Processo de Gravação/Exportação/Qualidade

Autor Mensagem
Adler3x3
Veterano
# set/12


Processo de Gravação e Exportação
Pontos de atenção:

Quando se exporta da DAW para arquivo Wav sempre ocorre uma perda de qualidade;
Partindo do princípio que isto seja verdade, cada DAW ou software de Edição de Áudio tem dentro de si uma espécie de “engine”, que faz esta transformação;
Já pesquisei muito na internet e me lembro de ter lido alguns posts a respeito, mas não tenho mais como indicar o link.
Nestes posts muitos afirmavam que a qualidade de exportação varia de DAW para DAW, e informavam que a que tinha a melhor engine era o Pro-tools, e muitos argumentavam que o Reaper conseguiu melhorar e superar o Pro-tools neste processo.
Não posso afirmar que estas considerações sejam verdadeiras, tenho as minhas dúvidas.
Pois já testei e uso várias Daws diferentes, e em todas ocorre esta perda de qualidade.

Por outro lado esta tarefa de exportação pode ser uma ferramenta, uma espécie de algoritmo dentro do próprio sistema operacional, seja o Windows, Mac, Linx etc..., e nem tanto no formato de Áudio como por exemplo os dois principais (AIF Mac, e WAV Windows).
Não estou aqui discutindo qual o formato é o melhor e sim o processo de exportação.

Assim estou procedendo da seguinte forma no processo final de gravação:

01- Mixagem na DAW;
02- Na Master Tracks da DAW, uso os efeitos necessários de forma moderada, deixando o Áudio no mínimo com -3 db (cada caso é um caso, mas sempre deixo um volume mais baixo), e exporto para WAV com 24 bits.
03- No Editor de Áudio tento fazer a Masterização, e aumento um pouco mais o volume de Áudio, e finalmente exporto para Mp3 para a Internet e Flac para minha audição própria, reduzindo de 24 para 16 bits.
E também ouvi falar que para reduzir de 24 bits para 16 bits necessita de um algorítimo especial.
Neste processo escuto o áudio em diferentes mídias, e remeto parte dos arquivos para outras pessoas poderem ouvir e opinar, para depois gerar o arquivo final.
Não faço nada no limite lá em cima, pois depois quando vamos escutar numa outra mídia, de uma forma ou de outra sempre adicionamos mais efeitos (equalização, boost etc...), e conforme a configuração do aparelho já pode de cara gerar distorções, se a dita masterização (caseira com aspiraçãões) ficar muito perto do limite.

Em que ponto se pode melhorar?
Acrescentem se possível melhorias/correções ou outros aspectos não considerados neste post.

Stalingrado
Veterano
# set/12
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Adler3x3
Eu sinceramente não acredito que isso seja verdade... Cada track que você grava no seu PC já entra no formato digital, com a resolução que você colocou. Caso você grave desde o princípio em 24bits, não acredito que numa exportação para WAV (que é um formato sem perdas) em 24bits vá ter diferenças.

Agora, o que eu realmente já notei é uma diferença de volume. Uso o Cubase 5 aqui e, quando escuto a mix na DAW, ela tem mais volume do que quando exportada. Aí pode residir a diferença de qualidade da qual você fala, porque costumamos associar mais volume a mais qualidade.

O algoritmo de redução se chama Dither.

.omni
Veterano
# set/12 · Editado por: .omni
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Adler3x3
Quando se exporta da DAW para arquivo Wav sempre ocorre uma perda de qualidade

Sim, por isso os masterizadores tem diversas maneiras de reduzir ao máximo a perda de qualidade ao exportar uma master em alta resolução pra uma mídia de plástico em 44.1/16.

Nestes posts muitos afirmavam que a qualidade de exportação varia de DAW para DAW

Sim.
Inclusive, fazer bounce ou transcrever por um bus interno também varia em qualidade. E a exportação é outra coisa separada que também varia.
O export do Pro Tools é muito bom. Mas nada parece ser melhor que usar dois sistemas com clocks diferentes e dar play/rec.

Por outro lado esta tarefa de exportação pode ser uma ferramenta, uma espécie de algoritmo dentro do próprio sistema operacional,

Existem vários softwares "profissionais" em conversão de arquivos de áudio, se é o que você quer dizer.

