Resumo da "Arte da Mixagem"

Autor Mensagem
makumbator
Moderador
# jul/10
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zélo cardoso

Basta pegar o update do 5.2d no próprio site da Sony. Aí vc reinstala, e se precisar(não lembro se tem que refazer) rode novamente a "ferramenta" para fazer a "alteração"

Aqui o link do fabricante:

http://www.sonycreativesoftware.com/download/updates/cdarchitect

trashit hc
Veterano
# jul/10
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makumbator

capa não, pois o sistema de CD text não suporta arquivos de imagem. Pode preencher o que quiser, mas apenas tocadores com suporte a CD text lerão esses dados. Caso o tocador(seja de hardware ou software)não tiver o suporte necessário, irá tocar as músicas como um CD comum, sem exibir os dados de texto.

muito obrigado pelas dicas!!

Só precisa preencher os campos de ISRC quando for criar um CD de master para ser enviado para replicação(em empresas como Sonopress, por exemplo). Há mais informação sobre o ISRC aqui no fórum e no google. Mas é algo que em uma demo não se precisa preencher.
acho que entendi!! só se o CD for prensando na fábrica, que o software, ou hardware, vai passar as informações da capa, titulo do CD, e etc, ne??

valeu mesmo!!

makumbator
Moderador
# jul/10
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trashit hc
acho que entendi!! só se o CD for prensando na fábrica, que o software, ou hardware, vai passar as informações da capa, titulo do CD, e etc, ne??

Não necessariamente. É que a maioria das fábricas de replicação industrial exige o número ISRC(mas é perfeitamente possível em termos técnicos , replicar industrialmente sem ele). É uma forma de controle para a fábrica e os clientes.

Mas se vc gravar em casa um CD com CD-text, esses dados também serão lidos em qualquer dispositivo com suporte para o sistema. Por exemplo, tenho um antigo gravador de mesa da Philips que lê e grava CD-text, então quando o CD contém os dados, ele os mostra(seja CD industrial ou não).

Lembrando que ISRC é diferente de CD-text. São campos diferentes, com funções diferentes, e que não dependem um do outro. Inclusive, pouquíssimos CDs industrializados tem campo de CD text preenchido(dos quase 1000 CDs originais que tenho, me lembro de 1 apenas que tenha CD text, o Octavarium do Dream Theater). Mas via de regra, todos os CDs industriais tem o ISRC inserido em cada disco fabricado.

T-Rodman
Veterano
# jul/10
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CD text seria o mesmo que os G-CD?
Graphics CD eu só tive um aparelho, da Victor (JVC), e exceto CD japonês que tinha track em karaokê, eu nunca vi no mercado alguém utilizando, principalmente no ocidental.

amplexos

T.

makumbator
Moderador
# jul/10 · Editado por: makumbator
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T-Rodman

Não, o CD text é meramente um campo para se preencher em CDs de áudio comum(na verdade ele existe nas normas técnicas desde o advento do CD de áudio). É apenas um espacinho na área de cabeçalho dos dados do disco(que o tocador acessa primeiro), e que recebe alguns caracteres de alguns kbytes(nome de álbum, artista do álbum, nome da música e artista da música). Mas nunca foi muito usado industrialmente. É um CD comum, na verdade, TODO CD de áudio tem o campo de CD text, mas a maioria esmagadora não é usada.

Apenas alguns caracteres são aceitos, se me lembro bem, são esses: números, as 26 letras do alfabeto(sem acentos), apóstrofo, e separadores(-) além de espaços vazios. É apenas para escrever os dados das músicas. É mais tosco do que vcs estão achando...hehehe!

T-Rodman
Veterano
# jul/10
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OK. G-CD é outra coisa então. Capiche.
G-CD geralmente tocava no vídeo uma imagem estática no fundo, e a trilha da música. A voz era gravada em um só canal, então quando a pessoa queria cantar com microfone, ela usava só o canal do som, e cantava a letra como karaokê.
Foi usado muito pouco só lá no Japão, e aparelhos importados de lá às vezes vinham com esse recurso. G-CD também é CD, mas como em tese temos pouco espaço de sobra em um CD depois de enfiar um disco inteiro dentro dele, o que sobrava era espaço para colocar a letra e uma imagem estática no fundo, só - e isso era o que o GCD fazia, rs.
Tem aparelhos de karaokê melhores hoje, do que os recursos que o GCD oferecia na época. A gente por aqui, só viu a primeira geração de aparelhos de karaokê. Devem estar pela quinta ou sexta geração lá fora, com catálogos enormes de músicas, letras, vídeo no fundo, um monte de recurso.

amplexos

T.

trashit hc
Veterano
# jul/10
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makumbator

mais uma vez, muito obrigado pelas dicas!!

