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Amadeus Mozart Membro Novato |
# dez/14
É possível fazer um CD em casa mesmo? E ficar parecido com um CD feito mesmo por uma gravadora? Tipo grava-los em um Home Studio e depois fazer o seguinte: -Comprar CDs printables, CD box, encartes de papel Glossy ou Couché e por fim uma impressora que imprima em CD, no caso uma Epson SP1430W. que é a mais atual e melhor no mercado para essa finalidade. Vamos supor que fosse apenas para vender por um site e apenas para se ter um CD, mas parecido com um feito em gravadora.
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Edson Caetano Veterano
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# dez/14
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Amadeus Mozart Dá para fazer sim, não é mais novidade isso, mas tenha em mente que a qualidade do músico, produtor, técnico envolvidos muda e muito o resultado final, ou seja, o conteúdo humano ainda faz toda a diferença
Quanto a arte, quanto maior o investimento, melhor a qualidade, uma gráfica faz impressos baratinhos para colocar nas caixinhas, às vezes sai mais em conta do que os tubos de tinta
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Amadeus Mozart Membro Novato |
# dez/14
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Edson Caetano
Muito obrigado amigo pela resposta, em questão da arte vários site vendem o encarte para CD em branco e você personaliza, dei uma pesquisada, em qualquer impressora a laser faz com a mesma qualidade de um encarte de gravadora, a minha maior dúvida era quanto ao CD, será que um CD printable de grandes marcas como o da Sony teria a mesma qualidade e aparência de um de gravadora. Obrigado.
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Edson Caetano Veterano
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# dez/14
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Amadeus Mozart Os de gravadora são feitos com outra técnica, os printables fica ópaco, na minha banda gravei vários assim, fica bom, igual não
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JJJ Veterano
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# dez/14 · Editado por: JJJ
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Edson Caetano uma gráfica faz impressos baratinhos para colocar nas caixinhas, às vezes sai mais em conta do que os tubos de tinta
Até porque os cartuchos estão cada vez menores (alguns com 2ml !!!!) e caros. É o líquido mais caro do mundo!
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Ismah Veterano |
# dez/14
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JJJ
Não bebe álcool pelo jeito...
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JJJ Veterano
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# dez/14
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Ismah
Que isso... Uísque escocês perde feio! kkkkkkk
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Casper Veterano
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# dez/14
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1ml de tinta HP ou Canon custa em média 8 reais. Logo, um litro custa em média 8 mil reais.
Whisky Chivas Regal - 12 anos - em média 120 reais.
Logo, a relação de preço é 666,66666666666
Só pode ser um sinal do demo.
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Lelo Mig Membro
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# dez/14
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Amadeus Mozart
"É possível fazer um CD em casa mesmo?"
R: Sim!
"E ficar parecido com um CD feito mesmo por uma gravadora?"
R: Não! Nem som, nem parte gráfica!
Caseiro é caseiro.....profissa é profissa! Se ficasse igual, o dono da gravadora pedia prô moleque dele fazer!
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Ismah Veterano |
# dez/14
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Lelo Mig
Sabe que tem muito cara fazendo milagres no home studio...
Casper JJJ
Eu pago uma rodada depois dessa!
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Lelo Mig Membro
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# dez/14
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Ismah
"Sabe que tem muito cara fazendo milagres no home studio..."
- Têm muita coisa boa sendo feita e home studio. - Melhores ainda, em home studio que não são bem um home studio. - Melhores ainda prá ouvirem em MP3 Ipods da vida. - Têm muito neguinho achando que o que faz no home studio é melhor do que realmente é.
Tem coisa boa sim... mas muito longe de se comparar com o resultado de um studio profissional.
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MMI Veterano
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# dez/14 · Editado por: MMI
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Lelo Mig
Discordo.
Homestudio é simplesmente um estúdio em casa. Não precisa ser obrigatoriamente tosco, pobre, amador. Não sei de onde tiraram isso, home studio é qualquer coisa que se monta em casa. Pode ser só um computador, onde um produtor leva os programas para casa e faz uma mix "in the box" com um headphone foderoso e pode ser um estúdio melhor que 99% dos estúdios que se vê no Brasil - tudo entre isso vale, acima ou abaixo, só tem que ser no conforto de casa, senão não é "home".
