vc sabe quem eh John Galt?

    Autor Mensagem
    Alexy Peres
    Membro Novato
    # fev/17 · Editado por: Alexy Peres


    ola, pessoal!

    sou o alexy. sou Objetivista ha mais de 4 anos e estou passando aqui no fcc pra divulgar a vida e a filosofia de Ayn Rand.

    Ayn Rand nasceu na russia e emigrou jovem para a america fugindo da perseguicao do comunismo sovietico. individualista e liberal, nunca aceitou o igualitarismo socialista.

    ao chegar na america e conhecer o capitalismo liberal que encarnava os ideais de sua juventude, fez uma critica contundente ao igualitarismo e criou o Objetivismo, uma filosofia moral totalmente cientifica e secular, baseada apenas na razao e na experiencia da realidade objetiva, dai o nome.

    segue abaixo um trecho extraido de Atlas Shrugged (traduzido em portugues como A Revolta De Atlas), o livro basico do Objetivismo, para vcs conhecerem melhor a mensagem de Rand, e estimular o debate e reflexao racional. espero, como dizia a Filosofa, que seja lenha para o fogo das ideias de vcs.

    qualquer duvida ou se quiserem mais material Objetivista, podem me contatar: alexypperes@gmail.com

    meu abraco fraterno!
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    “Obrigado”, disse Rearden.

    “Pelo quê?”

    “Pelo que você está se esforçando tanto para não demonstrar. Mas não se preocupe comigo. Ainda consigo resistir... Eu não vim aqui para falar de mim mesmo, nem sequer do julgamento”.

    “Aceito falar sobre qualquer assunto – ainda que apenas para mantê-lo aqui”, disse D’Anconia em um tom em parte de piada, em parte de cortesia; mas não conseguiu disfarçar; ele estava falando sério. “Sobre o que você queria falar?”

    “Sobre você”.

    D’Anconia parou. Encarou Rearden por um momento e, então, tranquilamente respondeu: “Certo”.

    Se aquilo que Rearden estava sentindo tivesse sido expresso diretamente em palavras, superando a barreira oposta por sua vontade, ele teria gritado: “Não me desaponte, preciso de você! Estou lutando contra todos, cheguei ao meu limite e ainda estou condenado a ir além dele – e a única munição que me resta é saber que existe um único homem em quem possa confiar, um único homem que possa respeitar e admirar”.

    Em vez disso, ele disse calmamente, de forma muito simples – e o único sinal de que existia um laço pessoal entre eles era aquele tom de sinceridade que acompanha uma afirmação direta e incondicionalmente racional e que pressupõe a mesma honestidade de espírito por parte do ouvinte: “Sabe, acho que a única violência moral que um homem pode cometer contra outro é a tentativa de criar, por palavras ou por ações, a impressão de algo contraditório, impossível, irracional e, assim, abalar aquilo que sua vítima entende por racionalidade”.

    “É verdade”.

    “Se eu disser que é esse o dilema em que me colocou, você me ajudaria, respondendo a uma pergunta pessoal?”

    “Posso tentar”.

    “Não preciso lhe dizer – acho que já sabe – que você é o homem mais inteligente que já conheci. Estou começando a aceitar, não como certo, mas ao menos como possível, o fato de que você, neste mundo em que vivemos, simplesmente se recusa a fazer uso de suas grandes capacidades. Mas o que um homem faz por desespero não é necessariamente a chave para entender seu caráter. Sempre achei que a verdadeira chave está naquilo que faz por prazer. E é isso que acho inconcebível: não importa que tenha desistido de tudo; enquanto escolher permanecer vivo, como pode sentir algum prazer desperdiçando uma vida valiosa como a sua correndo atrás de vagabundas desprezíveis e se entretendo com diversões imbecis?

    D’Anconia olhou-o com um leve sorriso sarcástico, como se estivesse dizendo: “Hã? Mas você não me disse que não queria falar de si mesmo? O que há com você, então, para vir aqui me confessar essa sua solidão desesperada, que, neste exato momento, torna o meu caráter mais importante para você do que qualquer outra coisa?”

    O sorriso deu lugar a uma risada suave e benevolente, como se a pergunta não representasse nenhum problema, nenhum segredo doloroso de revelar. “Existe um jeito simples de resolver dilemas como esse, Sr. Rearden. Reveja suas premissas”. Sentou-se então no chão, acomodando-se, todo alegre e informal, para uma conversa que lhe traria deleite. “Você acredita mesmo, convictamente, que eu sou um homem inteligente?”

    “Sim”

    “Você acredita mesmo, convictamente, que eu passo a minha vida correndo atrás de mulheres?”

    “Você nunca negou”

    “Negar? Eu até me dei o trabalho de criar essa impressão”

    “Você quer dizer então que não é verdade?”

    “Eu lhe pareço ser alguém com um complexo de inferioridade monstruoso?”

    “Não, claro que não”

    “Só esse tipo de homem passa a vida correndo atrás de mulheres”

    “O que quer dizer?”