(AIF Mac, e WAV Windows)

Não existe essa distinção. Se trabalha com ambos os formatos nos dois sistemas.


deixando o Áudio no mínimo com -3 db

No mínimo ou no máximo?
Mixe pro 0dB, senão seu arquivo em 24 bits já começa a parecer pouco.

E também ouvi falar que para reduzir de 24 bits para 16 bits necessita de um algorítimo especial.

Sim, o que você usa toda vez que exporta seus MP3 ou FLACs.

No meu home studio eu trabalho em 48/24 e transcrevo todas as mixes por um bus interno. Geralmente eu nem exporto.
Se você for masterizar a transcrição, use o arquivo original escrito (splitado).

Depois exporte da resolução que tiver pra WAV/AIFF, direto pra MP3 ou FLAC.
É melhor exportar direto da sessão de master pra MP3 ou FLAC do que passar o arquivo final por outra conversão.
Pra isso voltamos a história do algoritmo usado pra essa conversão, existem várias opções, cada um trabalha com a melhor (que tiver acesso).

.omni
Veterano
# set/12 · Editado por: .omni
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Stalingrado
Cada track que você grava no seu PC já entra no formato digital, com a resolução que você colocou. Caso você grave desde o princípio em 24bits, não acredito que numa exportação para WAV (que é um formato sem perdas) em 24bits vá ter diferenças.


??????
Nada faz muito sentido.

O algoritmo de redução se chama Dither.

Não...
Dither é outra coisa. É uma ferramenta pra reduzir a porcalhada do 16 bits.
Sugiro:
http://en.wikipedia.org/wiki/Dither#Digital_audio

Renato F
Veterano
# set/12
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Boa ideia esse tópico, comecei a mexer com DAW's e tentar fazer mixagens e masterizações há pouco tempo. Mixar na DAW é tranquilo. Mas ainda levo uma surra pra conseguir um resultado final satisfatório.

Stalingrado
quando escuto a mix na DAW, ela tem mais volume do que quando exportada. Aí pode residir a diferença de qualidade da qual você fala, porque costumamos associar mais volume a mais qualidade.
Realmente, é essa a impressão que tenho também.

Adler3x3
Bom, eu faço assim:

1 - Mixagem na DAW (Nuendo 4)
2 - Exporto em WAV-24,
3 - "Masterizo" no T-Racks, que já exporta em 16bits.

Não faço nada no limite lá em cima, pois depois quando vamos escutar numa outra mídia, de uma forma ou de outra sempre adicionamos mais efeitos (equalização, boost etc...), e conforme a configuração do aparelho já pode de cara gerar distorções, se a dita masterização (caseira com aspiraçãões) ficar muito perto do limite.
Com certeza, dependendo do equip. Geralmente (note: Geralmente!!!) os encorders de mp3 jogam tudo pro alto, é tudo muito agudo e estridente. Por outro lado os equips maiores sempre tem algo como Extra-bass, super-bass, etc. Por isso sempre dou um corte (pequeno) nessas frequências. Low Cut e High Cut.

.omni
Se você for masterizar a transcrição, use o arquivo original escrito (splitado).
Então, é só splitar os canais qdo for exportar da DAW pra masterizar no T-Racks (no meu caso)? Por quê?

Abraço!

Adler3x3
Veterano
# set/12
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Muito bem pessoal.
To gostando do alto nível das postagens.
Quando tiver tempo vou responder o que puder.

Continuem postando pois este tema é inesgotável.

Adler3x3
Veterano
# set/12 · Editado por: Adler3x3
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E tem um outro problema que é uma falsa masterização.
E esta falsa masterização pode ocorrer não só na DAW mas também nos programas de masterização.

