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shoyoninja Veterano |
# set/12
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Sobre o post inicial: é problema de monitoração. Um tratamento mínimo na sala pode ajudar. Mixar em volume bem baixo tmb.
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.omni Veterano
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# set/12
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Adler3x3 não existe uma única fórmula de sucesso.
Entenda bem, eu não disse que a fórmula é para tirar som, e sim para fazer um projeto inteiro bem feito, incluindo o som. É uma fórmula de hábitos e método, não é uma fórmula de técnica de gravação (isso sim não existe).
E como fica a música puramente eletrônica?
Por isso eu disse:
Dá pra editar uma música num home studio, fazer certos tipos de mixagens e gravações, sequenciar
Dá pra fazer. É só ter uma salinha bem resolvida e muito trabalho. É legal.
E tudo no final das contas depende do $$$$, pois se você é músico e tem baixo orçamento e quer gravar num Estúdio tradicional, o resultado final também não vai ficar lá estas coisas, pois o trabalho de mixagem e masterização vai ser feito de forma expressa,
Aí que você se engana. Você paga por um estúdio justamente pra ter uma equipe que vai te proporcionar a melhor qualidade de som com o máximo de eficiência. Um pianista que sempre grava com a gente uma vez alugou apenas um dia pra fazer uma demo de jazz trio. Ele só queria uma cópia de monitor legal. A gente terminou antes do turno acabar, gravamos umas 7 músicas inteiras, demos uma levantada boa e já saiu num CD, ele nem chegou a usar os multitracks. Foi "apenas uma demo" mas saiu um trabalho que ele jamais conseguiria fazer num home studio e ele só pagou um dia de estúdio. Já fiz 8 bases por dia, várias vezes. Dá pra gravar um disco em uma semana, tudo 100%. Basta fazer com as pessoas certas.
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.omni Veterano
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# set/12 · Editado por: .omni
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MMI Por outro lado, o que o amigo .omni não está acostumado e ás vezes esquece (rsrs) é que existem gravações e gravações. Eu mesmo digo para a garotada que está aprendendo a tocar algum instrumento, grave sempre, como ferramenta de aprendizado, ouvir o que tocou para ter uma visão crítica.
Eu esqueço mesmo. E acho que gravar é essencial pra todo músico, todos deveriam ter um home studio. O problema é achar que é mais jogo ou até mais barato gravar um CD comercial num home studio. Uma demo, coisas pro YouTube, etc, tudo certo gravar onde for. Mas as pessoas vêem estúdios profissionais como coisas inalcançáveis, quando não são. Eles estão por aí, todo mundo precisa trabalhar. Gastar tempo (e dinheiro) pra gravar uma coisa em casa com uma 003 que nem vai ficar tão legal ou pagar menos que o preço da interface pra gravar horas de música com qualidade full?
Mas entenda, não estou desmerecendo os home studios, eu mesmo faço uso profissional do meu com frequência e acho que o caminho é esse, basta saber os limites de qualidade que se pode atingir em cada ambiente e usar o bom senso dele.
e eu achando que o órgão Hammond, o Mellotron e o piano Steinway de Abbey Road são muito melhores que qualquer teclado que eu conheço na praia deles.
