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grooveblues Veterano |
# nov/06 · Editado por: grooveblues
Olá, cifraclubbers!
Workshop Richard Powel
Warm Music / Walczack / Groove / Zoom
Ontem à noite aconteceu um workshop aqui na terrinha, organizado pela Cia da Música (www.ciadamusica.net), no SESC-IJUÍ, um local com uma estrutura muito boa e muito confortável.
Para começar, destaco o músico: Richard Powell é um cara super gente-boa, humilde, simples e super acessível.
Sua técnica é bacana, com influência direta de Vinnie Moore. Tem uma veloz palhetada alternada, lembrando um pouco a pegada de Zakk Wylde, com bastante firmeza, embora não toque com o mesmo pataço viking e utilize cordas 0.009. Não é do tipo "guitarrista narcisista", não fica "se mostrando" ou procurando impressionar. É um camarada.
Tenho um disco dele, "Dedications", que é bacana, com muitas idéias e melodias cantáveis, mostrando uma verve "Satrianesca" no conceito de fazer um instrumental "pop", leve e audível por simples mortais. Não se perde no virtuosismo, nem em sexitnas na velocidade da luz. É um ótimo guitarrista, que usa a guitarra como ferramenta na construção de belas melodias, com um feeling interessante e sem frescura.
Durante o workshop, Richard respondeu perguntas sobre equipamentos, técnica, manutenção e setup. Mas não ficou babando nas empresas das quais ele é endorse - mais um ponto para ele. Falou, de maneira franca e objetiva, o que os equipamentos oferecem e a relação de custo benefício encontrada. Procurou desmistificar alguns conceitos e preconceitos, com muito bom humor e sem denegrir equipamentos concorrentes. E, principalmente, demonstrou com um timbre excelente a qualidade de cada marca envolvida no evento.
Mas o que mais marcou o workshop foi o timbre das guitarras, sem dúvida. Cru, sem efeitos. Nem um delayzinho. A característica do som do Richard é ser bem "na cara" e isso ficou bem claro.
Plugada num Warm Music Ragna Rock 112 "de linha", uma strato Walczak rosnava enfurecida, produzindo harmônicos com sustain e punch, bases com graves densos e sem embolação, fraseados limpos e definidos. Realmente, foi um tapa de luva nas babaquices timbísticas que muitos guitarristas ficam horas e horas discutindo. Um som matador, com personalidade e sem recursos mirabolantes. Nunca fui fã dos amplificadores nacionais (eu mesmo tenho um Laney VC30), mas o som que o cara tirou do ampli deixou todo mundo muito bem impressionado. O Ragna Rock é um amplificador híbrido, com uma válvula no pré. Soou grande, quente e com um overdrive excelente. Vale a pena escutar o que esse ampli é capaz de fazer pelo preço que custa.
As guitarras Walzack são bacanas. A strato tem o shape do corpo um pouco diferenciado, um pouco mais quadrado do que o tradicional, feito de uma peça de cedro. Possuem hardware e pickups wilkinson Texas Style, excelentes. O timbre é bem característico das stratos e o Richard tocou praticamente todo o workshop com ela.
A les paul (V-Rod) é uma guitarra incrível, com um design agressivo e inovador. Quando o Richard a plugou, realmente foi impressionante. O timbre lembrou muito o do Zakk Wylde, também pela palhetada precisa e firme, com muito peso e definição, mesmo em acordes abertos e com dissonâncias. Os harmônicos nos bordões soaram agressivos e com muito sustain, graças ao braço colado e ao corpo feito de uma peça de cedro, com top de maple em 2 partes.
A pedaleira Zoom foi pouco explorada. Devido a característica do som feito por Powell, apenas um overdrive ajudava a empurrar o ampli em alguns momentos. O restante dos efeitos permaneceram em bypass durante o workshop. Richard falou um sobre a versatilidade dos efeitos digitais, principalmente no estúdio, e também como muita gente tem a ilusão de encontrar o timbre pronto comprando determinados equipamentos, sem saber tirar o melhor timbre do amplificador, seja ele qual for.
O saldo do evento é muito positivo. Ajuda a lembrar que um bom timbre encontra-se embaixo dos dedos, não apenas no equipamento usado. Também mostra que muitos preconceitos podem ser revistos, quando se utiliza da boa vontade e do bom gosto ao timbrar um equipamento, não importando a marca.
Fica a dica, para quem gosta de guitarristas instrumentais: procurem ouvir o trabalho do Richard. Com bom gosto e simplicidade, ele faz uma ótima música, com competência e humildade.
Desculpem o tópico longo, mas achei legal compartilhar com a galera.
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22222 oirartnoc oa Veterano |
# nov/06
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Queria eu saber equalizar e regular perfeitamente para o som que procuro.
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grooveblues Veterano |
# nov/06 · Editado por: grooveblues
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Uma das dicas do Powell, embora óbvia, merece atenção:
Comece regulando o amplificador com todos os controles de equalização na metade buscando uma resposta "flat" do amplificador, ou seja, sem excesso de graves, médios ou agudos.
No workshop, os amplis estavam regulados exatamente dessa maneira, com todos os controles no "5", exatamente no meio da regulagem.
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Penta_Blues Moderador |
# nov/06
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Bom dia!!!
grooveblues
Cara, conheci o Richard na Expomusic de 2004. O cara realmente é muito gente fina. Tb tenho o CD dele e na última Expomusic achei que compraria o novo CD mas não deu.
Valeu a dica!!!
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JoeCruzGuitar Veterano |
# nov/06
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Não conheco o guitarrista, mas admiro muito caras virtuoses que deixam a tecnica em segundo plano. Ai pra mim vira mais musical e menos exibicionista.