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17 · Editado por: Beto Guitar Player
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Olá amigos, desenterrando esse tópico para fazer uma pergunta: Existe algum software que crie uma representação visual da mixagem?

Primeiramente, estou começando a estudar mixagem e escolhi o software Pro Tools para isso.
Comecei a ler esse material já um tanto quanto antigo, mas ainda muito atual "A arte da mixagem" de David Gibson e estou achando fantástico. Com ele comecei a entender alguns assuntos como volume, panorama e faixa de frequência.
Existe uma representação visual da mixagem feito com esferas que representam o instrumento e cada esfera está posicionada dentro de uma sala. O posicionamento de cada instrumento é determinado pelo ajuste de cada um desses parâmetros que eu citei: volume, pan e frequência.

Então gostaria de saber se existe um software que pegue cada item da mix, faça as leituras de cada parâmetro e crie uma ideia visual da mix como nos exemplos da arte da mixagem.

(Por que isso seria interessante?) Dessa maneira poderíamos mixar com um auxílio visual e descobrir mascaramentos.
Sei que isso deixaria o produtor preguiçoso e que a função disso cabe aos ouvidos e não aos olhos, mas talvez servisse apenas como um auxílio.

Ismah
Veterano
# set/17
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Não, porque toda vez que se tenta mixar de uma forma que não seja auditiva, há problemas...

Existem alguns medidores, como goniômetro que correlaciona abertura stereo, e a fase entre L e R... Gráficos de frequência x amplitude, tempo x magnitude, tempo x fase, ...

Mas o que tu deseja é algo bastante complexo de se obter... Precisaria ler muitos parâmetros e transformar eles em um diagrama visual... Não é tão simples quanto parece.

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Ismah

Entendi. É o mal de todo principiante, kkkkkk. Querer achar atalhos pra fazer as coisas.
O negócio então é estudar bastante mesmo.
Valeu brother, obrigado pela resposta.

Buja
Veterano
# set/17
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Ismah
Na teoria.....teoria....nao deveria ser dificil de fazer nao.

Seria basicamente uma sistema de coordenadas XYZ, onde X seria Pan, Y seria nível de volume, e Z seria frequencia.

Nao daria pra saber qual instrumento toca em cada região do 'espaco', mas daria pra saber num dado momento qual track ocupa cada lugar nesse 'espaco'.

Claro que nao existe musica completamente dura e engessada, onde cada track sempre mantem linearmente o mesmo nivel pan, volume e frequencia predominante.

Entao daria pra fazer uma media, pra saber onde cada track passou mais tempo nesse espaço.

Parecido com o que acontece quando se faz a estatistica de qual regiao um jogador de futebol mais andou no campo, e quantos km correu.

Bem, isso é a visão de um mero programador rsrs

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Buja

É exatamente isso. Um programa que traz peças de uma mix dentro de uma visão 3d seguindo as coordenadas de cada parâmetro. Se houvesse muitos itens dentro do mesmo espaço, então vc saberia que tem algo embolado ali e talvez fosse interessante mudar algum parâmetro.

Buja
Veterano
# set/17
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Beto Guitar Player
Entao, um software pra fazer isso nao sei. Mas acho que com algum tempo disponivel, eu conseguiria escrever um plugin para o reaper usando essa logica.

Que eu sabia o reaper (bem como qualquer daw decente) te permite ler varios parametros da mix como uma especie de web service, invocando parametros e disparando funcoes.

Se eu consigo ler a lista de tracks da daw, e consigo ler num dado momento A o pan, volume e frequencia predominante, sim, daria pra fazer com um nivel mediano de esforço.

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Buja

Entendi. Não sei qual a complexidade para se fazer algo assim, mas se vc criar algo em formato vst, aax ou rtas, acho que seria compatível com uns 90% das DAWs e vc poderia ainda ganhar uma grana vendendo um plugin do tipo, não?