Foo Fighters gravaram no homestudio do Dave Grohl. A Tedesco & Trucks Band também gravou no homestudio deles e ganharam com muito merecimento o Grammy de Best Blues Album. O Steve Vai desde seu primeiro álbum vem frequentemente gravando no seu homestudio, esta é a última reforma. Cada vez mais as gravações rendem menos, caem as vendas, então cada vez mais se faz coisas em homestudio, onde os custos são menores, mas não obrigatoriamente se abre mão de qualidade. Isso é até uma discussão legal de zoneamento e licenças nos EUA, vale até dar uma olhada neste artigo, muito mais para ver as fotos dos homestudios, mas se tiver a paciência de ler por cima vale a pena.
O fato é que cada vez mais se usa homestudios na produção, os orçamentos apertaram, mesmo porque o álbum vai vender pouco. Hoje a maioria das produções passam em algum momento por um homestudio.
O problema é que por aqui neguinho avacalha. Alguém fala que o fator humano é mais importante que um super mic e pré, então conclui que pode comprar um guitar link ou uma interface baratinha e ser "proficional". Pior ainda, esse mesmo infeliz faz vídeos no youtube e vira ídolo, dá curso e uma legião de caras acha que aprendeu alguma coisa - sai difundindo toda merda. E neguinho se acha, sai falando que é a última bolacha do pacote quando não pode nem ser chamado de bolacha...
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JJJ Veterano
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# dez/14 · Editado por: JJJ
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Ismah Sabe que tem muito cara fazendo milagres no home studio... Lelo Mig Tem coisa boa sim... mas muito longe de se comparar com o resultado de um studio profissional.
Dá pra concordar com os dois?
Dá.
Pelo seguinte: é possível, em tese, sim, fazer coisas em home-studio hoje que tem qualidade muito próxima ou igual ao que se obteria num estúdio convencional. Os milagres do Ismah.
Mas, de modo geral, isso é praticamente impossível, como quer o Lelo Mig.
Por quê?
Por um motivo muito simples: um home-studio é controlado, gerido, tocado, utilizado por um ou dois caras que o usam não profissionalmente, com um conhecimento mediano dos equipos. Um bom estúdio profissional é utilizado por gente que trabalha com aquilo, com grande experiência, em geral tem várias pessoas, compete com outros estúdios, ganha pra isso.
É a mesma coisa que comparar um filme feito pela Pixar e um desenho animado feito por um cara em casa (ainda que muito criativo e cheio de softwares gráficos de última geração).
Ainda assim, de vez em quando, alguma coisa surpreende. Porque, se o cara souber utilizar bem as ferramentas que temos ao nosso alcance hoje em dia, dá pra fazer - em casa - coisas que soam como "milagres" mesmo!
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Lelo Mig Membro
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# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
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MMI
Sua colocação esta correta, porém limitada ao mundo Pop/Rock.
Não é tão difícil gravar um trabalho de qualidade final para um Steve Vai ou Foo Fighters. Não pela qualidade dos artistas envolvidos, mas pela singeleza de produção deste tipo de música.
Mas, o conceito studio, não limita-se ao Pop/Rock, e você sabe bem disso.
Estou generalizando todo o leque. Se neguinho gravar uma "Earth, Wind & Fire" dentro do quarto, aí eu começo a repensar.
Nos anos 90, fiz uma visita ao studio da antiga RCA/Warner no Brasil (próximo a Consolação x Estados Unidos)... mais de 15 salas, entre salas revestidas em pedras, salas revestidas em carvalho, os mais diferenciados projetos acústicos e etc... sem contar ambientes projetados especificamente para orquestras, para metais... tudo interligado a um "cérebro/coração" uma sala de controle central... os equipamentos, disponibilidade, variações, a logística e arquitetura para troca rápida de equipos, como sets/marcas diferentes de baterias, montados sobre plataformas móveis e etc... nem vou alongar.
