melhor semi-acustica até R$2.000

Autor Mensagem
SkyHawk
Membro
# fev/14 · Editado por: SkyHawk
· votar


Como disse eu na verdade tenho uma Epiphone ES-335 DOT Royale que é uma edição limitada da DOT em branco pérola com ferragens douradas e double binder em sparckle gold, LINDA !!!!. Eu tenho Gibson, e várias outras guitarras premium e digo que é um instrumento muito legal sim !!!!

http://www.epiphone.com/Products/Archtop/Dot-Royale.aspx

Quanto a Sheraton sei que é a topo de linha, mas eu acho CARETA !!!! Kkkkkkkkkkkk, pricipalmente aquele inlay de arvore da felicidade no headstock !!!!! Kkkkkkkkkkkkkk

rhoadsvsvai
Veterano
# fev/14
· votar


maspn
o som é marvilhoso ,mas tem o fetichismo da mercadoria , a estetica , é muito diferente da es335 hahaha , dai oque vai acontecer é que se eu comprar eu vou continuar querendo a es335 ,não vai satisfazer o desejo.

SkyHawk
Membro
# fev/14 · Editado por: SkyHawk
· votar


Tem uma Sheraton bacana mas essa é cara pra carai: Epiphone Sheraton Union Jack Noel Gallagher !!!!! Tá no link abaixo no Ebay por uns US$ 2.400,00 (DOLARES !!!!!)

http://www.ebay.com/itm/Noel-Gallagher-Union-Jack-Epiphone-Sheraton-Cu stom-Oasis-Tribute-/301086319536?pt=UK_Musical_Instruments_Guitars_CV& hash=item461a24a3b0

Essa sim não é CARETA !!!! Rssssss

rhoadsvsvai
Veterano
# fev/14
· votar


bati o olho nessas aqui , q coisa linda

Italia mondial classic guitar

SkyHawk
Membro
# fev/14 · Editado por: SkyHawk
· votar


JeGuitar

Mandou muito bem no seu comentário !!!! Eu já vi grandes músicos em festivais como MONTREAUX (já fui a várias edições ao vivo e em cores) tocarem com Epiphone Casino, Sheraton e DOT !!!

SkyHawk
Membro
# fev/14
· votar


rhoadsvsvai
Achei bem legal mas não tenho a menor idéia de que guitarra seja essa.

rhoadsvsvai
Veterano
# fev/14 · Editado por: rhoadsvsvai
· votar


pelo que etendi ,é de vidro ,ela tem duas saidas (é stereo) , e ainda tem um captador dentro da caixa de ressonacia pelo q entendi , saca só ,muito bacana


nichendrix
Veterano
# fev/14
· votar


JeGuitar

Cara, aqui dá pra fazer uma tese de doutorado sobre porque você vê as coisas desse jeito e eu de outro e como hoje estou com um pouco de tempo, vou até falar de alguns deles.

Uma coisa que você falou, é em parte o cerne desta questão: "Instrumento é mais por prazer de quem toca do que qualquer outra coisa."

Na boa, eu não sou músico tradicional e nem sou colecionador e não tenho fixação por marca, mas adoro instrumentos, eu os compro para o meu único e exclusivo prazer, nisso não entra em nenhum momento a ideia de se os outros vão perceber a diferença de som, até porque a maior parte do tempo só eu me ouço tocar, mesmo minha família raramente me vê tocar fora do canto que tenho pra isso.

Também não me passa pela cabeça a questão utilidade do instrumento, até porque se for pensar economicamente, uma pessoa que não é um músico profissional da música e ainda assim compra um instrumento, já fez uma aquisição economicamente inútil, não importa se a pessoa gastou 1 centavo ou 1milhão, se ela não vai ser usada para gerar retorno econômico/financeiro é economicamente inútil.