Explico:
- Na tentativa de masterizar dentro da DAW, acabamos cometendo um erro de avaliação, e na verdade não masterizamos nada, somente otimizamos a qualidade de áudio ao nosso equipamento de saída (em termos simples os alto falantes ou sistemas de som, que podem até ser monitores)
Estou partindo do pressuposto que a pessoa possuí um bom sistema de monitores que possibilite uma real masterização.
- Fazemos esta adequação e tudo parece perfeito, mas quando depois vamos ouvir em outra mídia fora do nosso computador , percebemos que o áudio esta cheio de problemas, e não foi bem masterizado.
- Isto é não masterizamos nada, somente tiramos o melhor que o nosso equipamento pode produzir para a música do projeto, e só fica bom no ambiente do computador e do som ligado ao mesmo.
Uma masterização ilusória.
Como não cair neste erro?
Como distinguir uma masterização de verdade de uma simples adequação ao nosso sistema? (isto ainda dentro da DAW ou do editor de Masterização Externo)

Em um outro post o ".omni" explicou que numa gravação de bateria, o possível técnico de gravação mostrou o resultado aos músicos, e tudo pareceu em ordem, só que o som foi provavelmente otimizado para demonstrar que a gravação ficou boa, mas depois...

Adler3x3
Veterano
# set/12
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.omni


Existem vários softwares "profissionais" em conversão de arquivos de áudio, se é o que você quer dizer.

(AIF Mac, e WAV Windows)
Não foi neste sentido, mas isto não importa na questão principal.
Mais uma questão de sistemas.
As vezes colocamos algo no texto que não tem nada a haver, e acho que foi este o caso.
A questão estaria no processo de exportação, e pelo que entendi pelo seu post, isto é um componente interno de cada DAW, e que não podemos alterar nada.

deixando o Áudio no mínimo com -3 db

No mínimo ou no máximo?
No máximo, cometi um erro e me expressei mal.

Se você for masterizar a transcrição, use o arquivo original escrito (splitado).
Não entendi!

Obrigado pelo post.

Adler3x3
Veterano
# set/12
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stalingrado e renato F

quando escuto a mix na DAW, ela tem mais volume do que quando exportada. Aí pode residir a diferença de qualidade da qual você fala, porque costumamos associar mais volume a mais qualidade.
Realmente, é essa a impressão que tenho também.

Concordo em parte, ocorre uma perda de volume, mas isto pode estar relacionado ao outro volume do player externo que pode estar com uma regulagem mais baixa.
Ao escutar sinto que ocorrem outras perdas, não só do volume.
E a DAW usa 32 bits para processar, aí esta a maior diferença.

.omni
Veterano
# set/12
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Renato F
Então, é só splitar os canais qdo for exportar da DAW pra masterizar no T-Racks (no meu caso)? Por quê?

Não, o esquema é o computador fazer a menor quantidade de contas possível.
Se você prefere o algoritmo do T Racks, importe nele sua transcrição original na resolução original.

Estou partindo do pressuposto que a pessoa possuí um bom sistema de monitores que possibilite uma real masterização.

Em casa?
Você já entrou numa sala de master?

Como distinguir uma masterização de verdade de uma simples adequação ao nosso sistema? (isto ainda dentro da DAW ou do editor de Masterização Externo)

Masterização é uma coisa que vai muito além do que se faz no home studio em gravações caseiras. É um trabalho muito minucioso e total freak mesmo. Tem que saber separar as coisas e não se frustrar porque não consegue um resultado profissional com uma interface barata no quarto de casa e sem o mínimo conhecimento sobre isso (sem querer desmerecer seu conhecimento, mas nenhum de nós aqui é masterizador).
Quem faz masterização é um profissional que só faz isso. Vai desde a preparação do áudio (que pode inclusive ser zero), a inserção do ISRC e a queima da master.

Filippo14
Veterano
# jun/15
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Gente, tenho um problema. Minha banda esta gravando um "cd" e gravou todos os instrumentos em um pro tools de um estúdio.

Quanto a mim, gravei todas as guitarras em casa mesmo, no pro tools daqui.

Como eu faço para pegar todas essas tracks diferentes e enviar cada uma separadamente para que eles possam mixar no estúdio que gravou tudo?

São muitas tracks, nao posso ficar fazendo bounce em todas individualmente. Tem uma forma de exportar tudo sem perdas para outro pro tools para mixarem?

Valeu, abração

Filippo14
Veterano
# jun/15
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up

MauricioBahia
Moderador
# jun/15 · Editado por: MauricioBahia
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Filippo14

Cara, vou tentar ajudar baseado na minha experiência com [u]outros DAWs[/u]. Na maioria deles basta selecionar as trilhas e exportar sem perda, no formato FLAC (Free Lossless Audio Codec). Automaticamente, as selecionadas são exportadas separadamente ou num arquivo único onde ao abrir no DAW elas são dispostas nas trilhas, já no local correto. Em outros DAWs, o simples fato de silenciar algumas trilhas já evita que sejam exportadas junto com as demais.

