Autor |
Mensagem |
aquiladler Veterano |
# abr/14 · Editado por: aquiladler
Antes de tudo, obrigado aos que se dispuserem a me ajudar.
Minha banda gravou um single, apenas para "testarmos" como se grava, utilizamos o Reaper para gravação. Para as guitarras e baixo foi usado o Guitar Rig, Teclado foi gravado direto no Reaper, sem Vst nenhum, a bateria foi gravada utilizando três microfones e apenas enviamos a saída da mesa de som para o Notebook e o vocal foi "equalizado" com o Izotope Nectar. Em toda a nossa gravação usamos a mesa de som para aumentar o sinal.
Eu sou o vocalista e o "responsável" por todas as etapas de gravação, sei que eu não estou no nível de vocalista ainda, não quero que avaliem minha voz e sim a gravação.
Notei que em algumas partes minha voz está com muito reverb, e que seria necessário tirar, ou estou errado?
Um dos problemas que mais notei foi que há a impressão de que a voz está em "outra sala" como se ela não fizesse parte do conjunto de instrumentos e tal. Como posso corrigir isso? Quais outros problemas na gravação que não percebi?
Vocês podem ouvir minha banda aqui: https://soundcloud.com/quila-adler-cross-liefde/bem-perto-de-mim-c-lic e-de
Queremos lançar um EP caseiro mesmo, por isso queremos aprender mais sobre gravação.
Mais uma vez obrigado por quem ajudar. :)
|
Nycolas Veterano |
# abr/14
· votar
aquiladler, vou te ser bem sincero no que achei.. Ouvi apenas 45 segundos de gravação!
Vocal - Ficou bem legal, equalizado e efeito na medida certa (até onde ouvi). Guitarra - Muito suja, sem definição. Talvez seria melhor gravar direto do AMP. Baixo - Também ficou sem definição de timbre, mas nota-se que está ali, em agum lugar. Teclado - Me pareceu fora do tempo. É EXTREMAMENTE importante gravar com click e não perder o compasso. Bateria - Ficou um horror! Não o baterista, mas a equalização e captação... Não sei quais os equipamentos de que vocês dispões, mas vai uma dica: Já que só tem 3 microfones, aconselharia a usar 1 no bumbo, 1 na Caixa/Hit-Hat e outro 1 na ambiência, mais perto do Ton2 e Surdo.
Se ainda assim não sair bom, aconselho a gravar uma guia e perder umas 2 a 3h no estúdio e gravar a batera melhor... Acredite, vale a pena!
Mas a iniciativa é bacana, muita gente aqui do fórum com certeza vai te ajudar! Não sou nenhum especialista, nem entendo muito de gravação, mas tenho noções e um bom ouvido! :)
Abraços e bom trabalho!
|
f14gomes Membro |
# abr/14
· votar
Um dos problemas que mais notei foi que há a impressão de que a voz está em "outra sala" como se ela não fizesse parte do conjunto de instrumentos e tal. Como posso corrigir isso?
use menos reverb e use o mesmo reverb em todas as trilhas.
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
Nycolas
O que você ouviu são duas guitarras, talvez os guitarristas não souberam tocar juntos, ou os efeitos em conjunto das duas guitarras ficaram muito sujos juntos. Vou verificar isso nas próximas gravações. O teclado realmente ficou fora do tempo em vários momentos. Eu vou tentar as configurações de captação que você sugeriu.
Muito obrigado pela ajuda.
f14gomes Entendo que usar menos reverb talvez melhore essa impressão de "voz não encaixada", mas, usar o mesmo reverb em todas as trilhas não ia deixar tudo com muita ambiência?
Obrigado pela ajuda.
|
f14gomes Membro |
# abr/14 · Editado por: f14gomes
· votar
por isso falei pra usar menos reverb. O efeito reverb é um simulador de ambiência. Então se a voz tem reverb e o resto não, sempre vai parecer que a voz está em outra sala. O q vc pode fazer é usar um reverb mais longo na voz e solos. E mais curto na caixa e tons, guitarras, violão , teclado... use um Bus track para inserir o efeito reverb (100% wet) e crie um send nas tracks q vc quer inserir o reverb.
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
f14gomes
Ah, entendi agora! Muito obrigado mesmo, não havia pensado nisso.
|
Thiago Livgren que toca mais ou menos Membro Novato |
# abr/14
· votar
aquiladler Não manjo muito de gravação, mas posso falar minha opinião sobre o som, hehe:
Ao que parece, não é a voz que está distante, mas sim todos os instrumentos. A bateria ficou muito baixa (pro meu gosto). No mais, as dicas já foram dadas. : ) Gostei da música.
