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Diego Henrik Veterano |
# jul/10
Pesso desculpas se é algo inútil a ser postado, porém, li uma apostila que se chama a arte da mixagem, ótima!!!! porém, grande... quem quizer: http://www.apostilaz.com.br/audio/a-arte-mixagem.html
resolvi retirar as partes que considero mais importantes e compartilhar com os demais, no meio deste resumo também estão coisas que aprendi com a ajuda dos membros e com muitosssss testes que fiz, enfim... espero que ajude:
MIXAR IMAGINANDO UMA SALA:
- freqüências altas estão mais próximas do teto. - freqüências baixas mais perto do chão. - volume mais baixo o som fica mais distante. - volume mais alto o som fica mais a frente. - laterais são mixadas pelo pan.
OBS: prestar atenção para não congestionar certo ponto da sala, e sim, distribuir de forma uniforme.
NIVEIS DE VOLUME APARENTE Dentro de uma mixagem, do mais alto para o mais baixo.
Lembrando que são sons aparentes, exemplo, uma buzina soa mais alto que uma flauta mesmo estando no mesmo volume, pelo fato de sua freqüência ser mais intensa.
1º nível, máximo, antes de clipar: Quase nada é colocado aqui, somente sons com pouca duração
2º nível: Vocais e instrumentos solos.
3º nível: Constituído de partes rítmicas, como: Bateria, baixo (lembrando que é um instrumento que tem a capacidade de encher muito), guitarra, teclado, vocais de acompanhamento (como o back vocal da musica "help" dos Beatles), pratos em todos os estilos são colocados aqui.
4º nível: Camas rítmicas como, violão base, guitarra base, piano, teclado, algumas baterias são colocadas, back vocals, reverbs discretos são colocados aqui.
5º nível: Nível pouco percebido, somente para preencher a mixagem como: pedais de bateria, reverbs e efeitos
6º nível: Quase nada são colocados aqui, somente instrumentos bem definidos e que a freqüência passe longe de parecer um ruído.
GRAVANDO VIOLÃO:
O legal para se gravar um violão é microfonado (com MIC CONDENSADOR) e em linha ao mesmo tempo, em canais individuais (para se editar individualmente). Se for violão BASE, grave deste método duas vezes idênticas, depois colocar uma de cada lado no PAN (uma gravação em cada ouvido) esse efeito chama-se OVERDUB. POSIÇÃO DO MIC CONDENSADOR EM RELAÇÃO AO VIOLÃO: Coloque o MICROFONE CONDENSADOR de pé ou deitado (faça o teste, pois varia de acordo com cada MIC, está posição serve para a voz também), na frente da 12ª casa do violão com aproximadamente 15 cm de distância. Editando o violão em linha: Se o seu captador for mais simples, com uma captação não muito boa, provavelmente você irá precisar de um pouco de agudo. Lembrando que equalização é algo muito pessoal. Editando o violão microfonado: Procurar dar o máximo de presença possível, e efeito "ESTEREO" (quando se ouve no fone de ouvido, o instrumento parece preencher melhor o fone)
EQUALIZAÇÃO:
baixo: algumas vezes eh necessário cortar 300hz as vezes aumentar em 2000hz ou se acresenta 40hz
Guitarra: um pouco de brilho em torno de 3000hz e 6000hz as vezes cortar médios em torno de 300hz
Vocal: Vocais normalmente são aumentados em torno de 5000hz e 6000hz as vezes corta-se um pouco em 300hz, 3000hz e 4000hz. É interessante usar um filtro de hipass para cortar freqüências abaixo de 60hz, para não congestionar com instrumentos de baixa freqüência. Muito importante a EQ geral da mixagem, equalizar cada instrumento levando em consideração a EQ final da mix.
PAN:
Baixo - no meio
Vocal - no meio SEMPRE SEMPRE!!!
Bateria - não se importar se for fazer em vsti, pois o software já está paneado, porém, se for gravar, use o PAN imaginando você olhando para a bateria de frente.
Back vocals - espalhar um de cada lado, se tiver somente um, só diminua o volume
Para os outros instrumentos:
Sempre enxergar o efeito pan, EQ e volume como uma ferramente para preencher o espaço da sala imaginária da mix. então não use nenhum destes efeitos sem antes verificar se irá balancear o todo da mix.
OBS 1: SEMPRE panear o mais aberto possível para não congestionar o todo da MIXAGEM, e também para se obter mais espaço disponível.
