Tríade com nota acrescentada

Autor Mensagem
sidguitar1
Veterano
# abr/12 · Editado por: sidguitar1
· votar


g.wilhelms
olha, melhor eu deixar pro pessoal mais entendido aqui do forum sobra harmona, mas como eu usao e vejo o sus, se eu fizer um la sus por exemplo e pra voltar pro proprio la, tipo pra nao ficar 3 compassos parados no mesmo acorde, vc da esse movimento, A - Asus-A ou se eu quiser q ele puxe digamos assim o D como um dominante eu costumo usar outros recursos , o mais comum seria
fazer o Asus e depois o A 7(b9) pra dai cair na nota D ex


e------------------------------------------------------
B----------3-------2-----7--------------------------------
G----------4-------3-----6--------------------------------
D----------5-------5-----7--------------------------------
A------------------------5------------------------------
E----------5-------5-------------------------------------


g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


sidguitar1

Sim, eu to ligado, mas me refiro a passagem de um acorde dominante com sus4, direto para o acorde da resolução, sem nenhum acorde intermediário, ou seja, sem a presença do trítono.

sidguitar1
Veterano
# abr/12
· votar


g.wilhelms sei la, o re sus 4 poderia assumir o papel de dominante do proprio re por se tratar de uma inversao de um la 7 com(11) mas sem a terça,..... esse e o ponto da tua pergunta ne, como falei, deixo pros mais entendidos de harmonia aqui do fcc, eu nao costumo pesquisar mais nada em livros de harmonia, acho legal de um tempo pra ca quebrar a cabeça com essas soluçoes e os porques da coisa hehe,abraço

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Subindo

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Mais ninguém?

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Esse uso do sus4 no rock, ou seja, voltando pra tríade (a la Lifeson do Rush /Red Barchetta e EVH/Panama), eu vejo mais como uma forma de tocar rapidamente o acorde uma 4a acima, mas sem ter que armá-lo todo. Ou seja, dá-se um "gostinho" do acorde somente.

Embora o movimento tocando ele todo (o acorde uma 4a acima) seja muito comum tb. Vide Whitesnake em "Slide it In" - e mais 2112666 outras músicas...

Mas é só como eu vejo, e lembrem-se, na música e na arte a teoria veio depois, para explicar a prática.

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


E no caso do acorde de V grau sem a sétima, frequentemente vejo ele sendo descrito como de função dominante, no entanto não tem o trítono na sua formação. Acredito que nesse caso há a preparação, mas mais enfraquecida, pela ausência do trítono. Sendo assim, é possível que o acorde seja de função dominante, sem ter o trítono da sua formação, certo?

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Sim, Wilhelms. O V é tão poderoso que funciona como dominante mesmo sendo um mero "bolachão" (giria nossa para triade perfeita)

Ken Himura
Veterano
# abr/12 · Editado por: Ken Himura
· votar


g.wilhelms
Agora se eu tiver um acorde de 4 sons, que "não" sejam totalmente separados por intervalos de terça, como um C6 por exemplo, então nesse caso seria correto chamar esse acorde de uma tríade com nota acrescentada?


"Though the possibility of a triad's having a note added a 6th above the root was recognized by theorists as early as the eighteenth century, chords wth added notes (sometimes called chords of addition) did not become an accepted part of the harmonic vocabulary until the twentieth century. The basic chords are usually triads, and the added notes (always figured above the root) are usually 2nds or 6ths, less frequently 4ths. Any triad with an added 6th could also be analyzed as a 7th chord, but the context will usually settle the issue, as Example 3-6 illustrates. Similarly, a triad with an added 2nd or 4th could be interpreted as an incomplete 9th or 11th chord, especially if voiced with the added note above the triad. Since the root is the same in either case, the distinction is not a crucial one. For all practical purposes, a chord with an added 2nd or 4th can be considered the same as one with an added 9th or 11th. See Example 3-7."

Exemplo 3-6

Exemplo 3-7

KOSTKA, Stefan. Materials and Techniques of 20th Century Music. Prentice Hall, 3a edição. Pág. 50.