Cálice de Sangue Eu sugeri esse nome pro líder da minha banda, mas TODOS OS INTEGRANTES NEGARAM! hahah
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
Thiago Livgren que toca mais ou menos
Vou procurar dar uma aumentada na bateria próxima vez e tentar "aproximar" mais os instrumentos. Valeu pela dica. Hehe, como somos uma banda cristã Cálice de Sangue remete justamente a Santa Ceia.
|
Adler3x3 Veterano |
# abr/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
aquiladler
Não é só a voz que não esta encaixando. Todos os instrumentos estão com problemas. E a parte do teclado me pareceu simples demais, tem que harmonizar melhor. Bem dizer o projeto ainda não chegou nem na fase de mixagem. Tudo o que foi comentado nos posts anteriores esta certo. Como é um teste é normal que surjam problemas. Não sou especialista em gravações, mas para a primeira gravação o resultado não poderia ser diferente. Assim não se pode desanimar.
Captação Não dá para avaliar se a captação dos instrumentos esta boa por causa do uso excessivo de efeitos, e nota-se problemas de equalização e principalmente reverb. O ponto mais importante é ter um boa captação dos instrumentos. Suponho que as gravações foram feitas por etapas instrumento por instrumento.
Fixação Por melhor que seja o processo de gravação sempre aparece um problema ou outro. Se o nível de problemas é pequeno faça primeiro os ajustes necessário antes de começar o processo de mixagem. Se tem muitos problemas não adianta tentar fazer milagres, tem que gravar de novo.
Princípios 01- Cada instrumento gravado e alocado numa track individual tem que soar bem, independente do uso de efeitos; O nível de gravação não pode ser nem muito alto (com clip) e nem muito baixo. Tem que gravar por partes e conferir se de acordo com a música é melhor gravar com efeitos ou deixar para acrescentar numa segunda fase. Normalmente é melhor gravar tudo seco e limpo sem efeitos. (mas não é uma regra absoluta) As Guitarras como foi sugerido podem ser gravadas direto do Amplificador.
02- Equalização Se o instrumento é bom e a captação foi bem feita o som gravado já tem uma equalização natural. Use equalizadores de forma moderada, na verdade vai mais para corrigir do que adicionar frequências. (lembre o instrumento gravado tem que soar bem por si só). Estude e pesquise sobre o corte de frequências altas e baixas. Obviamente nas guitarras conforme o estilo sempre fica com uma sujeira natural, que escutando individualmente não soa tão bem, mas no conjunto soa bem. Tente identificar quais as frequências que podem ser aumentadas para dar mais presença ou evitar conflitos com outros instrumentos. Mas cuidado aqui, se exagerar estraga tudo. Se pegar um preset cuidado, observe se não é melhor diminuir a dose. Existem tabelas das frequências ideais para cada instrumento. Mas isto não quer dizer que em toda mix você tem que reforçar. Tudo depende do processo natural da gravação original, que já pode estar com as melhores frequências, ou perto disto.
03- Reverb Reverb é ambiência. Quando se grava já se tem um reverb conforme o local da gravação. Cuidado com o reberb ficar adicionando reverb sobre reverb não dá um bom resultado. Use o mesmo reverb para todos os instrumentos (caso seja necessário). O que vai variar é a dose de cada um. Imagine os instrumentos distribuídos num palco teórico, e faça pequenas variações. Quanto mais reverb mais para o fundo fica o instrumento. Como não sabe qual tipo de reverb aplicar, use um preset de gravação de estúdio (que simula um ambiente de estúdio). E não use a dose em mais de 40%, pois você não quer ter um som final com cara de som de um ambiente muito grande ou até exótico, você quer o som bom de um estúdio, e que depois as pessoas ouçam nos seus aparelhos. Usar um reverb exótico até pode ser prazeroso para ouvir dentro da DAW e brincar, mas para usar num resultado final - não! E a maioria dos reverbs dos plugins são exóticos, para não dizer exagerados e fora da realidade.
04- Outros efeitos O Guitar Rig é muito poderoso, mas sua aplicação requer um bom conhecimento. Mas os presets são muito abusivos e podem destruir tudo. Não sou muito fã do GR, acho o amplitube menos destruidor. Aqui também entra a moderação. E nas guitarras você pode experimentar gravando com efeitos e sem efeitos (na DAW depois adiciona) e fazer comparações.
Lembre os efeitos estão a nossa disposição para fazer pequenas correções e adicionar algo mais, mas não fazem milagres. Muito pelo contrário o uso em excesso destrói tudo. E volta-se ao ponto mais importante que é o de uma boa captação. E se o som do instrumento é bom ou não é. Se é bom normalmente vai precisar da aplicação de poucos efeitos. Pois cada efeito que se aplica gera uma nova sujeira no arquivo de áudio. A bateria é uma das partes mais difíceis. Estude e pesquise sobre isto também, tem tópicos de uso de efeitos de bateria aqui.
