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renatocaster Moderador
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# jan/17 · Editado por: renatocaster
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Ismah
O termo "ativo" talvez foi colocado para se referir que é possível dar mais ganho ao captador
O termo "ativo" não seria devido ao fato dele conseguir operar sem ter necessidade de uma fonte externa de energia? Essa é a essência, o conceito básico, até onde eu sei.
O que dá mais ganho são os transistores de alta impedância. Por isso a necessidade de um EQ e um pré-amp.
Ou talvez porque se precisa de uma bateria para que ele funcione...
Sim, afinal estamos falando de um circuito operando à parte. Ele precisa de uma fonte de alimentação, que no caso é a bateria.
Mas se tudo isso que eu falei é um equívoco, vc pode me corrigir, sem grilo. Estou aqui para aprender, e não apenas para confrontar :)
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Ismah Veterano |
# jan/17
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conseguir operar sem ter necessidade de uma fonte externa de energia?
Isso é um componente passivo, como uma bateria, resistor, diodo, jumper/condutor...
http://produza.ind.br/tecnologia/componentes-passivos/
transistores de alta impedância
Não conheço um transistor assim, todos tem baixa impedância. Quem tem hiZ é válvula. Aprendi que a forma mais lógica de ver se é hi ou low Z, é a intensidade da corrente que circula. Com baixa impedância, a corrente sempre será alta vide Lei de Ohm:
P / I² = R 100W / 1A = 100R 100W / 5A = 100 / 25 = 4R
O que dá mais ganho são os transistores
Por isso a captação seria ativa, mas não é de fato a captação, esta continua igual. Mas não é lá muito correto, dizer que são os transistores que dão ganho, eles são apenas moduladores, da potência fornecida pela fonte.
Da mesma forma que não é todo mundo que utiliza o circuito ativo para mais ganho - creio que é um mito que surgiu, porque em mesmas configurações (aka posição de knobs), captação ativa e passiva tem uma diferença abissal. O maiores adventos desse sistema mesmo foi a perda de sinal ao longo do cabo, e o perfeito (ou quase) casamento entre Zout do captador e Zin do próximo estágio. Digamos que para um timbre mais transparente. Creio que elimina o filtro LC (bobina + capacitância do cabo) e LR (bobina com Z do cabo + Z in), que normalmente implica em perda/atenuação dos extremos do espectro.
Ah e claro, a captação ativa nos deu o som mais inconfundível de todos: ACDC! Bem possivelmente o primeiro a usar alguma forma de captação ativa, de forma viável, ao usar o transmissor Schaeffer...
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gabtaintv Membro Novato |
# jan/17
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Ramsay,Ismah,Lelo Mig,renatocaster,boblau
Agradeço a todos pelas ideias e opiniões.
Realmente eu gosto bastante da minha guitarra a Cort, tenho também uma Ibanez GIO e uma Memphis.
Eu não vivo de musica mas gosto pakas, de musica e principalmente guitarra...
Eu gosto bastante da Cort mas eu acho que relacionado a captação pode sim melhorar, como agora que estou começando a me dedicar mais ainda tenho inúmeras dificuldades, exemplo : muita dificuldade na questão de timbrar o amplificador, não sako muito e ainda não cheguei aonde gostaria em relação ao timbre, ele é novo comprei não tem nem 1 mês.
E comprando captadores novos melhores para uma guitarra eu poderei dar uma melhoradinha na Memphis por exemplo.
Referente aos captadores depois das ideias que trocamos aqui no fórum eu praticamente desisti de colocar caps ativos, irei tentar pegar um nacional tipo malagoli e tals.
De qualquer maneira obrigado a todos..
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boblau Veterano |
# jan/17
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Ah e claro, a captação ativa nos deu o som mais inconfundível de todos: ACDC!
Quer dizer que usar um wireless transforma automaticamente os teus captadores em captadores ativos?
E quer dizer que se colocarmos captadores ativos numa guitarra e plugarmos num Marshall valvulado, teremos o som do Angus Young?