Portanto a única utilidade de comprar um instrumento para mim e para você não está na utilidade e nem mesmo no som, está no prazer que essas coisas dão para mim ou para você ou para 99.99% dos compradores de instrumentos do mundo. As únicas coisas que realmente conta nesta equação são o prazer que isso te dá e o quão esse prazer é importante para você, consequentemente, o quanto você estaria disposto a pagar para ter esse prazer em detrimento de outras coisas que você poderia fazer com esse dinheiro.

Isso pro si só já justificaria pagar 4x mais pro uma 335, e olha que nem entramos em nenhum aspecto técnico que pudesse justificar essa diferença de preço, estamos falando exclusivamente do fator emocional que é o prazer que um instrumento pode proporcionar.

Outro ponto é que você assume que o prazer de um instrumento é apenas o prazer de tocar com ele, e na verdade não é, na boa, quanto mais velho eu tenho ficado, cada vez mais meu prazer em no instrumento vem de atentar a detalhes técnicos que podem ir desde a seleção de madeiras usadas, passando pela perícia da pessoa que fez, até chegar no resultado sonoro e estético que resulta disso tudo.

A prova disso é que passei os ultimos 10 anos da minha vida escolhendo uma 335 pra mim, eu sabia exatamente o que queria, seja de som, seja de peso, seja de construção, seja de madeiras, timbre, acabamento, etc. Na boa, eu já tinha na cabeça até o formato de centerblock que ela deveria ter, mesmo que pra mim o mais importante seja tocabilidade e som, eu prestava atenção até nas colagens dentro da guitarra antes de comprar. No fim eu não comprei a minha atual por ser uma Gibson, mas por ser a primeira que passou por todos os itens da minha lista de requisitos para uma 335 ser considerada "A" 335 e acredite, no dia eu estava quase certo de comprar uma 335 de 1966, que era de longe uma das melhores guitarras que já toquei na vida, foi ela que saí de casa para tocar, mas me contentei com um modelo atual que custava pouco mais da metade do preço da vintage, era a 335 mais barata da loja tirando duas Epiphones que tinha lá, pois no dia essa guitarra estava na promoção e ainda chorei um pouco pelo preço e levei a guitarra por 10mil reais, e entre promoção e choro ganhei fácil mais de 3mil reais de desconto.

Esse processo é natural para quem realmente gosta de algo, por exemplo, eu adoro viajar, minha vida inteira viajei bastante, conheço praticamente todo o Brasil e um bocado de lugar fora dele, só que tem uma diferença das minhas viagens ao longo da vida. Quando eu era adolescente e até uns 21-22 anos, pra mim o importante era só viajar, eu viajava para dormir no carro, dormir em colchonete no chão de escola pública, na boa dormia até no mato mesmo, mas estava viajando, não importava se eu ficava numa pensão a 10km da praia e tinha que pegar 2 ônibus pra chegar lá. Hoje eu ainda adoro viajar, mas não me satisfaz mais viajar para dormir no carro, não satisfaz mais fazer uma viagem de 3 dias de carro e ir comendo frito de galinha com farofa, arroz e coca cola o caminho inteiro e chegar lá ficar no lugar e dormir numa beliche num quarto que divido com outras 5 pessoas. Hoje eu já prefiro pagar mais pela vista, prefiro pagar mais pra comer comida boa e não ficar só no pastel com Fanta.

Outro exemplo é o gosto que se pode ter por carros, meu avô é louco por carros, em especial por Jipes americanos e ingleses usados na segunda guerra. Para ele não basta mais ter o carro, ele tem que saber exatamente tudo que vai dentro do carro, quando foi feito, por quem foi feito, quais os detalhes de cada peça. Ele já teve alguns jipes desses que ele adora estudar, hoje em dia só tem um, um Willys 1944 que era usado pelos EUA na Base Aérea de Natal. A restauração desse Jipe ao estado 100% original é praticamente o projeto da vida do meu avô. Hoje ele está 100% original, mas mesmo aos 93 anos, ele vive procurando na internet peças originais para o Jipe dele, alguns anos atrás a parte do volante onde ficava a buzina do Jipe e o logo da Willys quebrou e ele não conseguiu encontrar um original e usou o mais próximo disso que ele encontrou que foi uma peça de um Jipe de quando a Willys passou a ser subsidiária da Ford nos anos 50, ele passou quase 3 anos procurando a peça original até encontrar em uma loja na França, e gastou o dinheiro da aposentadoria todinho pra comprar essa peça e deixar o Jipe dele do jeito que ele acha que tem que estar.