Mixagem Mixagem é simplesmente a arte de misturar. 01- No início da mixagem não se preocupe tanto com o volume final; 02- Deixe todos os instrumentos com um volume igual e sempre bem abaixo de zero decibéis (-5 conforme o estilo); 03- Escute e observe se algum instrumento esta apresentando clip (sinal vermelho no indicador do áudio); Aqui no primeiro passo quando se ouve individualmente cada instrumento não existe mistura, pois o instrumento esta solitário, mas pode-se detectar problemas de eq na mistura dos graves médios e agudos. E nesta etapa se faz a aplicação dos efeitos necessários para cada instrumento conforme indicado anteriormente. Cuidado com o excesso de médios, muitos médios cansa a audição. 04- Comece pela bateria, adicionando compressores e outros efeitos (cuidado com o reverb); Se o som embolar tente remover as frequências indesejadas. Normalmente deixe o pan centrado, exceto se conseguir gravar o instrumento por partes (lembre a bateria é composta por vários instrumentos) 05- Baixo Escute o baixo junto com a bateria e vá ajustando os volumes. Pode necessitar de algum efeito para dar mais presença, mas cuidado, e verifique se existe necessidade de corte de frequências. Se o baixo embolar com a bateria, muitas vezes pode ser necessário deslocar um pouco o pan para um dos lados, mas bem pouquinho (3%), pois o baixo dá suporte, mas o melhor é deixar no centro. Em certas partes que ocorrem de o som ficar embolado, pode-se conseguir a correção mudando o pan dentro de uma automação de track (mudando o pan/volume somente no ponto da embolação, depois retorna o normal, mas nada de radical). Na DAW carregue um plugin que dê para analisar visualmente o desempenho das frequências de cada instrumento individualmente e do todo. Observe no gráfico gerado onde estão ocorrendo os problemas com as frequências conflitantes, e aí usando um bom equalizador remova ou baixe as frequências problemáticas.
03 Base Depois da bateria e o baixo soarem bem em conjunto, adicione o instrumento que toca a base. O nível de pan vai depender na sequência da adição de novos instrumentos. Tente ouvir os três instrumentos tocando junto vá ajustando até soar bem.
04- Outros instrumentos Vá adicionando (isto é deixando o instrumento soar, desligando o mute) os outros instrumentos repetindo o processo dos passos anteriores. Na fase inicial nunca deixe o volume muito alto, pois a cada inserção de instrumentos o som por si só vai aumentando progressivamente. (sem necessidade de usar efeitos para isto). Se achar que para escutar o volume esta baixo e não agrada não tem problema, basta aumentar o volume no botão da saída do som. (depois quando for trabalhar da master track reduz o volume para o normal, ou até um pouco abaixo disto). E cuidado na pan, não use pans radicais (muito para um lado, exceto se esta for a real intenção), Comece com 10% (ou menos) e vá variando até ficar legal dentro do propósito da música. Um instrumento não pode ocupar o espaço do outro, e isto é arte da mixagem. As vezes algumas partes podem começar a soar em um lado e passar para o outro lado gerando um efeito especial (não natural, mas que pode ser efetivo), tudo dependendo da música.(e este processo é feito na automação da track.) Não podem ocorrer conflitos entre os instrumentos, que devem se completar e não se anular. Aqui podem aparecer problemas de composição e de execução do instrumento. O som não soa bem não por problemas de mixagem e uso de efeitos, e sim por causa de erro na composição e até na execução. Soa bem sozinho, mas não soa bem no conjunto, certas partes deveriam ser mais fracas ou mais fortes e assim por diante. E assim quando isto ocorrer não tem outro jeito não, tem que gravar de novo, com variações, mudanças de oitavas e mais. Lembre você esta num home studio (pequeno) e assim muitas vezes não dá para gravar com todos tocando ao mesmo tempo pelas limitações (quantidade de microfones disponíveis, entradas e saídas de áudio). Quando todos tocam ao mesmo tempo, depois de ensaiar bem os instrumentos ficam mais integrados com a pegada parecida. O processo de gravação por etapas não é um processo natural, e assim o resultado final nem sempre fica bom, e muitos ajustes na questão da dinâmica pode ser necessários. Assim é fundamental que cada um ensaie individualmente e no conjunto. (não adianta querer queimar esta etapa). Quando se grava individualmente a pegada muda (então o ideal é quem toca ir escutando em fones de ouvido o que já foi gravado e aprovado). Depois quando a mix estiver equilibrada você pode aumentar o volume caso seja necessário de forma proporcional em cada instrumento. E lembre que no início do processo um som com um nível muito alto pode não ser bom.
