Baixo no Forró - estudando

    Autor Mensagem
    marcospauloms1
    Membro Novato
    # ago/19 · Editado por: marcospauloms1


    Fala galera?
    Alguém aqui curte a forma que os baixistas de forró tocam?
    Tenho estudado esse estilo e cada vez me apaixonado mais.

    vinibassplayer
    Veterano
    # ago/19
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    tenho vontade de aprender, é a unica coisa q toca aki na regiao, mas nao tenho saco pra ouvir as musicas, mto menos tirar...
    tenho percebido que o baixo ta cada vez mais tecnico, digamos assim, os kras tao fritando demais, mas os timbres tao cada vez mais feios! o timbre do baixo perdeu a caracteristica de ser grave ou encorpado, agora é um timbre medio-agudo xôxo e sem graça que enjoa de escutar, e parece que todos os baixistas soam iguais...

    Buja
    Veterano
    # ago/19
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    Baixo no forro é dificil a beça, realmente com muita enfase medio-aguda e uma fritação desnecessária.

    Mas faz parte do estilo. Quem gosta, gosta. Eu prefiro o baixo sendo tocado assim, mesmo que fritado, do que tocado isoladamente estilo jack pastorius ou victor wooten.
    Esses dois ultimos pra mim, sao otimos baixistas com pessimas musicas.

    vinibassplayer
    Veterano
    # ago/19
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    Buja

    Baixo no forro é dificil a beça, realmente com muita enfase medio-aguda e uma fritação desnecessária.

    é mais nesse forró moderno msm, essa tal de pisadinha e esses estilos que os kras usam cabelo com xapinha kkkkkkk o forró de raiz, pé de serra nao tinha essa frescurada toda, mas acho q isso acaba acontecendo em todos os estilos...

    Buja
    Veterano
    # ago/19
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    Esse forro mais moderno é como o sertanejo moderno. É o que faz sucesso.
    Inclusive esse forro novo ta muito misturado com outros estilos. Tem muito de axe nele. Massss....falando de contrabaixo:

    O baixo está se alterando em muitos estilos. Ja viu como é dificil levar um pagodinho simples no baixo hoje?
    Tem que ser um baixo de 6 cordas, e os dedos bem aranha. O cara sai do mizao e vai parar la no agudinho, isso em 4 notas.
    Sem falar das subidas e descidas de escalas a la "guitarra" e de repente aparece aquele acorde cabeludo estilo F4sus9#/G que voce nunca tinha montado antes.

    Vejo isso como algo positivo. É serio!

    Mesmo com essa cabeludice desnecessaria, isso ta fazendo o baixo ganhar mais espaço. E ficar indispensavel tambem. E ainda forçar a galera a evoluir.

    Imagina: antes do Larry Graham, essa so tonica, tonica e tonica, pizzicateado, ou pior, dedilhado!
    Dai um dia o Larry ficou sem batera, e resolveu slappear o baixo.
    Pronto !!! Tava feita a merda. Hoje em dia, baixo e slap são quase sinonimos. O cara que toca baixo, tem que dar uma slapadinha de vez em quando pra mostrar que manda alguma coisa rsrs.

    Esse movimento 6 cordas medio-agudo fritador está vindo e forçando a barra para se evoluir. São acordes, tapping, double-thumb/pop/pluck, triple-mutting, staccato, varios tipos de harmonicos, e tudo o cara vai ter que dominar.

    Faz o instrumetno ficar interessante pra tocar. Talvez nao tanto pra ouvir rs.

    vinibassplayer
    Veterano
    # ago/19
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    realmente, pelo menos pra mim, fica chato de ouvir msm, mas puxa a barra lá pra cima! pq querendo ou nao a tendencia ta sendo ter todas as tecnicas em cada musica....

    hj msm estava vendo um video no youtube que o kra estava ensinando a tocar neo-soul na guitarra, chamando de "instagram guitar", e o ks ensinou umas 10 tecnicas diferentes em uma musica so... ai pensando um pouco, eu percebi que realmente no instagram, os videos de guitarra se parecem todos, uns com musicalidade duvidosa, mas esbanjando toneladas de tecnicas e fritação, e os guitarristas todos parecidos, ou sei la, todos com personalidade hahhahahah tipo, tudo mto igual mas tudo mto diferente, nao sei bem como explicar...

    nessa época que todo mundo tem acesso facil ao que o outro esta fazendo, fica facil absorver formas novas de tocar coisas antigas, todos os instrumentos estao com a barra tecnica la em cima, mas chega um ponto que, pra mim, parece que a musicalidade, aquela coisa de ouvir um som que agrada, tipo uma musica que o jaco só conduz, vai ficando pra tras, e tudo vira fritação desenfreada tipo os slaps mais q sem graça do wojtek..

    makumbator
    Moderador
    # ago/19
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    Buja
    Tem que ser um baixo de 6 cordas, e os dedos bem aranha. O cara sai do mizao e vai parar la no agudinho, isso em 4 notas.
    Sem falar das subidas e descidas de escalas a la "guitarra" e de repente aparece aquele acorde cabeludo estilo F4sus9#/G que voce nunca tinha montado antes.