Buja
Veterano
# set/17
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Beto Guitar Player
Que merda....atiçou muito minha curiosidade. Antes de voce postar isso ja dei um pesquisada e vi que sim, é possivel.

Pior, o Reaper roda em C++, linguagem mãe de qualquer programador que se preze.Existe até um sdk pra isso:

https://www.reaper.fm/sdk/plugin/plugin.php

Alguem ai disposto a embarcar na empreitada?

Buja
Veterano
# set/17
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Bicho, temos a faca e o queixo na mão.

https://www.reaper.fm/sdk/reascript/reascript.php

Sacoooo viu...eu já to lotado de serviço...se virar mais madrugadas desenvolvendo fico sem esposa.

Ismah
Veterano
# set/17
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Buja
Tu está entendendo meio errado...

O que ele quer realmente, não é a posição de faders, é o volume (em dBu, dBv, etc etc etc) de cada track...

Para analisar conflitos precisa ver a resposta de frequência, porque um baixo e uma guitarra praticamente não conflitam...
A análise de FFT é a parte fácil (sic), isso rodar em real time idem. E haja processamento pra fazer isso...

Ainda temos a questão de se a resposta de frequência é em rms ou em peak, e começa a saber o que é rms e o que é peak, quanto tempo de cada transiente será creditado etc etc etc...

Eu entendo e acho nobre sua vontade de ajudar, mas não é interessante.
Porque isso é uma muleta e ele não vai aprender a mixar, não vai aprender a enxergar o palco sonoro...

Com bastante honestidade, é uma má ideia...
Todos os métodos visuais já foram tentados, e nenhum teve sucesso. Todos os métodos matemáticos já foram tentados, e nenhum teve sucesso...

Sabe por que? Porque mixar é algo audível, sem relação visual ou matemática, e qualquer correção / adequação por ferramenta ou cálculo, soa tudo menos musical.

Quer saber se está embolando? Vai ter que aprender a ouvir... O que ele deseja é um atalho e não existem atalhos...

Me ausento aqui, não posso te impedir, mas por questão ÉTICA, sugiro que não o faça.

Casper
Veterano
# set/17
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https://www.bluecataudio.com/Doc/Product_FreqAnalystPro/

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Kkkkkkkkkkkkk, calma pessoal, calma aí...

Buja

Infelizmente não entendo nada de programação nem de engenharia de som... Estou estudando engenharia da computação e se tiver algum projeto pra fazer, vou pensar nisso, mas no momento não entendo bulhufas...

Ismah

Eu entendo e considero todas as suas objeções. Eu realmente quero estudar mixagem e conseguir mixar minhas músicas e o mais importante, entender a mecânica de uma mixagem. Não vou me apoiar em muletas do tipo.
Mas se pensarmos, com toda a tecnologia e evolução que tivemos, muitas coisas tidas como difíceis ou até impossíveis há um tempo atrás, hoje são corriqueiras.
Eu entendo que sua preocupação é trocar o trabalho árduo feito por uma pessoa muito experiente e com vivencia naquilo que faz, por uma máquina, um sistema automatizado que vai acabar tornando toda a arte da música em algo robotizado e esse não é o destino que nem você, nem eu e nem ninguém aqui quer.

PguitarMaxx
Veterano
# set/17
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O paz analyzer pode não ser exatamente o que você quer, mas é uma bom auxilio visual

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Casper

Interessante... Eu tenho o pacote da bluecat instalado, mas uso só pra análise de frequências. Vi um plugin do FL de equalizador que mostra em tempo real o uso das frequências e por isso cheguei nele, porque acho que facilita na hora de equalizar. Não sabia da extensão de possibilidades que eles oferecem.

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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PguitarMaxx

Vou dar uma olhada. Eu instalei o analyzer da bluecat e achei interessante.

Ismah
Veterano
# set/17
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Beto Guitar Player

Não, não é isso... Eu já mixei matemáticamente, só pra ver o que dava. Ficou horrível...

O que tu está fazendo É UMA MULETA, pois vai te auxiliar visualmente a encontrar problemas na mix, o que estamos carecas de saber que não funciona. Se funcionasse mixar por gráficos, poderia-se mixar por cálculos. O que não vira.

Se quer aprender, começa usando apenas volumes. Consegue chegar num resultado bom assim? Passe a usar pan! Chegou a bons resultados? Passe a usar um eq de 3 vias (grave / médio / agudo)... Aí quem sabe pode usar um compressor com knob de compressão...