OBS 2: ir desenhando os instrumentos na sala imaginária da mixagem, se for um instrumento com baixa freqüência desenhe perto do teto, se for com baixo volume desenhe mais atrás, etc. Pode ser no PAINT ou até mesmo em um papel usando um lápis, para não se perder durante mixagem.
DICAS DE EFEITOS: - chorus nos instrumentos de cordas - delay na voz em torno de 30 ms - compressor é muito importante - reverb na voz sempre pensando se o ambiente escolhido irá combinar com o estilo da música
FINALIZAÇÃO:
Sempre colocar 0,5 segundo de silêncio antes de começar a música, 2 segundos de FADE OUT, e mais 2 segundos de silêncio antes da música acabar.
BONS PROGRAMAS E PLUGINS:
Nuendo 3.2 – Para gravação é com certeza um dos melhores, pelo fato de ter vários recursos que facilitam a gravação.
Sound Forge 9.0e – Ótimo para aplicação de efeitos, rápido, com qualidade, e aceita qualquer plugin. Drumsite 1.7 – Para quem quer um seqüenciador de bateria bom e leve.
Audacity – Embora seja um programa free, não aceita plugin, não possui efeitos interessantes, porém, eu particularmente adoro juntar (MIXAR) várias faixas nele para finalizar a mix, juntar o baixo, com a bateria, com o violão, etc. Você regula o volume com facilidade, o PAN com muita facilidade, você move as faixas com bastante sensibilidade e também é um programa de fácil manuseio.
PLUGINS:
Trueverb – Este sim é um reverb que merece todos os elogios, ele te da flexibilidade de escolher o tamanho da sala que será simulada, a distância, etc. É um reverb completo e o melhor que já usei
Izotope ozone – É um pacote muito bom e que compensa obter
T-Rack – Outro pacote bom. Wave Mercury bundle e Wave diamond bundle – Pacotes ótimos que sem dúvida é preciso obter. (Eu preciso kkkk).
GUITAR RIG 4 – Pedaleira virtual para guitarra e também para violão, isso mesmo, você grava seu violão (de preferência em linha), e após isso aplique um dos efeitos do guitar rig 4, e seu violão se transformará em uma guitarra, de JAZZ, BLUES, ROCK, METAL ROCK, ETC. Do que você quiser. Este plugin também possui alguns efeitos para contra-baixo bem interessantes.
Melodyne – Para quem acha que o afinador melodyne é somente para os cantores desafinados está muito enganado, ele acerta sua nota 100%, algo praticamente impossível para a garganta de qualquer pessoa considerando que ela terá que cantar uma música inteira sem cometer qualquer deslize, até mesmo os não audíveis pelo ouvido humano. Se não é audível, para que usar? Para dar o famoso "TCHÂM" na mixagem.
SEMPRE LEMBRAR QUE NÃO É PROCURANDO UM EFEITO "BACANA" QUE VOCÊ IRÁ FICAR SATISFEITO E SIM, SABENDO O QUE VOCÊ QUER, E IR DIRETO AO EFEITO DESEJADO. O MELHOR É CONHECER O MÁXIMO DE EFEITOS E ESTILOS MUSICAIS POSSÍVEIS.
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Del-Rei Veterano |
# jul/10
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Cara!!!!!
Muito bom isso!!!
Não sei se já postaram, mas pra mim é novidade!!!
Excelente material!!!
Valeu MESMO!!!!
Falou!!!
Um aceno de longe!!!
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kiki Moderador |
# jul/10
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Diego Henrik legal, muito bom o esforço! ainda vou ler esse livro, ando sem tempo... mas com certeza leio esse resumo primeiro!
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WROliveira Veterano |
# jul/10
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Diego Henrik
Parabéns pelo tópico... Boa pinçada no livro e no FCC...
Mas ainda assim recomendo pra todos a leitura integral do "A Arte da Mixagem"... O livro é meio grande, chega a assustar, mas a leiturá é bem fácil... E ainda tem figuras...kkk...
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Diego Henrik Veterano |
# jul/10
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Muito obrigado a todos e espero ajudar mesmo pq sei que falta faz não saber algumas coisas na hora de mixar, como por exemplo, ficar procurando efeitos que vão ficar legais, isso não da certo o engenheiro de mixagem tem que saber o que quer e ir atras exatamente...
E o legal realmente o fato de falar de mixagem usando imagens, é ótimo!!!!
Se alguem tiver alguma dúvida espero poder ajudar... Abraços
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Música de Preto Veterano |
# jul/10
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2 segundos de FADE OUT?