A mesma coisa acontece com o pessoal que começa a apreciar vinho, ou cachaça ou qualquer bebida. Primeiro o prazer é só beber, depois beber melhor, depois entender porque algumas bebidas tem gosto melhor do que outras, depois quais os detalhes de fabricação e de colheita que fazem determinadas safras melhores que outra e uma hora estão dando 100mil reais numa garrafa de bebida que talvez eles nunca tenham coragem de abrir para de fato beber.

Embora eu não entenda a fixação do meu avô por Jipes da segunda guerra, ou de um amigo meu por vinhos e de outro por cachaça. Eu entendo como eles chegaram lá, porque esse foi o meu caminho com instrumentos, no começo eu gostava mesmo era de tocar, depois de ter diversos sons, depois de entender porque esses sons eram diversos, depois como construir os equipamentos que levavam a origem desses sons, e hoje já estou no ponto onde as vezes aprecio até a ferramenta que o luthier usa ou verniz que ele decide usar. Eu não consigo dissociar isso do instrumento e do som, sob muitos aspectos eu compro um instrumento de forma muito mais parecida com a de como um apreciador de arte compra uma obra de arte, não é só a beleza de um quadro que você olha ao comprar, você olha detalhes tão mínimos quanto o tipo de verniz usado, o tipo de tinta, o tipo de pincel, como foram feitas as pinceladas, etc. o ser bonita é apenas o ponto de partida para todas essas outras coisas. Da mesma forma o som e a tocabilidade são os pontos de partidas, mas não os únicos fatores que levo em conta na hora de comprar.

Olhar tanto detalhe tem suas vatagens e desvantagens.

Uma vatagem é que você se desprende da idéia de marca, para mim existem luthiers brasileiros que fazem guitarras e violões fantásticos que a meu ver são muito superiores a GIbson, Fender, PRS e afins e que cobram uma fração do preço dessas marcas, como o Felipe Oliveira e Fabricio da Dunamiz Guitars, o João Cassias da Cassias Guitars, o Fabio Seiji, só para citar dois que são bem novinhos e que são monstros na fabricação de instrumentos, eu já testei instrumentos desses caras com instrumentos que custam até 10x ou mais o que eles cobram, e no teste lado a lado os deles são tão bons ou melhores, seja no som, seja em qualquer aspecto que você analisar.

Uma desvantagem é que isso te dá razões concretas para justificar dar o quanto for que tu dê em qualquer instrumento. Eu já toquei em instrumento de 100mil reais que na boa, eu acho justo cada centavo que eles valem e se tivesse sobrando, eu daria numa boa, mesmo sabendo que iria sair do meu quarto uma meia dúzia de vezes na vida. Minha compra mais recente foi essa 335, não foi os 15mil que você falou (na verdade aquela de 1966 eu ia comprar por 16mil), mas mesmo 10mil é muito dinheiro, só que acho que é um preço justo visto a qualidade do instrumento que comprei, eu não acho que ela valha só 10mil, pelo contrário eu daria tranquilo 15mil por ela. Não sou rico e isso não é algo que eu posso fazer todo dia, tive que abrir mão de algumas coisas, inclusive uma viagem com minha namorada para comprar a guitarra, mas fiz e na boa não me arrependo, faria de novo tranquilamente.

