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R. Skipper Veterano |
# mai/11
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maspn Há um tempo atrás o mundo todo pensava que a Terra era plana. Até hoje tem gente que acredite que manga com leite mata. Just sayin'.
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Penta_Blues Moderador |
# mai/11
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Boa tarde!!! Essa é minha opinião sobre madeiras: Não vou entrar na especificação de cada madeira utilizada na construção de guitarras pois existem inúmeros tópicos descrevendo as características tonais de várias delas. Antes de mais nada, não existe exatamente o conceito de madeira melhor ou pior para uma guitarra. É possível se dizer que o Mogno é melhor que o Alder se vc quiser um timbre mais grave, mas ele seria pior do que o Alder se seu objetivo fosse uma guitarra mais "ardida", então vamos trocar o conceito de "melhor ou pior" para "mais indicada ou menos indicada" quando o assunto for madeira. Exceção feita ao se falar em Compensado (Plywood), MDF, e coisas do gênero. Além disso, é interessante observar que a mesma madeira assume características tonais diferentes dependendo de que parte do instrumento ela será empregada. Finalmente, madeira nacional é tão boa quanto madeira importada, pois o que define sua qualidade é o tratamento que recebe e não sua origem. Basicamente o que influencia na característica tonal da madeira é: sua densidade, a velocidade de propagação e a velocidade de decaimento. Madeiras mais densas e pesadas facilitam a propagação de agudos, dando mais ênfase nestas freqüências, exceção feita ao Mogno que é uma madeira pesada mas que não propaga bem os agudos pois o alinhamento de suas fibras e abertura dos poros lhe dão esta característica mais grave apesar de seu peso, ao passo que madeiras mais leves tendem a abafar os agudos.
O corpo da guitarra tem influência no timbre, seja pela madeira utilizada, seja pelo seu desenho e dimensões. Alguns consideram que guitarras feitas com Top de madeira diferente da do corpo assumem mais o timbre deste Top do que do corpo em si, fato que deve ser levado em consideração ao optar por uma guitarra com ou sem Top. Todo corpo possui uma freqüência natural de vibração. Quando este corpo recebe um som na mesma freqüência que a sua entra em ressonância e vibra. Esta ressonância é propagada pelo corpo a uma certa velocidade dependendo de sua construção, contribuindo para o seu timbre, e se dissipa numa determinada velocidade de decaimento definindo o sustain do instrumento. Então, de maneira geral, quanto mais material tiver um corpo, mais sustain terá. A madeira influencia no padrão vibratório das cordas através da ressonância e como consequência, este padrão vibratório alterado é captado pelo captador que tranforma esta energia física em som através do ampli. Se madeiras diferentes geram padrões vibratórios diferentes, é simples entender que também gerarão timbres diferentes.
Valeu!!!
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Leomju Veterano |
# mai/11
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É melhor esperar informações mais completas do pesquisador. Estou tentando entrar em contato.
Concordo... temos que esperar... que daqui a dois anos divulgam uma pesquisa dizendo que estavam completamente errados!
Nos anos 90, oculistas dizam que não podemos asistir TV de muito perto nem ler no escuro...em 2002 outros oculistas fizeram pesquisas e afirmaram que ler no escuro faz bem pros olhos porque a insistência treina o globo ocular e melhora sua visão!
Bem... então por anos o pessoal... praticou o errado... porque seguiram uma pesquisa! Que depois foi reprovada por outra...
Creio que o melhor é darmos crédito aos nossos luthiers que há anos trabalham especificamente com timbragem das madeiras...
Porque senão daqui a pouco todas as marcas do mundo estarão fazendo guitarra de pinus... que é mais leve... barato ... e proporiona o "mesmo som!"
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Minow Veterano |
# mai/11
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Ah sim, claro que madeiras diferentes não influenciam no som!
Assim como mp3 tem a mesma qualidade de cd...
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Magrinho123 Veterano |
# mai/11
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Mano, essa pesquisa não tem nada a ver... os caras usaram um dispositivo mor esquisito para "palhetar" (ou marretar, na minha opinião), usaram um amp mais boqueta do que chinelo havaiana falsificado velho, e um microfone tão feio quanto um pinto decaptado perneta usando óculos; isso tudo gravado no AUDACITY, instalado num netbook.
Sinceramente, por mais que sejam pesquisadores "qualificados" que passam muito tempo mechendo com esse tipo de coisa, eu confio muito mais no MEU humilde sistema auditivo do que nesse experimento em questão (não estou questionando a competência deles, e sim a confiabilidade do experimento).
