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pianoid Veterano |
# ago/15
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pois é, acredite ou não: gregos cantavam suas epopéias na lira entoando tetracordes afinados em um de seus modos característicos e séculos mais tarde esses modos serviram de base para nossas escalas nos cânticos da igreja... história é demais, né?
a guitarra também é um descendente da lira, assim como o piano, por mais diferentes que pareçam...
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Daniel_tecladista15 Membro Novato |
# ago/15
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pianoid modos gregos não são derivados de escalas tonais: é o contrário. musical tonal nasceu do canto...
Acho que fui infeliz em ter usado o termo derivado. Não quis dizer que o modo grego é derivado das escalas tonais. Apenas quis dizer que uma forma simples de montar a escala de um modo grego é comparando com a escala maior. Esta forma de associação facilita o entendimento, pelo menos no início.
Jabijirous É por isso que eu falo que é errado a forma de ensinar modo grego! O cara mal sabe o tonalismo e já que falar de modalismo!
Acredito que a grande maioria dos músicos auto-didatas estudam os modos gregos pensando não em harmonia modal ou modalismo. O interesse maior está em uma outra utilidade dos modos que é a sua utilização como escala de acorde na música tonal. E a partir daí, utilizar este conhecimento em outras áreas como análise melódica ou improvisação, mas sempre considerando música tonal!!
Inclusive, cita-se que a "descoberta" desta funcionalidade dos modos foi realizada pelos músicos de jazz em meados do século XX, mas carece de fontes!!! hehehehe
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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Acho que o pior de tudo é você ouvir algumas pessoas falando que os modos de hoje eram os mesmos modos usados na Grécia antiga, por isso chama-se modos "grego".
Esses vão arder no mármore do inferno por cometer tal blasfêmia kkkkkkkkkkkk
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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Daniel_tecladista15
Na verdade é um lance complicado. A pessoa quando compra um livro, ela quer tudo mastigo, não quer pensar. Se colocar um texto dizendo algo sobre os modos, ninguém vai ler, pois ler hoje está ficando chato e perda de tempo.
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pianoid Veterano |
# ago/15
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bom, não há como saber a afinação certa que os gregos antigos usavam, mas a sequência de intervalos característica de cada modo acredita-se ser a mesma dos gregos da antiguidade, pela tradição chegando até os monges medievais até alguns desses modos chegarem a nós nas escalas tonais depois de passar por vários esquemas de afinação até nosso sistema de temperamentos iguais...
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Daniel_tecladista15 Membro Novato |
# ago/15
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Jabijirous Acho que o pior de tudo é você ouvir algumas pessoas falando que os modos de hoje eram os mesmos modos usados na Grécia antiga, por isso chama-se modos "grego".
Isso é verdade!!! É jogar fora toda a história relacionada aos modos autênticos, ambrosianos, modos plagais, modos eclisiásticos, hipodórico, hipojônico,etc...!!!
Esses vão arder no mármore do inferno por cometer tal blasfêmia São Ambrósio, São Gregório Magno, Henrique Glareanus vão vim puxar os pés de todos estes blasfêmios!!!! kkkkkkkkkk
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pianoid Veterano |
# ago/15
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olha esses católicos tentando se apossar de tudo kkkk
já não basta terem tomado Aristóteles para si? rs
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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kkkkkkkk
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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Aconselho assistir todas as partes!
https://www.youtube.com/watch?v=7qS8w943JI0
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LeandroP Moderador |
# ago/15
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Daniel_tecladista15 E aí, LeandroP, qual a sua opinião?
Concordo totalmente!
Vendo friamente, os modos são meras inversões de uma única escala.
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Tecfrente Membro Novato |
# ago/15
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LeandroP
Daniel_tecladista15 E aí, LeandroP, qual a sua opinião?
Concordo totalmente!
Vendo friamente, os modos são meras inversões de uma única escala.
Num dia desses eu estava pensando nesse assunto.
Se eu pegar alguma outra escala que não seja a Maior Natural e fizer exatamente o que é feito na Maior para se ter os modos gregos, qual o nome em Harmonia para isso ? Acho que eu não poderia chamar também de modos gregos, não é ? Pois eu li que os modos gregos estão relacionados apenas à escala maior natural. Então qual o nome seria se essas inversões fossem aplicadas em outras escalas ?