Você ficaria surpreso em saber o quão simples é gravar um desses. (:
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Adler3x3 Veterano |
# set/12 · Editado por: Adler3x3
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MMI
Concordo com todas as suas colocações, muito bem apresentadas. O que para muitos é um estúdio profissional para outros em um estúdio caseiro, enfim tudo depende do $$$$$. Sim um Hammond e um Mellotron tem a sua originalidade, que por melhor que seja sampleada ou por processo de síntese nunca vai substituir o instrumento original. Os Teclados Workstation não são os melhores para substituir um instrumento real, mas enriquecem em muito as possibilidades de gravação em um home studio simples. E assim com muitos recursos os teclados modernos aliviam o processamento do computador, e os timbres podem ser bem gravados sem muita necessidade de efeitos gerados no computador. Pois se o instrumento é bom e apropriado para o estilo e para a própria identidade da música a gravação fica com uma qualidade excepcional, mesmo num home studio com poucos recursos. A Roland tá lançando agora em setembro um módulo fantástico com mais de 6.000 instrumentos, e com dezenas ou centenas de recursos de efeitos. Nos últimos anos os teclados avançaram muito em qualidade, pois com a concorrência dos instrumentos virtuais tipo VST, tiveram que se adaptar a nova realidade. E o que você escreveu sobre gravações: que existem gravações e gravações, é o ponto fundamental. Para um projeto musical poder alcançar um bom resultado final é condição primária ter uma boa gravação em vários sentidos: qualidade do áudio, entrosamento entre os músicos, e a performance individual de cada um. E também pode existir problemas entre os músicos, cada um querendo que o seu instrumento apareça mais que os outros: o baterista tocando muito alto, o guitarrista solando demais etc... E aí entra em cena o produtor.
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Casper Veterano
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# set/12
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Caros .omni e Adler3x3:
As coisas que fazem mais falta em meu home studio são a mais complicadas de conseguir:
Silêncio e neutralidade.
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Adler3x3 Veterano |
# set/12
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thiagoavr
Bem voltando ao tema do tópico, desculpe se nas minhas colocações anteriores acabei desviando o assunto. Objeto do Tópico: Dificuldade na equalização e mixagem no Home Studio
Como você é iniciante é normal que isto aconteça, não desanime. Não sou um grande especialista em mixagem e masterização, mas deixo a seguir alguns pontos de atenção para reflexão, muitos deles até você já deve estar observando. E também não esgota o tema, deve existir muito mais pontos a serem considerados, e alguns que uso podem até não ser os melhores, mas são o que já acumulei pela experiência própria, dentro das minhas possibilidades. Não existe uma Receita, uma única forma, cada um tem o seu estilo de mixar e masterizar.
Pontos de atenção:
01- Música O arranjo da música tem que estar bem preparado. 02- Ensaios Antes de gravar, tem que ensaiar e ensaiar. 03- Gravação O mesmo, tem que gravar e gravar, escutando e procurando falhas. Tem que gravar numa hora que esteja bem descansado, e principalmente bem inspirado. Tem que separar o que é gravação de teste e o que é a gravação propriamente dita. Na fase de testes observa-se o volume de saída dos instrumentos, e o volume de entrada na DAW, como também outros efeitos. Tem que experimentar até encontrar o nível ideal, é preferível que o volume fique um pouco mais baixo, do que muito alto. Com os recursos atuais dá para gravar por partes também. Cada track na DAW tem que soar bem. Muitas vezes por melhor que seja o processo de gravação sempre fica algum problema, isto é normal, e assim tem que saber usar plugins para retirar a sujeira/distorção, mas não é regra geral, pois a distorção e sujeira pode ser parte do próprio estilo musical. 04- Mixagem Como o próprio nome sugere "Mixagem" é mistura. Quando se tem um só instrumento é fácil, nem precisa mixar. O problema começa quando se acrescenta mais de um instrumento Cada instrumento pelo seu timbre ocupa um determinado espaço sonoro. Os problemas começam a aparecer quando um instrumento ocupa o espaço do outro. Isto pode ser observado fazendo-se a análise de um plugin ou recurso da própria DAW que mostre as frequências que cada instrumento esta utilizando na música gravada. Assim deve-se fazer uma análise instrumento por instrumento escutando e vendo as frequências na tela do computador, e fazendo anotações para poder encontrar as áreas do espaço sonoro que estão em choque, um instrumento sobrepondo o outro, ou ocupando o espaço do outro, aqui vale também a afirmação de que um corpo físico não pode ocupar o espaço de outro corpo físico. Comece a análise pela bateria junto com o baixo, e conforme as famílias de instrumentos fazendo o mesmo, cada vez liberando o som de uma track por vez. 4.1. Track Observe se cada track de instrumento esta soando bem, e cada uma com diferente canal; 4.2. Volume Comece fazendo ajustes nos volumes para encontrar o equilíbrio dos instrumentos; 4.3 Pan É o Panorama, assim como numa boa fotografia que tem captar a imagem da cena, assim a imagem sonora tem que ser bem apresentada. Comece deixando tudo com o pan centrado, e depois aos poucos para aqueles instrumentos que não estão aparecendo bem faça pequenas alterações. Evite usar pans extremos, exceto se o propósito for este mesmo. As vezes é melhor usar o pan bem moderado e aplicar um plugin na trilha master da DAW como um efeito de Estéreo Espacial. Observe sempre as frequências de cada instrumento como citado anteriormente. As vezes o problema pode estar nas oitavas que cada instrumento toca. E daí o problema não esta na mixagem em si, mas na própria composição musical, que tem ser refeita, ou se o problema persistir até trocar de instrumento, e se não for tão importante para a música até retirar.
