Um vídeo e meus 3 centavos - G&L ASAT Special

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Bog
Veterano
# mai/09


Notem que é um vídeo oficial da G&L. Meus 3 centavos vão embaixo dele.



$0.01 - Perceberam que o vídeo é da própria G&L? Dio mio, esses caras fazem guitarras fantásticas, mas precisam urgentemente renovar o departamento de marketing!!! Parece aqueles demos da Güller!!!

$0.02 - Troquei uma Variax 300 por uma ASAT Tribute Special há pouco mais de meio ano. Não me arrependo nem um pouco da troca. A guitarra é DO CARILHO. Muito confortável, bem sólida, apesar de ser meio pesada, e ter aparência meio esquisita. Mas o ponto mais forte dela é a captação: nunca ouvi nada parecido com o som daquele captador do braço.

$0.03 - A 2a linha da G&L custa um pouco mais do que as Epiphones standard da vida. Mas soam MUITO bem. O motivo: apesar da construção mais barata, e das madeiras muito provavelmente piores, os captadores são os mesmos da 1a linha. Acho que marcas como a Epiphone podiam tirar daí uma lição: mexendo na madeira, no hardware, nos tuners, no acabamento, mas mantendo os captadores, a guitarra perde um tanto da qualidade, mas mantém a sua "alma". Lembro que as LP e SG da Epiphone que eu toquei - com a captação de fábrica - soavam bem diferentes das Gibson. Acaba que o povo já compra a guitarra pensando em trocar os captadores. Com a G&L, isso não acontece.

Zero Zen
Veterano
# mai/09
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Bog

Não apela ! Comparações com a Guller são injustas.

O filme da G&L é old style. Além disso é uma empresa pequena, produz poucas peças. Não adianta fazer marketing e não ter condição de entregar os pedidos. Eles operam sob a divisa " Quality First". O processo de fabricação deles é quase como um Custom Shop.

A qualidade dos instrumentos fala por si, como você bem verificou.

Se não estou enganado, a série Tribute era feita no Japão, hoje não sei e custam cerca de 40% dos modelos americanos.

São excelentes instrumentos, com padrão superior às Fenders.

Excelente aquisição.

Um Abraço

Bog
Veterano
# mai/09
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Zero Zen
Comparações com a Guller são injustas.

Heheh, mas o vídeo ficou meio tosco, principalmente a narração. Parece que pegaram um cara qualquer da fábrica, a diccção, o tempo, e principalmente as gaguejadas entregam o amadorismo. =P Além disso, também devem ter escolhido 2 funcionários (um canhoto) para gravar as demos, heehhe.

Realmente, não é o tipo de empresa que vai e faz "aquele" video para depois sair vendendo horrores por aí. Mas veja por exemplo a campanha de marketing da Vox Virage, que é impecável, mesmo eles tendo produzido só uns poucos milhares delas.

Se não estou enganado, a série Tribute era feita no Japão

A minha é made in Indonesia!

São excelentes instrumentos, com padrão superior às Fenders.

Acredite ou não, quando comprei a minha, fiquei na dúvida entre levar ela e uma Tele Fender Japan. Até pensei se não valia a pena esperar um pouco e pegar uma mexicana. A dúvida só durou até eu testar na loja e a guitarra me arrancar um sorriso involuntário na frente do vendedor. =P O vendedor obviamente retribuiu o sorriso, pensando: "opa, vendida!", hehehe

Manubio
Veterano
# mai/09 · Editado por: Manubio
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Bog
Bem como vc já tinha me falado, lindissimas guitarras, pena que minha verba não me permitiu pedir pro meu api trazer trazer uma guitarra (mas tudo bem, ganhei uma GT-10 e um microfone shure SM57) mas se pá ele volta lá no fim do ano, ai eu vendo alguma coisa pra ver se coloco a mão em uma destas.

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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Bog

Como eu afirmei, o vídeo pretende mostrar o passado, um quase documentário, com cenas em preto e branco reverenciando a memória de um dos maiores gênios na construção de guitarras, Leo Fender. Bem... Documentários tem um estilo próprio, bem acadêmico. hehehehe

Não há ali nada de auto elogios, grandiosidade e empulhação desmerecida. Há uma visão do passado criativo de um dos fundadores de G&L e as realizações atuais.