Enfim, não tenho Protools, mas espero que essa informação lhe seja útil.

Boa sorte!

MMI
Veterano
# jun/15
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Filippo14

É isso aqui?

Filippo14
Veterano
# jun/15
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Isso! Não tinha encontrado esse vídeo, e os que eu encontrava mandavam fazer de jeitos que não estavam dando certo. Valeu mesmo, me salvou


Abração

Flipe J.
Membro Novato
# jun/15
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Eu achando que era maluco com esse lançe da diferença de volume do cubase. Agora como contornar isso?

makumbator
Moderador
# jun/15
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Flipe J.

Como contornar o quê?

Flipe J.
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Flipe J.
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diferença de volume do cubase: mix reproduzida na daw é mais alta que arquivo exportado

makumbator
Moderador
# jun/15
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Flipe J.

Sei lá. Eu uso Cubase e não tenho isso não. Tem certeza que não está com control room ativado e dobrando a saída dentro da DAW?

Flipe J.
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Flipe J.
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makumbator

Não tenho certeza... qual seria o caminho para ativar/desativar?

utilizo a versão 7 elements

makumbator
Moderador
# jun/15
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Flipe J.

Se é elements não tem control room. Tem que investigar outra coisa causando isso (talvez até configuração de saída de interface, dobrando sinais).

Flipe J.
Membro Novato
# jun/15
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Se é elements não tem control room.

Verdade vc esta certo acabei de ver no site da Steinberg.

Vou conferir melhor... qualquer coisa posto por aqui... Valeu!!

makumbator
Moderador
# jun/15
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Flipe J.

Beleza!

Adler3x3
Veterano
# jun/15
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Felipe J.

Não uso o Cubase, mas podem existir muitas variáveis envolvidas.
O volume de audição na DAW e o volume de audição no player por exemplo.
Agora tenha em mente, que o som que se reproduz dentro da DAW sempre vai ser de qualidade superior ao arquivo de áudio exportado que se ouve numa outra mídia.
Mas não pode existir tanta diferença assim na questão de volume.
É mais provável que o volume do player esteja mais baixo, confira o nível e compare os db. E use diferentes players para avaliar melhor.

Flipe J.
Membro Novato
# jun/15 · Editado por: Flipe J.
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Pelos meus testes o arquivo exportado só se iguala com a mix reproduzida na daw se:

1-Volume do WMP(windows media player) estiver no máximo
2-Volume da interface do Windows estiver no máximo (canto inferior direito)

Saida da interface não duplica o sinal, é uma saida pro canal R e ou pro L. Veja:

imagem

imagem 2

Alguma luz?

Calime
Veterano
# jun/15
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Desculpa desviar um pouco o assunto, mas gostaria de saber se caso não for lançar um áudio em mídia tipo cd se há a necessidade de masterizar o som.

Adler3x3
Veterano
# jun/15 · Editado por: Adler3x3
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Felipe J

Nível de volume da interface
Eu evito deixar sempre em 100%, normalmente deixo em 80% para evitar possíveis distorções.
Se necessita ouvir mais alto basta alterar o nível de volume do monitor ou aparelho que você usa para ouvir o som, sem ficar mexendo a toda hora no nível de volume do sistema.