Reverbs cuidado com o uso de reverb sobre reverb, cada instrumento pode ter um reverb diferente, e depois no espaço sonoro se chocam e produzem sujeira. Use sempre de forma moderada.
Equalização Numa boa gravação, com um bom instrumento no geral não necessita de muita equalização. Na verdade se o instrumento é bom, o que acontece muitas vezes é o contrário, temos que tirar certas frequências indesejáveis, do que acrescentar. É óbvio, dependendo do resultado que se queira obter pode-se usar um bom equalizador, mas nada de exagero.
Compressores: Muito cuidado aqui, compressor não é o mais indicado para aumentar o volume, o volume da track tem que estar bom, independente do compressor. Cuidado com o uso de limiters e compressores para evitar altas taxas de uso. Os compressores servem para melhorar, mas tem que saber usar. Estude os manuais dos plugins.
Plugins em geral A maioria dos plugins vem com presets que variam conforme o estilo musical. Evite usar presets, na maioria das vezes não produzem um bom resultado. Pode servir de base inicial, mas os ajustes tem que ser personalizados para cada instrumento, cada caso é um caso, uma guitarra sempre é diferente da outra. Tem que estudar muito bem os manuais dos plugins, e a maioria nem tem um manual decente, e tem que fazer outras pesquisas. Tem que saber para que serve cada botão (fader etc..), e o ser humano tem a tendência de ir acrescentando algo, sempre acima de 50%, o resultado final não é bom, se não sabe para que serve tal botão, não mexa.
Master Track Não se deve confundir a Master Track (Trilha principal que une todos os canais em dois canais), com masterização. Aqui também se usam plugins de forma mais genérica que afetam todas as tracks, e tem que tomar cuidado. Pois numa track individual você já adicionou efeitos, e efeito em cima de efeito pode causar muitos problemas. Evite deixar tudo no limite muito alto. Quando você escuta na DAW (sonar) parece que esta tudo bem, pois você na verdade configurou bem , mas bem para escutar a música dentro da DAW, e não fora dela. Uma coisa é escutar na DAW outra coisa é escutar o resultado gravado em uma outra mídia.
Masterização É bem difícil definir ou conceituar masterização. Mas é um processo de adequar o som gravado para ser bem escutado em diferentes mídias. E o processo de masterização de um album por exemplo deve levar em consideração o nível de volume da cada faixa, para que o ouvinte não perceba muitas diferenças de volume entre as músicas e tenha que ficar ajustando o volume a cada música. Mas o processo de masterização é feito por outros softwares depois transformação do áudio da DAW para áudio em estilo WAV por exemplo. Sempre que exportamos da DAW para qualquer formato de áudio ocorre neste momento uma perda de qualidade, que pode prejudicar. Assim utiliza-se softwares com recursos de masterização, como os já citados neste tópico. E nesta parte também tem que usar de moderação. Pois lembre, o instrumento na track já pode ter recebido um efeito, e depois na Master Track geral mais um efeito, e agora na masterização mais um efeito. E depois quando o ouvinte da música for escutar numa mídia, vai incluir mais algum efeito, principalmente equalização. Tem considerar isto. Quando for escutar em outras mídias usar diferentes equalizações para perceber se tem algo de errado.