Quando todos os instrumentos estiverem soando bem no conjunto aí sim comece a trabalhar na master track. Na master track é que vai se adicionar os efeitos que transformam a música para um som com um volume mais alto e adequado a música comercial. Como você esta aprendendo, use um bom plugin como o Isotope mas reduza uma pouco o nível de cada efeito. (os plugins sempre exageram na dose). Peque um preset mais simples, cuidado com o volume lá no talo, pois isto destrói a dinâmica da música, principalmente se consideramos o estilo, que requer sutilidade. Depois você vai aprender a melhor sequência da aplicação dos efeitos. Normalmente aqui entra um reverb geral (diminua o valor da dose), e vá escutando. Escutando e escutando e comparando. Mas faça isto numa hora em que esteja com os ouvidos descansados. Trabalhar com fadiga auditiva , ou depois de certo tempo de audição prejudica o resultado final. Se for exportar o arquivo final de áudio para uso em um editor de áudio para masterizar melhor, deixe o volume um pouco mais baixo. Se for exportar direto para o resultado final deixe como esta. Mas lembre o som gerado dentro da DAW é sempre superior ao som contido no arquivo exportado, quando se exporta sempre se perde qualidade. Uma coisa é ouvir dentro da DAW outra coisa é ouvir numa mídia externa. Muitos outros fatores influenciam o resultado final (monitores, sala etc...) E depois escute em várias mídias diferentes (som do carro, celular, microsystem etc...) para avaliar se o som esta bom ou não. Caso tenha problemas volte para o projeto e corrija os pontos que indicam erros (normalmente excesso de graves, falta de brilho, instrumentos que somem e muito mais), a medida que vai ouvindo anote num papel as suas impressões, e peça para que os membros da banda façam também esta avaliação.
As partes mais difíceis são a da bateria e da voz.
Automação
Toda DAW tem este recurso, e que se for bem utilizado na linha do tempo da música pode ser muito proveitoso. Aqui se pode variar a dose de efeitos, pan e tudo o que imaginar compasso por compasso, nota por nota. Uma música bem produzida sempre tem uma boa automação track por track, e até na track geral. Problemas de clip pode ser resolvidos aqui, as vezes uma batida numa nota só gera clip. A aplicação de efeitos de forma constante num mesmo nível o tempo todo na música é um erro, e aqui na automação pode ser fazer variações nas doses dos efeitos. E automação que tem este título na verdade não significa robotizar, muito pelo contrário, aqui se humaniza o som. É automático num sentido de reprodução (mas não de robotização), pois a cada play que se dá repete-se a sequência. (exceto alguns casos de instrumentos virtuais tipo pad, que tem funções randômicas, e a cada play apresentam variações).
Outros pontos de atenção:
Existem inúmeros outros detalhes no processo todo como por exemplo a resolução de áudio, se possível grave tudo com 44,4 hz (taxa maior se possível, mas depende muito da capacidade do processador do computador) e em 24 bits. (que possibilitam uma imagem sonora mais ampla para a aplicação de efeitos). Mas por enquanto neste nível inicial grave tudo em 44,4 e 24 bits. Eu uso 48,00 Hz e 24 bits, não uso uma resolução mais alta porque simplesmente o meu computador não aguenta. A DAW quando abre os arquivos de áudio trabalha em 32 bits flutuante. E depois quando se exporta a resolução fica mais baixa conforme o formato que se usa. Resolução mais altas exigem hardware top de linha. Pesquise também sobre livros, existe um livro muito bom sobre a arte da mixagem, pesquise aqui no fórum, tem até links para download. E outro muito bom tem no site da Izotop ozone, muito embora seja do produto especifico tem aplicação geral. Pois num simples post não é possível indicar tudo, e o processo como um todo é bem complexo. Cuidado com a Loudness war (guerra do som alto). É possível ter um bom nível de volume sem usar exageradamente de plugins de efeitos. É possível ter um volume alto sem prejudicar a dinâmica da música. Não caia nesta deste pessoal que curte tudo lá no talo. Isto não é música é ruído. Este pessoal de super masterização da loudness war não são bons músicos, perderam o foco. O principal é o músico e não o aplicador de efeitos ou masterizador. A dinâmica é fundamental. Mesmo numa sequência de poucos acordes e variações, se estiver dançante vai agradar. Sempre analise a forma da onda na forma gráfica, eu sempre olho isto. Por exemplo se no estilo, dentro de um compasso a primeira nota é forte e digamos a última fraca. Se faço a verificação analisando a onda e vejo que no cumprimento e altura da onda esta tudo fora ou até ao contrário, e um sinal que a música tem sérios problemas, e sua audição não vai gerar conforto e sim fadiga. O padrão das ondas tem que ficar compatível com o ritmo e o andamento. No caso da música em tela a imagem da onda parece alta, mas o som não esta alto assim. Isto indica que tem algo errado. Por um lado se usou efeitos para aumentar o volume, por outro lado se usou reverb demais, que diminui o volume. E assim se usou técnicas contraditórias, umas aumentando o som outras diminuindo, e assim a dinâmica fica comprometida. Pode reparar hoje em dia tem músicas que são do estilo dançante (e o Rock