Para com isso.... desserviço total,,,,
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Ismah Veterano |
# jan/17
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De certo modo sim, o uso de sistema wireless, afinal a saída da base é a mesma coisa que a captação ativa. É verdade que o uso de transmissores, trás perdas de sinal maiores que o cabo, mas desprezíveis...
Ah, e nunca é só um elemento que trás resultados. Ou seja não são SÓ os captadores ativos que fazem o som do Angus, precisa ser captação ativa com compander, tal qual o Schaeffer... Pode ser que um compressor dê certo também.
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boblau Veterano |
# jan/17 · Editado por: boblau
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De certo modo sim, o uso de sistema wireless, afinal a saída da base é a mesma coisa que a captação ativa
Comece analisando um captador ativo antes disso. Um captador ativo começa, conceitualmente, com uma bobina com muito menos voltas que um passivo. Tem muitas razões para isso.
Pode ser que um compressor dê certo também.
Compressor no som do Angus? Eu não consigo ouvir nenhuma compressão no som dele, a não ser quando ele empurra com vontade os Marshall's. O wireless dele tentava e conseguia fazer o inverso, por isso ele usava. O compander na realidade "expandia" mais do que o sinal orginal, criando uma resposta de frequência um pouco alterada. Vários guitarristas usaram este sistema e nada tinha a haver com o uso de compressores ou captação ativa. Depois apareceu o sistema Nady que eu cheguei a usar. eram muito bons e serviam de booster para amps valvulados pois pouco comprimiam o som da guitarra. Porém eles não tinham nenhuma relação com o som dos novos EMG's lançados à época.
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GPONTESFM Membro |
# jan/17 · Editado por: GPONTESFM
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Captadores Tesla servem para fazer isso?
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Ismah Veterano |
# jan/17
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Compressor no som do Angus?
Sim compressor. Um sistema de compander (copressor + expander) mais precisamente. Já que o sinal comprimido tem uma constância maior (potência média mais alta), o que melhora absurdamente a qualidade de transmissão. O Angus desarmava o expander na base do Diversity, ficando o som comprimido no bodypack. Tem o lance de um boost de agudos, pois devido as propriedades sonoras, cada vez que a frequência dobra a potência cai pela metade, e blá blá blá, mas é bem menos problemático.
É simples e genial a ideia que o Schaeffer teve, e isso já era algo bem usado, para reduzir o "tape hiss" (não faço ideia de como dizer isso em português).
Só é um assunto bem, mas bem escondido. Esquemáticos eu NUNCA encontrei, manuais de serviço não existiram. Tanto o original Schaeffer-Vega Diversity System, quanto as réplicas Sollo-Dallas. Ouvi boatos que talvez porque a Schaeffer possa ter usado tecnologia controlada (na época, devido a guerra fria), do seu setor de satélites - foco da marca desde 81. Mas já é outro tema
Eu não consigo ouvir nenhuma compressão no som dele
Reverb também não certo?
nada tinha a haver com o uso de compressores ou captação ativa
Como não? Os benefícios de menos perdas nos cabos estão em ambos os casos, e a saída continua tem impedância próxima a 0, e as perdas se cancelam. É muito, mas muito próximo o efeito criado, a ponto de que alguns transmissores tem simulação das perdas em diversas espessuras dos condutores e comprimentos(!).
eles não tinham nenhuma relação com o som dos novos EMG's lançados à época.
Não posso falar da época, não vivi ela. Só posso falar do que eu sei a partir das coisas mais atuais. Realmente o captador desenhado para ser ativado, tem menos espiras (menos ganho, garantia de que não vá clipar na saída, e é compensado pelo pré-amp incorporado), e magnetos mais fracos, tudo isso para melhorar algumas coisas. Eu apostaria em custo e "magnetic brake" respectivamente, mas não tenho provas de que seja isso.
Okay, isso diferencia eles. Mas na hora do pega pra capar, no resultado do som processado a diferença é bem baixa entre o específico e o comum.
Como eu disse pro rapazito, o custo é alto para efeitos que dá para se obter uma proximidade de diversas outras formas. Eu defendo o uso desse tipo de captação quando tu tem bolas para investir nisso, sem que represente perdas, o que não parece ser o caso de uma grande maioria do fórum.
