Cover de Crossroads Clapton - Avaliem meu timbre!

Autor Mensagem
nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
· votar


MundoGuitarra
Cara, valeu demais pelo comentário, haha. Ainda vou ter um "bluesbreaker" 2x12 :-D, é meu sonho. Já ouvi um bluesbreaker num suporte técnico que tinha aqui no Rio (reedição claro), mas não ouvi ele no talo e as válvulas acho que eram stock. Vc já ouviu ao vivo no talo?

Fico imaginando 30w no talo nos 2 greenbacks de 12', fritando as KT66, deve ser um volume ensurdecedor... hehehe


Eu já testei um no talo, mas ele não vem com KT66 e sim 5881, eu achei que o som é O SOM, eu não vejo como o som do Clapton no Beano possa ser de KT66, a unica oportunidade que eu pude testar um par de KT66 no talo, elas mal distorciam e isso em uma Reedição do 2245 (JTM-45 Head, que também vem com 5881 mas o dono havia trocado por KT66). Mas mesmo com 5881, o 1962 é um amp e tanto com aquele som de Beano, e com um clean muito mais limpor que o padão dos Marshalls posteriores.

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


Pois é,

A troca por KT66 é uma modificação comum, e geralmente se atribui essa mod ao timbre Beano, não é verdade?

Só não entendi pq q a Marshall já não fez a reedição "bluesbreaker" do 1962 com as KT66, já que ela quis intencionalmente reeditar o 1962 tendo em vista o som do Clapton no Beano.

Vc é um afortunado por já ter testado um desses :)

abração

nichendrix
Veterano
# nov/09
· votar


MundoGuitarra
A troca por KT66 é uma modificação comum, e geralmente se atribui essa mod ao timbre Beano, não é verdade?

Sim, mas é um mod muito cheio de controvérsias também, porque a KT66 é uma valvula feita para Hi-Fis então teoricamente o nível de distorção dela é muito baixo (o que eu pude comprovar na prática), então a menos que vc use um bias totalmente desregulado pra enviar bem mais voltagem do que o normal, ela dificilmente vai distorcer daquele jeito, ou seja o preço do timbre do Beano é a redução da vida util das valvulas e dos amps.

Isso foi até um dos motivos da dificuldade que a Marshall teve pra achar um JTM-45 head 100% original para usar como base de estudos para o JTM-45 Jimi Hendrix, só encontraram dois do mesmo ano e modelo, um inclusive estava pra vender no eBay uns meses atrás, com lance inicial de 7000 dolares.

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


nichendrix

Opa, aproveitando até, vc já testou tbm o 1974 de 18w? Se sim, como ele é comparado ao 1962? Esse é outro sonho :-)

abraço

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
· votar


MundoGuitarra
Opa, aproveitando até, vc já testou tbm o 1974 de 18w? Se sim, como ele é comparado ao 1962? Esse é outro sonho :-)

Esse eu só conheço de revista, catalogo e videos na net, nem quem tenha um eu conheço, aí fica dificil julgar, mas por video deu a impressão de ser mais sujo que o 1962.

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


nichendrix

Isso foi até um dos motivos da dificuldade que a Marshall teve pra achar um JTM-45 head 100% original para usar como base de estudos para o JTM-45 Jimi Hendrix, só encontraram dois do mesmo ano e modelo, um inclusive estava pra vender no eBay uns meses atrás, com lance inicial de 7000 dolares.

