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bilico
Veterano |
# ago/08
ola
estas perguntas estão sem resposta a anos,por favor tente me ajudar.
uma vez eu li um livro escrito por um psiquiatra que tambem era Pintor(artista plastico) onde este
revelava toda forma que o cerebro trabalha e analiza pinturas atravez da percepção visual .Este livro
revela em apenas umas 500 paginas todo o mecanismo de percepção visual usado para criar e analizar pinturas .
voce conhece algum metodo (site ou livro) que ensine percepção auditiva e
musical para entender como ouvimos e criamos musica ?
não tem nada ha ver com ouvido absoluto ou indentificação de notas ,acordes ou
ritmica como acontece com softwares como o "Eartrainig".
vai alem disto e determina com regras ,como o cerebro indentifica numa musica : complexidade ,
equilibrio , densidade do trecho musical , direção,
peso, afinação e desafinação, posição,e muitos outros parametros que o cerebro percebe ...
alguem sabe de site ou livro que ensina estes exemplos citados no paragrafo anterior ???
ja procuro a anos e não encontro nada
mais uma pergunta:
voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons) ? pode ser de qualquer instrumento.. ja procuro a anos e não encontro nada
brigadão galera,espero que me ajudem
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Ricnach
Veterano |
# ago/08
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bilico
Cara, este é o meu assunto preferido.
Fiz meu mestrado querendo fundar uma analise musical desta espécie que você está colocando ai.
Meu mestrado foi baseado em textos da filosofia, e recentemente tenho procurado textos de neurociência que possam complementar estes conhecimentos, porém ainda não encontrei nada interessante ainda.
Como introdução você pode ler alguma coisa de psicoacústica, mas pelo que pude perceber você está querendo mesmo as regras mentais e não meramente cerebrais deste processo (pelo menos é isto o que busco).
Gostei do tópico!
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_music_4_ever_
Veterano |
# ago/08
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bilico
harmonia baseada em
comas (microtons)
eh..nunca me tinha lembrado disso! Harmonia com microtons...Conhece alguma obra em que se aplique tal coisa?
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Jabijirous
Veterano |
# ago/08
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voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons) ? pode ser de qualquer instrumento.. ja procuro a anos e não encontro nada
olha, assim como um Dó maior, voce pode fazer um dó maior em coma!! não sei se é necessário um método desse!! voce conhece algum livro sobre harmonia modal??? eu desconheço e eu to falando de modal mesmo e não de aplicação dos modos na tonalidade
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bilico
Veterano |
# ago/08
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olha, assim como um Dó maior, voce pode fazer um dó maior em coma!!
veja se eu estou certo,são 4 comas por nota(2 acima e dois abaixo)certo ?
toda as vezes que eu tocar uma nota,posso substitui-la por seus 2 comas acima ou pelos dois comas abaixo.certo ?
e qual seria a sensação dos comas : consonantes ou dissonantes ?
valeuzão
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_music_4_ever_
Veterano |
# ago/08
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Jabijirous
sim mas temos vários comas entre o Dó e o Dó #...isso dava para fazermos outros tipos de harmonia...
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bilico
Veterano |
# ago/08
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achei uma imagem que diz que entre do-do#-re tem 9 comas todos com igual espaçamento.
segue o site :
http://members.tripod.com/caraipora/coma_.htm
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kiki
Moderador |
# ago/08 · Editado por: kiki
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bilico
Ricnach
sobre a primeira pergunta
o único que eu li sobre o assunto (eu nunca estudei muito isso) foi o Oliver Sacks, no Alucinações Musicais.
ele é um neurologista.
não é exatamente um metodo, é mais uma série de relatos de casos de problemas neorológicos relacionados a música. talvez dê algumas pistas.
e acho que vale a pena voce procurar referencia em casos como a percepção de imagens, como voce ja citou, e mesmo de comunicação verbal, por palavras e escritas e faladas.