Para Saber se o Som esta Bom nas várias etapas Escute em mídias diferentes. Não confie no som que sai das caixas ligada no seu computador, pois você esta acostumado e pode não perceber que o som esta bom. Os monitores parecem responder bem, mas na verdade o que você esta fazendo é adequar o som da DAW ao seu sistema de som, e não masterizar. Trabalhe na Mixagem e na Masterização quando estiver descansado, isto é sem fadiga auditiva. Muitas vezes em altas horas da madrugada fazemos gravações que nos parecem perfeitas, mas no dia seguinte quando voltamos a escutar já sóbrios, percebemos que a gravação não tá perfeita. Assim reserve bons horários para poder mixar e masterizar. Dá mais trabalho do que tocar a música e gravar. Uma boa mixagem e masterização pode exigir muitas e muitas horas de trabalhos em diferentes dias, não dá para fazer tudo de uma vez só, saindo direto.
Espero ter acrescentado algo. E também aceito críticas sobre possíveis erros no que escrevi.
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donagilda Veterano |
# set/12
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Adler3x3
Nosso amigo .omni pode falar com propriedade sobre estúdios profissionais e home estúdio (ou melhor estúdios amadores, pois como bem disse o MMI existem excelentes home estúdios) pois ele tem contato om os dois ambientes, mas por mais caprichado que seu ambiente em casa seja (não sendo pró), não tem jeito, não da pra comparar as duas coisas, mas eu acredito que o mais importante é o conhecimento e experiencia no ramo, digo isso por mim mesmo quanto mais aprendo mais eu vejo que não sei nada...
Conheci o dono do melhor Estúdio aqui na minha cidade, e um dia tive a oportunidade de fazer um trabalho no estúdio dele e ficou um pouco melhor do que no meu home, ele que já tem mais experiência fez o mesmo trabalho no meu home, e ficou bem melhor do que eu consegui no estúdio dele, agora ele nem é um cara foda, imagine....
Mas gente vamos separar as coisas eu como mero amador gravei bastante coisa esses dias pra propaganda politica, por que os caras acharam muito caro fazer num estúdio pró... É nessas horas que os home estúdios funcionam por exemplo!
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Adler3x3 Veterano |
# set/12 · Editado por: Adler3x3
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.omni
Na verdade por paradoxo que pareça estamos falando quase a mesma coisa. É óbvio também que o seu conhecimento é superior ao meu. Tenho acompanhado os seus posts, você tem ajudado muita gente. O que diverge é o ponto de vista, mas isto não muda a realidade do objeto em observação. Para músicos que não tem experiência nenhuma em gravações em Home Studio, sempre um Estúdio Profissional é a melhor opção, principalmente por causa do isolamento e tratamento acústico, e também a experiência do corpo técnico do estúdio pode fazer a diferença, de um trabalho ruim para um trabalho bom. Mas gravar um cd com várias músicas tudo num dia, é um serviço expresso de baixo custo. E por ser um serviço expresso, sempre poderia ter um resultado melhor. Já num Home Studio mais bem preparado, pode-se dedicar mais horas de trabalho e alcançar um resultado final melhor do que o Estúdio Expresso.