Player de áudio do Windows
Não gosto do WMP para o meu gosto pessoal não soa bem.
Outro dia me levou ao erro ao escutar uma música, também achei que estava muito baixo.
E tem também games (jogos) que afetam o comportamento do áudio, e o som pode tanto ficar muito baixo como muito alto, e soar falso.
Assim quando for iniciar uma nova sessão de produção musical, sempre é bom reinicializar o sistema.
Também não gosto do Quick Time Player originário do Mac, pois o mesmo afeta as configurações do Windows, e problemas inesperados podem acontecer.
Uso diferentes players como por exemplo:: Winamp, VLC, AIMP, que possuem diferentes eqs.
O importante é ter diferentes players para poder escutar e avaliar como a sua produção se comporta, pois os ouvintes usam também diferentes players.
E escute também a sua produção em editores de áudio que são muito melhores que os players normais.
E tem também as configurações de ouvir som na internet e comunicações on line, que também podem afetar o sistema.
A questão de nível de volume é complexa, cada software tem sua característica própria, 90 % de nível de volume no software 1, pode ser 91% ou menos em outro, e trabalhar e analisar em termos percentuais é sempre relativo, cada software tem um nível de precisão diferente, cada um tem um eq e um pré-amplificador próprio.
E algum software pode esta com algum efeito de reverb ligado o que faz o som soar mais baixo.
A DAW é mais precisa, lembre aqui você escuta sempre com mais qualidade, não dá para comparar o som da DAW com o som de um player comum.
E por fim cada um tem o seu painel de configurações com diferentes opções.
É bom rever todas as configurações de áudio do windows, seja do sistema, como da interface de áudio, e até o WMP que não recomendo o uso.
Mas em parte o que esta acontecendo é normal, não deve ser problema do Cubase.
As músicas suas que escutei nos meus diferentes players não soaram baixo, me pareceram normais, ou até um pouco altas, e nem precisei deixar o volume a 100% para ouvir confortavelmente.

JJJ
Veterano
# jun/15 · Editado por: JJJ
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Calime
Desculpa desviar um pouco o assunto, mas gostaria de saber se caso não for lançar um áudio em mídia tipo cd se há a necessidade de masterizar o som.

Masterizar é pra deixar o som num nível sonoro e equalização geral apropriados. É uma "finalização", aquele "polimento geral".

Ninguém é obrigado a masterizar... Mas se o fizer (direito), vai ficar com um resultado sonoro melhor.

Agora... a masterização pode ter finalidades diferentes. A masterização para LP pode ser diferente da masterização para CD, que pode ser diferente da masterização que se ouve numa rádio FM, que pode ser diferente da masterização feita exclusivamente para iCoisas da Apple...

Você pode tentar uma masterização "geral" pra qualquer dispositivo, claro. Mas não é incomum haver masterização específica (como no caso do iTunes).

Adler3x3
Veterano
# jun/15 · Editado por: Adler3x3
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Calime

Concordo com tudo o que o JJJ comentou.
E a masterização serve também para equilibrar o nível de audição, você pode ter várias músicas diferentes, um álbum por exemplo, ou uma coletânea sua.
E neste caso o ouvinte por exemplo não se preocupa e nem vontade de alterar o volume do player, e assim o som da master geral tem que ficar mais uniforme.
Pois na sequencia de músicas pode-se ter um mais rápida com o volume natural mais alto, e logo na sequência pode vir uma música mais calma com uma introdução com um volume muito baixo.
E a masterização deve levar em conta a dinâmica de música, somente deixar com o volume mais alto não resolve.
Assim a masterização de um álbum tem um papel e conceito diferente de um single, que leva em conta as transições entre uma música e outra.
O ouvinte pode estar numa academia pedalando e escutando as músicas, e não vai querer mudar o volume a cada música.
E sempre que produzimos algo queremos que os outros escutem, assim a masterização é importante, e não tem como escapar de uma masterização geral.
E tudo vai depender do estilo.
Música clássica por exemplo, os bons ouvintes são exigentes, querem dinâmica, o mesmo para a música ambiente.
Já outros estilos o pessoal quer escutar alto e não estão nem aí para a dinâmica, estão acostumados ao loudness war.
E muitos ouvintes são completamente analfabetos em áudio, muitos nem sabem o que é som estéreo e o que é som mono.
E a grande maioria não sabe qual equalizador usar
Para uso pessoal também, cada um tem o seu estilo e o seu gosto.
Eu gosto de preservar a dinâmica das música, e exporto para wav e depois converto em Flac, que tem uma qualidade superior ao MP3, e escuto num player que tem este codec para reproduzir.

MauricioBahia
Moderador
# jun/15 · Editado por: MauricioBahia
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Adler3x3: Eu evito deixar sempre em 100%,

Isso aí é chave! Reparo que muita gente deixa TUDO no máximo. Aí, reflete negativamente no restante do projeto! Não há santo que ajude se a "base" está "podre".

Boa!!!

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