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xlakiaz Veterano |
# jan/06 · Editado por: xlakiaz
È o seguinte pessoal, darei exemplos simples para minhas perguntas, para todos eles usei uma partitura sem nenhuma armadura de clave, portantoDo maior..:
Tenho TRES situações(dúvidas)...:
1ª delas...:
Quando eu tenho G# - G - G na mesma linha/oitava, em um mesmo compasso, as duas notas G e G k viriam depois do G#, viriam com sustenidos, por se tratar de alguma regra ou algo parecido, certo??pelos meus estudos aqui todas as peças da certo...queria confirmar essa informação...
2ª situação que eu não sei ...:
Tenho G# - G - G, porem tenho G# em uma oitava, e os outros G e G em oitavas diferentes, nessa caso levaria sustenido os Sol´s que ficassem depois do G# ?? ou essa ¨regra¨ se aplica apenas à notas que estejam em uma mesma linha melodica/oitava ???
3ª Situação...:
Se tivesse 3 notas G# - Gb - G
qual acidente prevaleceria para influenciar a terceira nota ??e se cada uma dessas notas estivessem em oitavas diferentes??
Se Alguem pudesse me explicar esse fenômeno...rs, de notas influenciarem outras eu ficaria feliz...!!!
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é muito importante essas respostas ...valew pessoal...!!!
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Rachmaninoff Veterano |
# jan/06
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1) O sustenido colocado no primeiro G vale para todos os próximos G na mesma oitava deste compasso. Isso não é uma regra rígida, mas é convenção e praticamente todo mundo usa (exceto em casos especiais, veja adiante);
2) Se o segundo G estiver em outra oitava, leva acidente. Se você tiver um terceiro G, numa oitava diferente das outras duas anteriores, ele leva acidente de novo;
3) O bemol do segundo G "anula" o efeito do sustenido do primeiro G, logo, o terceiro G seria lido como bemol (isso na mesma oitava). Em casos de estarem em oitavas diferentes, é interessante que se deixe bem explícito se a nota leva o acidente ou não, pelo uso de sustenido, bemol ou bequadro.
No final das contas, o importante é você escreva suas partituras de forma clara, para que o leitor não tenha dúvidas.
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xlakiaz Veterano |
# jan/06
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Rachmaninoff
Legal Brother valew pela ajuda, estou interpretando algumas obras transcritas pro violão aqui e estou com esses problemas, com acidentes influencia de um no outro...
mais isso é convenção mesmo ou algo comum de se fazer, se estiver por exemplo apresentando para alguem que conheça a musica a interpretação nessa parte sera subjetiva e flexivel de interpretante para outro??
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Tigher Veterano |
# jan/06
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Perguntas fáceis, mas vejo que cheguei tarde =p
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xlakiaz Veterano |
# jan/06 · Editado por: xlakiaz
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Tigher
ow manow responde ntaum a ultima aew que postei, da uma ajuda...
se é tão facil naum custa nada me responder aquela ultima...
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Tigher Veterano |
# jan/06
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Tigher
ow manow responde ntaum a ultima aew que postei, da uma ajuda...
se é tão facil naum custa nada me responder aquela ultima...
Me desculpe, é que você postou na mesma hora eu praticamente, acabei não vendo. mas quanto à pergunta, você poderia montá-la numa linguagem mais simples? Pois eu não entendi o que você quis perguntar =/
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xlakiaz Veterano |
# jan/06 · Editado por: xlakiaz
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Trankilow Tigher, lah vai minha questaum...
Rachmaninoff falou .:
3) bemol do segundo G "anula" o efeito do sustenido do primeiro G, logo, o terceiro G seria lido como bemol (isso na mesma oitava). Em casos de estarem em oitavas diferentes, é interessante que se deixe bem explícito se a nota leva o acidente ou não, pelo uso de sustenido, bemol ou bequadro.
Minha pergunta..:
a partitura no caso permite essa flexibilidade ao interpretante??nesses casos onde não c tem explícito o que o autor queria ou deixou livre..., como isso funcionaria a quem fosse julgar uma musica pela interpretação??
pergunto isso, pois estou interpretando uma musica de Bach por exemplo e me deparo com um compasso como eu citei ...., uma banca que for julgar minha interpretação vera essa passagem com uma passagem flexível ou sei lah???
esses detalhes que me consomem...ao bom interpretante ou aprendiz lhe cabe os detalhes certo...