Não, pode usar bem mais. Boa parte dos fade-outs tem entre 7 e 10 segundos.
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Minow Veterano |
# jul/10
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Legal o resumo, mas eu não concordo com muita coisa.
Por exemplo:
Os níves de volume não precisam necessariamente seguir aquela ordem. Eu acho muito mais importante falar de um bumbo de bateria com ou sem pele do que se preocupar em deixar o piano atrás do não sei o quê.
Na parte de equalização eu não concordo com praticamente nada. Parece uma ótima fórmula, mas tudo depende da guitarra usada, do amplificador, microfone e principalmente, do som que você quer! Não adianta falar "tira em não sei quanto, põe em não sei quanto", o mais importante é aprender a olhar um analisador de espectro e detectar possíveis cancelamentos de fase.
Sobre a pan: Baixo - no meio Back vocals - espalhar um de cada lado, se tiver somente um, só diminua o volume
Baixo no meio? Por quê? O baixo vai estar sempre lá, você "sente" o grave, pode jogar o baixo um pouco pra algum lado pra evitar algum conflito, vai continuar existindo o grave na mix inteira. Claro que depende do caso, mas nada te impede de fazer isso, acontece bastante, principalmente em mix muito cheias. E por que um backing vocal tem que ficar no meio se só tiver um? E se você não quiser? E se ele acompanha um clarinete, não pode ficar um de cada lado?
compressor é muito importante
De fato é. Mas e aí?
Audacity – Embora seja um programa free, não aceita plugin
Se não me engano dá pra botar VST nele, com um plugin que dá pra baixar pelo site. E ele não é free, é open source.
Izotope ozone – É um pacote muito bom e que compensa obter
O Ozone não é um pacote, é apenas um plugin, mais voltado pra masterização, mas nada impede que seja usado como compressor ou stereo imaging (apesar de não fazer muito sentido). Acho mais importante falar de um pacote tipo o Mercury (que foi só pseudocitado), API ou Bomb/Nomad Factory (Pro Tools) do que desses, mas enfim...
Melodyne – Para quem acha que o afinador melodyne é somente para os cantores desafinados está muito enganado, ele acerta sua nota 100%, algo praticamente impossível para a garganta de qualquer pessoa considerando que ela terá que cantar uma música inteira sem cometer qualquer deslize, até mesmo os não audíveis pelo ouvido humano. Se não é audível, para que usar? Para dar o famoso "TCHÂM" na mixagem.
Quando eu comecei a aprender sobre mixagem e tal, eu era muito perfeccionista. Eu tirava valores muito certinhos, dava a margem de 0,5dB como é ensinado na escolinha, fazia os crossfades todos bonitinhos e etc. Até que me ensinaram uma coisa que me foi uma das mais importantes que eu já aprendi.
Se soa bem, pra que mexer? Tem uma nota da bateria um pouquinho fora do grid. Ela incomoda? Não. Então pra que meter ela no grid? O baterista é uma drum machine, por acaso? O cantor é um robô? Ele tem um vocoder na garganta? Então se tá um pouco fora mas não incomoda, DEIXA LÁ! Sou 100% contra o famoso "vou selecionar tudo e mandar o Melodyne acertar todas as notas cromaticamente pra depois olhar" que muita gente adora fazer.
Mas enfim, é um bom livro e um bom resumo. Só que lembrem-se que pra toda "regra" há uma exceção, no caso existem infinitas (literalmente).
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makumbator Moderador
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# jul/10
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Minow Baixo no meio? Por quê? O baixo vai estar sempre lá, você "sente" o grave, pode jogar o baixo um pouco pra algum lado pra evitar algum conflito, vai continuar existindo o grave na mix inteira.
Concordo totalmente. Há várias gravações que inclusive o baixo não está nem perto do meio. Por exemplo, muitos discos do Trio de jazz do Bill Evans. Era comum o piano ficar no meio da mix, a bateria mais para um lado, e o baixo mais para o lado oposto ao da bateria. Soa muito bem. Sem contar que em muitos estilos o grave não fica no centro. Por exemplo, em música erudita, há várias formações diferentes para a orquestra sinfônica, e na mais tradicional delas, os cellos e contrabaixos ficam à direita do maestro. Quando se grava uma orquestra nessa formação, os graves ficam deslocados do centro. Não há nenhum problema em se fazer isso. Isso é um daqueles mitos que nem se sustenta, uma vez que muitas gravações demonstram o oposto.