também é), mas o resultado final é que a música não fica dançante, porque destruíram a dinâmica, fica xoxa. Todo compasso é composto por notas fortes e fracas. O que escuto hoje em dia tá muito longe de ser dançante. Hoje em dia tem até valsa que aparentemente tá bem gravada e soando bem, mas não dá para dançar, se não dá para dançar é poque tem algo de errado, ou seja na execução ou pela destruição da dinâmica feita pelos efeitos mal usados. No caso da música em exposição não me parece dançante. Por dançante quero dizer o seguinte: "Os ouvintes a medida que vão escutando a música se sentem motivados a fazer a marcação das batidas nos pés ou nas palmas e depois chegam até a tentar dançar contagiados pelo ritmo da música. (que esta preservado, de acordo com a batida básica do estilo)." Este é um ponto fundamental da música, onde se perde o foco na música em si, e o foco passa a ser usar efeitos para melhorar o áudio e aumentar o volume, sem considerar a dinâmica. A maioria dos estilos musicais modernos são originados da dança. Esqueceram disto e perderam o foco, não importa mais se seja dançante? Se tudo fica lá no pico? como o som vai ser dançante e ter swing? E cada efeito por menor que seja o seu uso insere no áudio uma sujeira, e pior sujeira sobre sujeira. Experimente brincar com o vocal e adicione um simples delay, e escute no fone de ouvido a sujeira gerada (o rastro que fica) no áudio. E imagine o que acontece a cada vez que se insere um novo efeito. Muito embora muitos digam que a análise gráfica da onda não tenha importância, mas sou visual neste sentido, e não se trata aqui de se colocar os olhos, no lugar dos ouvidos, onde tem som e vice versa. Lembro que estes plugins de efeitos no computador foram originalmente produzidos para a pura música eletrônica, onde tudo é válido para se obter timbres. Mas para instrumentos reais ou até instrumentos virtuais baseados em samplers isto não é aplicável no todo. Mas para o uso de instrumentos reais esta regra não é válida. Voltamos a qualidade do timbre captado no processo de gravação. E em home studio é um processo que não tem fim, uma escala de aprendizado sempre para o alto. E não existe uma receita só, cada um tem o seu estilo, com o tempo cada um de nós desenvolve instintivamente as suas técnicas. O que é bom para um pode não ser bom para outro, e o que é aplicável a uma música necessariamente não precisa ser igual na outra (mas se ficou bom, salve como um template para futuro uso), cada música é um caso em particular. (e num álbum tem que manter um certa integridade, uma identidade, um som próprio).
|
Thiago Livgren que toca mais ou menos Membro Novato |
# abr/14
· votar
aquiladler Vou procurar dar uma aumentada na bateria próxima vez e tentar "aproximar" mais os instrumentos. Valeu pela dica. De nada. o/
Hehe, como somos uma banda cristã Cálice de Sangue remete justamente a Santa Ceia. Minha banda também é cristã, e minha ideia também foi essa, mas a galera não captou legal, devem ter achado "muito rock'n'roll", hehe. Porém isso foi até bom, pelo menos não temos bandas com nomes iguais. haha
Adler3x3 Cara, +1!
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
Adler3x3
Cara, não tenho palavras para te agradecer pelo que escreveu. Quando fui mixar a música não tinha noção de muita coisa do que você disse. Minhas gravações com certeza ficarão melhores.
Sei que ficar ruim já que é a primeira gravação... as outras vão sair "menos piores" até eu pegar o jeito.
Muito obrigado mesmo. Vou procurar uns plugins específicos para o Reaper e tratar as frequências como foi dito. O reverb está me dando muita dor de cabeça, mas, vou investir o máximo possível na gravação "crua" para não precisar ficar adicionando efeito depois.
Mais uma vez, obrigado.
ps: Temos o mesmo nome :p
|
Ismah Veterano |
# abr/14
· votar
Posso pedir pra mixar essa música? Antes que me pergunte, não estou atrás de $$$...
Economize nos efeitos, um pan nas guitarras fica bom - mas é característica de décadas passadas cada instrumento num lado...
|
El_Cabong Veterano |
# abr/14 · Editado por: El_Cabong
· votar
aquiladler Aqui no meu serviço eu não posso ouvir música. Depois vou ver se escuto em casa a música, mas uma coisa já vou te dizer.
Falando de reverber ... Não sei se é preconceito meu, mas quando eu pego uma música pra escutar: quanto mais reverber tem nos instrumentos e nos vocais, mais amador eu imagino que seja o estúdio que a produziu. Escuta por exemplo algumas músicas do Red Hot Chilli Peppers (Scar Tissue / Californication / ...). O reverber alí é quase zero (de fato ele está ali, mas não se percebe nada dele na mix final), e fica muito bom !!!! _________________________________
Eu também tenho uma banda cristã: palcomp3.com.br/adotados As três músicas que tem atualmente ali no nosso palcomp3 são de 2008 (ficaram com muito reverber para o meu gosto atual). Estamos gravando um novo CD agora, e está ficando bem melhor (mais cru e com menos reverber) kkkkk.
|
Adler3x3 Veterano |
# abr/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
El_Cabong
Não sei se é preconceito meu, mas quando eu pego uma música pra escutar: quanto mais reverber tem nos instrumentos e nos vocais, mais amador eu acho que é o estúdio que a produziu.
Concordo!