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Rachmaninoff Veterano |
# jan/06
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xlakiaz
mais isso é convenção mesmo ou algo comum de se fazer
Ambos! A partitura inteira é uma convenção, inclusive a própria forma de se escrever uma partitura já se modificou muito ao longo dos séculos. Mesmo dentro dessa convenção, ainda há coisas específicas que podem variar de peça pra peça.
xlakiaz
a partitura no caso permite essa flexibilidade ao interpretante?
A partitura pode permitir flexibilidade quanto à execução, não quanto às notas, jamais! O objetivo da partitura é o mesmo que o de um texto: permitir que o leitor reproduza o que está escrito. Se pra você nao ficou claro, consulte alguém que conheça a peça ou tente deduzir pela cadência harmônica.
Mas não se preocupe. À medida que o tempo passa, você começa a ter menos dúvidas com relação à colocação de acidentes. É um lance chatinho mesmo (mas chato mesmo é escrever passagens cromáticas!).
xlakiaz
estou interpretando algumas obras transcritas pro violão aqui
Eu também toco violão erudito :D
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xlakiaz Veterano |
# jan/06
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Ahhhh Brother, acho que saquei aqui essa parte valew pela ajuda Rachmaninoff , ahhhh partitura é complicadow meu, por esses detalhes, quando estou vendo uma obra, fico um tempaum analisando esses pequenos detalhes ate começar a tocar, mais é divertidow, ahhhh qui bom meu... que repertorio vc tem tocado no violão ??
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Rachmaninoff Veterano |
# jan/06
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xlakiaz
Eu também sempre estudei a escrita da peça em si, além da música. Foi assim que eu aprendi esses detalhes.
Ando sem tempo pra tocar, de vez em quando estou tocando guitarra, só. Na época que eu estudava pra valer eu tocava coisas bem diferentes, Villa-Lobos, Bach e compositores brasileiros mais modernos.
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Ata Veterano |
# fev/06
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Por coisas assim, eu dou razão a Schoenberg. Nosso sistema (temperado) de notação deveria ter 12 notas, não sete notas passíveis de serem alteradas. Isso resulta em 21 notas (7 naturais, 7 sustenizadas, 7 bemoladas), sem contar as possibilidades de alteração dobrada (dobrado sustenido ou dobrado bemol).
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Rachmaninoff Veterano |
# fev/06
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Ata
Por coisas assim, eu dou razão a Schoenberg.
Nesse ponto, as idéias de Schoenberg realmente são bastante coerentes. Seria imensamente mais simples trabalhar sem os acidentes.
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Ata Veterano |
# fev/06
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Rachmaninoff
\o/ ahahaha curti esse link aí, como quem não quer nada.
Bem, mas sabendo que Dó# e Réb não são, na verdade, notas iguais, seria impensável imaginar uma espécie de pauta com um lugar para cada uma das notas possíveis. Eu, pra falar a verdade, acho o sistema do pentagrama muito bom mesmo.
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Rachmaninoff Veterano |
# fev/06
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Ata
Dó# e Réb não são, na verdade, notas iguais
Como guitarrista, não tinha me tocado desse detalhe. Mas pense: você já viu essa diferença ser realmente levada em consideração em algum lugar? Mesmo na música erudita, onde temos a família do violino, temos o piano, que desrespeita a diferença.
Entretanto, também acho o sistema do pentagrama muito bom.
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LeandroP Moderador |
# fev/06
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Acho que na partitura dá pra separar muito bem essas coisas.
Na pauta a diferença entre o G# e o Ab é explícita, porque se uma nota está na linha a outra está no espaço, e vice-e-versa dependendo da oitava.
Depende também de quem escreve esta partitura e quais os cuidados que ele toma pra evitar confusões. O uso do bequadro, mesmo que não seja necessário, pode muito bem eliminar qualquer suspeita.
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teuabreu Veterano |
# fev/06
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Efeito das alterações ou acidentes
a]O sinal de alteração prevalece dentro do mesmo compasso para as notas do mesmo nome e da mesma altura.
b]Se dentro do mesmo compasso há notas iguais, porém de alturas diferentes, torna-se necessário colocar as alterações nas duas notas.
c]No caso de uma nota se prolongar para outro compasso, o efeito da alteração prevalece somente sobre a nota prolongada.