Ex: Eu pego a escala de Am (harmônica) e começo do VII grau (sol#). Eu poderia chamar isso de G# Lócrio ?
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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Tecfrente
G# ultra lócrio
Aqui tem um cara que colocou várias escalas http://forum.cifraclub.com.br/forum/8/78738/
Bons estudos!
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Tecfrente Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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Jabijirous
Valeu pelo link.
Pelo jeito desse link que você me passou o conceito de modos gregos pode ser usado em quaisquer escalas de 7 graus, não é ? E não apenas na Escala Maior natural.
É óbvio que essas inversões na escola Maior tinham a intenção de gerar certas atmosferas de sonoridade (alegria, suspense, introspecção, romantismo, etc ...) , dentro de uma mesma escala maior, é como se houvesse várias escalas dentro de uma mesma escala.
Quando perguntei se a ideia de inversões em graus, que ocorre na escala maior para formar os modos gregos, também se aplicaria em quaisquer outras escalas de 7 graus, fiquei em dúvida. Pelo jeito do seu link, parece que isso é possível, mas daí o nome não é bem modos gregos, mas inventam-se novos nomes de escalas ou algumas até já existem, como algumas exóticas, que são "modos gregos" de outras escalas conhecidas, não é ?
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Daniel_tecladista15 Membro Novato |
# ago/15
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Jabijirous
Aconselho assistir todas as partes! Documentário muito bom!! Valeu!!
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pianoid Veterano |
# ago/15
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sem novidades no vídeo
mas dei uma olhada na wikipedia e me surpreendi: parece que o que é chamado de modos gregos hoje é alguma modinha derivada das escalas modernas, que dos modos gregos clássicos só usam o nome mesmo, não as relações intervalares... queria entender como se propagam essas modinhas...
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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pianoid
Sim. Um grande exemplo disso é o frígio. Frigio é menor, mas sua nota característica é a nona menor. Hoje tem o Frígio maior, ou seja, ela tem a 3M e 0 b9. Pensando nisso, o que importa mais é nota característica. Se você tiver um C7M e arpejar uma tríade A, você vai ter uma sonoridade frígia, pois o C# será a nota diferenciada, e com o baixo C + C#/Db = b9. Isso é moderno, a escola antiga não pensava dessa forma!
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LeandroP Moderador |
# ago/15
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Tecfrente
O que eu posso acrescentar além da sugestão do Jabijirous?
Mas tudo isso não faria o menor sentido se você encarar a sonoridade, tendo como centro tonal a escada que dá origem.
Por exemplo, o modo dominante #11, acorde X7 com acréscimo da 4a aumentada, é um modo derivado da escala menor melódica. Porém, ele não soa como um "modo menor". Esta escala tem uma característica especial, é conhecida como "overtone" ou "escala nordestina". Experimente tocar a melodia básica de Asa Branca, por exemplo, utilizando-se desta escala. Veja se ela não tem um quê nordestino. Isto é um exemplo de intenção modal, e não tocar a escala meramente como uma inversão (o que de fato é), mas a intenção, dando sabor à melodia.
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Tecfrente Membro Novato |
# ago/15 · Editado por: Tecfrente
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LeandroP
Entendi esse conceito de intenção modal. Mas eu posso dizer que estou utilizando o modo jônio, dórico, frígio, lídio, mixolídio, eólio, e lócrio em escalas que não seja a maior natural ?
Ex: Posso dizer que estou aplicando um modo mixolídio, por exemplo, numa escala cigana ?
Pessoal, todos esses assuntos são tratados no livro do Ian Guest ?
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Jabijirous Veterano |
# ago/15
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Tecfrente Alguns sim, outros não. Leia a parte de escalas de acordes do livro 1.
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Tecfrente Membro Novato |
# ago/15
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Jabijirous
Leia a parte de escalas de acordes do livro 1.
Valeu, Jabijirous.
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landi Membro |
# ago/15
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Obrigado a todos que tentaram me ajudar , sei que ficou bastante confuso a minha duvida , mas mesmo assim obrigado. Ja entendi oque nao estava entendendo. Qualquer duvida que surgir conto com vocês.
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