de guitarrista e eu sou guitarrista.
Somos 2. Eu gosto de ouvir Led pelo conjunto do Page com o resto da banda, gosto de ouvir Cream pelo conjunto de Capton com o resto da banda, eu odeio guitarrices, mas adoro música, acho insuportável Govan, Malmsteen, Vai, Satriani, etc.
Eu sou um apaixonado admirador de riffs, mas odeio solos. Por que? Porque riffs fazem harmonia com a musica, solo em 95% dos casos é apenas virtuosismo do artista.
Vejo esses que adoram ficar fazendo solo com milhares de tecnicas pra mostrar que sabem tocar bem assim como esses caras que ficam usando camiseta com a estampa gigante da Hollister ou Lacoste só pra mostrar dinheiro pra pagar, pra mim é o mesmo pensamento, só muda a forma de "se mostrar".
E aí aparecem uns guitarreiros por aqui, gravam umas musicas cheia de firulas, cheia de tecnicas e habilidades que aprendeu em anos de aula de guitarra, e depois sai reclamando que ninguém sabe admirar o trabalho dele e mimimi. Fazer música não é só técnicas e escalas, é muito além disso, e tem alguns que tem o dom, outros desenvolvem esse dom, e outros serão só uns guitarreiros chatos, cheio de tecnica, mas insuportáveis e incompreendidos.
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Jeff.guitar Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: Jeff.guitar
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jucasambora
Concordo: Pesando só em guitarra é uma perda de tempo mesmo. Parece que o cara gravou uma tarde de estudos dele e o disco ta pronto! É um miojão guitarrístico! Só ele se beneficiou do disco e talvez fique guardado numa gaveta ou em arquivos eletrônicos num HD.
Discordo: Pensando em música como arte e no músico como canal de criação e veiculação cultural e artística eu discordo. A música instrumental tem papel importante. Vejam as músicas clássicas por exemplo, é ou não é instrumental? E qual é a base do que conhecemos e estudamos de música hoje?
Faço as suas palavras (escritas) as minhas, tenho o mesmo pensamento a cerca disto.
Mas... [my opinion] Acredito que o problema da música instrumental; é aquela música tocada, executada, ao invés de sentida, confuso, por exemplo, as músicas usadas por guitarristas em workshop (de alguns) são praticamente uma bateria trazendo um ritmo, um baixo acompanhado e o cara lá tocando, fazendo careta, demonstrando técnicas, e até parece um monstro da guitarra, e muitos dizem que realmente eles são; isto não é música. Como citado, parece à gravação de um dia de treino no quarto kkkk’ A meu ver, música expressa um sentimento, e este sentimento não são expressos individualmente por um músico, e sim por a banda toda, seja ela focada na guitarra, ou no baixo, não interessa o foco, a banda toda tem que vir junto trazendo um sentimento, já ouvi cd’s instrumentais, de guitarrista, que emociona, tinha solos de bateria, de guitarra, a banda toda andando junto, somente feras, isto sim é arte, não pela dificuldade e etc., mas sim por um sentimento mutuo da banda. Ficou meio paradoxo, mas azar é somente a minha opinião do valor de uma música instrumental =]
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jucasambora Veterano |
# fev/14
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mjbg Tudo nessa vida tem um objetivo, uma finalidade, um alvo a ser alcançado, não é mistificação, é apenas colocar os pingos nos "is". Fazer as coisas pelo motivo certo e da melhor forma possível. Obviamente que se vc toca no quarto pq não é profissional, então vc mesmo já deu a resposta, música (e automaticamente a arte) não são sua prioridade. É como andar de bicicleta, só que ergométrica na sua sala vendo TV. No final das contas foram só pedaladas e nada mais.
Jeff.guitar Sobre o paradoxo que vc cita é verdade. Existem 2 extremos e ninguém quer sair deles, o o cara quer ser super técnico ou super sentimental, mas isso se dá justamente pq ou o cara não quer estudar ou o cara acha que ser músico é dominar todas as técnicas possíveis de um unico instrumento e só isso basta. É uma discussão que só seria resolvida de o Criador formatasse a mente de todos os artistas e programasse um equilíbrio, mas ainda bem que Ele não faz isso porque se não o mundo seria um desequilíbrio total e uma chatice! Olha o paradoxo aí de novo! rsrsrsrsrs
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SevenTool07 Veterano |
# fev/14
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Eu concordo com o cara. Acho discos instrumentais, em sua maioria, um saco. Mas tem algumas bandas qeu conseguem ultrapassar isso de forma satisfatória.