Não é porque o efeito esta a nossa disposição que temos a obrigação de usar. Tudo depende da gravação que já traz dentro de si um reverb., e até nos instrumentos virtuais isto é válido. Se o instrumento virtual vem com reverb próprio e outros efeitos melhor usar este do que um outro externo. Assim como os outros efeitos, não existe a obrigação de aplicar sempre. Os efeitos existem para melhorar, se a gravação ficou boa, na maioria dos casos se faz necessário somente pequenos ajustes. É que existe a ilusão de que os efeitos vão transformar a música. Os próprios softwares na propaganda nos levam a pensar que tudo tem que ter efeito. Presets e mais presets que nos levam ao erro.
Aquiladler
mas, vou investir o máximo possível na gravação "crua" para não precisar ficar adicionando efeito depois.
Os plugins nativos do Reaper são bons,muito gente usa. Graficamente é bem simples e sem firulas. É que por ser simples graficamente achamos que não é tão bom. Mas funciona bem. E a simplicidade ajuda na economia dos recursos do computador.
Quanto mais gráficos um plugin tem mais pesado fica.
Sim o fundamental é uma boa captação e em consequência uma boa gravação. Mas o mais aconselhável e gravar sem efeitos, o "cru" é limpo. Pois depois que um efeito é aplicado fica impossível de retirar. Mas no caso seu das guitarras pode aplicar antes, mas sabendo o que esta fazendo. Tem que ir experimentando, e como você mesmo escreveu aos poucos vai melhorar até pegar o seu jeito. Muito do que escrevi é válido para o meu uso, mas existem outras técnicas. O estéreo por exemplo, pode-se utilizar um plugin que gera o efeito e deixar o pan todo centrado, depende da música, do estilo e dos instrumentos. As vezes fica melhor assim. E no Reverb indiquei o máximo de 40%, para evitar exageros. mas isto é relativo,e pode ser muito menos, ou até mais. Sempre quando escrevemos sobre percentuais e níveis em números é um mero exemplo, cada caso é um caso. Todo efeito modifica significativamente o áudio, assim quando vai se aplicar um, deve-se começar num nível baixo, e ir aumentando progressivamente, e sempre escutando, o nível ideal vai ser aquele em que ouvimos o som e gostamos tanto no instrumento individual como no conjunto, e depois que encontramos o nível ideal, e até recomendável baixar um pouco, e ter cuidado com a ilusão. Depois mais tarde tem que ouvir de novo como os ouvidos descansados, pois a vezes nos empolgamos durante o processo de produção. Uma coisa é o som que ouvimos dentro da DAW outra coisa é o resultado final. O nosso ouvido tende a se adaptar ao som da DAW e dos monitores de áudio, e nem sempre isto é o melhor. Otimizamos tudo para soar bem dentro da DAW, mas isto cria uma nova ilusão. Se inicialmente o som não soa bem, o que fazemos na verdade é uma adaptação para soar bem dentro da DAW, o que pode não ser o processo correto, pois invertemos, em vez de corrigir o que fizemos foi mascarar, e depois isto vai refletir no áudio escutando em outras mídias. Claro alguma melhoria conseguimos. Mas raramente vamos acertar algum projeto já na primeira audição. Vai ter que voltar a DAW diversas vezes até conseguir o resultado almejado, este é o custo adicional oculto de um estúdio caseiro, não tem precisão. E desta forma temos que conter a nossa ansiedade de logo de início já querer divulgar o material, que pode estar cheio de problemas, o que só vai atrapalhar e denegrir a imagem de músico e de produtor musical (rss....) Eu mesmo dei um tempo para mim, estou numa fase de transição, faz alguns meses que não divulgo nenhum material novo, mas estou trabalhando e melhorando. E daí a importância de antes de divulgar o material, escutarmos em vários sistemas de som diferentes, o que exige tempo, atenção e cuidado na audição e nas anotações para depois corrigir. Cada um no seu home estúdio tem as suas limitações. Num estúdio de alto nível a história é outra. Se já de inicio não soava bem, é porque existiam problemas, e muitas vezes o que fazemos é uma simples adaptação e não uma correção. Pois temos um Home Studio com limitações, de sofwares , hardware, monitores e principalmente de ambiência. No sentido de estúdio caseiro, que normalmente é precário. Nas configurações podemos até acertar, mas o acerto vale somente para a DAW soar bem, o que pode não acontecer quando ouvimos em outras mídias, e é o som nas outras mídias é que conta de verdade, pois é aqui que o seu público vai escutar. E esta ilusão na DAW num estúdio caseiro é real. E só o tempo e a experiência com o método de tentativa de acerto e erro é que vai fazer acontecer. (claro dentro dos procedimento de algumas técnicas). E quando acontecem os problemas é mais fácil consertar um arquivo de áudio com efeitos de menos do que um com efeitos demais. Efeitos em demasia podem causar um dano irreversível de ter que começar tudo de novo, pois devido a uma sucessão de erros fica impossível de consertar.