Rapaz, vou até desvirtuar meu próprio tópico, mas é que essas paradas são interessantes, hehe

Reza a lenda (leia-se histórias da internet), e talvez vc já tenha ouvido falar, que a reedição Super 100JH do Jimi foi feita com base em um dos amps supostamente originais do próprio, que hj pertenceria a Rich Dickinson, tendo comprado a relíquia em 1971 num anúncio de "quinquilharias" musicais (pagou 65 libras), e cuja história (ou lenda hehe) pode-se conferir aqui http://www.richdickinsonsdf.co.uk/hendrix_amp.htm

abraço

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
· votar


MundoGuitarra
Rapaz, vou até desvirtuar meu próprio tópico, mas é que essas paradas são interessantes, hehe

Reza a lenda (leia-se histórias da internet), e talvez vc já tenha ouvido falar, que a reedição Super 100JH do Jimi foi feita com base em um dos amps supostamente originais do próprio, que hj pertenceria a Rich Dickinson, tendo comprado a relíquia em 1971 num anúncio de "quinquilharias" musicais (pagou 65 libras), e cuja história (ou lenda hehe) pode-se conferir aqui http://www.richdickinsonsdf.co.uk/hendrix_amp.htm

abraço


O amp lá do eBay tinha até um certificado de autenticidade da propria marshall dizendo que foi completamente revisado e que foi usado para o projeto do JTM-45 JImi Hendrix Signature, enfim ele disse que o pessoal da Marshall procurou muito por amps JTM-45 de 100W que estivessem 100% originais para estudar as modificações feitas pelo Hendrix, e o dele e mais outro foram os escolhidos porque estavam o mais próximo possivel de ser 100% originais, pois em quase 40 anos o amp tinha sido dele e todas as revisões foram feitas pela própria Marshall. Sendo que a unica coisa que não era da época havia sido alguns capacitores e as valvulas que foram trocados, já que o dele originalmente saiu de fábrica com EL34, mas foram trocadas por KT66 na época dentro da propria assitência técnica da Marshall.

Então é bem capaz de esse daí estar no bolo. No anuncio o cara disse o nome do dono do outro amp. EU tentei achar no eBay mas não achei nada, o leilão foi em abril/maio desse ano. Eu nem sei quanto fechou o preço final só lembro que na altura que vi tava em 7000 libras, mas eu cheguei a comentar aqui, talvez tenha postado o link.

Agora amp que pra mim é de sonho é esse aqui: http://cgi.ebay.com/2000-Marshall-1962-Offset-Limited-JTM45-JTM-45-No- Res_W0QQitemZ270482969065QQcmdZViewItemQQptZLH_DefaultDomain_0?hash=it em3efa0a91e9

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09 · Editado por: MundoGuitarra
· votar


nichendrix

Cara, aí tu mandou mto bem, esses marshalls pioneiros são fantásticos, gosto dos layouts diferentes deles e me amarro nesse logo antigo da Marshall.

O negócio hj em dia pra "vintageiro" como eu (péssimo fardo financeiro, diga-se de passagem, mas fazer o q né) é investir em amps, guitarra já era, depois q caras como o kiefer sutherland e o steven seagal chegaram na jogada, incentivando os amiguinhos a entrar no entretenimento, foi-se, hehehehehehe.

Anos atrás até cogitava em algum dia ter uma pré-CBS, hj em dia esqueço, já tá ficando irreal. Amps pelo menos ainda continuam com uma margem relativamente baixa, é possível encontrar sei lá, por exemplo, bassmans tweed de 58 praticamente N.O.S por 9.000 dólares nos EUA (e isso é o máximo que se paga por um mega clássico como o bassman tweed). Com 9.000, no entanto, não é possível sequer comprar as ultimas stratos L series, completamente originais. Até as pré 74 (por conta dos caps staggered pole) já ficam difíceis.

abraço

Konrad
Veterano
# nov/09
· votar


MundoGuitarra
Cara, se tiver como, me manda no e-mail

Já mandei... edita isso ai.... ehhehe

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


brunoliam

Valeu demais velho,

abraço

MMI
Veterano
# nov/09
· votar


MundoGuitarra
Cara, se você sonha com ampli vintage, vai se preparando para manutenção do bicho... Não é mole não!