Sobre a questão do timbre, acredito realmente que o equipamento tenha cumprido seu papel, mas pelo que voce escreveu, é muito provável que o guitarrista tenha sido o fator principal no som.
Um cara que toca realmente bem, consegue tirar leite de pedra. hehehe
Sobre a dica da equalização flat no ampli, pra depois ir timbrando, o Faiska também sempre fala isso, eu acho bem produtivo.
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JoeCruzGuitar Veterano |
# nov/06
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Outro guitarrista, que na minha opinião toca pra cacete e anda usando um set parecido é o Déio Tambasco.
Na Expo ele estava tocando com uma Strato Walczak e um ampli transistor (não lembro a marca), sem efeitos nem nada, e o cara arregaçou.
Mas é uma praia mais blues/jazz, então o som mais curto e grosso cai bem demais pro tipo de som que o Déio toca.
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Rapha_krust... Veterano |
# nov/06
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Déio é TRUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!
toca muiiiiiiiiiiiiiiiitoooooooooo...
igual ao Juninho afran que toca hunto com o déio no oficina g3.
putz boa pedida pros guitarristas de plantão aki escutar o oficina...
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Penta_Blues Moderador |
# nov/06
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Boa tarde!!!
JoeCruzGuitar
Cara, vc se lembra daquele outro guitarrista que estava no estande da Warm? Seria o Airton Mann?
Valeu!!!
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grooveblues Veterano |
# nov/06
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Eu admiro muito as pessoas que conseguem ser "humanas", antes de mais nada. O Richard é um cara assim - ou pelo menos demonstrou isso, nas duas vezes em que fui aos workshops. Há guitarristas que tocam muito, mas caem no ridículo ao incorporarem o "megasuperstar" e acabam se tornando reféns de seu próprio sucesso e de sua própria megalomania.
Existem centenas, talvez milhares de ótimos guitarristas no Brasil. Alguns tocam com mais técnica, outros com mais feeling e outros ainda não tocam nada, mas tem carisma, simpatia e bom humor, que acabam prevalecendo e fazendo com que se destaquem nas bandas em que tocam. Há os guitarristas de quarto, que tocam por gostar de música, de fazer música, de brincar com a música.
Há muitas máscaras escondendo quem as pessoas realmente são. O que é uma pena, quando muita gente se priva de ter uma vida saudável e "normal" em troca de 15 minutos de fama.
Existe vida além das escalas pentatônicas, do metrônomo e das sextinas. Namorar, jogar bola, estudar, ir ao cinema... A vida impressiona muito mais do que fritações a 180 bpm.
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Homem Cueca Veterano
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# nov/06
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grooveblues
Existe vida além das escalas pentatônicas, do metrônomo e das sextinas. Namorar, jogar bola, estudar, ir ao cinema... A vida impressiona muito mais do que fritações a 180 bpm.
Essas palavras entram no coração.
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JoeCruzGuitar Veterano |
# nov/06
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Penta_Blues
Se não me falha a memoria era ele sim
Homem Cueca
hehehehe
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Gasoline Veterano |
# nov/06
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grooveblues
O Richard é um figuraça.
Um cara bem humorado e de bem com a vida.
Quando eu estava fazendo uns serviços com umas guitarras, seguido eu ia no Luffing em porto alegre, comprar peças, e ele estava lá as vezes, sempre rindo, zoando e incentivando a molecada.
No workshop do Michael Angelo, este ano, lá na Good Music (em POA também) ele estava lá, também, babando pela técnica do MAB, como toda a pirralhada. O cara é gente boa para caramba.
E toca muito. Gosto bastante do som que ele tira das guitars dele.
E da musicalidade dele.
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grooveblues Veterano |
# nov/06
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Gasoline
O cara é tri legal!
E as musicas do Dedication são bem bacanas. Vale a pena ouvir!
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Invalid User Veterano |
# jul/07
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Up!
Pessoal de Porto Alegre!
Vai ter uma apresentação do Richard Powell na loja saraiva do Shopping Praia de Belas, nessa sexta as 19 horas!!!
Quem vai?
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Invalid User Veterano |
# jul/07
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Invalid User
Eu vou!
=D
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nofear Veterano |
# jul/07
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Vale apena conferir as guitarras WALCZAK, saum mto boas, com otimo acabamento e som melhor ainda.
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edilsonaragaojr Veterano |
# jul/07
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nofear
as les paul eu testei e achei superior a condor, mas não entendo tanto de guitarra, mas achei q tinha um timbre mais aveludado e com mais sustain...
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Turok Veterano |
# jul/07
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O Richard é um cara bacana mesmo. Sem frescuras e sem pose.
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Eric 146 Veterano |
# jul/07
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Ja vi um show do Richard Powel na TVCOM e achei ele muito repetitivo nos improvisos, mas o cara toca bem mesmo
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Gasoline Veterano |
# jul/07
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Invalid User
Tem que pagar ?
Mais informações, por gentileza ?
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Invalid User Veterano |
# jul/07
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Gasoline
Não, não precisa pagar...
Pergunta o que tu qué saber...
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Gasoline Veterano |
# jul/07
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Invalid User
Sabe o que é a apresentação ?
é workshop? lançamento de disco ? tem algum tema especifico ?
Pq se for para ouvir ele tocando, sei lá, atirei o pau no gato, não vou me deslocar até lá. Até porque, é ruim, ir até o Praia de Belas.
Mas acho que vou.
Valeu pelo toque.
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Invalid User Veterano |
# jul/07
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Gasolina
13, sexta-feira, 19h
Especial Mês do Rock com Richard Powell, para lançamento do CD Dom, Tratore
No Dia Mundial do Rock, a Saraiva convida todos os seus clientes para conferir o guitarrista e roqueiro Richard Powell, que interpretará canções de seu mais recente trabalho, Dom.
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