Minha próxima guitarra será uma archtop Full Hollow Body feita pelo João Cassias, nessa guitarra em específico eu já escolhi até as peças de madeira a serem usadas em cada parte da guitarra, fiquei o dia todo esfregando e batendo madeira lá, especifiquei cada detalhe até a ultima fração de polegada, e sei que vai sair uma guitarra excepcional, e também sei que ele é o único luthier no Brasil que daria conta desse projeto. Não saiu muito caro, mas na boa, se eu fosse mandar fazer essa guitarra em qualquer luthier de qualidade similar nos EUA ela não saia por menos 15mil dólares, e com o João eu tenho a mesma qualidade por uma fração do preço.

Por isso que digo que não faz sentido você falar que não vale a pena pagar 4x mais por uma ES-335 da Gibson em relação a uma Sheraton, como falei tive as duas e acho a Sheraton uma puta guitarra, uma que gostei muito e que quase chorei quando vendi, mas se vale ou não a pena, depende do que você está levando em conta, porque se for só o som, dá pra tirar o som de 335 de qualquer pedaço de pau com cordas feito da maneira certa e mesmo você que diz que não se importa, defendeu aqui valores que vão além do som para recomendar a Sheraton, como acabamento, perícia nos inlays, etc, a diferença entre eu e você são só alguns anos a mais de experiência e conhecimento sobre isso.

nichendrix
Veterano
# fev/14
· votar


SkyHawk
Tem uma Sheraton bacana mas essa é cara pra carai: Epiphone Sheraton Union Jack Noel Gallagher !!!!! Tá no link abaixo no Ebay por uns US$ 2.400,00 (DOLARES !!!!!)

Pra mim que essa não é uma Sheraton, a Union Jack é uma Riviera modificada e a equivalente a Sheraton era a Supernova.

Esses dois modelos tinham uma versão USA e uma Korea, que comprou a versão USA em essência levou uma Gibson por 2/3 do preço.

Luis A.
Membro Novato
# fev/14
· votar


Pô, o titulo do topico é "melhor semi-acustica até R$2.000" e vcs estao falando em ES 335?????

kkkkkkkkkkkkk

nichendrix
Veterano
# fev/14
· votar


Luis A.

Cara, para dizer qual a melhor semi-acústica até 2000 reais, você precisa primeiro estabelecer o que é melhor. Um critério de melhor seria comparar a um padrão tido como bom ou o melhor. Se pensar dessa forma o parametro de comparação de semi-sólidas é a ES-335, a melhor guitarra de 2000 reais vai ser a que consegue chegar mais perto dela nessa faixa de preço. Várias já foram comentadas aqui.

Outra forma de se discutir melhor ou pior é elencar uma série de características e perguntar se atende ou não, logo a discussão se uma guitarra tem ou não tais características também é pertinente.

Nesse sentido não houve desvio do assunto, porque mesmo falando de guitarra de 10-15mil, está se discutindo qual é o padrão a qual tem-se que comparar as de 2mil para saber se é boa ou não.

CaraqueTocaGuitarraLogoAli
Membro Novato
# fev/14
· votar


Na semana passada um amigo comprou uma copia da gibson gold , custou 500 conto , comprou usada , em relaçao a aparencia ñ perde em nada.e no acabamento tbm , apenas uma falha de pintura no trapslock. Plugamos ela no marshal valvestate e pronto.Para uma guitarra q custou 500 reais ela tava boa ,agr pra uma guitarra q ta escrito gibson no head ..... falta muito , as tarrachas tbm n são lá aquelas coisas mas aguentou bastante o ar-condicionado do estudio , talvez com algas alteraçoes ,ali e aqu vc tenha uma boa guita.
Vamos confessar vc quer uma gibson ñ pq o timbre é bom ou coisa do tipo , vc quer uma porcausa da merda de um nome q seu idolo tbm usa !! Muitos q eu conheço fazem isso , uns admitem outros ñ.

nichendrix
Veterano
# fev/14
· votar


CaraqueTocaGuitarraLogoAli
Vamos confessar vc quer uma gibson ñ pq o timbre é bom ou coisa do tipo , vc quer uma porcausa da merda de um nome q seu idolo tbm usa !! Muitos q eu conheço fazem isso , uns admitem outros ñ.