No caso da marca nacional, os elogios e o orgulho são desmedidos e desproporcionais, pois não tem base histórica ou real, são apenas expectativas e conversa fiada. O produto é um grande desconhecido, recém saído das fraldas.

Além disso não tem saddle solto nas fotos, nem pino de correia no lugar errado. kkkkkkkkkk x 1000.

Voltatndo às G&L Tribute, afirmei que "eram" produzidas no Japão, pois tive a oportunidade de ver algumas. Porém, pelo que tem sido cobrado por elas nos EUA, seria imposível que continuassem sendo um produto nipônico.

Indonésia ! Qual o problema ? Aposto que eles tem excelentes Luthiers lá. Em maior número que no Brasil. hehe. As guitarras são um produto, então, basta ter uma boa linha de montagem, matéria prima adequada e um controle de qualidade categorizado e exigente. O resultado só pode ser bom.

Entre minhas guitarras, tenho uma made in Indonésia, uma Yamaha. Nada a reclamar quanto ao acabamento, pois não possui defeitos visíveis na confecção e montagem. A matéria prima pode vir de qualquer lugar, pois na era da globalização tudo pode vir de qualquer parte do mundo.

Não me surpreende sua preferência pelas G&L sobre as suas concorrentes, pois são instrumentos de excelente qualidade e feitas com muito esmero e cuidado. A Legacy é a minha Strato de predileção, principalmente pelo fato de possuir um fretboard com 12 pol de raio (curvatura semelhante as Gibsons, mais amigável) e controles master de Volume, Graves e Agudos, detalhes que a diferenciam das Fenders, para melhor.

T+.

hughet
Veterano
# mai/09
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Aos 6:48 o cara começa a fazer dedinho, que sacana!!!

Bog
Veterano
# mai/09
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Zero Zen
Documentários

Hehhe, acho que você não entendeu onde eu vi "tosquice". Não é nas imagens em preto e branco ou "antiquadas". Mas repare na narração. O cara SE PERDE, perde o tempo, gagueja, e fala "hmmm, er..." mais de uma vez. Isso não acontece em documentários antigos - ou pelo menos não em bons documentários antigos. :P

Mas é lógico que a comparação com a Güller foi só uma piadinha. Afinal, neste caso eu não tenho pulgas atrás da orelha quanto ao produto. ;)

afirmei que "eram" produzidas no Japão

Eu na verdade já vi umas produzidas aqui. Mas eram as mais "chiques", por assim dizer. Vai ver é algo como acontece com a Epiphone Elitist.

Indonésia ! Qual o problema ?

Nenhum, na verdade. Só disse que a minha tinha sido feita lá. Para mim, isso é só um detalhe. Eu gosto dela exatamente como ela é. Não troco, não vendo e não empresto, seja feita na Indonésia ou no Convento das Freiras Luthiers Surdas. =P

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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Bog

Possivelmente seu inglês é melhor que o meu, o que o torna capaz de perceber sutilezas da língua que me escapam.

Quanto às G&L Tribute japonesas, acho que é questão de época, pois as mais antigas eram, as atuais não. Parece ser tudo uma questão de custo industrial em alta no Japão e desenvolvimento industrial de qualidade nos países do Oriente, que possibilitam a terceirização da produção com custo menor e boa qualidade.

Confirme aí se eles ainda fabricam as Tribute no Japão !

Não troco, não vendo e não empresto, seja feita na Indonésia ou no Convento das Freiras Luthiers Surdas.

Não creio que Freiras Surdas sejam boas em Luthieria, pois vão ter dificuldade em reconhecer as tais madeiras sonantes, ou tone woods... hehehehe

T+.

Bog
Veterano
# mai/09
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Zero Zen

Bom, fabricada aqui ou acolá, no fundo tanto faz. Porque...