http://www.youtube.com/watch?v=bt-RoSzsEKA
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Jeff.guitar Membro Novato |
# fev/14
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jucasambora Velho, tem guitarristas que eu não consigo entender, para mim música é um sentimento, seja de alegria, ou que for... mas para mim pode 'expressar' meu sentimento, eu tenho que conhecer meu instrumento, saber o que fazer nele e como fazer, por isto acredito que devo estudar o máximo que puder, mas não para solar rápido, ou fazer algo extramente técnico, ou trazer uma harmonia complexa, mas estudo, apenas com um intuito, que é de poder transportar para guitarra, o que esta na minha mente, no meu coração.... Eu não consigo pegar uma música, ouvir e pensar, a nota é Dó e sair solando, eu ouço, penso o que eu tenho que fazer, o que eu quero fazer, e tento fazer aquilo, muito diferente de alguns que saem fazendo escala e depois vê o que vai dar kkk’ E é bom ter estes paradoxos, para diferenciar os 'maus dos bons' kkk'
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# fev/14
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"Há apenas tantas pessoas que querem ouvir tanto a guitarra e muitos deles são guitarristas."
"Outra coisa - guitarristas nem mesmo gostam de ouvir guitarristas".
Ahaha que bonito ler isso do cara que foi meu guitarrista preferido (na época que fazia algum sentido eu "ter um guitarrista preferido").
A propósito, lendo a entrevista eu acho que ele estava se referindo especificamente à música instrumental de guitarra, e não música instrumental no seu significado mais geral.
Deixando umas músicas do Marty que eu gosto:
Bittersweet The Yearning Tears of an Angel
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Ancient_CTHULU Veterano |
# fev/14
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Uma coisa que eu acho estranho, tem um povo hoje em diaEu concordo com o cara. Acho discos instrumentais, em sua maioria, um saco. Mas tem algumas bandas qeu conseguem ultrapassar isso de forma satisfatória.
http://www.youtube.com/watch?v=bt-RoSzsEKA
Cara, tá aí um estilo que não me desce, esses tempos quebrados, essas harmonias ultra-trabalhadas, mas pra mim não passa nada, não consigo sentir nada, não encontrei uma única melodia que me agradasse.
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Ancient_CTHULU Veterano |
# fev/14
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Já esse som, me enche os olhos de lágrimas toda vez que escuto...
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jucasambora Veterano |
# fev/14
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Jeff.guitar É isso aí mesmo brother! Vc conseguiu explicar muito bem exatamente o que eu tava tentando dizer rsrsrsrs Acho que o FCC tem um papel importante nesse sentido, de conscientizar os artistas nesse caminho. E nós que temos essa consciência já formada podemos influenciar aqueles que estão abertos ao aprendizado nesse sentido. Música é arte, é pensamento, é sentimento e é razão.
Die Kunst der Fuge Ahaha que bonito ler isso do cara que foi meu guitarrista preferido (na época que fazia algum sentido eu "ter um guitarrista preferido").
kkkkkkkkkkkkkk
A propósito, lendo a entrevista eu acho que ele estava se referindo especificamente à música instrumental de guitarra, e não música instrumental no seu significado mais geral.
Isso ele não deixou muito claro, a gente deduz pq ele é guitarrista e esta falando para um público formado de 99,99% de guitarristas. Mas acho que sendo isso ou não, acabamos refletindo isso para o geral pq a música instrumental não é exclusividade da guitarra.
Ancient_CTHULU É justamente isso que eu e o Jeff.guitar estamos discutindo aqui. Essa música que parece exercício... Lembrando que o exercício acaba virando música e com bom senso e um pouco de bom gosto da pra fazer coisas interessantes. Pego o exemplo do Steve Vai na sua época áurea, li uma entrevista dele que dizia que sempre que aprendia um lick novo tentava fazer uma música onde pudesse encaixa-lo. E ficava bom. Música instrumental, na guitarra e que dizia alguma coisa, transmitia uma sensação. E mesmo assim ele não ficava satisfeito só com a música e tornava seu show um verdadeiro teatro (até hoje ele faz isso), talvez por achar que a música sem letra precise de um empurrãozinho. Mas a música instrumental tem letra, o nome, o título da música. Isso é um dos fatores que nos leva a refletir sobre o que esta sendo tocado.
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cafe_com_leite Veterano |
# fev/14 · Editado por: cafe_com_leite
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Jess guitar solo em 95% dos casos é apenas virtuosismo do artista.
Ei amigo, você tá ouvindo muito rock, faz mal viu.
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cafe_com_leite Veterano |
# fev/14
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Ancient_CTHULU Cara, tá aí um estilo que não me desce, esses tempos quebrados, essas harmonias ultra-trabalhadas, mas pra mim não passa nada, não consigo sentir nada, não encontrei uma única melodia que me agradasse.