Na bateria também é comum fazer o pan invertido, ou seja, imaginar que o ouvinte esteja na posição de baterista.
Nem sempre se deixa silêncio no fim ou início de uma música, pois pode-se querer criar o efeito de continuidade entre as faixas(expediente extremamente comum). Inclusive é perfeitamente possível fazer o final de uma faixa "vazar" na outra, com as duas sobrepostas durante algum tempo.
Enfim, o livro é ótimo, mas deve ser lido com a mente crítica, e sem pensar em fórmulas prontas e imutáveis.
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Minow Veterano |
# jul/10
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makumbator Bem lembrado! Um bom exemplo também é quando você passa do lado de fora de uma boate ou ouve uma festa bem longe. A única coisa que você ouve é o grave, que é o que consegue vazar. Outro é o subwoofer, que pode ser colocado em qualquer lugar da sala, no chão.
Na bateria também é comum fazer o pan invertido, ou seja, imaginar que o ouvinte esteja na posição de baterista.
Que é o padrão na maioria dos presets de VSTis. Hehehehe
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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bom tópico!! e boas dicas dos ''macacos velhos''!!! hehehe
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Pé de chinelo Veterano
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# jul/10
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Diego Henrik
Valeu cara!! mto bom seu tópico!!
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Música de Preto Veterano |
# jul/10
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Concordo totalmente. Há várias gravações que inclusive o baixo não está nem perto do meio.
Sei que tem várias gravações assim, inclusive outras com pans loucos de bateria, mas eu acho muito, mas muito estranho ouvir o baixo fora do meio. Enfim, se vc for muito peitudo e tiver uma intenção muito boa, faça isso.
Vale lembrar que boa parte desas gravações são antigas, numa época em que o estéreo era uma novidade e queriam explorá-lo e até mesmo mostrá-lo, inclusive fazendo experiências que não deram muito certo, como tirar o baixo do meio.
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makumbator Moderador
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# jul/10 · Editado por: makumbator
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Música de Preto
Com certeza a maioria dos baixos de gravações de música popular fica no meio do espectro, mas realmente não é uma regra, muito menos quando se analisa outros estilos.
Eu não acho nem um pouco estranho o baixo ficar descentralizado. Por exemplo, praticamente todas as gravações de orquestra (a partir da era do estéreo, obviamente) tem os baixos deslocados do centro. Vale o mesmo para grupos pequenos(quarteto de cordas, quintetos, etc...quase nunca o grave está no meio, até porque ele ressoa da posição em que está, preenchendo a mix, mesmo fora do centro ).
Todo ouvinte de música erudita está acostumado com esse padrão, então acho que é mais uma questão de costume do que uma razão verdadeiramente técnica.
Na música erudita(e no jazz antigo, e outros gêneros digamos, de "raiz") se grava o resultado sonoro "real".
Na música popular(principalmente na música eletrificada e eletrônica), a imagem sonora é algo artificial, criado na mixagem(e em que no mesmo espectro, podemos ter, por exemplo, instrumentos com reverberações e ecos de diferentes ambientes, coisa que não acontece na natureza).
Acho que essa diferença de caráter entre os estilos "real" e "montado" é decisiva na questão do costume de se ter baixo no centro ou não. Mas para mim é apenas um "hábito" sonoro.
Minow Que é o padrão na maioria dos presets de VSTis. Hehehehe
Curiosamente, de tudo o que já ouvi de bateria até hoje, arrisco dizer que a maioria estava com a imagem sonora do ouvinte na posiçao de baterista, e não do "público" de um palco virtual.
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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makumbator
Nem sempre se deixa silêncio no fim ou início de uma música, pois pode-se querer criar o efeito de continuidade entre as faixas(expediente extremamente comum). Inclusive é perfeitamente possível fazer o final de uma faixa "vazar" na outra, com as duas sobrepostas durante algum tempo. vc pode me explicar como fazer esse efeito mais detalhadamente??? eu tenho umas ideias para fazer isso em algumas músicas. mais não sabia direito como fazer.
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makumbator Moderador
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# jul/10
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trashit hc
Na sobreposição, não se faz o efeito na mixagem, mas sim quando se finaliza, na montagem do CD após a master. O CD Architect, por exemplo, faz isso. Basta carregar as músicas, e então mover o fim da faixa, sobrepondo-a na música seguinte. Um exemplo é no CD Killers, do Iron Maiden. As faixas 1 e 2 são feitas nessa forma(o fim do som dos pratos da The ides of march se sobrepõe ao início da Wrathchild).