Aí é que está, essa atitude em relação a guitarra é meio juvenil, em geral é mais comum quando se está começando a tocar e quando se está começando a ter grana para comprar essas coisas. Depois que elas deixam de ser novidades, vc passa a se concentrar em outras coisas, que vão desde a construção, até o quanto ela valoriza depois.

Pra mim nunca foi muito stress, minha primeira Gibson veio aos 16 anos e eu trabalhei pra juntar grana pra comprá-la, como eu tinha acabado de fazer uma cirurgia bem complicada, meus pais terminaram pagando a guitarra e eu usei o dinheiro que ia dar nela para comprar duas Epiphones, uma Sheraton e uma Joe Pass.

Ironicamente mesmo nessa época eu prestava menos atenção na marca do que nas qualidades do instrumento, meu primeiro livro sobre construção de violões e guitarras comprei com 11 anos de idade, até os 16 anos já tinha uma pilha deles, pra mim Gibson e Fender estava muito mais associado ao método de construção do que aos artistas que usaram, embora eles também influenciem. Por exemplo, eu sou doido por um som específico de Les Paul, mas nenhuma das 3 Les Pauls que tive me deram esse som, hoje eu estou na fila para encomendar uma que me dê esse som, mas novamente é um instrumento que até os captadores vão ser feitos nas especificações que eu quero, para garantir que tenha o som e a pegada que eu procuro, me dando esse som, o nome no headstock pouco importa.

MMI
Veterano
# fev/14
· votar


nichendrix

Caramba, tava inspirado, hein? kkkkkkk

Eu resumiria isso dizendo que cada um tem suas prioridades, cada um gasta como quiser e besteira para um pode ser essencial para outro. Desde que se ganhe honestamente o dinheiro, cada um gasta como quiser e ninguém tem nada a ver com isso. A própria alegação de não se gastar em guitarras para se gastar em viagens, aos olhos de alguns viajar é uma forma de rasgar dinheiro (conheço várias pessoas que dizem isso)... Também já vi quem colocasse como regra de vida a poupança ao extremo, aos 30 anos já tinha no banco mais de 1 milhão, mas chegava a me assustar com o fato de usar em casa o papel higiênico da pior qualidade ou até mesmo jornal... Então dinheiro e c* cada um tem o seu, cuide da melhor maneira que entender. hahahaha


uma pessoa que não é um músico profissional da música e ainda assim compra um instrumento, já fez uma aquisição economicamente inútil

Só vou contestar isso aqui... Veja, uma parte das guitarras vintage e mesmo algumas de altíssimo preço usadas por artistas que escreveram a história da música cada vez mais vão para mãos de colecionadores e investidores. No fundo é uma excelente forma de investimento, a valorização é substancial, com alguma liquidez e há a possibilidade até de desfrutar do bem enquanto valoriza.

Eu e alguns colegas daqui, outros amigos de fora e até você mesmo já precisou por alguma razão vender uma guitarra. Apesar de eu não ser colecionador, evito ao máximo a aquisição de uma guitarra economicamente inútil. O preço de revenda é um fator importante e de certa forma, Gibson e Fender são líderes para isso no mercado brasileiro. E isso já tem no mercado brasileiro, existem empresários que colocam dinheiro em guitarras e as vende quando necessário. Nesses tempos de economia instável, não deixa de ser opção divertida e segura - você sabe porque é meu amigo pessoal, mas já me ofereceram um carro por uma guitarra minha.

Aí é que está, essa atitude em relação a guitarra é meio juvenil, em geral é mais comum quando se está começando a tocar e quando se está começando a ter grana para comprar essas coisas. Depois que elas deixam de ser novidades, vc passa a se concentrar em outras coisas, que vão desde a construção, até o quanto ela valoriza depois.