    “Você se lembra do que eu falei sobre o dinheiro e sobre os homens que tentam reverter a lei da causa e do efeito? Os homens que tentam substituir a mente se apropriando dos produtos dessa mente? Bem... o homem que despreza a si próprio tenta ganhar sua autoestima com aventuras sexuais – o que é impossível, pois o sexo não é a causa, mas o efeito e a expressão do conceito que o homem tem do seu próprio valor”

    “É melhor você explicar isso”

    “Já lhe ocorreu que é, essencialmente, a mesma coisa que está em jogo?

    Os homens que acham que a riqueza vem de recursos materiais e não tem nenhuma raiz ou significado intelectual são os mesmo homens que acham – pelo mesmo motivo – que o sexo é uma faculdade física que funciona independentemente da mente, da escolha ou do código ético da pessoa. Eles acham que o seu corpo cria um desejo e faz uma escolha por você – mais ou menos como se o ferro se transformasse em ferrovias por sua própria vontade. O amor é cego, dizem eles; o sexo é impermeável à razão e tripudia sobre o poder de todos os filósofos. Mas, na verdade, a escolha sexual de um homem é a soma de todas as suas convicções fundamentais. Diga-me o que um homem acha sexualmente atraente e eu lhe direi toda a filosofia de vida dele. Mostre-me a mulher com quem ele dorme e eu lhe direi o conceito que ele tem de si mesmo.

    Qualquer que seja a desonestidade lhe tenha sido ensinada sobre a virtude do altruísmo, o sexo é o ato mais profundamente egoísta de todos, um ato que ele não pode realizar por nenhum outro motivo que não o seu próprio desfrute – tente imaginar só fazê-lo com um espírito de caridade abnegada! –, um ato que não é possível na autodegradação, apenas na autoexaltação, apenas na consciência de ser desejado e merecer ser desejado. É um ato que o força a se despir em espírito como em corpo e a aceitar seu ego puro como sua medida de valor. Ele sempre se sentirá atraído pela mulher que reflete a visão mais profunda que ele tem de si mesmo, a mulher cuja entrega lhe permita experimentar – ou ao menos fingir – um senso de amor próprio. O homem que está orgulhosamente convicto do seu próprio valor desejará o tipo mais elevado de mulher que ele puder encontrar, a mulher que ele admira, a mais forte, a mais difícil de conquistar – porque somente a posse de uma heroína lhe dará o conforto de ter realizado algo, não a posse de uma vagabunda descerebrada. Ele não está tentando... O que foi?”, interrompeu a si mesmo, ao ver o olhar na cara de Rearden, um olhar intenso, que ia muito além de um simples interesse em discussões abstratas.

    “Continue”, disse Rearden, tenso.

    “Ele não está tentando ganhar seu valor, está tentando expressá-lo. Não há conflito entre os padrões de sua mente e os desejos de seu corpo. Mas o homem que está convencido de sua própria indigência se sentirá atraído por uma mulher que despreza – porque ela refletirá o seu próprio eu secreto, ela o libertará daquela realidade objetiva em que ele é uma fraude, ela lhe dará uma ilusão momentânea de valor e uma fuga momentânea do código moral que o condena. Observe a bagunça horrenda que a maioria dos homens faz de suas vidas sexuais – e observe a bagunça de contradições que eles esposam como sua filosofia moral. Uma deriva da outra. O amor é uma resposta nossa a nossos valores mais elevados – e não pode ser nada além disso. Se um homem corromper seus valores, sua visão da existência, se ele disser que o amor não é desfrute, mas privação, que a virtude está não no orgulho, mas na piedade, ou na dor, ou na fraqueza, ou no sacrifício, e que o amor mais nobre nasce não da admiração, mas da caridade, não em resposta a valores, mas a defeitos – ele terá cortado a si próprio em dois. Seu corpo não lhe obedecerá, não responderá ao seu comando, torná-lo-á impotente para com a mulher que diz amar e o atrairá à vagabunda mais desprezível que puder encontrar. Seu corpo sempre seguirá a lógica última de suas convicções mais profundas; se ele acredita que defeitos são valores, se ele condenou a existência como má, somente o mal o atrairá. Ele condenou a si mesmo e acreditará que a depravação é tudo de que ele merece desfrutar. Ele igualou virtude e dor e, por isso, acreditará que o vício é o único reino possível para o prazer. E, então, ele esbravejará que seu corpo criou desejos perversos por vontade própria, que sua mente não consegue vencê-los, que o sexo é um pecado e que o amor verdadeiro é uma emoção puramente espiritual. E, então, ele se perguntará por que o amor não lhe traz nada além de tédio, e o sexo, nada além de vergonha”.

    Wade
    Membro Novato
    # fev/17
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    https://www.youtube.com/watch?v=AZm1_jtY1SQ

    Insufferable Bear
    Membro
    # fev/17
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    Esqueceu de mencionar que ela sobreviveu durante seus últimos às custas do governo.

    E esqueceu de postar o monólogo/meme inteiro.

    Ah sim, e objetivismo é coisa de retardado.

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