Bom, questão de gosto, essa banda me fez sentir emoções musicais como a tempos não sentia, e não é aquela de "nossa, esse cara é um monstro da guitarra", mas da emoção de ouvir algo diferente e legal. Muito da graça dessa banda tá na fúria, mas mesmo assim tem algumas melodias e bases lindas.
Mas como o instrumental de guitarra, é um estilo pra um público restrito, nem por isso perde seu valor artístico. Alias, essa banda é uma das poucas que vem tentando fazer algo de diferente no metal.
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Ancient_CTHULU Veterano |
# fev/14
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O único dessa galera shredder que eu REALMENTE admiro e curto muito é o Malmsteen, pelo timbre, vibrato e execução perfeitos, e que, pelo menos até o Perpetual Flame, ele escrevia as músicas PARA A BANDA, e não só para a guitarra, as melodias vocais eram sensacionais.
Curto alguma coisa do Steve Morse também.
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mjbg Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: mjbg
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jucasambora Obviamente que se vc toca no quarto pq não é profissional, então vc mesmo já deu a resposta, música (e automaticamente a arte) não são sua prioridade.
aí que você se engana.. é uma prioridade sim, por isso gasto inúmeras horas fazendo isso.. apenas não tenho ilusões de ser "guitarrista", ser famoso, ser inovador, etc.. muito menos ser comparado a qualquer músico renomado... quero apenas me expressar musicalmente..
me faz feliz? sim!! então é este apenas o objetivo.. e tento fazer o melhor possível dentro da minha capacidade..
Vejo como arte sim, mas acho que muita gente coloca a arte num patamar que não é real... é só pensar que por exemplo o que Teleman escrevia era para ser tocado em banquetes que pessoas não davam a mínima atenção.. hoje é tratado como se fosse a coisa mais fantástica do mundo... o que Bach fazia era tocado UMA vez e depois era jogado às traças... nem eles mesmo assinavam as próprias obras tamanha a despreocupação com a hoje chamada "arte"..
sobre o que o marty friedman falou, eu concordo com quase tudo.. é realmente um público muito restrito.. pra quem quer fazer carreira música instrumental é aquele negócio, ou você é MUITO bom, ou você tá ferrado (até porque música instrumental é elitista.. se você faz qualquer coisa mais ou menos o pessoal já desce o cacete, como se fosse uma heresia)
mas ainda assim acredito que é uma saída para o músico amador. que pode fazer isso com baixíssimo custo.. e sem muitas preocupações..
*** (não entendi exatamente porque o "automaticamente a arte".. sou formado em arquitetura, e trabalhei já muito como artista gráfico.. arte faz parte da minha vida.. é uma prioridade)
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Jeff.guitar Membro Novato |
# fev/14
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cafe_com_leite Jeff. guitar solo em 95% dos casos é apenas virtuosismo do artista.
Ei amigo, você tá ouvindo muito rock, faz mal viu.
E você cego kkk', eu nem disse isto '-'
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cafe_com_leite Veterano |
# fev/14 · Editado por: cafe_com_leite
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Pronto, nick tudo igual, tá louco hahaha
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Jeff.guitar Membro Novato |
# fev/14
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cafe_com_leite
Foi o JeGuitar que disse, fala mal dele e não de mim kkk'
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Gabriel Landim Veterano |
# fev/14
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mjbg Achei bastante contraditório teu discurso.
to fazendo pra mim mesmo e não para os outros... não tenho intenção mesmo de ser "guitarrista".. se ninguém gostar, não fará a menor diferença..
Então por qual motivo você gravou um disco inteiro de guitarra instrumental, postou no Soundcloud e aqui no fórum? Se fosse apenas para você mesmo, acredito que elas teriam ficado no teu hd exclusivamente para a tua audição.
ps... prefiro qualquer coisa do Macalpine a esse som aí
Macalpine no Planet X é fora de série, no trabalho solo acho bem massante exceto uma ou outra e as faixas em que ele toca Chopin no piano.
jucasambora
Boas colocações!
ROo
Jeff Beck é pura mágica na guitarra!
Luis A.
"Questionado sobre o conselho que ele poderia oferecer para guitarristas que entram em cena hoje, tentando deixar a sua marca e encontrar o sucesso na indústria" (entrevistador)
Parabéns Luís, você leu todo o texto e o interpretou de forma correta... Porém há quem saiba incorporar diferentes influencias sem descaracterizar seu estilo ou perder a identidade. Vemos muito isso em Beatles e Led Zeppelin (estou citando estes 2 apenas por serem muito famosos e imagino q a maioria conheça), onde em um msm album temos influencia de rock, blues, jazz, espanhola, indiana, country, clássico, etc....
