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luis7777 Veterano |
# jan/06
aee pessoal!
o que seria emprestimo modal?
to qrendo saber
abraços!
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iS_LaSh Veterano |
# jan/06
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hãm ???
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CGJ Jardini Veterano |
# jan/06
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luis7777
Eh quando vc pega um acorde da escala menor do tom em que vc esta tocando.
Ex: Tocando em C, posso usar Cm, q faz parte da escala de C, posso usar tb F#m, que nao esta na escala de C maior, e sim na de E, cujo relativo eh Cm
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luis7777 Veterano |
# jan/06
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dexa eu ver entao....
no tom de C:
posso tocar C e depois partir para D...D nao esta no campo harmonico de C (o certo seria Dm), mas estou fazendo um emprestimo modal do campo harmonico de D maior.
eh isso?????????????
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andrehirata Veterano |
# jan/06
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luis7777
acordes de emprestimo modal sao acordes da tonalidade menor na tonalidade maior(como bem disse CGJ Jardini) e tambem podem ser acordes derivados dos modos gregos, como o lidio, mixolidio, etc...
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andrehirata Veterano |
# jan/06
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nessa cadencia por exemplo:
C7M / Bb7M / C7M / F7M / Fm7 / C7M / Eb7M / Db7M / C7M
C7M=I7M
Bb7M=bVII7M (AEM)
F7M=IV7M
Fm7=IVm7 (AEM)
Eb7M=bIII7M (AEM)
Db7M=bII7M (AEM)
AEM = acorde de emprestimo modal
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Lucas RX20 Veterano |
# out/12
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galera, quando eu estou tentando acompnhar alguém q está cantando eu tento achar somente as notas do c.h e as q eu acerto gravo na kbç e repito só que eu nunca consigo sentir essas notas de AEm, como eu posso resolver isso? eu acho q por causa do meu antigo prof eu me prendi ao c.h e n acho as outras notas q estão fora do tom. Alguém pode me ajudar por favor?
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LeandroP Moderador |
# out/12
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Lucas RX20
Vou escrever os campos harmônicos no do tom de Dó, um na tonalidade maior e outro na tonalidade menor (modos paralelos), em tétrades:
I II III IV V VI VII C7M - Dm7 - Em7 - F7M - G7 - Am7 - Bm7(b5) . I II bIII IV V bVI bVII Cm7 - Dm7(b5) - Eb7M - Fm7 - Gm7 - Ab7M - Bb7
Agora observe duas progressões com os AEM's mais comuns:
C7M - F7M - Fm7 - C7M
C7M - F7M - Ab7M - C7M
Perceba que no 1º caso o acorde Fm7 não pertence a tonalidade maior de Dó, mas pertence a tonalidade menor (tonalidade paralela). O mesmo acontece no 2º caso, onde o acorde Ab7M também não pertence a tonalidade menor.
Podemos dizer que em ambos os casos o que ocorreu foi um "empréstimo modal", pois os acordes não pertencem a tonalidade principal, mas à tonalidade paralela.
C7M - F7M - Ab7M - Bb7 - C7M
E neste caso acima, você consegue identificar os AEM's?
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Denis Guitar Veterano |
# out/12
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Os AEM também podem vir das escalas menor harmônica e melódica, são os subdominantes da menor usados como subdominantes na maior. Listo alguns usados em Dó maior:
Dm7(b5) Fm7 Ab7M Bb7 Db7M (sexta napolitana) F7 Bb7M
Com função dominante:
Bo = Do = Fo = Abo
Com função tônica:
Eb7M Eb7M(#5)
De cadências modais:
Lídio - C | D7 ou G7M ou Bm7 ou F#m7(b5) Lídio #9 - C | B7 ou D#o ou G7M(#5) ou Em7M(9)
Lucas RX20 "só que eu nunca consigo sentir essas notas de AEm"
Nota é o que o nome diz, apenas uma nota, um acorde é um conjunto de notas. Não confunda acorde com nota!!!
Tudo bem, se você estiver se referindo a nota de diferença entre o acorde do campo harmônico e o AEM...