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Adler3x3 Veterano |
# set/12 · Editado por: Adler3x3
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donagilda
Muitas vezes usamos a frase Estúdios Profissionais num contexto para destacar um Estúdio de Grande Porte. A questão profissional é muito relativa. Um limpador de caixa d' água é um profissional, uma profissão como qualquer outra, que leva serviços as pessoas em geral, e é um trabalho nobre. Não é porque é simples, que não seja nobre. Sempre vai existir diferenças entre os limpadores, pois alguns podem ter melhores ferramentas. Mas o que importa é que no final a caixa d'água fique limpa. Pois o trabalho de qualquer forma tem que ser feito, e desde que não prejudique ninguém todo ofício por mais simples que pareça é profissional. Num Home Studio a pessoa pode se especializar em várias áreas, da produção musical, desde a gravação de pequenos loops ao design de novos instrumentos virtuais, e muito mais do que uma simples gravação de música de áudio, existem os efeitos especiais.
Assim é natural que o trabalho em Home Studio também seja considerado profissional, pois muita gente atualmente esta vivendo disto e prestando um bom serviço. Por isto que repito o foco do fórum é Home Studio. E esta revolução tecnológica ampliou a forma do músico apresentar/compartilhar as suas músicas, num processo sem precedentes na história, onde nem tudo é áudio, temos por exemplo as partituras virtuais , assim como arquivos midi que são uma outra forma de expressão musical. E também a criação de arranjos que pode ser feita inteiramente em Home Studio, depois basta imprimir e passar aos músicos para ensaiar, o que também é um trabalho profissional. E assim o Home Studio transformou muitos sonhos em realidade. O que as pessoas mais gostam é de compartilhar. E assim existe um ponto de inter-secção entre o que é amador e o que é profissional. E contra os amadores existe muito preconceito, um amador pode ser melhor que muito profissional que existe por aí, isto não é impossível. E ser amador é muito bom, todos nós somos amadores em certo sentido/área de conhecimento.
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Adler3x3 Veterano |
# set/12
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Casper
As coisas que fazem mais falta em meu home studio são a mais complicadas de conseguir:
Silêncio e neutralidade.
É o mal dos dias de hoje. Estamos cercados por máquinas que só produzem sons desarmoniosos. As residências estão muito próximas umas das outras, as paredes são comuns, os apartamentos, são "apertamentos" Hoje se fala muito em sustentabilidade, os projetos de arquitetura levam em consideração a luz do sol, o aproveitamento da energia e da água, mas pouco se fala ou se faz para evitar que os sons da rua invadam a residência. Os projetos não levam isto em consideração, não que dê para evitar totalmente, mas isto poderia melhorar, e é um ítem tão importante na qualidade de vida como os outros. E TV ligada, e aparelho de som com o volume lá nas alturas, fora os canos de água que tem hora que tremem. Já os sons da natureza são mais harmoniosos, mas mesmo assim atrapalham na gravação, e fica impossível fazer algo bom. E tem o barulho dos cachorros e gatos soltos na rua, ou em casa em que o dono não se preocupa se o bicho fica latindo ou miando o tempo todo, tirando o sossego. E tudo isto tira a harmonia do corpo. O Silêncio é a fase inicial da música, importante mesmo antes da primeira nota soar e terminar. E dentro da música tem que ter partes de silêncio também, o intervalo de silêncios é que faz a música.
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waltercruz Veterano |
# set/12
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sobre mixagem e níveis de volumes pra mixagem, vou chover no molhado aqui, mas não custa deixar registrado: nossos cérebros geralmente interpretam um som mais alto como um som melhor. Daí que mixando em volumes altos pode ficar tudo lindo, quando vai ouvir em outro lugar fica uma droga. Mas normalmente, se vc faz o contrário, faz soar bem mixando num volume adequado, provavelmente quando colocar mais alto vai sentir que está melhor ainda :)
Além disso, ouvir áudio durante muito tempo num volume alto causa a velha conhecida fadiga auditiva... Aí o jeito é sair pra passear e dar um tempo de tudo isso daí.
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MMI Veterano
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# set/12
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Tem gente que queria que um cara experiente aconselhasse equipamentos... rsrsrsrs
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.omni Veterano
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# set/12 · Editado por: .omni
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Casper Silêncio e neutralidade.