No CD architect(e outros programas profissionais de finalização de CD) a mudança de faixas não está ligada necessariamente ao início e fim dos arquivos. Move-se livremente tanto início quanto final, pode-se fazer fades, esconder faixas, aplicar efeitos, modificar o intervalo entre as faixas(inclusive, colocando música nesse espaço, como ocorre no CD Octavarium do Dream Theater).
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papillon Veterano |
# jul/10
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Diego Henrik
cara esse livro eh mtt bom!! comecei a ler ele hoje e ja me deu bastante ideias e aprendi muita coisa ja!! seu resumo tbm ficou mt legal e corente!! abraçoo
trashit hc
cara esse efeito de continuidade entre as faixas vc encontra em 90% dos cds de pink floyd principalmente na "era Roger watters" escuta o the wall e o dark side of the moon, este ultimo em especial pra mim soa como se fosse uma unica musica, vc acaba escutando o cd inteiro sem nem se da conta.
abraçoo
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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makumbator
Na sobreposição, não se faz o efeito na mixagem, mas sim quando se finaliza, na montagem do CD após a master. O CD Architect, por exemplo, faz isso. Basta carregar as músicas, e então mover o fim da faixa, sobrepondo-a na música seguinte. vou baixar esse programa, e tentar fazer pra se da certo. eu tava pensando que dava pra fazer no sound forge... hehe
Um exemplo é no CD Killers, do Iron Maiden. As faixas 1 e 2 são feitas nessa forma(o fim do som dos pratos da The ides of march se sobrepõe ao início da Wrathchild). é isso mesmo que quero fazer!! massa também é deixar vazar uma nota de guitarra, e começar a outra música com a mesma nota. eu tenho 2 músicas, uma termina em LÁ, e a outra começa em LÁ. deve ficar massa usando desse artificio.
No CD architect(e outros programas profissionais de finalização de CD) a mudança de faixas não está ligada necessariamente ao início e fim dos arquivos. Move-se livremente tanto início quanto final, pode-se fazer fades, esconder faixas, aplicar efeitos, modificar o intervalo entre as faixas(inclusive, colocando música nesse espaço, como ocorre no CD Octavarium do Dream Theater). bacana!! vou tentar ''comprar'' ele. ele é caro?? hehe
valeu.
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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papillon
cara esse efeito de continuidade entre as faixas vc encontra em 90% dos cds de pink floyd principalmente na "era Roger watters" escuta o the wall e o dark side of the moon, este ultimo em especial pra mim soa como se fosse uma unica musica, vc acaba escutando o cd inteiro sem nem se da conta. eu tô ligado que várias bandas usam esse efeito em algumas faixas. eu quero fazer isso em algumas músicas minhas.
abç.
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papillon Veterano |
# jul/10
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trashit hc
caraa eu axo mt massa esse efeito tbm mas sinceramente nao sei como faz, ao meu ver parece q o cd inteiro foi gravado em uma unica faixa e dps dividido em varias outras dando essa sensação de continuidade mas nao sei, axo dificil ser assim se alguem souber diz ai, tbm estou curioso!! abraçoo
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-Dan Veterano
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# jul/10
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To curtindo o livro. Tem muita coisa sobre relacionamento interpessoal que estou pulando, mas ta sendo leitura agradavel.
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makumbator Moderador
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# jul/10
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trashit hc bacana!! vou tentar ''comprar'' ele. ele é caro?? hehe
Não, é pequeno, quer dizer, "barato"! Hhassha! A versão mais atual é a 5.2.
papillon mas sinceramente nao sei como faz,
Aqui eu expliquei:
http://forum.cifraclub.com.br/forum/16/238371/#6930549
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T-Rodman Veterano |
# jul/10
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Valeu pelos toques Makumbator. Eu tô me matando aqui pra finalizar faixas no Logic (todas que fiz até agora foram com o recurso de exporcação de faixa, e nunca fica igual à mix que escuto no Logic. Vendo aqui pelo CD Architect, notei que existe o Waveburner 1.6 no pacote do Logic Studio, e vou tentar finalizar as faixas com ele.
Aliás, tem alguma dica para deixar bem definido o som do baixo em uma faixa? - isso no momento não estou conseguindo nem na mixagem geral da DAW, muito menos finalizando a faixa.
amplexos
T.
