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Ismah Veterano |
# ago/16
Corre esse boato, e é esperado, evita um monte de dor de cabeça usar PB nesse tipo de evento, onde se espera performance apenas... Agora...
O quanto foi manipulado da voz da Annita? Eu vi ela algumas vezes ela num programa do Multishow, cantando diversidades, e quando ela não tava perdida, estava desafinada... Palpites?
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boblau Veterano |
# ago/16
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Ismah
no caso da Anita é provável mesmo que não quiseram correr muito risco...
O que eu achei mai estranho mesmo na cerimônia da abertura foi quando entraram as baterias das escolas de samba e nitidamente os caras não estavam batendo nos instrumentos com fé. Ali tinha alguma coisa.
Mas como vc disse. Montar um esquema de som para uma diversidade tão grande de tipos de música, instrumentos, corais, baterias de escolas de samba, tudo trocando em segundos, sem playback, acho que seria uma dor de cabeça e além disso, um risco desnecessário.
Depois da Gisele, eu me rendi a achar qualquer defeito na festa....
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JJJ Veterano
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# ago/16
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Playback total, o tempo todo.
Particularmente, nesse tipo de evento, que não é um concerto nem nada, eu acho que é válido. Menos uma coisa pra dar problema! hehehe
Acho até que o discurso do Nuzzman (é assim que se escreve?) podia ser em playback... o cara tava nervoso bagarái (achei que ia ter um enfarto de tão nervoso).
Mas a cerimônia foi bacana.
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renatocaster Moderador
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# ago/16
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Ismah
Não é boato, era playback mesmo e não apenas a Anitta.
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BrotherCrow Membro Novato |
# ago/16
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Quando entrou Zeca Pagodinho com Marcelo D2 a qualidade do áudio teve uma queda tão grande que pensei "vish, cortaram o playback!". Mas sim, acho que a maior parte foi playback mesmo, e acho isso normal.
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Ismah Veterano |
# ago/16
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Bom, nenhuma notícia oficial sobre isso... Então são apenas boatos...
Não assisto TV, logo não assisti a abertura, estava dormindo na realidade. Creio também que era playback na íntegra (pouca coisa que vai pra TV não é), pois por si só isso resolve problemas absurdos, de sincronia, falhas humanas e de equipamento... Perfomance é importante... Se tudo correr como esperado, é um sucesso.
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makumbator Moderador
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# ago/16 · Editado por: makumbator
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Ismah
Não é boato. É certeza. Na minha opinião não tem nota oficial sobre isso pois é muito óbvio, esperado e normal (e uma nota oficial sobre esse assunto seria algo realmente ridículo de se fazer). Não vejo problema nenhum nesse tipo de evento complexo.
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renatocaster Moderador
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# ago/16
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Ismah
Bom, nenhuma notícia oficial sobre isso.
Nota oficial de quem? Do comitê de organização? Então espera sentado...
Não existe isso, não tem o que esclarecer. O playback está lá e ponto. E foi utilizado como um recurso totalmente válido para a ocasião. Nesse grandes eventos normalmente é assim, e ninguém nunca chegou e anunciou: "Olha, usamos playback na cerimônia, hein."
Surpresa seria se alguém chegasse a público e falasse isso, até pq seria totalmente desnecessário.
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Ismah Veterano |
# ago/16
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Também não vejo problema, longe disso... Quis dizer que não vi nenhum veículo especializado (Backstage, Música e Tecnologia...) comentando nada, deve sair alguma nota em breve...
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boblau Veterano |
# ago/16
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Tô achando improvável tudo isso de playback que vcs estão falando. Tinha muita falha, deslizes e desafinadas em vários artistas. Ninguém grava playback desafinado.
O hino tô duvidando muito que era playback por exemplo. A Elza Soares mais improvável ainda.
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makumbator Moderador
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# ago/16
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boblau Ninguém grava playback desafinado.
E como grava! Podem arrumar depois, mas que gravam desafinado isso gravam! Hahahah!
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boblau Veterano |
# ago/16
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makumbator
Hahahaha pode até gravar, mas não põe no ar.....
Muita gente ruim.no meio mesmo..... zulivre.....
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# ago/16
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Era tudo playback sim. Especialmente as baterias de escolas de samba, que entraram "alisando" os instrumentos.
O que não tem problema nenhum, por sinal.