O mundo "home", com suas limitações e simuladores, ainda esta um tanto distante disso... Você sabe bem o que digo.... sabe melhor do que eu.
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rcorts Veterano |
# dez/14
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Enfim... é uma discussão polêmica, prefiro ir tomando um refresco e só observando de longe...
Se por um lado a opinião do MMI é bem válida, esse argumento aqui do Lelo deu um xeque na discussão, só não deu um xeque-mate pois os "estúdios virtuais" hoje levam essa questão da ambiência muito em consideração (teria que ver na prática se alguém consegue utilizar esses recursos de ambiência com ótimos resultados):
Lelo Mig Nos anos 90, fiz uma visita ao studio da antiga RCA/Warner no Brasil (próximo a Consolação x Estados Unidos)... mais de 15 salas, entre salas revestidas em pedras, salas revestidas em carvalho, os mais diferenciados projetos acústicos e etc... sem contar ambientes projetados especificamente para orquestras, para metais... os equipamentos e etc
Enfim, o que dá pra tirar de conclusão até agora é que com um home studio bem montado, com equipos bons e com o fator humano com talento adequado dá pra gravar tranquilamente um instrumental de guitarras ou um pop / rock, country, blues, MPB etc...
Acho que até um dueto de violão acústico rola tranquilo. Quanto a outros instrumentos a coisa só vai ficando cada vez mais monstruosa e melindrosa, por exemplo: gravar percussões, flautas, acordeões, vozes acapela e outros instrumentos mais difíceis de captar.
No fim das contas nem o Lelo nem o MMI estão certos ou errados no todo, os argumentos dos dois são válidos dependendo do contexto em que se possa imaginar um home studio.
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Lelo Mig Membro
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# dez/14
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rcorts
A ideia, nem é estar certo, ou "dono da verdade", até porque, neste quesito o MMI conhece bem mais que eu.
Apenas ampliar a visão/discussão....
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MMI Veterano
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# dez/14 · Editado por: MMI
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Lelo Mig
Sua colocação esta correta, porém limitada ao mundo Pop/Rock.
De jeito nenhum... O que eu me referia é que homestudio entra hoje em qualquer produção, qualquer estilo. Afinal não é só pop/rock que não vende mais hoje em dia, a pirataria envolve a o jazz, rap, erudito e todos os estilos imagináveis. Na verdade quando escrevi isso estava pensando bastante em jazz/fusion (mas não só isso), que são estilos que conheço bem uns produtores gringos que gravam caras famosos.
De novo: muitas produções atuais hoje passam por homestudio. Para ficar na música popular e mais próxima de "Earth, Wind & Fire"... Muitas produções atuais estão sendo gravadas algumas coisas em estúdios menores com boa acústica, como bateria por exemplo, que é peça chave. Depois se leva teclados, guitarras, coisas mais simples para gravar em homestudio. Isso mesmo em jazz onde se prioriza gravar todos ao vivo em estúdio e não individualmente. Se eventualmente não dá para gravar em homestudio, a mix ou master dá. Quase todos os produtores famosos hoje em dia tem seu homestudio onde fazem seus serviços.
JJJ
Por um motivo muito simples: um home-studio é controlado, gerido, tocado, utilizado por um ou dois caras que o usam não profissionalmente, com um conhecimento mediano dos equipos. Um bom estúdio profissional é utilizado por gente que trabalha com aquilo, com grande experiência, em geral tem várias pessoas, compete com outros estúdios, ganha pra isso.
Sinceramente? Acho exatamente o contrário.
Muito estúdios profissionais de hoje aqui no Brasil são controlados por caras com pouca experiência ou que não sabem exatamente o que estão fazendo. De forma geral eu prefiro o trabalho de um profissional experiente e indiscutivelmente bom, que vai fazer o serviço com o máximo de zelo, do que um estúdio com caras que se acham demais, não estão nem aí para nada, não sabem de nada. Ainda mais que hoje em dia é possível enviar arquivos por internet para produtores consagrados estrangeiros - juro que esses caras em seus homestudios fazem mais que muito mané em grande estúdio, incomparavelmente. Eu não quero dar exemplos aqui, especialmente negativos... Mas este cara masteriza melhor em seu homestudio que 99% dos estúdios brasileiros (ou mais, isso para ser razoável).