Aqui já devem ter se passado meses, mais de um ano... Aí pode ser que possa começar a pensar em ir além... Mas isso é só papo de conservador que já testou isso, e que quer ditar os rumos de tua vida para não te fazer perder tempo... Se fosse você, ignorava tudo que eu disse. :)

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Ismah

Estou na parte de volumes e pan ainda, kkkkkk.
Tentei usar plugins de equalização, compressor, gates, reverb, etc e o resultado ficou uma porcaria... Então tirei tudo e continuo só ajustando os volumes e pan, hehe.
É diferente vc ter uma noção do que faz cada plugin, mas faze-lo funcionar como vc quer é outra história...

Ismah
Veterano
# set/17
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Todos passamos por isso... Eu não faço muito insert hoje, mas tenho mexido com isso desde que conheço, acho que como todo tecladista, acaba-se passando na produção, porque raramente se faz uma coisa só com o teclado rsrs

Adler3x3
Veterano
# set/17 · Editado por: Adler3x3
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Alguém já experimentou a técnica do ruído rosa para mixar?

Eu fiz poucas experiências neste sentido, e percebi que conforme a música, pois cada caso é uma caso e o resultado pode ser bom.
A tendência no uso desta técnica é que o som fica com uma dinâmica melhor.

O Analiser é uma ferramenta importante, principalmente na parte inicial de correção das frequências, mas também ajuda em todas as outras partes.
Claro o principal é ouvir, ouvir e ouvir.
Este da Blue Cats citado é muito bom.

PguitarMaxx
Veterano
# set/17
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Adler3x3
Eu já usei, é bem legal. Mas isso é só volume, não?

Hoje em dia pra mixar é muito recomendável que tenha um analisador. Auxilia e muito. Só que no fim das contas o que realmente conta são os seus ouvidos, por isso não dá pra confiar 100%

Beto Guitar Player
Veterano
# set/17
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Alguém já experimentou a técnica do ruído rosa para mixar?

Adler3x3

Eu dei uma pesquisada sobre esse assunto, mas não encontrei muitos detalhes. Indica algum material pra me aprofundar?

Valeu!

Ismah
Veterano
# set/17 · Editado por: Ismah
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A ideia é ter uma resposta de frequência com roll-off como o ruído rosa: -3dB/oitava.
Seria o """" IDEAL """"...

Adler3x3
Veterano
# set/17 · Editado por: Adler3x3
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PguitarMaxx

Sim acredito que o principal foco é no volume de cada track, o pan fica por conta de acertar o espaço sonoro.

Beto Guitar Player


Tem bastante material na internet.

Tem o canal do João Esteves onde ele explica em detalhes.

https://www.youtube.com/watch?v=mep7DUIHKRk

Tem mais este em português:
https://www.youtube.com/watch?v=qfC4904Tb_s

Para encontrar tutoriais em inglês pesquise por Pink Noise

Se faz criando uma track com o ruído rosa que pode ser criado com o Audacity ou na própria DAW se tiver este recurso.
Depois ouvindo se compara individualmente de cada track (solo) com a track do ruído rosa, quando o som esta quase que desaparecendo dentro do ruído seria o volume ideal.

Pelo que pude perceber é uma técnica que tem o seu valor.
Mas para poder fazer tem que estar com os ouvidos descansados, pois o ruído rosa é meio que irritante.


Edit:
E fiz o post aqui para podermos discutir mais a fundo e aprender esta técnica.

Uma questão que vem a tona é em qual nível de volume usar o ruído rosa.
Seria o -3db que o Ismah citou?
Lembro também que o ruído rosa é usado para calibrar monitores de áudio.
Também seria um outro ponto muito bom para discutirmos, e quem sabe alguém cria um tópico sobre isto.

Outra parte que observei é que fazendo a mixagem pelo ruído rosa, conforme a música, as vezes pode ficar boa a mix, mas o som acaba ficando mais baixo do que o desejável, para contornar isto, depois que a mix esta soando bem, eu aumento o volume de cada track, aplicando um percentual e ajusto para ter um nível melhor.
Pode ser nas experiências que fiz tenha deixado o nível do ruído mais baixo, e em consequência toda a mix ficou mais baixa.

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