Não creio que Freiras Surdas sejam boas em Luthieria

... se a guitarra for boa, elas podem ser surdas, cegas, mancas e virgens que eu não ligo. =P

Só acho triste que seja uma marca tão pouco conhecida no Brasil. Se este tópico tivesse "Fender Telecaster" no título, já estava na página 3, heheheh.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Bog

Cara, G&L não é pouco conhecida so por aqui não, um dos motivos de ela ser tão pouco conhecida são os preços nada convidativos.

Agora que elas são guitarras muito fodas, isso não. Um detalhe é que vc falou que elas usam os mesmos pickups das americanas, mas isso tem uma razão de ser, já que elas usam pickups que ela mesmo fabrica, não é algo que tenha pra vender sobrando, ou que tenha similares no mercado, acho que se ela licenciasse a produção desses caps perderia o som caracteístico delas.

Outro fator é que mesmo as G&L asiáticas não tem a pretenção de ser uma guitarra raelmente barateira como uma Epiphone. Se vc parar pra pensar que um par de Caps Gibson dos mais baratos (490T e 490R) custam sozinhos metade do preço de uma Epiphone Les Paul nos USA, talvez não seja util pra Gibson usar seus caps nas Epiphone, pois essas subiriam muito de preço, ficando em uma faixa de preço muito próxima das Les Paul Studio.

Mas enfim, que seria uma boa ideia se fosse possível isso seria.

Bog
Veterano
# mai/09 · Editado por: Bog
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nichendrix
um dos motivos de ela ser tão pouco conhecida são os preços nada convidativos.

Bom, mas a Gibson é bem mais careira e nem por isso... heeheheh.

Aí, alguém dirá: "mas Gibson é Gibson". E eu diria: "e G&L é Fender!". =P

as G&L asiáticas não tem a pretenção de ser uma guitarra raelmente barateira como uma Epiphone

Mas aqui no Japão, uma ASAT Special como a minha custa uns 50 dólares a mais que uma Epiphone LP Standard! É praticamente o mesmo preço.

Quer dizer, eles não fizeram as guitarras mais baratas do mundo, mas são MUITO acessíveis, levando-se em conta a qualidade e detalhes como a captação.

Se vc parar pra pensar que um par de Caps Gibson dos mais baratos

Nesta parte, é verdade mesmo... Se do jeito que está, o preço já é quase o mesmo, imagina com captadores decentes! O.o

rsf
Veterano
# mai/09
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um dos motivos de ela ser tão pouco conhecida são os preços nada convidativos

por falar nisso, quanto está uma G&L no Brasil?

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Bog
Bom, mas a Gibson é bem mais careira e nem por isso... heeheheh.

O negócio que Gibson tem mais de 100 anos de história nas costas, com modelos que são pra lá de conhecidos, tanto por estarem em exposição na midia o tempo todo, quanto por serem copiados por praticamente todo mundo.

A G&L surgiu com o desmembramento da Music Man, que também era do Leo Fender, e a ASAT surgiu originalmente como um upgrade do modelo Telecaster que o Leo Fender criou pra Music Man. Eles nunca se tornaram uma empresa grande, ou particularmente conhecida do grande público, em parte porque o Marketing deles é muito voltado pro produto e sua qualidade, com um investimento bem pequeno em midia.

Isso aliado com os altos preços delas em muitos lugares do mundo, faz com que ela seja muito pouco conhecida do grande público.

Mas aqui no Japão, uma ASAT Special como a minha custa uns 50 dólares a mais que uma Epiphone LP Standard! É praticamente o mesmo preço.

Quer dizer, eles não fizeram as guitarras mais baratas do mundo, mas são MUITO acessíveis, levando-se em conta a qualidade e detalhes como a captação.


Nos USA, Japão, e afins, Epiphone mais top de linha e G&L Special tem mais ou menos o mesmo preço, mas se você parar pra pensar 500-800 dolares são as Epiphones mais caras (Les Pauls Custom, Classic e Standard), a Construção das Epiphone também é bem mais complexa, trabalhosa e custosa, já que fazer um braço colado é bem mais complicado que um braço aparafusado, etc. esses fatores contribuem para que ao menos na parte de madeiras e acabamento as G&L fiquem muito mais baratas que as Epiphones, por isso eles podem se dar ao "luxo" (que eu prefiro chamar de cortesia) de usar os caps top de linha em guitarras mais acessíveis. Algo que a Fender raramente faz com a Squier, e quando faz, é cobrando os olhos da cara.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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rsf

Cara eu não sei quanto está uma Special dessas hoje, a ultima vez que vi o preço tem uma bela meia duzia de anos, mas as americanas eram compativeis com os preços das Fender American Deluxe e American Vintage. As Special eram mais caras que uma Fender Mexico, mas mais baratas que uma American Standard Ash Stratocaster, agora hoje em dia eu não sei a quantas anda.