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
Ismah
Está pedindo para mixar essa música? Do jeito que eu deixei, digamos eu "editei" algumas faixas já com os efeitos, se for pegar do "zero" vai ter de corrigir todos os erros (dos músicos, inclusive). Nunca mais faço isso ¬¬ da próxima vez vou consertar os erros já com as faixas limpas, ou tentar gravar sem erro nenhum, agradeço.
El_Cabong Vou dar uma escutada nas músicas da tua banda :) Gostei do nome, Adotados.
Vou procurar ouvir essas músicas de Hed Hot.
Adler3x3
É que por ser simples graficamente achamos que não é tão bom. Mas funciona bem.
É justamente isso o que pensei. Que não era tão bom pela péssima interface
E quando acontecem os problemas é mais fácil consertar um arquivo de áudio com efeitos de menos do que um com efeitos demais.
Esse é o problema agora, é praticamente impossível consertar defeitos agora. A banda está conscientizada que vamos regravar essa música tentando fazer algo melhor.
Pelo que entendi o som fica diferente da DAW em comparação com outras mídias. Tem como fazer soar tudo de forma parecida em outras mídias? Há alguma técnica para isso especificamente? Agradeço pela ajuda que todos estão dando.
|
Adler3x3 Veterano |
# abr/14 · Editado por: Adler3x3
· votar
aquiladler A princípio em uma boa DAW e em bons monitores era para sair bom. Mas as nossas limitações influenciam no resultado final, conforme exposto no post anterior. Quanto a técnica , acabei de criar hoje um tópico para receber dicas de como fazer a audição em outras mídias para detectar problemas. Um post criado para obter dicas.
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/314129/
Como vocês estão começando a gravar, é bom primeiro fazer um série de testes de acordo com a formação da banda, não se preocupando tanto com o aspecto musical,mas sim com o som final. Vai perder um bom tempo, mas depois vai ganhar tempo. E a cada configuração anotar tudo no papel para depois poder comparar com os resultados. E cada configuração de microfones, níveis de entrada e saída, teste de pedais e efeitos, mesas, interface de áudio, etc..., tem um jeito de fazer. A bateria é a parte mais difícil. Se a bateria fica ruim compromete toda a música. Talvez seja melhor começar por aqui. Não adianta querer queimar etapas e partir direto para uma gravação de uma música completa, vai perder tempo, vai se frustar e ficar girando em círculos.
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
[b]Adler3x3[/b Entendido! Muito obrigado por todos os conselhos, vou acompanhar o tópico que você criou. :)
|
Claudiornr Veterano |
# abr/14
· votar
Concordo com quem falou que a base que está distante e não a voz. Realmente o problema de voz em um "outro ambiente" se diminui tirando reverb, mas não acho necessário usar o mesmo reverb em tudo para dar o mesmo ambiente. É apenas ajustá-los de acordo. O som da bateria também está bem ruim e as guitarras emboladas, sem punch. Ao meu ver, o problema é também de captação, não apenas equalização.
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
Claudiornr
Obrigado pela avaliação. O que você quis dizer com "punch"? como posso conseguir isso na música?
|
El_Cabong Veterano |
# abr/14
· votar
aquiladler Eu escutei a música e notei que, uma das coisas que faz com que a voz não se encaixe na música é que as vezes a voz sai de sincronismo com os instrumentos.
Uma dica para acabar com isso é você gravar a voz, marcando o compasso (batendo o pé por exemplo) Parece uma bobagem mas não é. Isto faz com a voz fique bem sincronizada com o arranjo.
Quando a batida da música se defasa mais de 10 milissegundos do "ataque" das pronúncias do vocal já se começa a notar auditivamente diferenças de sincronismo. Menos que isso não se nota. Menos de 10ms pode errar a vontade !! He He.
|
Claudiornr Veterano |
# abr/14
· votar
Sem Punch quer dizer sem peso, sem pressão.
|
matheus_oliveira02 Membro Novato |
# abr/14
· votar
Agora, curti o som! Só precisa estar um pouco mais no compasso.. Mas claro, melhorar a definição dos instrumentos, deixar tudo mais certinho... A voz também precisa de umas edições básicas e talz Mas no geral está razoável, e acho que -se fosse meu estilo- eu compraria o EP de vocês :D
|
aquiladler Veterano |
# abr/14
· votar
matheus_oliveira02
hehehe, futuramente, pretendemos disponibilizar o EP gratuitamente. Mas, temos muito o de melhorar ainda. Obrigado, cara.
|
icarogama Membro |
# jun/14
· votar
Mais legal do que sua iniciativa de querer ser avaliado, é a galera ajudando pra valer... bem legal, dá pra aprender bastante macetes só lendo comentários, mas vamos lá, assim como eu gosto de críticas negativas e que sejam sinceros comigo, "elogio d+ destrói o homem" e este não saberá onde está errando; eu vou ser sincero com você; a gravação está um horror rsrs
1. Primeiro antes de mais nada: Muito ruído, as vezes sua captação nem está apresentando muito ruído, mas pelo fato de ser gravação multi-faixa, elas se somam ao final de tudo, dá pra se notar isso bem ao final quando você vai cortando faixa por faixa, os ruídos vão se anulando, então, de todo o seu projeto de gravação e melhoras, creio que essa seja a parte menos legal de tudo; adquirir bon$$ equipamentos pra gravar, que não te proporcione esses ruídos.