eu acredito (não posso afirmar com certeza) que os processo mentais envolvidos nestes tipos de percepção sejam semelhantes.
como uma cadeia básica, temos o estimulo sensorial (visão, audição, etc), uma organização e seleção disso logo na entrada do estimulo, e uma "leitura" disso no cerebro, relacionando a alguma linguagem pré-existente.
eu acho que dá pra entender a compreensão musical nesses termos, até por que usamos qualificações do universo verbal como "frase", "vocabulario"; ou do visual, como "cor", "textura", etc.
se considerar frutifero ir nessa linha, eu recomendo ler outros livros do Sacks, como o Vendo Vozes (sobre surdos), e também filosofia (como já sugeriu nosso amigo Ricnach). eu sugiro Merleau Ponty, que fala da fenomenologia da percepção, amparado pela Gestalt.
enfim, falei demais. espero que seja algo util!
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bilico
Veterano |
# ago/08
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kiki
voce não sabe nada sobre metodo de harmonia ligada a comas ?
onde eu posso encontrar material (site ou livro)sobre estes itens?
métodos de estruturação sonora, noções de simetria, equilíbrio e organização de texturas ,micropolifônia,técnicas contrapontísticas, Cromatismo, a Poliritmia, a Politonalidade, a Micropolifonia ,estruturação e variação,complexidade rítmica, cor sonora ,Estruturas Gerativas e Processos Construtivos,Microtons,Harmonia e o Contraponto,
onde eu posso encontrar site ou livro que ensina composição para orquestra ?
muito obrigado
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_music_4_ever_
Veterano |
# ago/08
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bilico
vai alem disto e determina com regras ,como o cerebro indentifica numa musica : complexidade ,
equilibrio , densidade do trecho musical , direção,
peso, afinação e desafinação, posição,e muitos outros parametros que o cerebro percebe ...
por acaso este ano que passou, a investigação que fiz para um projecto na escola acho que se aproximava disso...Havia uma parte que falava de como a música afecta o nosso cérebro.
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_music_4_ever_
Veterano |
# ago/08
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bilico
Acho que vc deveria de procurar por literatura do séc. XX, nomeadamente Arnold Schoenberg, por exemplo.
Shoenberg escreveu vários livros:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp? nitem=60224&sid=6624965121084415057499339&k5=16F05578&uid=
http://www.ciadoslivros.com.br/book_details.asp?ProdId=SC2384&origem=t radepar
Estes são só os dois que encontrei até agora, na Internet. Um professor de composição recomendou-me um, mas não reti o nome :s Também ando à procura desse....Vou ver se me lembro do nome ou se pergunto ao professor..
Boa sorte ai com os seus estudos
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Ricnach
Veterano |
# ago/08
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Sobre a percepção dos microtons, eu geralmente não identifico como dissonância, pois as obras que eu já escutei, por exemplo, as solos, o microton surge depois de uma nota "cheia", e o efeito é mais de "distorção" da frequência do que uma participação efetiva na harmonia sendo executada.
Em peças maiores, em um grande acorde por exemplo onde existem notas microtonadas eu acabo escutando o timbre como um todo. Têm o clássico coral de flautas doces no concerto para violino de Ligeti, provavelmente todo o espectro de comas está lá!!!
Sobre percepção musical e seu paralelo com a visual, trata-se de aspectos comuns a todo o aparelho cognitivo. Recomendo fortemente o primeiro teórico moderno desta estrutura que foi Immanuel Kant, na Critica da razão pura.
O conhecimento é um processo que passa necessariamente por estas estruturas: Sensibilidade e Entendimento
Leiam sobre a Sensibilidade em Kant como introdução, ele explica o que acontece na recepção dos dados dos sentidos até a primeira formação mental.
Depois leia sobre o Entendimento, explica os processos puramente mentais, depois de posso dos fenômenos pela sensibilidade.
Este é o básico de tudo, mas não aprendemos no colégio!!!