O problema que eu acho é a rede de televisão "oficial" vender a idéia de que não era playback.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/16 · Editado por: Adler3x3
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Bem o que importa é que ficou o maior Show da Terra. Foi uma grata surpresa, nenhum olimpíada anterior teve uma abertura tão bonita e harmoniosa. Aquele lance do 14 BIS ficou demais além de muitos outros detalhes, ficou misterioso e empolgante, calmo quando deveria ser forte quando deveria ser, souberam juntar o clássico com o moderno. Gostei no geral das músicas, acho que ocorreu um misto de cantar ao vivo e playback em função da própria grande produção, e bota grande produção nisto. A versão do hino cantada pelo Paulinho da Viola ficou muito boa, quero com o tempo adquirir as gravações de algumas partes do show e curtir de novo.
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Ismah Veterano |
# ago/16
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Adler3x3
O 14bis me redigir longos textos sobre quem afinal é o pai da aviação, para alguns amigos malas... Corre notícia que os americanos não gostaram...
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Adler3x3 Veterano |
# ago/16 · Editado por: Adler3x3
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Ismah O verdadeiro pai da aviação é o Santos Dumont. O primeiro avião a decolar com recursos próprios foi o 14 BIS esta é a realidade. Na frente de todo mundo, pela primeira vez, sem testes, filmado ao vivo, sem nenhuma montagem de vídeo, em Paris a capital cultural no mundo na época, em 1906 Santos Dumont fez o primeiro voo na frente de milhares de testemunhas. Além de fazer outras invenções.
Anos depois os irmãos Wright alegaram ter feito um voo em 1903, que ninguém viu, que foi feito de cima de uma colina e ainda usando uma espécie de catapulta, e só muito tempo conseguiram fazer uma avião estável que voa-se de verdade.
Esta é a verdade, assim como o rádio também foi invenção de um brasileiro. Apropriação cultural aqui não, comigo não.
Se os americanos não gostaram o problema é deles.
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Ismah Veterano |
# ago/16
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Não me force a fechar o pótico... Só isso Adler3x3... O cortejo fica para o Off Topic
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Adler3x3 Veterano |
# ago/16 · Editado por: Adler3x3
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Ismah Como forçando?
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# ago/16
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Na boa, pra mim essa discussão é besta, mas Santos Dumont não foi o inventor do avião. Deixemos de patriotada:
"Quem inventou o avião? Com certeza não foi Santos Dumont.
Filho de um dos maiores cafeicultores do mundo, amigo de magnatas e princesas e provavelmente gay, era uma estrela dos cafés e dos bulevares de Paris durante a Belle Époque. Nos anos de paz, otimismo e inovação que alegraram a França no começo do século 20, enquanto os irmãos Lumière inventavam o cinema e os expressionistas inovavam a pintura, Santos Dumont encantava a capital do mundo com os balões. Provou que as estruturas movidas a hidrogênio ou ar quente poderiam ser dirigíveis e tornou propriedade pública o direito de alguns de seus inventos, permitindo que qualquer pessoa copiasse os projetos de graça.
Infelizmente, entre as conquistas do brasileiro não se inclui a descoberta do avião. Na verdade é um pouco infantil insistirmos que Santos Dumont inventou o avião. O crédito dessa descoberta é obviamente dos irmãos Orville e Wilbur Wright. Os dois fabricantes de bicicletas dos Estados Unidos voaram antes, voaram mais e contribuíram muito mais para a indústria aeronáutica que o inventor brasileiro. Os patriotas que defendem Santos Dumont como o grande pioneiro da aviação costumam se basear em dois argumentos principais:
1. O argumento do registro oficial. Santos Dumont foi o primeiro homem a registrar um vôo controlável com um objeto mais pesado que o ar (e não um balão de ar quente). Essa façanha ocorreu no dia 12 de novembro de 1906, no Campo de Bagatelle, arredores de Paris. A bordo do 14-Bis, ele voou uma distância de 220 metros. Apesar de ter atingido uma altura máxima de 6 metros, conquistou um prêmio de 1.500 francos do Aeroclube Francês, destinado a quem conseguisse voar por mais de 100 metros de distância. Já os irmãos Americanos Orville e Wilbur Wright e outros pioneiros, que afirmam ter voado antes de 1906, não registraram o feito nem o comprovaram em público como fez o brasileiro.
2. O argumento do estilingue Os aviões dos irmãos Wright não saíam do chão usando força própria. Uma catapulta os impulsionava no momento da decolagem, que também era facilitada por uma linha de trilhos em declive. Como o comitê francês que premiou Santos Dumont proibia forças externas empurrando os aparelhos, a façanha dos Wright é inválida.
Já o 14-Bis de Santos Dumont realizou um vôo autônomo, impulsionado por um motor próprio.
Veja a seguir cinco razões para não acreditar nesses dois argumentos. E uma boa história sobre prováveis picaretagens do grande herói brasileiro. Enquanto os irmãos Wright inventavam o avião, Santos Dumont construía balões.