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JJJ Veterano
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# dez/14 · Editado por: JJJ
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MMI
Pô, mas comparar estúdios "profissionais" mequetrefes com home-users top-top que de "home" só tem o fato de estarem "em casa" não vale, né? uhauhauha
Compare estúdios decentes com home users "normais" e terás o panorama ao qual me referi.
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MMI Veterano
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# dez/14
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JJJ
Mas é essa mesmo a questão. A maioria dos estúdios profissionais que conheço aqui no Brasil tem seu lado mequetrefe, incluindo aqueles que tem algumas dezenas de milhões investidos. E queira ou não, "home" é casa, então homestudio não passa de um estúdio em casa. De forma nenhuma essa palavra homestudio carrega um sentido que se o cara investir 10 milhões de dólares no seu equipamento de casa deixou de ser homestudio - um cara aqui do fórum falou uma vez sobre isso que deixou de ser homestudio e virou um estúdio. Mas um "estúdio em casa" não é homestudio? WTF????? kkkkkk
Concordo, porém, que para o padrão de homestudio do FCC e para o colega que abriu o tópico, beira o impossível comparar um trabalho profissional com o "home-made". Mas não é impossível não, só muito difícil.
Em resumo: Equipamento faz diferença sim. É necessário um bom equipamento, mas que se for muito bem escolhido dá para resolver. A questão da acústica da sala também pode ser incluída nisso. O mínimo que eu imagino, para começar nisso tudo, seriam uns 50 mil. Depois vem a questão menos comensurável, que seria o conhecimento. Os caras que eu respeito de fato e são de fato bons tem no mínimo 15 a 20 anos de vivência dentro de estúdios, gravações, mixagens e masterizações. Esse cara que eu citei acima e é bom pra caramba tem anos e mais anos que viveu em grandes estúdios americanos, principalmente em Nashville, onde trabalhou com nomes famosos de tudo que é estilo. Tem um gringo do ramo que afirma que o cara é o melhor do Brasil porque até nos EUA é difícil achar melhor... Então se juntar um mínimo de equipamento (que no FCC seria um absurdo impensável de equipamento) com bom conhecimento, o resultado sai melhor que a maioria dos grandes estúdios profissionais brasileiro. E tenho dito! kkkkkkkkkk
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Lelo Mig Membro
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# dez/14 · Editado por: Lelo Mig
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MMI
Tá certo!!.........mas tenha uma coisa em mente:
Home Studio, prá muitos, significa:
01 - Interface guitar link Behringer ou Chin Shi Huang Di. 01 - Cubase versão demo ou similar Crackeado. 01 - Pacote de pluggins vsts "all free" e cracolandias diversas. 01 - Par de fones para IPad "originais" do Paraguai. 01 - Microfone que veio de brinde, quando comprou os "fones originais"!
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MMI Veterano
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# dez/14
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Lelo Mig
Infelizmente no FCC costuma ter este significado, o que não é algo muito adequado.
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JJJ Veterano
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# dez/14 · Editado por: JJJ
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MMI
Com as devidas explicações, na verdade, não estamos muito distantes em nossas opiniões. É tudo uma questão de perspectiva.
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Mas tem um detalhe que me incomoda um pouco quando o pessoal cisma com essas salas cheias de tratamento acústico, aquários pra isso e pra aquilo, espumas pra todo lado e tal.
Isso só é realmente importante para gravações "acústicas". Uma guitarra que vai ser gravada numa interface e tratada por software não precisa de nada disso! Um baixo idem. Teclados idem. Baterias eletrônicas idem. E dá pra ficar muito bom, passando pelos devidos softwares (operados por quem os entenda, é claro!).
"Ah, mas tem as baterias acústicas, os vocais, os violinos, aquela guitarra que o amplificador vai ser gravado num canto de uma sala grande com 4 microfones especiais, um em cada canto da sala e blá, blá, blá..."