    Hahah! Verdade. Mas eu te falo que curto tocar no baixo essas convenções a la guitarra. Aliás, eu gosto de tocar linhas mais elaboradas (deve ser por isso que gosto de tocar Dream Theater, por exemplo). Mas tem o momento de fazer cebolão também.

    jack pastorius

    Jack Pastorius? Não sacaneia o cara, o nome é Jaco, tá bom? hehehe


    vinibassplayer

    Esse timbre mais nasal que muitos usam em forró mais moderno soa estranho isolado, mas acho que funciona bem no conjunto. É aquela velha história de timbre bonito em solo mas que não funciona em grupo e o oposto: timbre feio isolado mas que dá certo em conjunto.

    Eu nem gosto de forró, mas acho essas linhas de baixo dos caras bem legais. E realmente o Jaco tem muita música quase que só conduzindo (principalmente fora dos discos solo dele). A come on come over, the chicken e etc estão aí pra atestar.

    dudurlzz
    Veterano
    # ago/19
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    Buja
    Esses dois ultimos pra mim, sao otimos baixistas com pessimas musicas.

    Realmente as musicas desses caras são chatas pra c******, pqp kkkkkkkkk.
    Até que enfim alguém que pensa como eu.

    Buja
    Veterano
    # ago/19
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    Jack Pastorius? Não sacaneia o cara, o nome é Jaco, tá bom? hehehe



    kkkkk erro de digitação. Mas ele toca melhor do que o Bili Xirran.

    Ismah
    Veterano
    # ago/19
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    É um tanto complexo de estudar. A matriz, vem que o baixo entra junto com surdo de primeira e de segunda, que vem do samba, por N motivos históricos... Herança presente na música nativista aqui do sul.
    O que tu fizer ali no meio, tem muito de funk, soul, progressivo, jazz... E bem, a música eletrônica como um todo é muito influente, pois o gênero cresceu em fama, sendo ouvido nos paredões de som automotivo...
    Em geral, são sistemas com muitos problemas, e uma curva de resposta deficiente - os timbres eu diria que são diretamente ligados a essa deficiência...

    Outro problema, é que esse formato de banda, é quase que cada um tocando pra si. Fiz um artista, onde todos os músicos tinham o seu instrumento, voz principal e só! O metrônomo e uma linha guia, do sampler, para ter uma base...
    Oka, isso evita que se um errar, todos erram, mas não há uma composição da banda como unidade... Quando ouço Led Zeppelin, Sabbath, até mesmo algo onde alguém se destaca muito, como Ozzy com Rhoads, ou EVH (banda), há uma complementação entre as coisas... Uma orquestra e/ou big band, é um exemplo extremo disso...

    Esse vídeo sintetiza quase tudo que eu falei... Isolado, é uma masturbação, e no contexto da música, funciona com muita compressão pra criar uma base sólida...
    https://www.youtube.com/watch?v=dmupsAlml8c

    Buja
    Mesmo com essa cabeludice desnecessaria, isso ta fazendo o baixo ganhar mais espaço. E ficar indispensavel tambem. E ainda forçar a galera a evoluir.

    Ouvi de um sertanejo de certo renome regional, que no "setup bar" - aka, pequenos eventos, onde só cabe um quarteto, no máximo um quinteto, ele abre mão do acordeon, mas não do baixo...
    Ficando sampler, guitarra, violão (canário), bateria, sampler, baixo e sampler... Acho que não citei o sampler, mas ele é bem recorrente, pois só o principal canta, a segunda vem pré-gravada...
    E apesar do tom irônico, é o que funciona... Nesse meio, ninguém quer ouvir uma banda ao vivo, quer ouvir o som do CD. O grande problema, é que no estúdio, dá para resolver muita coisa de "errado", que ao vivo não dá... Inclusive o timbre do baixo, a afinação da voz e tudo mais...

    marcospauloms1
    Membro Novato
    # ago/19
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    Quanta informação boa!
    Apesar de saber que o timbre puxa pro médio/agudo eu nunca consigo chegar tão perto. :(
    Alguém poderia me dar uma dica?
    Eu particularmente gosto mais do contrabaixo no forró à moda antiga, segurando o swing e fazendo a cozinha com a bateria, com uma frase vez ou outra, não curto muito o "baixo solado".
    Porém, não vejo como ponto negativo, toda mudança, principalmente quando desafiadora é sempre legal.

    Buja
    Veterano
    # ago/19
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    Apesar de saber que o timbre puxa pro médio/agudo eu nunca consigo chegar tão perto. :(

    Bom, ao meu ver é curcuito ativo. Isso molda muito o som, deixando artificial as vezes. Nao é dificil conseguir aquele medio agudo que irrita.
    Baixo passivo "tende" mais a manter as caracteristicas graves.

    vinibassplayer
    Veterano
    # ago/19
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    Apesar de saber que o timbre puxa pro médio/agudo eu nunca consigo chegar tão perto. :(


    circuito ativo tende a ser mais presente nessa questao de reforço de medios e agudos, da uma maquiada no som.. os circuitos passivos preservam mais o som real do instrumento, que é naturalmente mais grave, sendo mais dificil de conseguir timbres assim.

    e outra coisa que vc pode observar nos baixistas que tocam com esse tipo de timbre mais anasalado, tocam mais perto da ponte, onde as cordas vibram com menor amplitude dando esse som mais agudo, e sentam a mão tbm, pegada pesada pra fazer o baixo estralar.

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