Perfeito! kkkkkkkkk

gustavo_m
Veterano
# fev/14
· votar


Toquei em uma e gostei demais.
Testei outras Semi da Epiphone mas não achei a construção boa.
Boa de Epiphone é uns 2700+ como a do JoePass



nichendrix
Veterano
# fev/14 · Editado por: nichendrix
· votar


MMI
Só vou contestar isso aqui... Veja, uma parte das guitarras vintage e mesmo algumas de altíssimo preço usadas por artistas que escreveram a história da música cada vez mais vão para mãos de colecionadores e investidores. No fundo é uma excelente forma de investimento, a valorização é substancial, com alguma liquidez e há a possibilidade até de desfrutar do bem enquanto valoriza.

Cara mas aí o cara não está comprando o instrumento, ele está comprando um derivativo... kkkkkkkk

Tipo o cara que compra a guitarra como investimento puramente, está em essência usando-a como uma opção de compra de moeda no futuro, isso tem utilidade econômica, mas comprar um instrumento para tocar simplesmente, se você não é músico profissional, é algo economicamente sem sentido.

Como diz uma professora minha no Mestrado, se for pensar só do ponto de vista da teoria econômica, muitos mercados nem existiriam, como o de tunning de carro, o de quem compra algo por hobbie, o de gente que compra roupas para esporte e não pratica esporte, mercado de obras de arte, etc, porque são coisas que se compra para um prazer pessoal. Esse prazer pessoal não tem um valor de troca em si mesmo, ninguém vai pagar para te dar prazer, pode até cobrar pra te dar prazer, mas nunca vão pagar por isso.

A coisa muda de figura quando você compra essas coisas como investimento, porque aí a utilidade não é a obra de arte, ou a miniatura colecionável ou o instrumento musical, o que tem utilidade é o "juros" que se ganha em cima quando se vende essas coisas.

gustavo_m
Cara, as Ibanez são legaizinhas, mas nessa faixa de 2000-3000 pra mim a mais foda é a Emperror Regent da Epiphone. Ela tem algumas coisas que não são comuns em guitarras baratas, como o tampo em Abeto maciço e escavado manualmente, a elétrica dela também é bem melhor que das guitarras dessa faixa de preço, além de ter um som elétrico pra bem superior para o que ela se propõe.






MMI
Veterano
# fev/14
· votar


nichendrix

Tipo o cara que compra a guitarra como investimento puramente, está em essência usando-a como uma opção de compra de moeda no futuro, isso tem utilidade econômica, mas comprar um instrumento para tocar simplesmente, se você não é músico profissional, é algo economicamente sem sentido.

Exatamente. Só que uma coisa não exclui a outra, esse é meu ponto. Tem alguns exemplos aqui mesmo no fórum (além de mim): o cara não é músico profissional, o instrumento é diversão, mas tem uma utilidade econômica que não pode ser desprezada, aquilo vale um dinheiro que não pode ser ignorado. Não sei o que me aguarda no futuro, você mesmo um dia teve que vender quase todos os seus instrumentos, certo? Neste momento é bom que tenha um valor significativo. Por isso eu penso no valor de revenda, no qual já ganhei alguma grana e estou no positivo, mas quero me divertir, curtir a guitarra, observar detalhes, para mim o "custo-benefício" que tanto propagam aqui no fórum, passa pelo valor de revenda. Só 2 vezes fiz um negócio com instrumento sem pensar nisso.

nichendrix
Veterano
# fev/14
· votar


MMI

Eu entendo, eu já tive que vender quase tudo e ainda hoje não reconstrui o set inteiro do jeito que era (em parte porque hoje curto outras coisas). Só que também tenho focado muito mais em instrumentos de qualidade, esses valorizam, além de me dar mais prazer de tocar.

Agora imagina quando a meninada descobrir que dá pra conseguir umas guitarras bem mais legais por pouco mais de 3mil.

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a melhor semi-acustica até R$2.000