Filippo14
Veterano |
# jun/14
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Vale dizer também, que uma das ideias mais importantes que saem dos modos são os acordes formados neles.
Através dessas inversões, usando a tonica de cada inversão, pegue as tétrades que se formaram e você verá o acorde gerado. Essa tétrade é muito importante.
Utilizando essas tétrades, você consegue dar a sonoridade que você quer, apenas use essas 4 notas, pois elas sempre são diferentes em relação a cada modo. A tétrade de C7M é diferente de Am7, assim como os dois são diferentes de G7, portanto as tétrades são fundamentais para entender a sonoridade dos modos.
O que o LeandroP falou é super importante também, pois essa "nota boa/diferente" acaba por concretizar a sonoridade de cada modo. Lídio e Jônio possuem ambos uma tétrade _7M, portanto essa nota diferente acaba por defini-los melhor. Da mesma forma que o frígio, dórico e eólio possuem tétrades _m7. Obviamente que por estarem em tonicas diferentes as tétrades mesmo tendo INTERVALOS iIGUAIS, serão DIFERENTES, mas essa nota resolve muitos problemas com sonoridade.
Uma dica que e sempre falo aqui é a de pensar em pentatônicas modais.
Tétrade (4 notas do acorde) + Nota boa ( 1 nota fundamental para a sonoridade) = 5 notas que resumem um modo específico.
Levo isso para intervalos, criando um shape(modelo) universal para CADA mddo. Isso auxilia muito na utilização dos modos.
LeandroP
Sí Lócrio, saiu errado lá em cima ahahah
Abração
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Luisfelp FR1
Membro |
# jun/14 · Editado por: Luisfelp FR1
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GuitarristaDoNickEstranho
São sete modos, correto? Jônio, dórico, frígio, lídio, mixolídio, eólio e lócrio, nessa ordem. Os modos maiores são jônio, lídio e mixolídio, se não me engano, e os menores são os outros (não sei o lócrio, porque esse tem um som meio esquisitinho).
O modo lócrio é, o que muitos chamam, de modo instável, do mal, tenso etc, além de não ser o mais querido entre os compositores (na verdade não me recordo de algum solo em que ele foi usado de forma predominante). Li em algum lugar que, não é errado chamá-lo de menor, mas ele não é somente isto, ele também é diminuto, o que faz com que ele tenha essa cara.
Uma coisa curiosa, que gostaria de compartilhar, que aconteceu comigo relacionada a este modo foi isso: Quando comecei a aprender os modos, um dos primeiros que improvisei o frígio, mas como não entendia direito eles todos direito, o que saia na prática era um solo em partes frígio e em outras lócrio, resultado foi uma coisa tensa pra caramba e levemente sem sentido. E o pior é que até no meio de C jônio eu acidentalmente ressaltava as notas que caracterizam o lócrio. O resultado foi desmotivação por não conseguir solar no tom, mas depois lendo muito entendi o que acontecia.
EDIT
Eu tinha escrito um parágrafo grande falando sobre as tétrades, qual nota ressaltar e dificuldades sobre o assunto etc, mas como o Filippo14 postou primeiro sobre o assunto (comecei de manhã e tinha ido almoçar e só depois postei), o que ele escreveu está mais bem escrito do que o meu e o que foi escrito e abordado foi praticamente igual, então resolvi tirar esta parte pra evitar maiores confusões na hora de tentar entender os modos.
Essa matéria no Guitarbattle e deste site, são bem interessantes, pra entender melhor e complementar a explicação sobre os modos gregos expostas neste tópico, principalmente a do segundo site que contém, umas ''fórmulas'' de qual nota fica bom ressaltar pra cada modo:
http://www.guitarbattle.com.br/licoes/3662-campo-harmonico-maior-parte -2-visualizacao-e-modos-gregos.html
&
http://www.deniswarren.com/wp-content/uploads/Denis-Warren-Modos-Grego s-Parte-3.pdf
Eu recomendo uma leitura atenta a estes dois textos, mesmo que seja um pouquinho longo. Pra mim valeu a pena. ;D
Como o que o GuitarristaDoNickEstranho e o LeandroP está bem escrito então acho que não tenho mais nada a dizer sobre isso.
Espero ter ajudado!
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