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boblau Veterano |
# jan/17
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Ismah
não tem compressor no som do Angus Young. E só escutar os discos. Estes detalhes se o cara desligava ou não um botãozinho são meras internetices.
Reverb ele também não usava, mas devido ao volume absurdo com que ele grava e a quantidade de amplificadores, uma ambiência característica do som dele vc escuta seja ao vivo, seja em estúdio. O som do Angus é extremamente limpo.
Se vc acha que pode tirar o som de um captador ativo, usando um wireless e uma guitarra com passivos, eu não duvido. A tecnologia de hoje permite virtualmente qualquer coisa. O que eu não posso concordar é que se diga que captadores ativos não existem e eles são substituídos por qualquer pedal bufferizado na cadeia de sinal da guitarra. Os captadores ativos são diferentes na sua construção, tem um pré incorporado proprietário, e portanto com o som que o fabricante definiu, tem uma equalização pós pré, e não antes do pré, com acontece nos passivos, e principalmente, têm um som muito diferente por conta da captação de baixa intensidade.
A gente discute cada detalhe aqui que influencia no som de uma guitarra e já chegamos a várias conclusões que captadores são realmente pontos que fazem muita diferença. Os ativos mudam o conceito da captação com o princípio de captar, de forma convencional, as vibrações das cordas, porém gerando um sinal baixíssimo que não precisa percorrer nenhum cabo ou componente (fiação, pots, jacks, cabos), pois está acoplado diretamente a um pré amplificador ligado a uma fonte que vai tratar este sinal, amplificando, baixando a impedância, comprimindo e equalizando da forma com que o fabricante achou mais bonito. Só daí ele te entrega o sinal pronto, sem ruídos.
É assim que o ativo funciona. É uma outra tecnologia para fazer a mesma coisa.
Como fica o som? Fica com som de EMG...
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Ismah Veterano |
# jan/17 · Editado por: Ismah
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boblau não tem compressor no som do Angus Young. E só escutar os discos. Estes detalhes se o cara desligava ou não um botãozinho são meras internetices.
Çertu... Depois dessa eu encerro o que tenho a dizer, afinal ele comprimir o som é internetice, ele usar um expander é verdade. Sugiro que estude muito a fundo o que rola no transmissor que ele usava, e como ele funcionava. Principalmente o que o knob "input" faz.
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boblau Veterano |
# jan/17
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Ismah
Esta é a tua sugestão:
Sugiro que estude muito a fundo o que rola no transmissor que ele usava, e como ele funcionava. Principalmente o que o knob "input" faz.
Isto é o que vc mesmo escreveu:
Esquemáticos eu NUNCA encontrei, manuais de serviço não existiram. Tanto o original Schaeffer-Vega Diversity System, quanto as réplicas Sollo-Dallas. Ouvi boatos que talvez porque a Schaeffer possa ter usado tecnologia controlada (na época, devido a guerra fria), do seu setor de satélites - foco da marca desde 81.
Sugiro então duas coisas:
1- vc ler o que escreve
2- saber escutar um som de guitarra. A tua internetice é tão patente que vc nem se dá ao trabalho de escutar um som de guitarra e entender o que é compressão de sinal. É só pegar um trecho do que vc escreve, colocar no Google, que o texto que vc está colando aparece.
Para com isso... ninguém ganha nada com isso. Muito menos vc.
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gabtaintv Membro Novato |
# jan/17
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Fala ae pessoal!!!
Bom como eu vim ate aqui para buscar opiniões para adquirir um novo captador, gostaria de dividir ai com vocês como eu pretendo fechar negócio...
Inicialmente cheguei aqui no fórum buscando por opiniões a respeito de captadores ativos, o que não é mais a questão...
Após algumas avaliações entrei em contato com o Erico da Malagoli, e recebi a seguinte sugestão: Captadores Malagoli Custom 57 braço e Custom 84 Ponte.
O que vocês acham?!
Na verdade já estou praticamente decidido...
Mas...
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JoeCruzGuitar Veterano |
# jan/17
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Acho que os Tesla ativos são a melhor opção para tirar um som mais pesado, metal.
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