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Ricnach
Veterano |
# ago/08
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kiki
Na verdade a coincidência entre o vacábulo musical e o da linguagem escrita é meramente forma, herança das tradições religiosas antigas que liam o texto sagrado ao cantar, (hebraica e cristã), e depois foi reforçada na renascença pela adoção da forma retórica como referência na elaboração da forma musical.
Mas na verdade não existe um lingugem pronta na mente, a mente possui sim algumas operações necessárias, são as famosas Categorias!
A partir destas possibilidades de sintesis, que são bem elementares, acoplada a uma capacidade de memória tipica de nossa espécie, podemos construir todo este mundo simbólico de que temos vivvencia.
Depois de Kant, vale a pena dar uma olhada na fenomenologia!!!
Têm um texto de Edmund Husserl, Lições para uma fenomenologia da consciência interna do tempo.
Fala sobre a percepção e entendimento temporal, e os exemplos, obviamente, vem da música!!
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Pacco
Veterano |
# ago/08
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Olá, caro amigo.
Para entender o cérebro, e como ele funciona... Talvez seja algo muito profundo para nós mortais. Tentar entender um trecho de uma obra, requer apenas treino e mais treino. Não vai achar em livro algum como forma temática. Por exemplo: em primeiro lugar, não existe uma técnica para tentar entender como foi criado uma desenvolvida uma determinada composição. Às vezes nem o próprio compositor quando estava escrevendo sua obra, nem ele mesmo entendia claramente como estava se desenvolvendo o seu próprio raciocínio, simplesmente estava colocando no papel o que estava sentindo naquele exato momento.
- Aristóteles como Platão considera a arte como imitação, de conformidade com o fundamental realismo grego. Não, porém, imitação de uma imitação, como é o fenômeno, o sensível, platônicos; e sim imitação direta da própria idéia, do inteligível imanente no sensível, imitação da forma imanente na matéria. Na arte, esse inteligível universal é encarnado, concretizado num sensível, num particular e, destarte, tornando intuitivo, graças ao artista.
"É igualmente difícil observar o que você mesmo faz... A capacidade para a melodia é um dom. Isso significa que não está em nosso poder desenvolvê-lo através do estudo." (Igor Stravinsky - Poética musical).
Espero ter ajudado.
Pacco
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_music_4_ever_
Veterano |
# ago/08
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Pacco
Igor Stravinsky - Poética musical
Outro livro interessante para ler... :)
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Ricnach
Veterano |
# ago/08
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"É igualmente difícil observar o que você mesmo faz...
É verdade, mas o estudo daquilo que fazemos se chama filosofia, ou como Aristóteles colocava como sinônimo, ciência.
O pensamento Grego dificilmente chegaria perto da compreenção que temos hoje em dia do funcionamento da mente, da psiquê e mesmo do cérebro. Se Platão pode chegar a contemplar "as idéias", porque a ciência e o resto da filosofia não pode descobrir o funcionamento de processos "mundanos", teoricamente mais simples do que a idéia pura.
Aristóteles foi quem inaugurou os estudos epistemológicos que praticamos hoje em dia, sua obra De Anima é base para diversas ciências, assim como a Metafísica e etc...
Sobre a questão estética da Grécia antiga, a muito tempo a arte que praticamos não pode mais ser entendida com o modelo da Mimesis, pois não imitamos mais nada, a arte é criação, não procuramos modelos humanos, e mesmo se fizermos, o que o observador da arte procura ver não é um ideal humano grego, da virilidade, e da simetria de proporção aurea, a arte já correu um longo percurso e pensar a arte como imitação limita toda a produção artistica pós-renascimento.
Sobre o fator "sentimento" na criação da obra, creio ele ser insignificante para a maioria dos compositores, eu estudei composição e convivo com diversos compositores e realmente isto não faz parte do vocabulário, nos diários de Beethoven uma hora ele se pergunta porque ele compõe? Era um processo, para ele, que está se transformando em uma mera atividade, necessária, mas uma pura atividade, sem mais.