1- É 17 de dezembro de 1903. Das 10 horas e 35 minutos até o meio-dia, os irmãos Orville e Wilbur Wright fazem pequenos vôos (de 36, 53, 61 e 260 metros) numa praia perto de Kitty Hawk, Carolina do Norte, Estados Unidos.
2- O Museu do Ar e do Espaço, da França, e a Associação Aeronáutica Internacional reconhecem o episódio como a primeira vez em que o homem saiu do chão com uma máquina dirigível mais pesada que o ar.
3- O Flyer 1 usa correntes de bicicleta, madeiras de construir casas e, exatamente como os aviões do futuro, hélices, um motor a gasolina e asas levemente curvas.
4- O garoto Johnny Moore, o salva-vidas John Daniels e mais outras duas pessoas testemunham o fato; uma foto o registra. Um operador de telégrafo transmite a notícia para o pai, fazendo a novidade, contra a vontade dos dois irmãos, vazar para a imprensa.
5- O jornal Dayton Daily News começa citando um homem que na época fazia sucesso mundial com balões dirigíveis:
GAROTOS DE DAYTON IMITAM O GRANDE SANTOS DUMONT
Orville e Wilbur Wright construíram um avião que fez três testes com sucesso. O jornal logo acrescenta uma novidade frente ao balonismo: O Wright Flyer é uma máquina de voar de verdade. Não tem bolsas de ar ou balão de nenhum tipo, mas é suportada por um par de aerocurves ou velas. E a energia vem de um motor a gasolina.
Na mesma época, Santos Dumont mal imagina que pode sair do chão com um aparelho desprovido de bolsas de ar quente. Os balões lhe rendiam fama mundial desde 1901, quando, a bordo de um modelo alongado, com hélice e um leme, conseguiu dar uma volta na Torre Eiffel. Em 1903, o brasileiro não quer abandonar os balões, pelo contrário. Acha que eles são o futuro do transporte urbano.
Enquanto, nos Estados Unidos, os irmãos Wright voam em aparelhos motorizados com asas levemente curvadas, o brasileiro constrói o dirigível-ônibus. Trata-se de um balão com dez cadeiras enfileiradas. O aparelho nunca decolou com mais de uma pessoa e não deixou legado nem para o balonismo nem para a aviação moderna. A façanha de Santos Dumont abriu caminho para a criação de enormes balões transatlânticos, como o Zepelim.
Há, sim, provas e testemunhas dos vôos dos irmãos Wright. É verdade que não houve registro oficial do vôo dos americanos, sobretudo porque não existia, nos Estados Unidos, prêmios e concursos para pioneiros iguais aos que havia na França. Também porque os dois irmãos estavam muito mais preocupados em ganhar dinheiro com a fabricação de seu projeto que conquistar prêmios e notícias adulatórias nos jornais. Quando alguém perguntava por que eles não faziam vôos públicos, os dois diziam: ”Não somos artistas de circo”.
Além da discrição, os Wright pensavam que, se alguém patenteasse o avião antes deles, todo o esforço em construir as estruturas e testá-las iria pelos ares. Temiam que o projeto fosse copiado por outros inventores, sobretudo o físico Samuel Langley. Ao contrário dos dois bicicleteiros, Langley era um inventor influente. Estudos que ele fez fundamentaram a primeira medição do efeito estufa, realizadas pelo químico sueco Svante Arrhenius. Em 1898, o físico americano construiu um pequeno planador não tripulado, que voou 1.200 metros. Secretário do Instituto Smithsonian, o grande centro de museus e pesquisas dos Estados Unidos, tinha recebido 70 mil dólares do governo americano para construir um avião tripulado. Se esse inventor renomado copiasse o projeto dos Wright, os dois irmãos morreriam tentando provar o plágio. Preferiam, portanto, ter certeza de que haviam inventado o avião antes de divulgar a descoberta.
A certeza chegou em 1904, quando os Wright somaram 45 minutos de vôo. Estavam tão seguros do pioneirismo que resolveram chamar a imprensa. vôos desse ano e do seguinte foram testemunhados por viajantes, empresários e repórteres. Em outubro de 1905, os dois mandaram trinta convites para que testemunhas de credibilidade os assistissem. E elas se deslumbraram. No dia 5 de outubro, Wilbur Wright voou com o Flyer 3 durante 39 minutos, percorrendo 38,9 quilômetros. Bateu o recorde de distância e fez os primeiros vôos circulares, dando trinta voltas no campo de testes. Cerca de sessenta pessoas assistiram àquela e a outras demonstrações.
