LeCroche Veterano |
# jan/10
· votar
Olha, não é que ele seja modal, mas ele usa muito modalismo sim. A música dele é normalmente considerada como impressionista, nome que veio das artes visuais de pintores como Monet. A corrente impressionista foi principalmente francesa, e na música seus principais representantes foram o próprio Debussy e Maurice Ravel. (Ouça La Mer do Ravel e Catedral Submersa do Debussy) Você vai encontrar modalismo principalmente no Jazz (John Coltrane), mas há outros compositores de música "erudita" que também usam muito, principalmente após o Debussy (excluindo pré-barroco, claro). Scriabin é um bom exemplo.
Olha, também não é que essas escalas pertencem a algum subgrupo, mas acho que entendi mais ou menos o que você quis dizer. O cromatismo(semitons) aparece bastante em toda a história da música tonal, mas grande parte foi só como "efeito" composicional mesmo, pra fazer uma graça, sabe? Mas a partir do meio-final do Romatismo, principalmente com Wagner e Liszt, o cromatismo começou a ser muito usado harmonicamente, precedendo o que hoje alguns livros de harmonia chamam de "Harmonia Expandida". A tons inteiros foi muito usada por Ravel e Debussy, principalmente o primeiro, mais por causa da busca de novas sonoridades, mesmo. Além dele, às vezes você vê por aí em Jazz, mas a tons inteiros sempre foi "marca registrada" do Ravel, então na época dele o pessoal não usava tanto, pra não parecer cópia dele. A diminuta, acho que você deve estar falando das duas octatônicas conhecidas como DimDom e DomDim, né? Elas já foram mais usadas no séc XX, na época da corrente de vanguarda da segunda escola de viena (Schoenberg, Berg e Webern), mas não faz parte do serialismo do Schoenberg. Não sei muito bem que compositores citar, Acho que Webern já usou elas, Albeniz também, mas não conheço muito delas duas não. Sei que ela também foi bastante usada em Jazz atonal e tal.
Foram usadas sim, principalmente a cromática, como tensões do tonalismo.
|