Coronavírus já Chegou na Sua Cidade? Caso positivo, Quantos Já morreram?

Autor Mensagem
ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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brunohardrocker

Isso é pensar muito tecnicamente sobre um assunto de ordem muito mais complexa, que envolve traumas que muitas vezes são repassados adiante.

Também é estatístico que a maioria dos estupradores foram estuprados em algum momento da vida e, assim, tendem a amplificar seus traumas nos outros.

Assalto e estupro são comparáveis até o fato de serem crimes, mas apenas um é hediondo, porque afronta a humanidade.

Lelo Mig
Membro
# jun/21 · Editado por: Lelo Mig
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brunohardrocker

Não têm sensibilidade ao tema porra nenhuma. Têm apenas a capacidade honesta de interpretar um texto com a clareza real do que foi sugerido.

Tolero tudo aqui... mas têm limites.

"Por que classificar como vítima teria, em algum caso, o mesmo significado que tratar como culpado?"

Novamente, me perdoe, não têm nada a ver o que você escreveu. Sua interpretação de texto esta totalmente equivocada.

Vamos desenhar. Só os sujeitos: vítima e estuprador e o verbo: procurar. (apenas definições que cabem aqui)

1- Vítima
substantivo feminino
3. Pessoa que foi assassinada, ferida ou atingida casualmente, criminosamente ou em legítima defesa ou por um acidente, catástrofe, crime, etc.
5. Tudo o que sofre dano ou prejuízo.

2- Estuprador
adjetivo e substantivo masculino
1. Que ou o que cometeu estupro.

3- Procurar
verbo transitivo
1. Fazer diligência por encontrar; buscar; investigar.
2. Desejar.
3. Pretender.
4. Indagar.
5. Tentar, diligenciar.
6. Escolher.

verbo intransitivo
7. Exercer as funções de procurador.


Se você diz que a vítima procurou o seu estuprador, você subentende, que ela desejou, pretendeu, escolheu seu algoz. Você a coloca numa posição de ser ativa,(ou menos passiva), e transfere a ela (vítima), parte da responsabilidade, portanto culpa, ao ato ocorrido(verbo), neste caso o estupro.

Se você diz que a vítima procurou ativamente, portanto "de modo ativo" (advérbio, enaltecendo a ação do verbo), você intensifica, ainda mais, esta colocação.

Fico pensando se vocês fazem este tipo de interpretação só quando convêm ou se é um nível de compreensão da língua portuguesa sofrível, mesmo.

Se for a segunda opção, fico pensando o que vocês conseguem entender (se e quando) leem um livro.

Deve ser algo como eu lendo um pergaminho em aramaico.


https://dicionario.priberam.org

glass
Membro Novato
# jun/21
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Lelo Mig
Fico pensando se vocês fazem este tipo de interpretação só quando convêm ou se é um nível de compreensão da língua portuguesa sofrível, mesmo.

e vc acha que o STF funciona como?

ProgVacas
estupro são comparáveis até o fato de serem crimes, mas apenas um é hediondo, porque afronta a humanidade.

sim, por isso estupro é arma de guerra. Humilha seus oponentes e engravida suas mulheres, que se tornam fiéis aos vencedores

brunohardrocker
Veterano
# jun/21
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ProgVacas
Assalto e estupro são comparáveis até o fato de serem crimes, mas apenas um é hediondo, porque afronta a humanidade.

Ok, não vi onde isso invalida minha fala.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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brunohardrocker

Sua fala está invalidada por você mesmo. Está comparando assalto com estupro!

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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glass
sim, por isso estupro é arma de guerra. Humilha seus oponentes e engravida suas mulheres, que se tornam fiéis aos vencedores


Eu sei. Mas não estou falando de guerra.

brunohardrocker
Veterano
# jun/21
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Lelo Mig

Vítima é o exato oposto de culpado. Eu só posso propor que a vítima é culpada se eu cair numa contradição. Ele caiu em contradição?

Bom, eu não abordo este assunto da forma que foi colocada pelo glass. Não entro por esse caminho. Mesmo que eu não absorva todos os jargões da militância, seus rituais, suas manias, eu ainda acho que o que importa é combater o estupro. Estou do mesmo lado do politicamente correto no que diz respeito ao combate ao estupro, embora não aborde o assunto nos mesmos termos. É muito mais urgente discutir e se preocupar com os casos que acontecem com as mulheres, do que parar para discutir se uma frase quer dizer a vítima tem responsabilidade ou se não é bem isso, se há algo sutil que a nossa emoção não capta.

brunohardrocker
Veterano
# jun/21
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ProgVacas
Sua fala está invalidada por você mesmo. Está comparando assalto com estupro!

Estou comparando declaração sobre assalto com declaração sobre estupro.
Não assalto com estupro.

brunohardrocker
Veterano
# jun/21
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Essa do "está comparando isso com aquilo" acontece muito também.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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brunohardrocker
Mesmo que eu não absorva todos os jargões da militância

Você está com a sua interpretação nesse campo muito poluída. Nem tudo é militância, nem todo assunto é pauta estrita da direita ou da esquerda. Alguns assuntos estão concentrados em questões humanitárias, como o que estamos tratando.