OK... vamos lá...
Bateria acústica. Essa é difícil mesmo. Dá pra fazer? Claro. Tudo depende do "nível" do home-studio... Mas os "normais" daqui dificilmente conseguirão coisa decente. Melhor usar samples, loops, baterias eletrônicas e tal...
Vocais. Depende muito do estilo. Se você vai gravar bossa-nova e quer os mínimos detalhes de um puta condensador com reverberação natural de uma sala de lajotas portuguesas azuis, vai complicar. Mas se você vai de rock and roll e usar um dinamicão mesmo... não vai ter tanta diferença assim!
Violinos, cellos, cornes ingleses, tubas? Areia demais pra grande maioria dos home-studios, né? Dá? Claro que dá. Tudo dá... mas eu não esperaria maravilhas. Muito pelo contrário.
E a "guitarra que o cara quer gravar com 4 microfones nos cantos de um hall gigante e blá, blá, blá"? Não rola... usa um Amplitube da vida e pára de frescura...
O que eu quero dizer com isso? Quero dizer que, para os home-studios "normais", há de haver uma certa adaptação para a realidade. Tem coisa que dá pra fazer bem e tem coisa que, mesmo sendo possível fazer, vai ficar ruim. É usar os limites e a criatividade para dar a volta pelos obstáculos... E fazer o melhor, dentro do que se tem.
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rcorts Veterano |
# dez/14
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JJJ Se você vai gravar bossa-nova e quer os mínimos detalhes de um puta condensador com reverberação natural de uma sala de lajotas portuguesas azuis
hauauauaueaue! Tenho certeza de que você levou muitos usuários junto com você nessa viagem, he he! (sou um deles, confesso) estou aqui imaginando essa sala num 2º andar de um sobrado nas ruas do Rio de Janeiro, com um botequim no andar de baixo e um garçon com um pano de prato no ombro servindo uns bolinhos de bacalhau, kkkkk.
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Slash_1989 Veterano |
# dez/14
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Fator humano também é reconhecer que se gravar um vocal com Behringer, metade da sua vida vai ser pra tirar os Ss que essa desgraça causa.
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MMI Veterano
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# dez/14
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JJJ
Aí que tá...
Hoje em dia dá para fazer uma boa gravação de aparelhos eletrônicos em linha. Em se tratando de guitarra, pode ser um Guitar Rig ou outro plugin da vida, pode ser um Kemper, um Axe FX ou mesmo um Torpedo. Baixo também. Para teclados também, existem uns de excelentes timbres onde é só plugar um cabo na interface. Bateria eletrônica é sempre mais complicado, mas não é impossível. Assim como outros instrumentos elétricos, que podem ser de sopro, cordas etc. tem opções para se gravar em linha.
Usar microfone em ambientes sem tratamento vem a ser um problema talvez. É algo a ser evitado sim, mas é possível com alguns truques e equipamentos, mas algumas situações exigem que se ligue um microfone. Logo de cara, em casa a preferência tem que ser, quase que exclusivamente, por microfones cardióides - eles captam mais a fonte e menos reverberação. Mas dá para fazer boas gravações, a nível profissional mesmo, com um edredon nas costas e um filtro na frente, tipo o sE Electronics Reflexion Filter (caraca, não vem com um FCC style, por favor).
O que eu quero dizer é que até dá para contornar a questão da acústica. A gente vive num mundo de reverberações, é assim que a gente ouve os sons, então alguma coisa é até aceitável - as salas do Sun Studios, famosíssimo estúdio de Memphis, são retangulares e reverberantes sim, apenas o teto não é paralelo ao chão. O que complica muito é que para gravar, mixar e masterizar é preciso ouvir. Confiar no que se ouve é um ponto chave! É preciso um par de monitores no mínimo razoáveis, num ambiente que não vá colorir e alterar tanto o som, aí sim é essencial um tratamento acústico. Nem um VRM box resolve se o fone for meia boca. Isso sem falar no conhecimento...
