Mu_Cephei
Veterano |
# fev/13
Olá, gostaria de pedir a avaliação de vocês em relação a este cover que eu gravei, porém ainda está em progresso. Pessoalmente estou satisfeito com o resultado, porém gostaria de ler críticas diversas pois sinto que falta algo em alguns trechos. A música se chama Supercrush, do Devin Townsend Project. O objetivo do cover não é ser igual à musica original, portanto, na hora de escolher os timbres não me limitei à versão original.
Bateria: Ezdrummer, expansão Drumkit from Hell. Escrevi a faixa no tuxguitar pois o arquivo que eu havia baixado apenas possuía guitarra e contra-baixo.
Contra-baixo: estou procurando um vst, então esta versão não possui um.
Guitarra: gravei a mesma coisa duas vezes (no amplitube e com o mesmo preset), e joguei uma em 100% para a esquerda e outra 100% para a direita
Teclas: tem 3 faixas de teclas nessa gravação. Duas de strings (em vsts diferentes e em oitavas diferentes), e uma que é denominada "Strings marcato"(que usei para dar impacto em algumas partes).
Este é o meu segundo projeto Multipista, e fiz tudo com vst's e equipamentos de baixo custo.
https://soundcloud.com/hilariofjunior/supercrush-cover-wip
Desde já, muito obrigado.
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Slash_1989
Veterano |
# fev/13
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AVISO: Esse post possui conteúdo polêmico e não é recomendado para crianças, gladiadores de fóruns ou haters em geral. Favor seguir para a próxima postagem caso não concorde com esta.
Dito isso, espero que possa falar minha opinião sem receber "ovos e tomates". Bom, vamos lá:
A princípio ta legal, cara! os strings ficaram excelentes! Mas você disse que sente falta de algo, e eu arriscaria dizer que esse algo é nada menos nada mais do que "pessoas".
É muito sedutor você usar um VSTi e criar o instrumento que você quiser, mas isso também passa a falsa ilusão de que você tem uma banda inteira a sua disposição, quando isso não é verdade.
Acredito que o instrumento virtual exista para acrescentar algo na nossa produção, e não substitui-la. Então a primeira dica que te dou é: busque o fator humano!
A primeira coisa que se nota na sua mix é que você não usou um controle de velocity ao escrever a bateria. O que é isso? Ele ajusta a força com que a peça é tocada para tentar reproduzir a dinâmica de um músico de verdade. Ou seja, se você escreveu uma levada nos pratos não basta apenas escrever qual é o prato, como tambem ajustar, individualmente a força de ataque em cada prato da levada. E assim deveria ser feito com o kit todo. Um trabalhão.
Mas tenha em mente que isso só é valido porque bateria não é uma coisa facil de se gravar em casa, então com certeza o VSTi te ajudará muito, se bem calibrado.
Quanto ao baixo, apesar de ser um instrumento que não aparece muito na música (e os eu ficou beeem escondido mesmo), se você tiver a oportunidade de gravar a pegada real de um baixista de verdade, isso com certeza fará MUITA diferença no resultado final. Acontece que cada elemento humano a mais em uma música, muda completamente o clima e o feeling transmitidos. E apesar de eu particularmente achar que o elemento humano principal é o baterista, na falta de um de verdade, acredito que o baixo não deva ser desprezado.
Agora vem a parte que da mais discussão: As guitarras. Não sei que equipamentos você tem para fazer a gravação, nem se possui amplificador. Mas se tiver, tente microfonar ele! Por que? O timbre vai ser melhor que um VST? Responder a essa pergunta entra numa discussão gigantesca, que não vale a pena ser dita aqui, mas na minha opinião pessoal, eu prefiro usar o que tenho e tentar microfonar. Na gravação amadora, nós não contamos com os equipamentos mais requintados para tirar um bom uso de um simulador de amplificadores, então, pelo menos no meu caso, o resultado que obtenho em microfonações é mais satisfatório!
Mas isso não significa que você não possa usar simuladores! Lembra quando eu disse que a função do VST é ACRESCENTAR? Então, que tal microfonar um amp de guitarra e depois somar o sinal com um simulador? Fica lindo! Um compensa a falta do outro!
Enfim, essa é minha opinião pessoal sobre gravações caseiras. Outros virão e discordarão, e apresentarão opiniões igualmente válidas. Cabe a você julgar o que é mais apropriado. Não sei quais são seus objetivos com gravações, mas ja que você ta começando agora, eu daria como dica final você investir numa forma mais "Orgânica" de gravação.
Porque ainda que microfonar o amp de guitarra acabe não te trazendo aquele timbre lindo que você esperava, pelo menos você vai aprender com os anos a tirar som de um equipamento de verdade.
Com VST o som, quer queira ou não, ja vem pronto. Ai você não aprende nada!
Quanto aos strings, ta liberado! É muito difícil encontrar um teclado bom o bastante para fazer uma gravação em wave. Então nesse caso os simuladores são a melhor opção mesmo. Só lembre-se de garantir a execução de uma pessoa real, por meio de um controlador midi, justamente para dar dinâmica até nas cordas!
Enfim, espero que faça bom uso das dicas! No geral a musica ficou boa, mas ficou legal porque você ja usou tudo pronto, né?! hehehe.
Boa sorte!
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Mu_Cephei
Veterano |
# fev/13
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Muito obrigado pelas dicas.
Infelizmente, as faixas de strings estão sem dinâmica pois usei como controlador (é, eu toquei as faixas de strings rsrs) um teclado arranjador SEM sensibilidade. Isto fez com que o som ficasse ainda mais artifical :/
Na bateria, eu apenas controlei o velocity da caixa, e realmente percebo agora que os pratos soam muito lineares no mesmo parâmetro, realmente muito boa a dica
Para as guitarras, tenho: uma guitarra de baixo custo (nem vale a pena citar detalhes), uma m-audio fast track 2 e um amplificador MOUG (e um mic BEHRINGER b1). Quando usei o amplitube pela primeira vez me emocionei tanto que pensei: "nunca mais vou usar amps reais". Acho que cometi um equívoco em pensar assim.
No mais, creio que todas as outras dicas foram igualmente válidas e após ler tudo umas 10 vezes, realmente creio que meu som está bem artificial mesmo. Novamente, muito obrigado, pois nunca levei esse parâmetro de "naturalidade" muito a sério.
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