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Sim, Wilhelms. O V é tão poderoso que funciona como dominante mesmo sendo um mero "bolachão" (giria nossa para triade perfeita)

Mais uma gíria para meu vocabulário, hehe. Valeu pela resposta. Quero meio que utilizar esse tópico para tratar de dúvidas de harmonia, até mesmo as mais bobinhas, para não ter que abrir um tópico cada vez que tiver uma dúvida,. O pessoal que tiver alguma dúvida de harmonia, sinta-se a vontade para compartilhar aqui.

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Fiz uma aulinha mostrando um dos acordes flex de que falei acima:





g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Vinnas

Maneira a aula. Curti esse lance de [i]acordes flex[/i. Gostei do seu solo no final também, tem um fraseado interessante. Quando gravar algo assim, sinta-se a vontade para compartilhar conosco, heh.

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Quem quiser mergulhar mais a fundo nesses voicings, recomendo o excelente livro do Scott Henderson (disponivel no link abaixo):

http://www.scribd.com/doc/9663608/Book-Scott-Henderson-Jazz-Guitar-Cho rd-System

eduardodff
Veterano
# abr/12 · Editado por: eduardodff
· votar


Vinnas
O material do Matheus Starling, fala muito sobre isso: acordes DROP2, DROP3:
Você pode inverter qualquer acorde tetrade, na ordem de tocar:
T, 3, 5, 7
3, 5, 7, T
5, 7, T,3
7, T, 3, 5

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


eu acho demais a sonoridade dos maiores, qdo tocados nesta ordem: 3 7 T 5

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Outra questão: relendo um livro de harmonia, na parte em que fala sobre as tríades e tétrades, diatônicas aos modos, eu me deparei com isso:

Modo frígio, tríades: Em, F, G, Am, Bdim, C, Dm
tétrades: Em7, F7M, G7, A7, Bm7(b5), C7M, Dm7

Minha dúvida nesse exemplo, é porque que apareceu o A7, se não há a nota C#, nesse modo.

Modo lídio, tríades: F, Gm, Am, Bdim, C, Dm, Em
tétrades: F7M, G7, Am7, Bm7(b5), C7M, Dm7, Em7

Minha dúvida aqui, é porque apareceu aquele Gm nas tríades, ao invés de G.

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Wilhelms, acho que está escrito errado. Os modos sendo inversões da escala maior, os acordes de seus CH devem ser os mesmos.

g.wilhelms
Veterano
# abr/12
· votar


Wilhelms, acho que está escrito errado. Os modos sendo inversões da escala maior, os acordes de seus CH devem ser os mesmos.

Foi exatamente isso que pensei, mas tipo, o livro onde vi isso escrito é o harmonia e improvisação, então achei meio estranho, ter um erro desses, porque é um livro muito bem conceituado e tal.

Vinnas
Veterano
# abr/12
· votar


Foi exatamente isso que pensei, mas tipo, o livro onde vi isso escrito é o harmonia e improvisação, então achei meio estranho, ter um erro desses, porque é um livro muito bem conceituado e tal.

O livro de Chediak? Eu tenho o "dicionário de acordes" e nunca entendi como um livro tão hermético pôde ter colecionado todos os elogios de famosos que tem nas orelhas. Dos demais livros dele, só conheço alguns songbooks. Tudo que se lê deve ser visto com muito cuidado e filtrado, principalmente na educação musical, com tantos "gurus" espalhados por aí.

g.wilhelms
Veterano
# abr/12 · Editado por: g.wilhelms
· votar


Vinnas

É o do Chediak sim. Por isso que é bom, ter acesso a um fórum como esse, porque assim o aprendizado vai além dos livros. Por ser um livro bem conceituado, nego pode acreditar que ele não pode conter erros. Talvez tenha alguma explicação para o que ele fez naquele exemplo dos modos, ele pode ter considerado o IV grau (contando a partir do mi), como um acorde de blues IV7, mas mesmo assim, não é didático colocar isso num exemplo, sem dar maiores explicações. Quando ao Gm ali no modo lídio, acho que ele tava fumando um breu, rsrs.