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


MMI

Cara, exatamente, e esse é um dos receios que tenho. Amps possuem componentes muito mais críticos e não é incomum encontrar histórias de amps "vintage" que de vintage, após uma inspeção melhor, só tem a carcaça, o chassis e se der muita sorte, o alto-falante original. Fora isso, ainda tem a questão do quanto que os cmponentes sobreviventes vão aguentar na sua mão, pode comprar hj e pifar dias depois com uma carga de uso considerável. E claro né, convenhamos, é um crime comprar um amp que vc fique com medo de pifar algo e acabe não ligando ele :-)

Ainda assim, eu tenho convicção de que, se for o caso pra continuar com o nonsense do vintage, é melhor canalizar pros amps do que pra guitarra.

abraço

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
· votar


MundoGuitarra
O negócio hj em dia pra "vintageiro" como eu (péssimo fardo financeiro, diga-se de passagem, mas fazer o q né) é investir em amps, guitarra já era, depois q caras como o kiefer sutherland e o steven seagal chegaram na jogada, incentivando os amiguinhos a entrar no entretenimento, foi-se, hehehehehehe.

Cara eu não sei pq vc acha que isso é coisa de astro de Hollywood, os preços começaram a subir de 85 pra cá porque os principais compradores de vintage hoje em dia são banqueiros e milionários japoneses, inclusive são os mais puristas, enquanto o Kiefer Sutherland tem 60 Gibsons vintage, o Henry Ho diz que lá no japão conheceu colecionado que é banqueiro que só de Gibson tem mais de 300 e a mais nova é do final dos anos 60.

A própria Gibson criou os Burstbuckers pra suprir o mercado de colecionadores japoneses, que não ficaram satisfeitos com os Classic '57 e estavam perdendo muito espaço pros Seymour Duncan, tanto que o Japão viu os Burstbuckers vários anos antes do resto do mundo.

Nos ultimos 15 anos eu vi os preços mudarem, mas não tanto Fender Pré-CBS que 15 anos atrás tava entre 30 e 60mil dolares, hj está entre 60 e 100mil dolares. Se você contar que uma Les Paul 59 em 58 era 6mil dolares e hoje passa fácil dos 300mil, se for mint passa fácil dos 500mil, vai ver que esse aumento de quase 100% foi pouco se comparado com os 10 anos anteriores.

Anos atrás até cogitava em algum dia ter uma pré-CBS, hj em dia esqueço, já tá ficando irreal. Amps pelo menos ainda continuam com uma margem relativamente baixa, é possível encontrar sei lá, por exemplo, bassmans tweed de 58 praticamente N.O.S por 9.000 dólares nos EUA (e isso é o máximo que se paga por um mega clássico como o bassman tweed). Com 9.000, no entanto, não é possível sequer comprar as ultimas stratos L series, completamente originais. Até as pré 74 (por conta dos caps staggered pole) já ficam difíceis.

Sei lá, já testei um bocado de equipamentos vintage, alguns dos mais desejados inclusive, Fenders Strato e Tele, pré-CBS, pós-CBS staggered poles e com caps tanto de 8350 espiras quanto de 7600, Gibsons diversas dos anos 60. E comparando com os modelos atuais, eu não acho que, no geral, justifique o custo benefício não.

Vale pra quem coleciona, mas pra tocar, não compensa, pra mim a unica coisa que é indiscutivelmente superior são os captadores, nem tanto por ser melhores, mas tanto por serem piores (imprecisão de componentes, como quantidade dos enrolamentos, tensão dos enrolamentos, saida dos magnetos etc), quanto por que depois de 20 a 30 anos eles já perderam uma boa parte da saida deles, ficando com o som mais cremoso e gostoso, mas isso é muito mais efeito do tempo do que qualidade dos instrumentos.

Comparativamente, eu acho a maioria dos instrumentos Custom Shop de hoje tão bons e não raro melhores que os antigos em todos os quesitos menos captadores.