Alterações de Prevenção
Alguns compositores colocam as alterações chamadas de Prevenção no compasso seguinte para evitar erro de leitura.
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LeandroP Moderador |
# fev/06
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teuabreu
Simples e prático.
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teuabreu Veterano |
# fev/06 · Editado por: teuabreu
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Semitons Cromaticos e Diatonicos
Semiton Cromatico-Quando é formado por notas de nomes iguais e sons diferentes.
Semiton diatonico-Quando é formado por notas de nomes e sons diferentes.
Coma-é o menor intervalo perceptivel ao nosso ouvido
Um Tom consta 9 comas.
Os Musicos afirmam que o semitom cromatico contem 5 comas e o diatonico 4.
Os Fisicos persistem na opinião de que o semiton cromatico contém 4 comas e o diatônico 5.
Nos instrumentos de teclado não existe uma coma de diferença entre o semiton cromatico e o diatônico.Tanto um quanto o outro guardam a diferença de 4 comas e meia.
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teuabreu Veterano |
# fev/06
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LeandroPanucci
É que to com o livro de teoria musical de Belmira Cardoso e Mario Mascarenhas do lado, hehe, pra mim o melhor jeito de aprender é escrevendo ou conversando sobre!
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LeandroP Moderador |
# fev/06
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teuabreu
hehe, pra mim o melhor jeito de aprender é escrevendo ou conversando sobre!
E pra mim este foi o único jeito hehehehehehe
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Ata Veterano |
# fev/06
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teuabreu
É que to com o livro de teoria musical de Belmira Cardoso e Mario Mascarenhas do lado
Aquele de teoria e solfejo? Sei não cara, sem querer desprezar o teu livro, mas eu (e acredito que muito mais gente) não acho um livro lá grandes coisas. Na verdade, tudo que eu vi do Mascarenhas é meio que enganação.
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Bero Vidal Veterano |
# mar/06
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Rachmaninoff
Ata
Dó# e Réb não são, na verdade, notas iguais
Como guitarrista, não tinha me tocado desse detalhe. Mas pense: você já viu essa diferença ser realmente levada em consideração em algum lugar? Mesmo na música erudita, onde temos a família do violino, temos o piano, que desrespeita a diferença.
São totalmente diferentes uma da outra, apesar de terem o mesmo som e serem tocadas no mesmo lugar. São como gêmeos siameses: Idênticos em tudo, mas são pessoas distintas.
Você passa a dar uma atenção especial para isto quando faz arranjos ou até mesmo composição (escrita, lógico). A relação de intervalos será totalmente louca se não levarmos isto em consideração. Por exemplo: A tríade de Lá maior é A-C#-E, pois são, respecticamente, fundamenteal, terça maior e quinta justa. Portanto, eu não posso nunca dizer que o Lá Maior é constituído de A-Db-E, pois seia os seguintes intervalos: Fundamental, quarta diminuta e quinta, o que torna um tanto estranho a situação.
É sempre bom considerarmos todas as notas enarmônicas, pois cada uma faz parte de sua devida escala.
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Rachmaninoff Veterano |
# mar/06 · Editado por: Rachmaninoff
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Bero Vidal
Você passa a dar uma atenção especial para isto quando faz arranjos ou até mesmo composição (escrita, lógico).
Sem dúvida que sim. Eu gosto muito de escrever partituras, e nesse caso a não-observação da diferença entre essas notas significa o caos.
Quando eu disse que não havia diferença, apenas tentei mostrar uma visão muito simplista das coisas.
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Ata Veterano |
# mar/06
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Bero Vidal
É sempre bom considerarmos todas as notas enarmônicas, pois cada uma faz parte de sua devida escala.
Com certeza! Sou totalmente à favor de enearmonia, porém, só sou à favor porque existem apenas sete notas. Se dependesse de mim, eu criava pra já um sistema com 12 notas independentes.