Você acha que eu reprovo a colocação do glass por razões diversas das suas? Eu não acho.

glass
Membro Novato
# jun/21
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Sua fala está invalidada por você mesmo. Está comparando assalto com estupro!

imagina só para quem acha que a linguagem opera por analogia. Tapa na cara

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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brunohardrocker
Estou comparando declaração sobre assalto com declaração sobre estupro.


Então está falhando na intencionalidade. Sendo desse jeito que está explicando não tem relevância nenhuma.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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glass
imagina só para quem acha que a linguagem opera por analogia. Tapa na cara


Opera, sim. Algumas vezes não, mas nesse caso em questão é analogia pura.

glass
Membro Novato
# jun/21
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ProgVacas

essa é a tal da linguística normativa? Onde a linguagem opera do modo que se deve operar segundo critérios humanitários (VACAS, prog)?

da hora

Lelo Mig
Membro
# jun/21 · Editado por: Lelo Mig
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brunohardrocker

Só para encerrar meu posicionamento sobre esta questão.

Não se trata de viés ideológico, nem de politicamente correto. Não se trata de visão de esquerdista ou militante de algo.

É apenas uma visão pessoal, de como fui educado.

Sou filho mais novo de duas irmãs, tenho um filho homem mas criei duas sobrinhas por alguns anos.

Quando eu tinha uns 12 anos e, à partir daí, meu pai me falou e repetiu por diversas vezes:

"Eu nunca bati em você, então não permita nunca que algum homem te bata, custe o que custar. Eu nunca bati em suas irmãs, então se um dia algum homem o fizer, você faça o que deve ser feito!"

Não vou entrar no mérito de se meu pai estava certo e no quanto isso influiu em meu caráter, para o bem e para o mal.

Mas, ainda que uma mulher saia nua na avenida Paulista, absolutamente ninguém têm o direito de tocá-la sem permissão. Mesmo que você ache que ela "procura ativamente o seu estuprador".

brunohardrocker
Veterano
# jun/21 · Editado por: brunohardrocker
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Lelo Mig
Mas, ainda que uma mulher saia nua na avenida Paulista, absolutamente ninguém têm o direito de tocá-la sem permissão. Mesmo que você ache que ela "procura ativamente o seu estuprador".

Mas aí tu já mudou completamente o rumo da conversa e ainda jogou um abacaxi pra cima de mim.

makumbator
Moderador
# jun/21 · Editado por: makumbator
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Lelo Mig
Mas, ainda que uma mulher saia nua na avenida Paulista, absolutamente ninguém têm o direito de tocá-la sem permissão.

Eu entendi o ponto que o Bruno citou (ou acho que entendi). O que ele falou é que é tido como aceitável recomendar que uma pessoa não ande de madrugada sozinha e com celular à mostra em um local de alta criminalidade (por exemplo). As pessoas falam que o fulano que foi roubado nesse cenário foi descuidado e deu mole para bandido (chamam até de otário)

Aí quando alguém sugere que uma mulher jovem, bonita, pequena e frágil estará mais suscetível a um ataque sexual se estiver totalmente embriagada (por exemplo) em um local público e isolado, há o discurso de que estão culpando a vítima, e que ela tem o direito a ficar bêbada em público sem ser estuprada (pra gente ficar no exemplo de embriaguez).

Óbvio que a pessoa tem esse direito de estar nos lugares e não ser atacada, mas no mundo real, a chance dela ser vítima cresce dependendo das condições. Recomendar ou mesmo perceber isso não é culpar a vítima, é apenas atestar o óbvio.

Não sei se deu pra entender o que estou explicando.

Lelo Mig
Membro
# jun/21
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makumbator

"Não sei se deu pra entender o que estou explicando."

Entendi sim makumba, entendi o Bruno também.

Só que não cabe aqui. Não estamos discutindo um fato ocorrido onde uma suposta vítima tenha "bobeado", "dado sopa ao azar" e os caraio... por isso minha "bronca". É um posicionamento não uma análise.

Esta colocação, no contexto que aqui se encontra, é bem diferente. Querer amenizar isso com o discurso do "dar mole", como num acontecimento real, passivo de análise, é passar pano prá doente ou estar desatento ao teor do assunto.

makumbator
Moderador
# jun/21
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Lelo Mig

É, eu nem estou falando sobre a segunda parte do post do Glass, que realmente deixa implícito uma interpretação como a sua (e que também foi a minha). Obviamente não concordo com esse trecho do post dele. Entretanto, aposto que ele também nem pensa assim. Ele faz isso pra triggar o pessoal aqui (e funciona, veja o quanto já rendeu). É bem possível que de tanto esticar a corda, ele acabe sendo banido (mas de nada adianta, pois é fácil criar outro cadastro).