Um amigo meu recentemente trocou o braço de sua guitarra, uma stratocaster, pois o braço foi danificado. O braço antigo tinha uma escala em Jacarandá indiano (rosewood). O braço novo, é inteiro em maple, inclusive a escala, e a diferença no som final, foi nítidamente perceptível, tanto plugada quanto desplugada. Talvez as pessoas se prendam demais nesse assunto de madeiras, e talvez a influência delas não seja tão grande quanto alguns dizem que é, mas com toda certeza, HÁ DIFERENÇA SIM, e não há quem tire isso da minha cabeça, pois eu ja comprovei com meus próprios ouvidos, mesmo não sendo um guitarrista tão experiente assim.
Porém, eu acho que seria interessante uma pesquisa sobre madeiras mais completa.
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R. Skipper Veterano |
# mai/11
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Magrinho123 O braço novo, é inteiro em maple, inclusive a escala, e a diferença no som final, foi nítidamente perceptível, tanto plugada quanto desplugada Então, só que o teste foi para corpo, não para braço. ;) E eu queria esclarecimentos, mas tenho 99% de certeza que o netbook ali foi só pra aparecer na TV.
E o experimento é bem claro ao mostrar corpos iguais com madeiras diferentes. Não foi dito que o formato do corpo não influencia, nem nada sobre o braço. Quem aqui já tocou numa strato de mogno ou numa lespa de ash?
Só eu estou dando pelo menos o benefício da dúvida ao experimento? Hehe.
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Magrinho123 Veterano |
# mai/11
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R. Skipper Cara, mesmo que seja avaliado apenas a madeira do corpo, faz diferença, pois ela está em contato direto com a madeira do braço. Você provavelmente já estudou ondulatória em física no ensino médio/fundamental, e deixe-me refrescar não somente a sua memória: eu não lembro exatamente como funciona, mas eu lembro que tem aquela parada que tipo, tem a onda de cumprimento L, intensidade X, etc... daí ela está passando por uma "corda", que está emendada numa outra corda de massa/diâmetro diferente, daí a onda sofre alterações... se o captador está fixado no corpo, a vibração da corda passa pela ponte e pelo corpo, vibrando o captador, da mesma forma que a onda passa pelo braço, mas pra chegar no captador, não somente passa pelo braço como depois dele passa pelo corpo, então eu acho que é impossível o corpo não fazer alterações na vibração (onda) que está passando do braço até o corpo.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/11
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É engraçado... Por mais de 20 anos, O falecido Simões, o Sérgio Buccinni, o Eliézer Lara, o Seji Tagima, só para citar os que conheço pessoalmente, e com quem aprendi, me demonstraram na prática as diferenças timbrísticas das várias madeiras tonais.... Eu mesmo, provo isso em casa o tempo todo para meus clientes.... E agora tem gente que diz que não! Interessante.....
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mr.floyd Veterano |
# mai/11
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O Mauricio Luiz Bertola falou, ta falado.. nesses casos confio mais na voz da experiência!
cada um que aparece..
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MMI Veterano
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# mai/11
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Será que em 60 anos de história de guitarras sólidas ninguém se deu conta que a madeira não importava?
Será que a guitarra apoiada numa bancada, não se está observando a ressonância da bancada junto? (alguém já apoiou uma guitarra desplugada numa mesa e observou que a mesa amplifica o som? Ou quem aprendeu a tocar há muito tempo como eu, quando para afinar se comprava um diapasão ou "apito", sendo que o diapasão apoiado numa mesa tem o som aumentado também)
Será que Fender, Gibson, Gretsch, Rickenbacker, PRS, Suhr, Tom Anderson, Rudy Pensa (pois é, os hermanos argentinos estão bem na nossa frente em relação à grifes de guitarras) e tantas outras nunca se deu conta de uma coisa tão básica dessas?
Concordo com o amigo Curly, eu a princípio não acredito em uma palavra sequer disso.
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/11
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MMI Será que em 60 anos de história de guitarras sólidas ninguém se deu conta que a madeira não importava? Pois é... Porque será que Léo Clarence Fender, Merle Travis e Les Paul, etc, não usaram logo compensado, já que é mais barato e o lucro seria maior??? Abç
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maspn Veterano |
# mai/11
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Mauricio Luiz Bertola
pois é... infelizmente, madeiras nao sao todas iguais...
se fosse... teria uma les paul em ash... nao teria tantas dores nas costas...