Acho que uma boa introdução ao assunto do que é conteúdo musical e do que é conteúdo sentimental é o livro "Do Belo Musical" de Eduard Hanslick.
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fernando tecladista
Veterano |
# set/08
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voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons)
existe isso?
a minha limitada visão, acho que métodos e regras de harmonia surgiram quando se viu que muito utilizavam o mesmo modo de compor, seguiam a mesma tendência, um fez, outro copiou, outro também, outro aprimorou, mais um copiou, então acaba surgindo um padrão e padrões tem como se colocar regras
mas nessa área mais experimental, parece que cada um ainda segue seu instinto, vai encontrar estudos sobre a obra e formas de composição de cada um isolado
ou pesquisar também sobre instrumentos e estilo orientais, mas parece que a maioria do povo lá aprende tudo de ouvido
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bilico
Veterano |
# set/08
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existe isso?
existe metodo de harmonia tonal , moderna , funcional e mais outros.
não é ridiculo pensar em harmonia em comas...
o que existe hoje é uma duvida quando se fala do tema.eu procuro algo norteador a anos e não ha nada...
seria até uma brecha para escritores de teoria musical.
valeu pelas respostas
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bilico
Veterano |
# set/08
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Sobre percepção musical e seu paralelo com a visual, trata-se de aspectos comuns a todo o aparelho cognitivo. Recomendo fortemente o primeiro teórico moderno desta estrutura que foi Immanuel Kant, na Critica da razão pura
uma vez falando com um psicologo sobre este assunto e ele me recomendou um livro de "percepção Cognitiva"...
voce recomenda este tipo de literatura para se aprender sobre o cerebro na musica ?
brigado galera,deu o que falar....
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Ken Himura
Veterano |
# set/08
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voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons)
Just Intonation - Harry Partch.
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bilico
Veterano |
# set/08
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Ken Himura
voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons)
Just Intonation - Harry Partch
isto é um livro ?
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bilico
Veterano |
# set/08
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voce conhece algum metodo (site ou livro)que ensine harmonia baseada em
comas (microtons)
Just Intonation - Harry Partch
é um livro ?
é sobre matematica ou sobre arte(musica)???
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Ken Himura
Veterano |
# set/08
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bilico
Just Intonation - Temperamento Justo
É um sistema musical onde as freqüências das notas são representadas por frações, formando intervalos justos - o que significa que as notas são membras da mesma série harmônica. Por exemplo: 1/1 é a nota fundamental, 3/2 é a quinta justa, 16/15 é um semiton, 2/1 é a fundamental oitava acima.
Deve ter uns livros sobre, mas em inglês. Dá uma procurada no Amazon.
http://en.wikipedia.org/wiki/Just_intonation
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haroldoeguchi
Veterano |
# set/08
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Quanto a primeira questão: por acaso o autor que cita das artes visuais é o Rudolf Arnheim? Acho importante ressaltar que a parte fisiológica não é tudo nas artes, na verdade é muito pouco, porque acredito ser mais uma questão de costume do que de uma harmonia inata ou coisa do.
Mas estas harmonias gênero nias existem, só que nem sempre coincidem com o ideal estético de determinado grupo ou era. No caso da música acho que a questão das terças e quintas entram aí na parte física, já que são notas derivadas diretamente da fundamental e por isso acostumamos a ouvi-las harmonicamente. Mas cabe aqui a pergunta que (se não me engano) Mario de Andrade faz: Será que a sensação que temos hoje da quinta é a mesma que se tinha no Renascimento? Certamente que não.
Sou um iniciante em música, mas o livro mais interessante que li (em partes) sobre o tema foi o Harmonia, do Arnold Schönberg, onde ele apresenta tanto a harmonia tradicional quanto sua visão sobre o tema.
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