Bog
Veterano
# mai/09
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nichendrix
O negócio que Gibson

Heheh, mas G&L é Fender. Quando inventaram a Stratocaster, ele estava lá. Inventando ela! =P

Eu na verdade sei que é uma marca meio obscura, mas confesso que me apaixonei por ela. Tipo, eu fui pensando em comprar uma Fender, pensando em valor de revenda. Saí com uma G&L, sem me preocupar com o valor de revenda, porque não tenho motivos para vender. Queria que mais gente tomasse conhecimento sobre essas belezinhas... :)

Mas o vídeo ficou aí meio jogado, hehehe. :(

Construção das Epiphone também é bem mais complexa

Hmmm... isso é bem verdade. No quesito "firulas", dá para ver que a G&L, assim como a própria Fender, é bem econômica. É corpo plano, headstock reto e braço parafusado.

Algo que a Fender raramente faz com a Squier

Se bem que eu acho que a Tribute na verdade concorre com os modelos mais simples da Fender Japan, ou só os mais top-top da Squier - e isso falando de preço mesmo.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Bog
Se bem que eu acho que a Tribute na verdade concorre com os modelos mais simples da Fender Japan, ou só os mais top-top da Squier - e isso falando de preço mesmo.

Cara, o que é engraçado é que Fender Japn são consideradas melhores que as Standard Mexicanas e dependendo da época, melhor até que as american standard, são muito valorizadas, o preço de revenda delas em qualquer revenda que entenda de construção de guitarras é bem alto, já vi várias vezes algumas das mais antigas mais caras que os mesmos modelos novas.

Isso porque ao contrário da Fender Americana, que tem problemas de qualidade quando há uma variação de demanda, caindo bastante a qualidade de um ano pra outro quando há essas variações. A Fender Japan tem uma qualidade bem mais constante. A unica reclamação que de vez em quando vejo delas é quanto a parte elétrica, que nem sempre usa componentes top de linha, mas quem vai reclamar por causa de um pot de tonalidade de 2 dolares?

Nessa faixa de preço (600 dolares), a G&L Tribute concorre com as Fender Standard Mexicanas, que custam nessa faixa de preço também.

Mas que a Fender podia dar uma upada nos caps das Squier isso podia. Eu tenho uma Squier Japan da decada de 80, uma edição comemorativa da Strato '57, então ela é toda construida conforme as Stratos '57, e veio com os mesmos captadores das American Standard da época (eu ja comparei os numeros de série), então eles bem que podiam fazer isso com mais frequencia, pq elas são infinitamente mais baratas que uma G&L dessas e tem Pickups bem mais caros também.

Mas o vídeo ficou aí meio jogado, hehehe. :(

Rapaz raelmente não tem muito o que comentar depois dos seus 3 cents, mas o cara que toca naquela G&L ASAT natural, rapaz que monstrinho que toca pra carilho.

Bog
Veterano
# mai/09
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nichendrix
Fender Japn são consideradas melhores que as Standard Mexicanas

Mas isso depende MUITO do modelo... A Fender Japan tem vários modelos, inclusive uns mais simples. Tem também a questão que o lugar de fabricação varia de acordo com o modelo - aqui no Japão tem um punhado de fábricas que faz guitarras para várias marcas, além de linhas próprias, como a Tokai e a Fujigen.

As Fender Japan que eu toquei eram todas honestas, entregavam o que prometiam, nem mais e nem menos. Mas a ASAT chutou longe a Tele japonesa na mesma faixa de preço.

a Fender podia dar uma upada nos caps das Squier isso podia

É verdade. Mas acho que a Squier é como uma TERCEIRA linha da Fender, a 2a marca deles é a Fender Mexico, não é? Neste caso, as G&L Tribute chegam perto das Standard mexicanas mesmo...