Abravador
Veterano
# ago/12
· votar


Outra questão: relendo um livro de harmonia, na parte em que fala sobre as tríades e tétrades, diatônicas aos modos, eu me deparei com isso:

Modo frígio, tríades: Em, F, G, Am, Bdim, C, Dm
tétrades: Em7, F7M, G7, A7, Bm7(b5), C7M, Dm7

Minha dúvida nesse exemplo, é porque que apareceu o A7, se não há a nota C#, nesse modo.

Modo lídio, tríades: F, Gm, Am, Bdim, C, Dm, Em
tétrades: F7M, G7, Am7, Bm7(b5), C7M, Dm7, Em7

Minha dúvida aqui, é porque apareceu aquele Gm nas tríades, ao invés de G.


Eu também Li este livro e não entendi isso, é erro mesmo?

LeandroP
Moderador
# ago/12
· votar


Abravador

Sim, é um erro grave de grafia.

No primeiro exemplo o A7 é um Am7.

No segundo exemplo é um G no lugar do Gm.

Viniciuz
Membro Novato
# fev/14 · Editado por: Viniciuz
· votar


Aí você estudou e está pensando que entende de algo e logo encontra esse tópico e percebe que num sabe nada...

Depois de ver a primeira página desse tópico, surgiram-me varias dúvidas, com isso de desmontar um acorde tétrade e ter várias possibilidades e nomes, eu sou do tipo que acha que o que define o acorde é o que está na fundamental e ponto, apesar que tem os acordes invertido também que já dão uma dorzinha de cabeça.

Pois bem, só estava buscando um tópico como esse para tirar algumas dúvidas que tenho sobre os acordes acrescentados.

Depois de algumas pesquisas, encontrei definições diferentes, sobre como montar esses acordes já que existem intervalos compostos, que são os que ultrapassam a oitava, o que acontece é que alguns dizem que para determinados intervalos como por exemplo, sei lá, 13ª, é necessário ter a 7ª, ok, faz sentido, porem, alguns dizem que é necessário a 9ª também, alem do que não é mostrado na cifra, ou seja um C7(13ª) teria a nona também, mas não seria exatamente necessário cifra-la, é verdade?

Vinnas

Isto aqui pra vocês é o que?

e------------2----------------------
B------------3----------------------
G------------2----------------------
D------------1----------------------
A-----------------------------------
E-----------------------------------

Pra mim e muitos é um acorde de 7a dominante, qual será?


Fiz uma análise rápida e pude ver a possibilidade de ser até um D#m7M(5-)

D# - A - C## - F#

Depois dei uma olhada no ciclo das quintas e pude ver que dentro da escala de E não teria o D, já que no caso já havia o D# e também não teria função harmonica, pelo menos não dentro da escala maior natural.

Esse tópico bagunçou bastante o meu cerebro...

Denis Warren
Veterano
# fev/14
· votar


Esse acorde pode ser cifrado de várias formas:

1 - Ebm7M(#11)

Tônica - Eb
Terça - Gb
Sétima - D
#11 - A

Ou a enarmonia: D#m7M(#11)

Também pode ser cifrado como Ebm7M(b5) evitando assim que a quinta justa seja colocada por acidente.

b5 = Bbb


2 - A6/4(b5)

Tônica - A
Quarta - D
b5 - Eb
Sexta - F#


3 - D/Eb

Tônica - D
Terça - F#
Quinta - A
Baixo - Eb


4 - F#m6(#5)

Tônica - F#
Terça - A
#5 - Cx
Sexta - D#

Ou a enarmonia: Gbm6(#5)

Em todos eles você pode indicar a inversão colocando o baixo na cifra. É encontrado nos campos harmônicos de...

Gm Harmônico: G A Bb C D Eb F#.
C Diminuto: C D Eb F Gb(F#) Ab Bbb(A) B
G Maior Harmônico: G A B C D Eb F#

Pode desempenhar função de acorde dominante pois possui um trítono na formação (entre as notas Eb e A). A resolução desse trítono ocorre num acorde com tônica em E ou Bb.
B7(#9) - B D# F# A Cx(D)
F7(b9/13) - F A Eb Gb D
Pode substituir os acordes diminutos de Ao = Co = Ebo = F#o.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Tríade com nota acrescentada