Pra mim é entender a monitoração. Dificilmente eu gravo alguma coisa no meu home studio, mas quando gravo geralmente é guitarra, aí eu gravo em linha (tenho um Pod XT). Não vou ficar lutando contra o noise floor da minha salinha senão vou ficar maluco. Hahaha
Mas gravar um cd com várias músicas tudo num dia, é um serviço expresso de baixo custo.
Gravar várias músicas em um dia é perfeitamente normal, com toda a qualidade que os equipamentos e o staff de um bom estúdio tem pra orferecer. Mixar são outros 500, masterizar também. Uma cópia de monitor (rough mix) feita com carinho num estúdio com sistema bom provavelmente já vai soar melhor do que muitas mixagens feitas em semanas de trabalho em home studios. Sabendo fazer, o negócio é saber o que pode ser feito em casa e qual parte da mix que vale a pena fazer num estúdio.
Basta ter um *bom produtor* que saiba otimizar as horas de estúdio e músicos bem ensaiados.
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Casper Veterano
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# set/12
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Caro MMI:
Se o Alan Parsons entrasse em meu home studio, certamente iria ter um colapso nervoso. É a própria casa da mãe Joana, um monte de instrumentos um em cima do outro, monitores de ponta cabeça (para acertar o sweet spot), cabos em todas direções, tudo caótico.
Por outro lado, o cara do vídeo não tem quase nada. Eu não considero que um teclado na frente de um notebook seja um home studio.
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MMI Veterano
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# set/12
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Caro Casper:
Se o Alan Parsons entrasse em casa eu teria um troço... Aqui no meu "quartinho" não é diferente uma zona total, cases de guitarras por tudo que é canto, cabos e um monte de coisas amontoadas. Confesso que quando músicos entram aqui eu fico meio sem graça, mas costumam relevar e curtir fazer uns sons, pelo padrão brasileiro não está péssimo não.
O cara do vídeo foi de alguma forma escolhido pela Musician Friend, mas repare que o home studio não se limita a um computador e teclado. Ele diz que tocar "guitar" e quando perguntado, aparecem microfones condensadores do nada. Mas é bem precário, tenho a impressão que apesar de ser brasileiro e não ter um catálogo da Musician Friend a disposição (especialmente com os preços ofertados) eu estou mias equipado que o cara. Mesmo assim não estaria a altura para receber Alan Parsons... Pelo menos tenho uns condensadores Neumann para discutir sobre microfonação de guitarras (o cara não gosta de usar dinâmicos para isso e é das razões para eu pensar desse jeito). rsrs
Abç!
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waltercruz Veterano |
# set/12
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o que qualificaria pra ser um homestudio pra vc Casper?
(Mais alguém ou só eu achei os conselhor do Alan Parsons meio.... fracos?)
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MMI Veterano
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# set/12
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waltercruz
Mais alguém ou só eu achei os conselhor do Alan Parsons meio.... fracos?
Pelo que eu entendi, suponho que o cara ganhou alguma promoção de forma que o Alan Parsons avaliaria e visitaria o sujeito para sugerir equipamentos no limite de 5 mil dólares. E achei coerente as sugestões, já que ali tem teclado, efeitos para guitarra, interface, monitores, computador, ou seja, estava limitado. Claro que marcas e modelos sempre são discutíveis, mas em áudio com 5 mil dá para comprar um monte de coisas como também não dá para nem um microfone, depende.
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Casper Veterano
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# set/12
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Caro waltercruz:
Pelo menos um par de monitores de áudio, um mixer "fisico" ou pelo menos algum tipo de controlador para poder "colocar os dedos nos faders" na hora de mixar, suportes de microfones - esse tipo de infra estrutura que parece simples mas ajuda, e um tratamento mínimo na sala. Nem a minha é tão "viva" assim.
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