Exemplo: Acorde do campo -> F (IV), notas F, A, C AEM-> Fm, notas F, Ab, C.
Daí podes falar das "notas diferentes dos acordes de empréstimo modal".
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Filippo14 Veterano |
# out/12
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Denis Guitar sexta napolitana, o que viria ser isso?
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Denis Guitar Veterano |
# out/12
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Ele recebe esse nome pois era muito usado pela Escola Napolitana de Opera, no séc. 17, onde era bastante comum o uso de uma sexta menor em cima do acorde de quarto grau do campo harmônico menor pra evidenciar ainda mais a sua função subdominante. Explico melhor:
Observe o campo harmônico de C menor...
Cm7 Dm7(b5) Eb7M Fm7 G7 Ab7M Bb7
O acorde de quarto grau é o Fm7. Era comum a adição da sexta menor nesse acorde, a nota Db.
Fm + nota Db = F Ab C Db.
Então daí fica um passo pra pensar nesse acorde de forma enarmônica, ou seja, dar um outro nome.
Reordenando fica-> Db F Ab C
que é o acorde de Db7M = Fm + nota Db (sexta nopolitana).
Abraço!
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LeandroP Moderador |
# out/12
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Denis Guitar
Às vezes uso um arpejo do Db7M ou o modo Db lídio sobre o Fm7. Realmente o sabor subdominante fica mais forte, e mais bonito até. Mas não sabia que recebia este nome. Descobri essa sonoridade por acaso, quando pensava em substituição de acorde por função harmônica.
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Denis Guitar Veterano |
# out/12
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LeandroP Fico bonito mesmo! É um dos únicos casos em que conseguimos usar a sexta menor em cima de acorde menor.
Abração!
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Filippo14 Veterano |
# out/12
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Denis Guitar Ahh saquei, valeu
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Lucas RX20 Veterano |
# out/12
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LeandroP E neste caso acima, você consegue identificar os AEM's? Sim mas, nao eh bem esse mew problema, lendo uma progessao eu sei qual esta fora do tom o que eu nao consigo é encontrar as notas de AEM de ouvido entende? tipo a pessoa está cantando quando ve a melodia pede um acorde de AEM, eu nao encontro esse acorde.
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LeandroP Moderador |
# out/12
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Pois é Lucas RX20, não existe mágica. O lance é você anotar as progressões que tenham AEM e tocar, observando as suas sonoridades. É educar o ouvido. O importante, me parece, você já entendeu, o que é o empréstimo modal. Agora é reconhecê-los numa análise harmônica (escrita) e educar o ouvido pra percebê-los na progressão.
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Filippo14 Veterano |
# out/12
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Lucas RX20 Eu entendi essa é sua dúvida não é? Se tem algum método prático para conseguir identificar acordes dentro de uma harmonia que não estariam no tom central da música, no caso mais específico um empréstimo modal, é isso não é? Creio que talvez até dê, mas pensar em duas escalas ao mesmo tempo é demais hahahaha
Muita música nem tom tem, não dá para tirar tudo na raça, pelo menos é o que eu penso. O lance é ir já sabendo a música.
Abraço
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caiotfernandes Membro Novato |
# ago/14
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Galera, tenho uma dúvida sobre AEM. Sabemos que muitos compositores utilizam muitos acordes de empréstimo modal. Já li e procurei em vários livros bem conceituados sobre harmônia, e em todos eles eu via dizendo apenas que acordes de empréstimo modal são acordes pegos de outros modos (alguns nem isso diziam. Diziam apenas sobre o tom relativo). Ou seja, se o tom da sua música é D jonio, vôce pode pegar acordes de D dórico, D frígio, D lídio, D mixolídio, D eólio e D lócrio. Até aí tudo bem. Mas o que leva um compositor a pegar um acorde 'X' de um modo 'Y'? Existe alguma regra de combinação de tensões entre os modos ou algo assim? Por que se formos ver, entre os 7 modos há 25 acordes diferentes para serem usados. Há algum critério para escolher? Ou é simplestemente no chutômetro? Tipo, "ah, quero dar uma sonoridade diferente, vou usar um acorde fora do centro tonal", aí eu saio chutando os 25 acordes pra ver qual se encaixa melhor no momento que eu quiser essa mudança de sonoridade? Enfim, essa é uma dúvida que me persegue há bastante tempo. Inclusive um dos guitarristas que mais acompanho atualmente é o John Mayer. E sempre que vou analisar as harmonias dele há notas que não fazer parte da tonalidade em questão, e acabo ficando perdido, sem saber qual foi o raciocínio dele ao incluir aquele acorde na harmonia.