Quanto ao video, é só que o povo nem deve ter entrado no tópico. Eu devia mudar o título para "a melhor Telecaster do mundo" ou algo do tipo, hahahaha.

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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rsf

Dá uma olhada neste link... O preço está boooommm !

https://www.soulshine.com.br:4432/index.asp?secao=4&categoria=3&subcat egoria=0&id=586

Além disso, me lembro de ter visto uma G&L S-500 Tribute japonesa usada na Two Tone, por cerca de 2K.

nichendrix
Bog

Quanto ao video, é só que o povo nem deve ter entrado no tópico. Eu devia mudar o título para "a melhor Telecaster do mundo" ou algo do tipo, hahahaha.

Seria briga na certa. Os áulicos da Fender não tolerariam tal afirmação. hehehehe

Afinal de contas poucos conhecem a G&L, em menor número ainda são os que conhecem os caras responsáveis pela marca, Leo Fender e George Fullerton.

O bom da G&L é que você paga apenas a qualidade do instrumento, não o nome no headstock, principalmente em Pindorama.

O primeiro contato que tive com a marca foi quando vi uma nas mãos de Ricardinho Silveira, do High Life. "Pure Strat Tone".

T+.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Zero Zen
Dá uma olhada neste link... O preço está boooommm !

A grande vantagem da G&L não ser conhecida é pq vc encontra essas usadas em estado e nova por esse preço. Ainda mais na Soulshine que os caras vivem a perigo, por causa do mal atendimento, o pessoal acha ruim, mas eu acho ótimo, pq pra vender eles terminam tendo que ter o preço lá embaixo se comparado com as outras.


Seria briga na certa. Os áulicos da Fender não tolerariam tal afirmação. hehehehe

Cara eu não vou falar nada, pra mim a melhor Telecaster do mundo é a que o Tagima fez pra mim.... hehehehehehe

O bom da G&L é que você paga apenas a qualidade do instrumento, não o nome no headstock, principalmente em Pindorama.

Eu não iria tão longe, as Fender em geral prometem o que cumprem, e se o cara comprar as séries certas, vai encontrar guitarras muito boas também, o foda é que justamente só vale a pena pra quem conhece, já que se não conhecer, vai dar com os burros n'água com o controle de qualidade deles, que um dia é bom, no outro é ruim.

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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nichendrix

Eu não iria tão longe, as Fender em geral prometem o que cumprem, e se o cara comprar as séries certas, vai encontrar guitarras muito boas também, o foda é que justamente só vale a pena pra quem conhece, já que se não conhecer, vai dar com os burros n'água com o controle de qualidade deles, que um dia é bom, no outro é ruim.

Não me entenda mal. As Fenders são excelentes instrumentos, principalmente pelo que custam no mercado americano, muito embora eu possa fazer alguns reparos a certos detalhes que me incomodam na marca, como por exemplo, os polos dos pickups em desacordo com as cordas, a tenebrosa alavanca vintage e seus MIs beirando os limites do braço e o radiano excessivamente curto do fretboard em alguns modelos.

Quando me refiro ao fato de pagarmos, como é o caso da Fender, pelo nome no headstock, faço em uma perspectiva de mercado brasileiro.

Diferentemente do mercado americano, onde o preço das Fenders é, via de regra, adequado, em "Terra Brasilis" o exagero é a regra, pois se você pegar, por exemplo, uma Ibanez de preço equivalente à uma Fender, vai verificar que no comércio local, o instrumento americano é "overpriced" em relação ao do fabricante japonês.

O mesmo vai ocorrer nas linhas México X Korea ou Indonésia.

Por isso afirmo que na G&L você paga apenas o instrumento, pois no caso de Gibsons e Fenders, você paga o instrumento e algo a mais. Talvez a magia, a história, a marca, o valor de revenda, sei lá...

De qualquer forma acho que este "plus" está um pouco exagerado por aqui ! hehehehehehe

T+

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Zero Zen
a tenebrosa alavanca vintage e seus MIs beirando os limites do braço e o radiano excessivo do fretboard em alguns modelos.