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Edson Caetano Veterano
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# dez/14
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Para o amador, iniciante, pouca experiência, fica realmente complexo acertar a mão de cara, mas eu, hoje, sem me gabar ( depois de anos estudando, lendo, fazendo cursos ) dentro do meu Home Studio ( que já custa muito mais do que um carro ), arrisco a dizer que faria uma produção muito bacana que agradaria qualquer músico / banda com pouco orçamento $$
Claro tenho limitações óbvias em equipamentos, poderia gastar uma vida em equipamentos que não atingiria nem um pedacinho dos profissionais do ramo e seus milhões ... Mas com dedicação , bem feitinho, tenho certeza que vale, já fiz 4 CDs da minha banda neste esquema é para minhas pretensões é excelente
O trabalho da gráfica fica igual aos profissionais, não tem segredo está parte ok
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Ismah Veterano |
# dez/14
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JJJ
+1
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rcorts Veterano |
# dez/14
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MMI
Isso que você disse de contornar os problemas de acústica hoje em dia, com um pouco de criatividade é bem possível sim.
É um texto um pouquinho longo, mas vale pela estória.
Um amigo meu, por exemplo, foi acompanhar uma banda em que tocava numa sessão de gravação de bateria, para corrigir as baterias de uma gravação anterior , feita através de microfonação de bateria acústica num estúdio "proficional" (leia-se, estúdio grande, com bons equipamentos, mas muita falta de noção).
Então foram numa espécie de home-studio aqui em Goiânia, só que já um home-studio que o dono estava no nível de gravar alguns trabalhos locais. Até aí beleza, o meu amigo disse que o cara microfonou a batera (tanto bumbo quanto aqueles que ficam por cima dos pratos) e um microfone fechado na caixa. Só que a batera do home-studio, apesar de ser uma Yamaha que segundo o baterista da banda era boa, com boas peles tinha um problema, o bumbo pequeno.
Segundo ele, foram questionar pro cara, "escuta brother, pra banda de rock precisava de um bumbo maior pra aumentar a pressão". Então segundo meu amigo o cara só falou o seguinte "esquenta não! grava sua batera e depois a gente vê o resultado". Daí, depois da batera gravada foram ver o resultado. O cara pegou a track do bumbo (separada das outras peças) e falou assim "tá escutando esse bumbo aqui, saca só", e foi só mexer na configuração de alguns VST's lá e o espaço que o bumbo na hora passou a soar como um bumbo bem maior.
O que eu quero dizer com isso é, se o cara conseguiu fazer um bumbo soar maior do que foi captado na verdade, muito provavelmente alguns problemas de acústica podem ser resolvidos seja com um edredon, seja com um VST, seja com os dois combinados.
Agora, muito provavelmente se o cara do home-estúdio fosse um sem noção de carteirinha com muito equipamento e pouca experiência/conhecimento, um bumbo maior poderia facilmente ter soado fraco vazio, pois assim como tem gente que salva a barra tem outros que conseguem estragar qualquer coisa nas quais colocam a mão.
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MMI Veterano
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# dez/14
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rcorts
Tenho muitas historinhas dessas para contar... hehehehehe (melhor não contar muito, em especial as negativas porque o mané pode se reconhecer um dia)
O que posso dizer é que há uns 15 anos atrás gravei pela primeira vez para uma gravadora, material profissional, em homestudio com todas as limitações. Foram 2 CDs, um de narração e outro de músicas que foram encomendados, o equipamento foi extremamente tosco, o resultado nem tanto, rs. De lá para cá foram muitas gravações dessas, para gravadoras, teve para comercial de TV, muita coisa que nem sei mais, mas melhorou bastante o equipamento, o aprendizado e o resultado (pena que ainda não sei porra nenhuma, kkkk). Tenho a sorte de hoje ter material gravado de nomes famosos aqui comigo, músicos e produtores, por sorte mesmo, porque são muito maiores que eu e minha capacidade. Mas estão aqui, para mim são como "medalhas" que guardo nos meus HDs.
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rcorts Veterano |
# dez/14
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MMI
Parabéns cara, não sabia desse lado seu. Mas se vê nos seus textos que você tem uma grande experiência com produção.
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