O mesmo vale pros amps, eu acho o som de amps vintage ótimos, especialmente combos, mas grande parte da mágica vem do efeito do envelhecimento em trafos, falantes e outros componentes, já vi marshall e Fender vintage plugado em gabinete novo e a magica foi embora quase que totalmente. O caso mais gritante pra mim foi com um Deluxe Reverb 65, uma vez conheci um cara que transformou o DR dele em cabeçote+gabinete, quando vc plugava no gabinete que estava com os falantes originais era uma maravilha com graves, médios e agudos bem redondos e era brilhante mas na medida certa, quando vc plugava num gabinete novo, parecia outro amp, pois ficou irritantemente agudo, os graves não tinham presença em volumes baixos ficando abafados e em volumes altos encobriam os médio graves, tirando o corpo do som amp.

No fim hoje dá pra copiar boa parte desse efeitos, é o que faz a Weber e outras marcas com falantes, ou a Seymour Duncan e a Van Zandt com captadores. E embora o resultado ainda não seja 100% chegam muito perto.

Enfim, eu não estou falando que o instrumentos vintage sejam ruins, só que como uma vez me afirmou quando indaguei porque ele vendeu a Dorothy (auma das ultimas Fender Strato 1966 Matching Headstock na cor Olimpic White ainda em funcionamento, só foram feitas 100 delas), e ele falou que não dava mais pra ele ficar com a guitarra, porqueela não aguentava mais estrada, e não justificava ter uma guitarra desse valor parada em casa pra tocar de vez em quando e que a manutenção dela era cada vez mais cara, não sendo o prazer de tocar em casa o suficiente pra justifcar manter ela. Ele terminou vendendo ela pra um amigo dele que é colecionador de vintages, o cara tem mais de 50 guitarras, em um ambiente com temperatura e umidade controlados e um luthier dos fodas pra cuidar dos intrumentos dele, que toca uma vez na vida e outra na morte com eles. E com a grana o André terminou pagando boa parte do apartamento que hoje ele vive.

Enfim, se tivesse granapra manter em boas condições eu teria um monte de equipamento vintage, mas pra tocar mesmo no dia, eu acho mais util uma reedição, especialmente as Custom Shop.

PS: tem Bassman Vintage dos anos 50 a partir de 3500 dolares nos eBays da vida.

PS2: Olha as MPs.

MundoGuitarra
Veterano
# nov/09
· votar


nichendrix

Cara eu não sei pq vc acha que isso é coisa de astro de Hollywood, os preços começaram a subir de 85 pra cá porque os principais compradores de vintage hoje em dia são banqueiros e milionários japoneses

hehehe, a citação dos tais astros de hollywood foi só um recurso argumentativo, quem dera saber que seria uma injustiça citá-los quando há banqueiros por aí com museus privados de vintage muito mais imponentes :-)

Sei lá, já testei um bocado de equipamentos vintage [...] E comparando com os modelos atuais, eu não acho que, no geral, justifique o custo benefício não.

Claro, 100% de acordo, mas mercado de vintage não é movido por "valor de uso", é movido por fatores subjetivos e agregação de valores que pouco dizem respeito aos méritos técnicos do instrumento, digamos assim.

Comparativamente, eu acho a maioria dos instrumentos Custom Shop de hoje tão bons e não raro melhores que os antigos em todos os quesitos menos captadores.

Claro, colecionadores de vintage sabem disso, nesses casos de colecionadores "fora do gráfico" (incluindo os banqueiros), eles não estão atrás do timbre perfeito, estão atrás de troféus, relíquias, itens que agregam valor por seu histórico e alguma dimensão singular que é criada no mercado.

eu não estou falando que o instrumentos vintage sejam ruins, só que como uma vez me afirmou quando indaguei porque ele vendeu a Dorothy (auma das ultimas Fender Strato 1966 Matching Headstock na cor Olimpic White ainda em funcionamento, só foram feitas 100 delas), e ele falou que não dava mais pra ele ficar com a guitarra, porqueela não aguentava mais estrada, e não justificava ter uma guitarra desse valor parada em casa pra tocar de vez em quando e que a manutenção dela era cada vez mais cara, não sendo o prazer de tocar em casa o suficiente pra justifcar manter ela. Ele terminou vendendo ela pra um amigo dele que é colecionador de vintages, o cara tem mais de 50 guitarras, em um ambiente com temperatura e umidade controlados e um luthier dos fodas pra cuidar dos intrumentos dele, que toca uma vez na vida e outra na morte com eles. E com a grana o André terminou pagando boa parte do apartamento que hoje ele vive.