Há de se saber o q fazer com as influencias, caso contrario tudo se torna um carnaval de estilos. Ao meu ver, um bom álbum, independente da quantidade de influencias, precisa ter elementos q criem uma conexão entre as musicas, dando um caráter de unidade à obra. Tal como um livro, onde os capítulos, msm abordando temas diferentes, estabelecem algum tipo de relação entre si.
Acho que é bem por aí mesmo e os exemplos que você citou mostram bem isso. Adicionaria nessa lista alguns álbuns do Rush, Passion & Warfare e o Fire Garden do Steve Vai, Blow by Blow do Jeff Beck, Colors do Between The Buried and Me...
Die Kunst der Fuge
Valeu! Não conhecia nada do trabalho solo dele, apenas no Megadeth e Cacophony... Bebeu bastante na fonte você hein? Ou ambos beberam na mesma fonte sei lá huahuahuahuhauhauha
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mjbg Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: mjbg
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Gabriel Landim Então por qual motivo você gravou um disco inteiro de guitarra instrumental, postou no Soundcloud e aqui no fórum? Se fosse apenas para você mesmo, acredito que elas teriam ficado no teu hd exclusivamente para a tua audição.
o que eu falei é que não faço para agradar a ninguém mais.. não tenho esta pressão de querer agradar todo mundo.. senão eu não faria música num estilo já "morto", mas sim seguiria algum modismo..
obviamente quero que outras pessoas ouçam minhas músicas..
entendeu? vou desenhar aqui, depois escaneio
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jucasambora Veterano |
# fev/14
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mjbg Bem você já explicou seu ponto de vista e eu o meu, não tenho mais o que falar. É como olharmos para o mesmo objeto de ângulos diferentes.
Sobre você ser arquiteto e ter a arte na sua vida, eu sou fotógrafo e tb tenho a arte na minha vida, isso não muda o fato de que eu posso ser músico e não estar tão preocupado em fazer algo artisticamente pensado justamente por causa dos recursos automáticos que existem por aí. Não estou te criticando ou te diminuindo brother, só estou relacionando com o que o Friedman falou, e o cara tem experiência e fez uma proposta, cabe a nós julgarmos se ele foi feliz ou não nas suas declarações. Se vc esta feliz desse jeito, eu fico feliz também por você! rsrsrsrsrs
Eu como amador, tenho atitudes diferentes da sua, ao invés de me trancar no quarto e tentar gravar um monte de coisa com programações de instrumentos, prefiro desenvolver trabalhos com outros músicos e pensar na música como um todo, até pq não vivo "de guitarra" então não tenho que provar nada pra ninguém, mas é uma questão de ponto de vista. Só isso. Hoje eu toco num lugar que tenho contato, e toco, com bastantes músicos de alto e baixo nível e aprendo com todos eles.
Gabriel Landim Obrigado!
Luis A. Há de se saber o q fazer com as influencias, caso contrario tudo se torna um carnaval de estilos. Ao meu ver, um bom álbum, independente da quantidade de influencias, precisa ter elementos q criem uma conexão entre as musicas, dando um caráter de unidade à obra. Tal como um livro, onde os capítulos, msm abordando temas diferentes, estabelecem algum tipo de relação entre si.
Concordo com o coment do Gabriel Landim, você tem toda a razão. Mas infelizmente estamos num mundo onde os extremos prevalecem então na maioria dos casos ou vemos o carnaval de estilos ou estilo nenhum. Justamente, por causa do que estamos conversando aqui sobre a questão da arte bem feita, pensada. Poderíamos começar um disco com a pergunta: "O que eu faria com todas essas influências em relação ao que quero transmitir?". Já é um bom ponta pé inicial.
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mjbg Membro Novato |
# fev/14 · Editado por: mjbg
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jucasambora não faço música com outros músicos 1 - por não conhecer outros músicos que estejam dispostos a tocar o que eu curto (na verdade não conheço quase nenhum músico) 2 - pagar um músico custa caro. Apenas isso.. me resta recursos de programação (bateria/teclado) o que não me incomoda nem um pouco, já que sou honesto em relação a isto e também não tento forçar a soar como se fosse de verdade.. de fato, se não fosse a minha escolha de estilo musical, eu provavelmente faria música eletrônica, que não deixa de ser arte por ser tudo de "mentira", afinal a única coisa que importa é o resultado sonoro.
na verdade eu parei de tocar música em 2002.. voltei por um pequeno tempo em 2006/2007.. parei de novo daí só voltei a tocar em 2012.. nesse tempo todo tive contato somente com uma meia dúzia de músicos (literalmente).. esse ano to começando faculdade de composição/regência provavelmente tenha mais contato com outros músicos, consequentemente minha visão mude um pouco também
outra coisa.. eu sempre penso, como você, na música como todo.. mas tento hierarquizar algumas coisas, até por coerência de proposta..
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