Makosnever Veterano |
# abr/10
Muita Gente Vive procurando como fazer um horario de estudo eficiente, eu estava na internet procurando exatamente por isso e achei um texto legal de como dividir bem o horario de estudo.
Segue Abaixo
Na edição de junho/99 da revista Cover Guitarra, em um artigo em que falei sobre técnica, eu trouxe algumas explicações que considero fundamentais no que se refere à importância da técnica, e também como organizar seu estudo para tirar o maior proveito possível do tempo que você tiver para estudar. Vou levantar novamente esses assuntos, a seguir. Para começar, vou trazer a minha definição preferida sobre técnica. Ela seria o domínio tal do instrumento, a perfeição tal na execução de cada nota tocada, que permitisse, sem maiores dificuldades, que o guitarrista colocasse "para fora" perfeitamente toda a música que saísse de sua cabeça (ou coração, para muitos...). Ou seja, a técnica não tem sentido por si só, mas sim é uma ferramenta do músico a se juntar com o conhecimento de harmonia, escalas, frases e licks, e, principalmente, bom gosto, na execução de notas no instrumento. Não ache (como muitos, principalmente iniciantes) que tocar dezenas de notas por segundo é o suficiente para ser um bom guitarrista; mas, por outro lado, procure adquirir a técnica para tocar essas mesmas dezenas de notas, mas colocando-as no momento certo, com bom gosto, quando for realmente preciso - aí sim, você estará no caminho certo de se tornar um grande guitarrista. Logo, o estudo da técnica é fundamental, mas só tem sentido com outros conhecimentos que você deve procurar adquirir ao mesmo tempo, como harmonia e teoria musical, principalmente. No meu ponto de vista, para um guitarrista que está iniciando o estudo da guitarra (e logo, tem muito pouca técnica e intimidade com o instrumento), uma boa divisão de tempo de estudo seria: 50% Técnica (para colocar as "mãos no lugar"); 30% tirando músicas e tocando junto com gravações de bons guitarristas (só assim, imitando o bom, é que nos habituamos a ele...); 10% Teoria Musical (principalmente formação de acordes e escalas, e modos gregos) e 10% improviso sobre bases gravadas (para ir tentando pôr em prática tudo o que está sendo aprendido). Assim, se você tiver em um dia 2 horas para estudar guitarra, faça (aproximadamente) 1 hora de exercícios técnicos, 36 minutos tirando músicas, 12 minutos estudando teoria e 12 minutos improvisando com a ajuda de uma bateria eletrônica, sequencer ou mesmo uma fita cassete com uma base de guitarra. Quem tem banda, melhor ainda - o improviso pode ser treinado nos ensaios. Obviamente, conforme o tempo for passando e a técnica for melhorando, deve-se deslocar gradativamente parte do tempo anteriormente gasto com técnica para as outras coisas, principalmente tirar músicas e improvisar, pois só assim enriquece-se o nosso vocabulário musical, e aprende-se diferentes usos para as técnicas que já desenvolvemos. O meu conselho, e que funcionou muito mesmo comigo e com muitos de meus alunos, é que você "organize" seu tempo dependendo de suas necessidades, aumentando o tempo de estudo do que está menos evoluído, e diminuíndo o tempo do que já está mais evoluído. Manter um caderninho (tipo um "diário") no qual você possa anotar as suas evoluções, carências e virtudes, e mesmo suas idéias musicais, é um excelente modo de se organizar - durante anos eu mantive um, que me auxiliou bastante. Nesse "diário", mesmo o tempo destinado apenas à técnica (no exemplo acima, 1 hora) pode ser melhor organizado e aproveitado. Por exemplo, se a palhetada alternada estiver limpa e rápida, mas o "sweep-picking" não, convém logicamente "ralar" mais nesse último, e apenas "manter" o primeiro, exercitando-o por menos tempo. Quem não se organiza assim (e isso já aconteceu também comigo e vários guitarristas amigos...) acaba pegando na guitarra apenas para tocar aquilo que já sabe (só para citar-se exemplos clássicos de iniciantes, o riff de "Smoke on the water" ou a intro de "Stairway to Heaven"...), e "desperdiça" um tempo que poderia ser utilizado se bem dividido para isso e também para seguir-se em frente. Não desperdisse esse conselho! Outro ponto também muito importante no que se refere ao estudo da técnica é não deixar de levar em consideração que há um limite físico que difere de pessoa para pessoa, e excessos de exercício e mesmo de improviso podem levar a um esgotamento tal que pode gerar problemas desagradáveis (e doloridos) como tendinites, por exemplo - e aí tem-se que ficar de "molho" sem tocar durante um bom tempo... Logo, a qualquer sinal de "stress" das mãos, pode ser uma boa idéia um pequeno intervalo, ou a passagem para um outro estudo - de harmonia, por exemplo, que normalmente requer bem menos esforço das mãos. Um ótimo estudo pra você e tudo de bom!
Vlw Pessoal acho que pode ser de grande ajuda.
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pedrojob Veterano |
# abr/10
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Ajudou sim, obrigado!
Infelismente é o que eu faço, tudo errado, fico tocando algumas poucas musicas que eu sei, principalmente Highway to hell ( que eh a unica que eu sei a musica com o solo e tudo...), e estudo pouco de tecnica....
mas ateh que estudo +/-, umas semanas atras, antes de manda a guitarra pro luthier, peguei pra digitar escala..conseguir ir ateh beem rapido comparado com antes...
mas eh fato, tenque treinar bastante...eu me surpreendo quando eu pego pra treina firme os exercicios, o avanço que eu tenho...
preciso seriamente pegar firme nos estudo, nao só da escola (que ja foi foda), mas tambem na guitarra. Vou tentar fazer essa "agenda" para ver se me meto a treinar e passar a tirar um som, bonito e que eu goste, pois é o que importa!
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