Desculpem se eu expliquei mal ou se falei algumas besteira, mas alguém saberia me tirar essas dúvidas?
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LeandroP Moderador |
# ago/14
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caiotfernandes
Não conheço uma regra propriamente dita, mas posso lhe dizer que cada modo possui uma sonoridade própria, uma identidade. E pela sonoridade escolho o modo que considero mais apropriado ao contexto musical.
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eduardodff Veterano |
# ago/14
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Claro que há as que combinam mais, as mais frequentes são, pegando o campo de C como exemplo: II7: D7 em vez de Dm7 IIm7/5- bIII7+ : Eb7+ IVm : Fm Vm: Gm7 em vez de G7 bVI7+: Ab7+ VI7: A7 bVII7+ : Bb7+
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caiotfernandes Membro Novato |
# mar/15
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Alguém pode me tirar uma dúvida?
Nessa progressão na tonalidade de Ré Maior: D - Abm7(5-) - G7M - Bm de onde surgiu o Abm?? Ele não é derivado de nenhum grau da escala de Ré
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LeandroP Moderador |
# mar/15 · Editado por: LeandroP
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caiotfernandes
Ele pertence ao IIº cadencial do IIIº.
Seria como o II, V, I do IIIº grau de Ré maior.
O IIIº de Ré maior é o F#m. E o IIº de F#m é o Abm7(b5), ou melhor, G#m7(b5).
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Filippo14 Veterano |
# mar/15 · Editado por: Filippo14
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eduardodff
Realmente esses acordes que você comentou, aplicados em conjunto com o Campo Harmônico de Dó maior ficam legais, mas tem algumas dicas sobre a aplicação deles (cadências)?
Ex:
II - V -I Dm - G7 - CMaj7
IIm7/b5 - V - I Dm7/b5 - G7 - CMaj7
ou
IV - I FMaj7 - CMaj7
IV - IVm - I FMaj7 - Fm - CMaj7
Esses são dois exemplos que ficam legais de usar esses acordes, mas conheço apenas esses, você conhece outros que podem ser legais aplicando esses acordes?
Não é empréstimo modal, mas pode ser uma opção interessante para quem quer tornar suas harmonias mais interessantes.
Ex:
II - V - I
Dm7 - G7 - CMaj7
II(m6) - V7b9 - I Dm6 - G7b9 - CMaj7 (cria um cromatismo bem interessante na ponta dos acordes, Djavan, Tom Jobim, entre outros usam essa brincadeira demais, mas não é empréstimo modal, é alteração. O Dm6 está no campo, sendo que a 6ª é uma nota bem legal de usar nesse Dm).
Abração
PS: Eu sei que não existem regras, perguntei apenas por dicas ahhahaha.
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Cres Membro Novato |
# mar/15
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LeandroP A gente não pode dizer que esse meio diminuto(Abm7(-5)) era uma aproximação pro G7M? Assim como acontece com os diminutos(ascendentes e descendentes) e tal.
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LeandroP Moderador |
# mar/15
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Cres
Como aproximação seria melhor se fosse um Ab7(#11).
Este tipo de acorde meio-diminuto aparece muito quando envolve uma cadência II, V, I menor.
No caso em questão nem chega ser uma cadência porque não envolve as outras funções e também não há uma resolução sobre o acorde meio-diminuto.
Sem tocar a progressão, eu já penso que se trata do segundo cadencial do IIIº (de F#m).
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Cres Membro Novato |
# mar/15
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LeandroP Ok, entendi. Obrigado
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