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Sauro Veterano |
# mai/11
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Cara, tenho uma ibanez em ash... Com EMG 81 na ponte...
Maluco... Tento de tudo... Aumento o grave no POD HD, depois brinco com EQ do amp... NADA... ABSOLUTAMENTE NADA me faz chegar no grave que o Andy James tira de uma ESP LTD com EMG 81 na ponte...
Não que o timbre da minha ibanez seja ruim... Muito pelo contrario... Mas meus ouvidos confirmam tudo que li: ASH eh agudo... E pra eu tocar hi gain falta um pouquinho de grave pra chegar no timbre que almejo.
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MMI Veterano
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# mai/11
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Mauricio Luiz Bertola
Porque será que Léo Clarence Fender, Merle Travis e Les Paul, etc, não usaram logo compensado, já que é mais barato e o lucro seria maior???
Dizem que Leo Fender fez muitos testes com várias madeiras. Só um carinha da UFPR acha que não tem diferença...
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MMI Veterano
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# mai/11
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Paul Reed Smith x um tal de Marcos
Aqui ele fala que pesquisou muitas madeiras...
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Curly Veterano |
# mai/11
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MMI
Dizem que Leo Fender fez muitos testes com várias madeiras. Só um carinha da UFPR acha que não tem diferença...
achei legal a iniciativa do cara, o problema é que o método que ele utilizou foi muito falho, possivelmente esse rapaz não é guitarrista e não conhece bem a dinâmica de uma guitarra elétrica. na minha opinão, as falhas foram as seguintes:
1) não colocou TODAS as cordas, diminuindo o impacto da vibração no corpo 2) testou o efeito com as CORDAS SOLTAS, deveria ter pelo meno menos colocado uma braçadeira para que a escala transmitisse a ressonância para o corpo 3) deveria ter usado um amplificador de alta qualidade com volume compatível com ensaio ou apresentação ao vivo, fazendo assim o corpo da guitarra ressoar com o impacto das ondas sonoras (não é jimi hendrix ?) 4) testou com a guitarra deitada na bancada, assim o corpo perde as vibraçoes para o suporte físico; 5) e o pior de tudo: fez a avaliação pelas características GRÁFICAS da onda, ora, o que deveria ter sido avalidado é o som e o instrumento de avalição é o ouvido humano, o software vai mostrar o volume (tende a ser igual, a palhetada é a mesma), a frequência (será a mesma, a afinação da corda e a mesma) e, talvez, dependendo do software o espectro harmônico mas não é suficiente. Imaginem os testes e medições que os engenheiros da roland devem ter feito para chegar nos algorítimos de modelagens da linha VG...
isso oi o que percebi pelo vídeo, se acompanhasse o experimento poderia ver mai coisas...
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# mai/11
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Curly Vc escreveu o que eu iría escrever... Assino embaixo. Abç
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Viciado em Guarana Veterano |
# mai/11
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Essa pesquisa ta me cheirando a bafafá de alguém que quer aparecer na mídia.
É mó loucura isso aí.
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augustoccm Veterano |
# mai/11
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Eu a achei um absurdo uma emissora como a Globo divulgar uma pesquisa tão errada em rede nacional.
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Magrinho123 Veterano |
# mai/11
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augustoccm a Globo não é culpada, nem todo repórter é músico... a Globo não está apoiando a pesquisa do cara, está apenas mostrando que tipo de coisas fazem os estudantes de lutheria. Mas realmente, eu acho que esse tipo de pesquisa é meio polêmica, e teria que ser analisada com mais precisão e consistência para que não hajam erros antes de uma divukgação, e a Globo foi logo lançando na mão do povo.
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Valter Bergamo Veterano |
# mai/11
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Mauricio Luiz Bertola
É engraçado... Por mais de 20 anos, O falecido Simões, o Sérgio Buccinni, o Eliézer Lara, o Seji Tagima, só para citar os que conheço pessoalmente, e com quem aprendi, me demonstraram na prática as diferenças timbrísticas das várias madeiras tonais.... Eu mesmo, provo isso em casa o tempo todo para meus clientes.... E agora tem gente que diz que não! Interessante.....
Concordo puramente com voce, é so prestar atenção no dia a dia, inumeras vezes utilizei mesmo set de peças em guitarras com corpo de madeira diferente, o som com certeza foi diferente pra cada uma delas....