A lista de testemunhas incluía o dono do terreno onde os vôos aconteceram, o presidente de um banco da cidade de Dayton, além de um auditor público, o tesoureiro de uma casa de empréstimos, dois farmacêuticos, um administrador dos Correios e um bombeiro. Outra testemunha, Amos Root, um criador de abelhas metido a jornalista, escreveu uma carta para a revista Scientific American oferecendo um artigo sobre a descoberta dos irmãos. Os editores recusaram — provavelmente porque naquela época anúncios assim eram comuns e quase sempre infundados.
A revista desconfiava dos dois bicicleteiros. Em fevereiro de 1906, um de seus artigos perguntava se os dois eram ”aeronautas ou mentirosos”, visto que tentavam vender seu projeto antes de fazer demonstrações aos compradores. Um ano depois, porém, a Scientific American admitiu o erro. Depois de entrevistar 17 testemunhas dos vôos, a revista voltou atrás e concordou com a versão dos Wright.
Um ano antes de Santos Dumont exibir-se com o 14-Bis, voar já era uma rotina para os irmãos Wright. Depois dos vôos espetaculares de 1905, eles resolveram encerrar a fase de testes. Dedicaram-se a vender a idéia e ganhar dinheiro com ela. No dia 19 de outubro de 1905, escreveram para o Departamento de Guerra dos Estados Unidos já com um toque de arrogância:
Não pensamos em pedir ajuda financeira do governo. Nós propomos vender os resultados dos experimentos feitos com nosso próprio dinheiro. Também pediram detalhes do negócio: Não podemos fixar um preço nem um prazo de entrega, até ter uma idéia das qualificações necessárias para a máquina. Também precisamos saber se vocês desejam reservar o monopólio do uso dessa invenção, ou se permitirão que aceitemos pedidos de máquinas similares para outros governos, e para dar demonstrações públicas etc.
Se não houve demonstrações na França como aconteceu com o 14-Bis, existem ao menos documentos provando que os Wright construíam aviões muito antes de Santos Dumont. Em maio de 1906, os dois obtiveram o registro de patente número 821.393, referente a controles de uma máquina de voar. A patente contém esboços do Flyer 1, detalhando dimensões e o funcionamento dos mecanismos de aerodinâmica e controle, possibilitando máquinas voarem para os lados, para cima e para baixo.
Na descrição do projeto, os irmãos definem sua criação: ”Nossa invenção é relacionada à classe de máquinas de voar em que o peso é sustentado por reações resultantes em aeroplanos sob um pequeno ângulo de incidência, através da aplicação de força mecânica ou pela utilização da força da gravidade”. Lembra um avião, não? A patente (registrada, comprovada e existente até hoje) foi requerida três anos antes, ou seja, em 1903. Demorou para ser aprovada, mas nem tanto. Saiu em maio de 1906, seis meses antes de Santos Dumont ganhar prêmios com o 14-Bis.
Se o herói brasileiro não foi tão importante para aviação, pelo menos se atribui a ele, como um prêmio de consolação, a invenção do relógio de pulso. A idéia teria surgido num dos tantos jantares no badalado restaurante Maxim’s com o joalheiro Louis Cartier.
SANTOS DUMONT NÃO INVENTOU O RELÓGIO DE PULSO.
Queixando-se da dificuldade de consultar a hora durante os vôos nos balões, Santos Dumont teria inspirado o amigo a criar o modelo portátil. O brasileiro certamente contribui para o relógio de pulso voltar à moda, mas a invenção do aparelho é de muito antes. Relógios assim eram comuns desde os tempos de Shakespeare - a rainha Elizabeth I (1533-1603) tinha um. Em 1868, a empresa Patek Philippe reinventou a peça, que também foi usada por militares nos campos de batalha do século XIX, como na Guerra Franco-Prussiana."
Fonte: Livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.” de Leandro Narloch
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/16
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Felipe Stathopoulos A polêmica é infinda, mas, de fato, os irmãos Wright tem essa primazia. O que o autor (que não é um profissional de História, mas um jornalista - e da Veja...), coloca no seu têxto (que eu possuo), são uma série colocações cujo objetivo é desfazer uma questão de nacionalismo ufanista construído pela ditadura varguista e corroborada posteriormente pelos governos brasileiros, principalmente a ditadura militar. Nesse sentido a questão é útil. Até porque, essa questão de "invenções" são um falso problema: Ciência não se faz de forma individual, mas coletiva. Nem os irmãos Wright, nem Santos Dumont partiram do nada, mas sim trabalhando em cima de contribuições anteriores. Tanto os irmãos Wright quanto Santos Dumont são "peças" no processo de desenvolvimento tecnológico cujo fim foi a invenção do avião... Abç
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# ago/16
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Mauricio Luiz Bertola
Concordo totalmente.