Engraçado que eu gosto das alavancas vintage, talvez porque eu não use muito alavanca, então sinto mais firmeza tocando com elas colada no corpo que nas pontes de 2 pivôs, agora essa uma uma vantagem das G&L com o Saddle Lock e o Dual Fulcrum praticamente transformam uma guitarra com alavanca em uma ponte fixa, ironicamente as stratos da epiphone vinham com essas pontes.

Agora eu não sei se tel alguma escala com o raio excessivo, mas as que toquei em geral não tem, eu até prefiro escalas mais curvas, talvez pelo costume de tocar com Gibsons, que em geral tem o raio maior. O costume é tão grande que eu acho a maior estranheza do mundo tocar em instrumento com o raio muito amplo, que dá aquela sensação de escala reta.

Agora o que signifca MIs????

De qualquer forma acho que este "plus" está um pouco exagerado por aqui ! hehehehehehe

Mas aí são problemas da terra brasilis... hehehehehe

conandrade
Veterano
# mai/09
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Sou apaixonado por Stratos como vcs tão cansados de saber...

Mas pelas G&L que usei, confesso que fiquei impressionado mesmo. O acabamento, a tocabilidade e o som podem e parecer soar melhor do que qualquer Gibson e Fender. QUALQUER.

É no mesmo nível pq não dá pra ser melhor. A diferença, acho, que é de pessoa pra pessoa.

É muito bom botar uma G&L no colo - bem como uma Gibson e uma BOA Fender - pois te passa a sensação de aquela madeira ali, foi feita pra gritar... ela transmite um peso, uma solidez, uma 'alma'... é muito bom de 'sentir'.

Um dia ainda vou ter 10 Stratos, 4 Teles, 2 Gibsons e umas 5 G&L
hahahaha

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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nichendrix

Engraçado que eu gosto das alavancas vintage, talvez porque eu não use muito alavanca, então sinto mais firmeza tocando com elas colada no corpo que nas pontes de 2 pivôs, agora essa uma uma vantagem das G&L com o Saddle Lock e o Dual Fulcrum praticamente transformam uma guitarra com alavanca em uma ponte fixa, ironicamente as stratos da epiphone vinham com essas pontes.

Ocorre que a Alavanca Vintage da Fender é uma só, com o bloco inferior de aço, seis parafusos e com saddles mais largos (11,3mm de "string pitch").

Existe a Alavanca da Fenders Mexicanas, com saddle de aço estampado, seis parafusos de fixação, mas com saddles mais estreitos (10,8mm de "string pitch").

Elas são aparentemente iguais, mas a Vintage Original por ter saddles mais largos faz com que as cordas fiquem mais afastadas entre si, gerando uma distância maior entre os MIs. Isso provoca uma proximidade excessiva da 1a. e 6a. corda com as extremidades da escala.

A alavanca dos mdelos americanos, com dois pivôs, possui um "string pitch" menor, igual ao das mexicanas (10,8). O braço é mais confortável, com as cordas mais centralizadas.

Agora eu não sei se tel alguma escala com o raio excessivo, mas as que toquei em geral não tem, eu até prefiro escalas mais curvas, talvez pelo costume de tocar com Gibsons, que em geral tem o raio maior. O costume é tão grande que eu acho a maior estranheza do mundo tocar em instrumento com o raio muito amplo, que dá aquela sensação de escala reta

Embora reconheça que braços mais curvos (com raio menor) sejam mais confortáveis para acordes com pestana, pessoalmente prefiro os braços mais planos, com raio de 12 ou 14 polegadas, como os das Gibsons. (Aprendi a tocar em violão de cordas de nylon = braço ultra plano, heheh)

A Fender, normalmente tem raios menores, 7,5 pol ou 9,5 pol. Alguns modelos como as 60's tem raio de 12 pol., assim como as equipadas com Floyd Rose.

Diversamente de você, me causa estranheza a curvatura da minha Fender, que possui raio 9,5 pol. O que não significa desistir dela ! heheheh

Agora o que signifca MIs????