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Bonnerfl Veterano |
# mai/11
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algum fabricante de guitarras de acrilico financiou os testes !
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Binohendrix Veterano |
# mai/11 · Editado por: Binohendrix
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Bonnerfl Cara, toquei numa Tele feita de acrílico e vou te falar. Tinha um timbre foda e um sustain pra fazer inveja a qualquer Les Paul. O único problema era o peso. E segundo o dono dela, o Luhtier disse que o acrílico é ótimo para o sustain.Gostaria de ter uma. Aposto que se fizessem guitarras de alumínio,prata, bronze, isopor, cerâmica, etc, sei lá...teríamos um leque bem maior de timbres. Todo mundo fica procurando o mesmo som , o mesmo padrão (inclusive eu). Tem que ser o mogno, ou alder, maple,blá,blá....Poderíamos começar a abir mais a cabeça. Eu tinha mesmo esse mesmo preconceito antes de testar essa Tele de acrílico. Hj em dia já considero o acrílico, mesmo se o luthier mais foda do mundo chegar pra mim e dizer que acrílico não presta, eu continuo achando legal e teria auma fácil.
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MMI Veterano
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# mai/11
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Binohendrix
Não vamos discutir gosto aqui. Se você gostou, de boa. A questão é que essas guitarras costumam ser vendidas por um preço até alto, talvez mais alto do que elas merecem. É meio consenso que o acrílico é um material apenas razoável. Dizer que uma tele de acrílico é melhor que qualquer Les Paul acho meio forçado e fora do que eu já conheci de guitarras de acrílico (não sei a que você viu...), mas a princípio duvidaria que fosse melhor que as PRS e Gibson Custom Shop que já tive ou as que experimentei, pelo que conheço de guitarras de acrílico. Um material que já provou ser bom é a fibra de carbono, como a dos violões Adamas ou as guitarras com braço desse material ( LSR, Steinberger...). Mas é um material difícil de mexer e caro, as guitarras são bem caras com esse material. As guitarras James Trussart são de corpo de metal. A que eu toquei achei boa, mas nada que faça frente a uma guitarra de madeira de altíssimo nível, que é o mesmo que custa uma (o Hetfield do Metallica tem uma). Uma guitarra de acrílico que toquei quando me ofereceram é a Ibanez JEM 20th Anniversary que honestamente achei apenas mediana. Mas acho que muito garoto babou numa dessas pelo visual e por ser do Steve Vai, mas para mim, guitarra precisa de SOM. Muita gente já fez testes com vários materiais, mas a madeira ainda se mostra superior, de forma geral. E testes com madeiras também já foram feitos muitos, tanto que muitas madeiras brasileiras se mostram até superiores que algumas tradicionais.
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MMJr Veterano |
# mai/11 · Editado por: MMJr
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Eu diria que madeira "de baixa qualidade" influencia menos que muita gente imagina...E nao podemos descartar o avanco tecnologico dos eletronicos....A falta de uma coisa e compensada com a outra....
Nao e qualquer pedaco de Mogno ou Alder que vai apresentar caracteristicas sonoras...Isso vai depender de uma serie de fatores que passa por toda a vida da arvore ate o seu corte, armarzenamento e envelhecimento da madeira....
Isso e um assunto mais complexo que parece....
Mas os fabricantes estao investindo cada vez mais em novas alternativas...E com certeza vao ter sucesso..... Logo logo vamos ter guitarras inteiras de "prastico" com um botao de 3 opcoes: Mogno, Alder e Ash.....
O teste eu tambem achei fraquinho...
Valeu...
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Ricb Veterano |
# mai/11
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vou fazer guitarrra com a tabua de bate carne la de casa ...............kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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MMJr Veterano |
# mai/11 · Editado por: MMJr
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vou fazer guitarrra com a tabua de bate carne la de casa ...............kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ricb
Pega a tabua de carne e poe um braco feito com o cabo de uma pa....
Da uma flagrada.....
http://www.youtube.com/user/shovellica
Essa guitarra nao e novidade aqui no FCC...
Valeu...
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Ricb Veterano |
# mai/11
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MMJr
Na pa não da pra fatia a picanha.......
Abç
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MMJr Veterano |
# mai/11
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Ricb
rsssssssssss
Valeu....
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d1rc3u Veterano |
# mai/11
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MMJr
A guitarra inteira é uma Pá. não tem tábua de carne.
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