Concordo, deve ter sido uma grana ótima e uma excelente oportunidade, já que não dá realmente pra saber como o mercado se comporta. Nesse caso, no entanto, é possível que o negócio tenha sido melhor ainda para quem está com essa strato, os preços são astronômicos e completamente flutuantes, eu diria que um instrumento nessas condições já perdeu há muito tempo seu propósito inicial, tornou-se outro tipo de mercadoria completamente distinto.

abraço

nichendrix
Veterano
# nov/09 · Editado por: nichendrix
· votar


MundoGuitarra
hehehe, a citação dos tais astros de hollywood foi só um recurso argumentativo, quem dera saber que seria uma injustiça citá-los quando há banqueiros por aí com museus privados de vintage muito mais imponentes :-)

Rapaz, nesse ponto o Keith Richards bate qualquer banqueiro japonês que eu tenha notícias, a coleçãozinha dele só tem em torno de 1600 instrumentos entre violões e guitarras.

Claro, 100% de acordo, mas mercado de vintage não é movido por "valor de uso", é movido por fatores subjetivos e agregação de valores que pouco dizem respeito aos méritos técnicos do instrumento, digamos assim. [...] Claro, colecionadores de vintage sabem disso, nesses casos de colecionadores "fora do gráfico" (incluindo os banqueiros), eles não estão atrás do timbre perfeito, estão atrás de troféus, relíquias, itens que agregam valor por seu histórico e alguma dimensão singular que é criada no mercado.

Cara, é por aí, não existe justificativa pra um instrumento de 60 dolares (preço duma Strato em 54), bater a casa dos 200mil dolares. Mesmo a raridade de encontrar tais instrumentos, qualquer especificidade técnica ou timbristica ou mesmo a idade não justificariam isso.

O que justifica é a especulação e a manipulação de certas imagens, e isso é algo bem americano, eles são saudosistas e tradicionalistas por natureza, fruto da ignorância da maior parte do povo de lá. Eles sempre acham que se voltarem a ser os pioneiros que serviam de comida pra indio e urso, vão ser mais felizes.

Lá o antigo é sempre melhor que o novo. É só ver que a arquitetura residencial deles, o apego às tradições e aos constumes antigos, à forma como as coisas eram feitas no passado, tudo isso é muito valorizado de uma forma equivocada.

Lembro de uma afirmação em um documentário que a maioria dos fãs do revival do Elvis no final dos anos 60 e inicio dos 70, eram contra o Elvis na época que o Elvis era realmente o Rei do Rock, mas para aquelas pessoas ele era o simbolo de uma época que eles julgavam melhor que a que estavam vivendo e embora em sua juventude muitos alí não fossem fãs dele, a maioria terminou por se apegar depois, quando sua juventude foi embora.

E acredite, muita gente se aproveita pra usar esses dois fatores (raridade e nostalgia), pra manipular os preços do mercado. Afinal se ninguém mais tem uma Fender 1954, e eu que tenho, eu posso pedir por ela o preço que eu quiser.

Concordo, deve ter sido uma grana ótima e uma excelente oportunidade, já que não dá realmente pra saber como o mercado se comporta. Nesse caso, no entanto, é possível que o negócio tenha sido melhor ainda para quem está com essa strato, os preços são astronômicos e completamente flutuantes, eu diria que um instrumento nessas condições já perdeu há muito tempo seu propósito inicial, tornou-se outro tipo de mercadoria completamente distinto.

É tem disso, por exemplo meses atrás achei uma strto 1957, totalmente near mint condition, 100% original, por 60mil dolares, 2 dias depois o MauricioBahia postou aqui o video de uma Strato 1961 Sonic Blue por 125mil dolares.

PS: olhou os teus recados?

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Cover de Crossroads Clapton - Avaliem meu timbre!