2. A gravação da voz está característica de um microfone dinâmico, acertei? Te aconselho a gravar com um microfone condensador, ou desembolsar uma boa grana com um excelente microfone dinâmico. Ou seja, grave com um condensador.
3. Sobre a gravação de voz, vamos lá, quando o equipamento é bom, você praticamente não mexe em equalização, MENOS É MAIS, quanto mais natural melhor, SE FOR EQUALIZAR, sempre se tira frequências, nunca se põe, exceto em casos excepcionais. Dá uma reduzida de praxe nas pontas dos graves e nas pontas dos agudos e sempre retire frequências de instrumentos que não tiverem utilizando determinadas frequências, a chamada Sobra de Frequência, até pra evitar esses ruídos também e aglomeração de som.
4. Forte presença de POP, PUFF, se evita isso com o Pop Filter, ou não aproximando d+ o microfone da boca.
5. Variações do volume e presença da voz. Não se empolgue na hora de gravar, mantenha-se a uma distancia padrão do microfone e não movimente-se muito, sempre com a boca direcionada para o microfone.
6. A bateria está baixa, poderia ser mais na cara, o Kick pois os pratos estão estridentes, a voz está destacada, legal, mas não equilibra com os demais instrumentos. O orgão também está quase imperceptível, se não é pra mostrar, melhor não colocar.
7. MENOS É MAIS, lembre-se sempre disso; o som está sujo, muita informação, não há definição de guitarra, baixo, bateria, está faltando na guitarra clareza, me lembrei agora de uma música de linkin park album Minutes to Midnight - No more sorrow, a clareza da guitar sincronizada com a batera formando um timbre só. Resumindo, não dá pra fazer um time só de atacantes, por mais que a batera esteja legal com suas firulas, que o baixo seja o máximo com suas escalas... como diria uma grande filosofa carioca, "ado, aado, cada um no seu quadrado", defina exatamente o que cada instrumento vai fazer, o que é base, o que é variante, etc se a base do baixo forem apenas duas notas, que sejam duas notas.
8. Os instrumentos estão descompassados, um problema comum pra quem faz gravações multi-faixa é manter a sincronia dos instrumentos, nem é questão de acompanhar o Click mas o feeling, o sentimento, o tempo individual de cada instrumentista. Nada que alguns ensaios, entrosamento e a gravação monitorada não resolva.
9. O timbre do teclado, está muito... teclado rsrs, você pode plugar o teclado via MIDI ao computador e usar VSTs ficaria mais legal, e está desincronizado também.
10. Eu particularmente não sou fã de Reverber, não curto de coração, me lembra aquelas rádios policial AM que a galera pica-lhe reverber fica aquele negócio grotesco, feio, hoje em dia "não se usa" mais reverber tão claramente quanto antes, reverber vai depender muito de qual é sua proposta, quais suas finalidades? Simular um coral em uma igreja? Simular um show ao vivo? Uma gravação profissa claramente de studio? se sua resposta for a última opção, reverber será uma coisa sutil, estará ali só pra dizer que tem mesmo, se apegue a isso não, não deixe de colocar, mas coloque o mínimo possível. Uma dica, o reverber, ou efeito sala como alguns preferem chamar, ele causa a sensação de profundidade no som, quanto mais reverber, menos presença. Não sei se o Logic faz o que vou descrever agora, mas no Sound Forge eu brincava de criar reverbers, é bem interessante, você pega um audio gravado simultaneamente por dois microfones diferentes em diferentes locais de uma sala por exemplo, lança no programa, e ele simula aquela mesma ambientação no audio que você quiser, não me pergunte como ele faz isso, mas é do Caral****
11. E por último... Falta unha no dedo do baixista, o som está muito TOM TOM TOM, unha ou palheta, isso pode ser qualidade do instrumento ou falta de habilidade de quem toca, mas ao que me parece, falta PEGADA no baixo, tá faltando agudo no e ataque, mais agudo que ataque, como sincronia também.
Tem mais algumas observações, mas só escutando com calma, vá me desculpando se sou direto, mas eu sou com os outros como eu gostaria que fossem comigo, prefiro muito mais 1 crítica negativa do que 10 positivas, porque se ninguém me disser onde está o erro, eu permanecerei no erro achando que estou certo.
Espero ter ajudado FUI!!!
|
Ismah Veterano |
# jun/14 · Editado por: Ismah
· votar
El_Cabong
Made in faca na bota.
Salve o xucrismo!
aquiladler
Sim, gostaria das trilhas cruas pra mexer em tudo (supondo que foi gravado certo).
|