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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makumbator
Não, é pequeno, quer dizer, "barato"! Hhassha! A versão mais atual é a 5.2. já comprei!! e já testei!!! agora é fuçar pra ver!!
eu tô com uma dúvida sobre o lance do ISRC. por exemplo: se eu for gravar uma demo, eu não preciso colocar tudo que tem no cd architect, né?? basta colocar nome das músicas, do disco, e da banda?
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makumbator Moderador
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# jul/10
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trashit hc
Só precisa preencher os campos de ISRC quando for criar um CD de master para ser enviado para replicação(em empresas como Sonopress, por exemplo). Há mais informação sobre o ISRC aqui no fórum e no google. Mas é algo que em uma demo não se precisa preencher.
T-Rodman Vendo aqui pelo CD Architect, notei que existe o Waveburner 1.6 no pacote do Logic Studio, e vou tentar finalizar as faixas com ele.
No Sound Forge 10 também há as mesmas ferramentas do CD Architect, uma vez que decidiram(sabiamente) fundir os programas. Com certeza o Logic também faz as mesmas operações com as ferramentas específicas, uma vez que também é um programa profissional.
Aliás, tem alguma dica para deixar bem definido o som do baixo em uma faixa? - isso no momento não estou conseguindo nem na mixagem geral da DAW, muito menos finalizando a faixa.
É difícil. Eu também não sinto tanta firmeza assim nesse quesito das minhas mixes. Mas o que para mim ajuda(e que se tornou uma rotina minha já na etapa de gravação) é não exagerar no sub grave no instrumento(meu baixo tem um grave profundo avassalador, que se eu liberar muito, ocupa toda a mix, embola e perde a força).
O uso correto do compressor também é importante no baixo(eu uso um compressor DBX em hardware e um tube tech em software).
Usar o EQ para reforçar certas regiões do médio grave e médio do baixo também funciona, faz ele aparecer na mix, ficar mais articulado e sem abafar o som geral. Muitas vezes vc pode mexer na região de 800 a 1500 Hz. Mas é claro que isso varia de cada mix em particular, a gravação, o instrumento, a intenção sonora, etc...
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trashit hc Veterano |
# jul/10
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makumbator
Só precisa preencher os campos de ISRC quando for criar um CD de master para ser enviado para replicação(em empresas como Sonopress, por exemplo). Há mais informação sobre o ISRC aqui no fórum e no google. Mas é algo que em uma demo não se precisa preencher. entendi!!!
mais eu posso colocar nome das músicas, do disco, da banda, e a capa, pra quando eu for distribuir a demo, o pessoal vejam esses detalhes??
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makumbator Moderador
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# jul/10
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trashit hc
capa não, pois o sistema de CD text não suporta arquivos de imagem. Pode preencher o que quiser, mas apenas tocadores com suporte a CD text lerão esses dados. Caso o tocador(seja de hardware ou software)não tiver o suporte necessário, irá tocar as músicas como um CD comum, sem exibir os dados de texto.
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guitarg3 Veterano |
# jul/10
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exelente tópico!
como o trashit hc disso pensei q dava pra fazer as funçoes do CD Architect no Sound Forge.. se tiver nao faço ideia de como fazer..
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T-Rodman Veterano |
# jul/10
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makumbator Valeu. Agora o negócio é ligar o waveburner e testar as dicas. Obrigado
T.
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makumbator Moderador
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# jul/10
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guitarg3 como o trashit hc disso pensei q dava pra fazer as funçoes do CD Architect no Sound Forge.. se tiver nao faço ideia de como fazer..
Depende da versão do SF. A 10 deve ter as mesmas ferramentas, ou pelo menos a maior parte delas. As versões mais antigas não tem a mesma capacidade. Eu continuo usando o CD Architect, mesmo assim(gravo no Cubase 5, faço a master no SF 9 e crio o CD final no CD Architect 5.2).
Aqui info da versão 10:
http://www.sonycreativesoftware.com/soundforge
Aqui a info sobre criação de CD no SF 10:
http://www.sonycreativesoftware.com/soundforge/tools#dao
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zélo cardoso Veterano |
# jul/10
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makumbator Meu amigo, que bom que está nos brindando com suas sábias dicas e profundos conhecimentos; gostaria de saber se existe uma atualização para o CD Architect, pois eu tenho (voce mandou pra mim), a 5.1, como faço para atualizar? Ou tenho que conseguir esta versão(5.2)completa? Grande abraço, obrigado!!! Zélo Cardoso
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