Sério, imaginem comigo (ah, o meu sistema seria, claro, temperado):
1 - C
2 - C#
3 - D
4 - D#
5 - E
6 - F
7 - F#
8 - G
9 - G#
10 - A
11 - A#
12 - B
As notas teriam nomes, mas em nome da consideração funcional, em cada peça ou trecho, cada nota seria chamada pelo seu número em relação à tônica. Ou seja, a nota Ré (não inventei nome pras notas, até pq meu sistema nunca vai vigorar) é a tônica, então Ré é 1, logo Dó é 11, Bb é 9, etc. Já pensou o quanto facilitaria a transposição?
Aí os intervalos teriam que ser revistos, assim como as escalas.
Tríade maior - 1 5 8.
Se aprenderia tudo sobre intervalos em uma semana, já que não existiria qualificação. A terça maior vira 5, a terça menor vira 4.
Escala maior: 1 3 5 6 8 10 12
E usando uma pauta de seis linhas daria pra fazer muita coisa.
Olha, deve estar muito falho o sistema, mas eu acabei de inventar, se se trabalhasse em cima disso, seria um passo interessante na evolução da escrita musical. Claro que isso é só minha opinião, então, pode e deve ser totalmente desprezada (desde que se tenha um bom argumento contra).
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Rachmaninoff Veterano |
# mar/06
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Ata
Que tal desenvolver esse sistema com calma e depois levá-lo à apreciação de alguns mestres em faculdades de música?
De repente, isso dá uma tese de mestrado pra você.
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Tigher Veterano |
# mar/06
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Que tal desenvolver esse sistema com calma e depois levá-lo à apreciação de alguns mestres em faculdades de música?
De repente, isso dá uma tese de mestrado pra você.
Se não me engano, Schoenberg já teria dito sobre este sistema, mas seria uma boa trabalhar em cima.
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Bero Vidal Veterano |
# mar/06 · Editado por: Bero Vidal
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Ata
Se dependesse de mim, eu criava pra já um sistema com 12 notas independentes.
Este sistema existe desde o início do século XXI. O Serialismo, o Dodecafonismo, O cromatismo parte deste princípio. Quando nossos avós eram bebês, já se fazia isso. Mas não deu soou muito agradável aos ouvidos harmônicos do público da época (e de hoje também). O problema deste sistema é que, de acordo com as progressões, encontraremos sons que nossos ouvidos não estão acostumados, já que o Si e o Dó são vizinhos, assim como o Mi e o Fá, causando sérias dificuldades de mudança de tonalidade, pois geraria trítonos descarados. Nestes sistemas, não são consideradas as armações de clave, todos os acidentes são colocados em cada nota, dificultando muito a digestão da obra, até por quem toca. É um sistema muito bom para estudo, mas, por incrível que pareça, é um sistema que deixa a música com muito mais amarras do que com o nosso "diatonismo". A História mostra que este sistema não é viável, é mais um jogo matemático do que música propriamente dito.
Mas é bom ver que vc está chegando a algumas conclusões por si só, porém, melhor ainda, é que você estude o que já foi descoberto e, a partir daí, remodele isto de sua forma, com bases mais teórica.
Abçs
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Ata Veterano |
# mar/06
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Tigher
Ele falou sobre a inutilidade de se considerar o Db como um D alterado por um b, e não uma nota completamente independente.
Bero Vidal
É, definitivamente, vc não entendeu. O sistema que eu idealizei ali em cima não se trata de um sistema composicional, e sim meramente um novo sistema de notação.
A idéia de numerar as notas serviu no meu raciocínio apenas para facilitar a compreensão da funcionalidade harmônica.
Quanto a armadura de clave, eu falei em pauta de seis linhas justamente para abolir o uso de acidentes. Cada um dos 12 sons teria sua linha ou seu espaço.
Tudo isso funcionaria muito bem sendo um sistema temperado, mesmo pra instrumentos não-temperados, visto que o destemperamento dos mesmos não é usado (e nem percebido) como recurso musical.
Ou seja, eu não falei em séries! Até porque, que raio de série seria essa que eu expus? Escala cromática! Convenhamos, eu não tenho pretensão de me colocar como o inventor do dodecafonismo.
_o/
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Ata Veterano |
# mar/06
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só que a pauta teria que ter mais linhas... talvéz sete, com a linha central vermelha... ahaha.. quem sabe um dia?
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Ata Veterano |
# mar/06
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Rachmaninoff
De boa? Porque já to cheio de idéias.
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