Meu comentário do post anterior foi mais em cima do que o Bruno falou mesmo.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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glass
essa é a tal da linguística normativa? Onde a linguagem opera do modo que se deve operar segundo critérios humanitários (VACAS, prog)

Se a linguagem opera por analogia é algum termo técnico não está na minha linguagem, então eu entendo literalmente.

E literalmente a linguagem opera também por analogia.

Mas se tem outro significado, por favor esclareça.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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Lelo Mig
é passar pano prá doente ou estar desatento ao teor do assunto.

Dois comportamentos característicos do nosso garoto.

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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Sou da área de inexatas e o glass de desumanas.

brunohardrocker
Veterano
# jun/21
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makumbator
Lelo Mig

Exato. Eu entendo que quem se propõe a dar alguma recomendação no campo da gestão de riscos (mesmo que a dica seja bem merda, mas a intenção de ajudar permanece), corra o risco invariavelmente de ser interpretado como quem quer culpabilizar a vítima.

Chamo a atenção do hipersensível que não compreende isso, mas também acho que aquele que vai falar, tem que lembrar de tomar muito cuidado com as palavras. As vezes uma modificada no tom, na expressão utilizada, uma polida na fala, evite os mal entendidos.

Drinho
Veterano
# jun/21
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interpretado como quem quer culpabilizar a vítima

O que não falta é assalto e homicídio acontecendo todos os dias.
Já viu alguém vindo a público recomendar que o assaltado tenha mais cuidado?

É evidente que este tipo de “recomendação” é lamentável e que o estuprador tem que virar Matilde na cadeia.

makumbator
Moderador
# jun/21
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Drinho
Já viu alguém vindo a público recomendar que o assaltado tenha mais cuidado?


Claro que já. Muita gente ainda faz pouco caso se a pessoa foi "inocente" por andar com joias à vista, com relógio chamativo, se deu mole e ficou com celular à mostra, se a mulher esqueceu a bolsa aberta, se o cara colocou a carteira no bolso de trás da calça e ela ficou evidente, se saiu do banco contando dinheiro.

Drinho
Veterano
# jun/21
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makumbator

Vir a público para isso eu nunca vi, tirando policial no datena dando recomendações ou um conhecido falando para diretamente para outro.

Eu concordo com essa indignação das pessoas quando alguém fala algo desse tipo, sugerindo que o responsável pelo crime foi a vítima.

Bicho, não tem essa, não vou dizer que mulher pode sair pelada na rua porque é atentado ao pudor, mas se pudesse, não tem filho da puta no mundo com o direito de encostar um dedo sequer. Nem com roupa nem sem roupa.

Estuprador bom é o que está aguardando na fila do fuzil.

makumbator
Moderador
# jun/21 · Editado por: makumbator
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Drinho
Vir a público para isso eu nunca vi, tirando policial no datena dando recomendações ou um conhecido falando para diretamente para outro.

Então, a polícia como instituição dá todas essas recomendações publicamente. Assim como as de não reagir, obedecer aos comandos do criminoso, etc...

Eu concordo com essa indignação das pessoas quando alguém fala algo desse tipo, sugerindo que o responsável pelo crime foi a vítima.

Lógico. Eu também. MAS isso não torna as recomendações, o cuidado e antecipação de situações mais favoráveis ao crime inválidas ou inúteis.

Estuprador bom é o que está aguardando na fila do fuzil.

Nem precisa me falar isso!

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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glass
engravida suas mulheres, que se tornam fiéis aos vencedores

Eu havia respondido que sei mas não disso. Sei que estupro é arma de guerra.

Você quer dizer que a mulher estuprada passa a projetar fidelidade ao seu algoz estuprador?

E você tirou mais essa de onde?

glass
Membro Novato
# jun/21 · Editado por: glass
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ProgVacas

síndrome de estocolmo

vc conhece alguma bibliografia sobre a sociedade que nao seja aprovada pelo partido comunista?

o que funda a sociedade é o estupro. Grupo A invade território do grupo B, mata os homens e estupra as mulheres. Depois vem o pessoal good vibes com esse papo ateniense de humanismo blablabla. Sparta dá risada disso

puro lero lero

E literalmente a linguagem opera também por analogia.

mas algumas analogias valem, outras não. Quem decide isso é a linguística normativa criada por ProgVacas (TM)

ProgVacas
Membro Novato
# jun/21
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glass

Tá, sei o que é síndrome de estocolmo e até imaginei que você pudesse usar o conceito. Só que esse estado psicológico é desenvolvido com uma longa relação com o algoz, não em uma guerra com um estupro rápido.

o que funda a sociedade é o estupro.

Que besteira. A sociedade é fundada pela organização civilizada de seus partícipes, não por estupro.

o pessoal good vibes

Antagonicamente em relação de gente do seu tipo. Tá ótimo.

mas algumas analogias valem, outras não.

Exatamente. Está começando a entender.

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