MIs = Mi + Mi ( 1a. e 6a. cordas)

Mas aí são problemas da terra brasilis... hehehehehe

Mas a minha referência era justamente com relação à Pindorama . kkkk

T+.

P.S.: A G&L Legacy possui um raio de 12 pol., semelhante ao das Gibsons.

Bog
Veterano
# mai/09
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conandrade
Um dia ainda vou ter 10 Stratos, 4 Teles, 2 Gibsons e umas 5 G&L

Hahha, parece eu...

Pior que às vezes eu lembro que não tenho um Strato, nem nada que pareça uma. Como pode uma coisa dessas?

nichendrix
Zero Zen
Agora eu não sei se tel alguma escala com o raio excessivo

Para mim, 12 polegadas é o limite. Mas, por alguma razão, para mim 12 polegadas em escala de LP é ok, mas em escala mais longa vira um martírio. Quando comprei a ASAT, fiquei meia hora travado sem conseguir decidir se levava ela ou a S500. Pesou a favor da ASAT exatamente a escala curva e o braço mais gorducho. Coisa de quem não sabe e nem gosta de solar (sim, eu devo ser um alien, mas gosto mesmo é de guitarra base).

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Zero Zen
A G&L Legacy possui um raio de 12 pol., semelhante ao das Gibsons.

Engraçado que as Gibsons também tem a escala bem curva, ao menos se comparado com o padrão das Sueprstrats da vida, eu gosto muito da curvatura da escala Gibson, e a unica Fender cujo braço me causou estranheza foi a '52 Telecaster, que tem o braço muito mais gordo do que deveria e que se a ação estiver bem baixa, trasteja quando se dá bend na corda B por causa da curvatura da escala. Mas acho isso normal pra esses instrumentos mais antigos, ou vintage wannabe... hehehehehehe

Bog
Veterano
# mai/09
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nichendrix
Engraçado que as Gibsons também tem a escala bem curva

Uai, que eu me lembre, a LP tem escala de 12"... e esse é o padrão da Gibson.

Zero Zen
Veterano
# mai/09 · Editado por: Zero Zen
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Bog
nichendrix

Engraçado que as Gibsons também tem a escala bem curva, ao menos se comparado com o padrão das Sueprstrats da vida

Superstrats são bem diferentes. São guitarras concebidas para "shredders". Normalmente tem raio maior que 12 polegadas. Tenho uma Yamaha e uma Ibanez com raio 16 (400mm). Não as considero desconfortáveis, nem me causam estranheza. A Yamaha uso em G Open, para brincar de "slide", onde a pouca curvatura favorece muito, por sinal.

A Ibanez é a única com uma alavanca de verdade, pois nas minhas stratos eu travo a alavanca com um bloco de madeira. E.C. Trick !

Mas aviso... Não sou velocista ! kkkkkkkkkk

T+

nichendrix
Veterano
# mai/09 · Editado por: nichendrix
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Engraçado que aqui pra minhas região o pessoal é chegado em uma Superstrat, quando comprei minha Semi-Hollow da Gibson, o povo me olhava como se eu fosse um alien, e diziam que era coisa de gente doida... hehehehehehehehe

Zero Zen
Veterano
# mai/09
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nichendrix

As Stratos e suas derivadas primam pelo conforto.

Isso é indisputado ! Leo Fender já nos anos 50 criou algo definitivo. Uma pequena amostra de sua genialidade.

T+.

nichendrix
Veterano
# mai/09
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Zero Zen

Eu não sei pros outros, mas eu nunca achei o braço da strato super confortável não, e olha que tenho 2 stratos e 1 tele, acho as cordas muito tensas, as casas graves muito distantes, os raios quando não são pequenos demais, são grandes demais... em geral prefiro a escala da Gibson e as curvaturas também. E nem é só o braço, não sei se é pq por conta das cirurgias na coluna, eu não posso me dobrar em volta da guitarra, mas no geral Strato e derivados não são muito confortaveis a menos que eu bote elas realmente com a correia lá me cima, quase com a guitarra embaixo do suvaco, como se fosse tocar um cavaquinho. As Tele nesse ponto são mais confortáveis, mas nada que se compare às Gibsons pra mim.

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