Infelizmente esta questiúncula boba foi e continua sendo usada pelo oficialismo brasileiro - de todos os matizes políticos e em todos os tempos - como uma espécie de afirmação de uma suposta "genialidade brasileira".
O que em minha opinião é de um chauvinismo grosseiro e lamentável.
Grande abraço.
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Adler3x3 Veterano |
# ago/16 · Editado por: Adler3x3
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É que esta na moda inventar livros para numa falsa tentativa de desmitificar os outros. E vai desmerecendo a pessoa com inverdades. Este tal de Leandro Narloch já deu várias pisadas na bola, uma pior que a outra, nem foi a primeira vez, ele busca fazer estardalhaço, para se projetar e vender livros para os iletrados e trouxas. Ele procura selecionar certos personagens históricos e vai desconstruindo a imagem inventando um monte de besteiras. Esta é tendência e o principal defeito destes tipos de autores oportunistas, eles apelam e vão buscando defeitos até onde não se sabe. Diferente é claro de um bom historiador que sabe ponderar, que sabe como funciona a criação de mitos. E isto não é novidade, em muitos lugares no mundo surgiram estes tipos de livros, e este tipos de falsos autores, que infelizmente vendem. Até no you tube tem estes tipos de autores, que vão denegrindo, como por exemplos: Nelson Mandela, até o Zumbi apareceu, Madre Tereza de Cálcuta e muitos e muitos outros, livros baratos, mas caros pois não ensinam, lixo, livros do mundo cão. No caso de Mandela atacam ele de tudo que é lado, mas esquecem do legado que deixou a paz, e fez uma transição de um regime racista para um regime pluralista, sem rancor e vingança,isto esquecem de lembrar, como devia ser lembrado, e toda a nação precisa de mitos. Em matéria de história , nem historiador é. Claro todo o homem tem defeitos, todos temos. É um desclassificado em matéria de história. Tem que ter cuidado para saber lidar com os mitos, pois o mito se transforma Mas este cara não pode ser levado a sério. Claro o assunto e o tema é polêmico, mas porque só olhar para o lado dos americanos, que não provaram nada de concreto, nada fidedigno na visão da maioria dos historiadores brasileiros. Existem "n" teorias, mas esta do Naldoch não tem sentido, até para a vida particular ele apela. Todos as nações do mundo tem os seus mitos, o enfoque tem que ser mais sério, claro todos os mitos não foram super homens, imunes a erro, todas as nações forjaram de certo forma a história oficial dos seus mitos, se muitas nações assim podem, porque no caso de Santos Dumont, não pode, só sei que a prova inequívoca é que realmente ele voo de fato coisa que nenhum outro demonstrou em público antes dele, é uma prova cabal, documentada. E Santos Dumont ousou, se arriscou na frente de todos e conseguiu ser o primeiro a voar num avião de verdade, fez o projeto montou o avião e foi em frente. Mas mesmo assim sobre muitos aspectos Santos Dumont foi um gênio sim! Agora entendo a preocupação do Ismah sobre o tópico, eu acabei desvirtuando, errei, pois tinha me empolgado sobre a festa da olimpíada. Agora porque não pode usar o 14 Bis na festa de abertura? Se for para desconstruir os mitos, que se desconstruam todos, até os da Bíblia, dos Gregos e mais, inclusive o Mito dos Irmãos Wright também forjado pelos Americanos, e é duro ver brasileiro se inferiorizar nesta questão. Quem tem mais mitos? Grosseiro é olhar só um lado da moeda dos mitos.
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BrotherCrow Membro Novato |
# ago/16
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Até gosto dos livros do Narloch, acho divertidos. Mas pra mim é anedota. Tomo tudo que ele fala "cum grano salis", por assim dizer. Estudo História a sério pra concurso e obviamente não tomo ele como referência.
Sobre o 14 Bis na abertura, acho que é preciso levar em conta que a cerimônia oficial não disse em nenhum momento (salvo engano) que o Santos Dumont é o pai da aviação. Quem disse isso foram os comentaristas de alguns canais que estavam transmitindo.
Foi uma abertura muito bonita, principalmente comparada com o fiasco que foi a abertura da Copa do Mundo.
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Felipe Stathopoulos Membro Novato |
# ago/16
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Adler3x3
Sei lá sabe, eu já acho que a função de todo aquele que escreve sobre História, seja historiador (sempre lembrando que a História como ciência não "pertence" aos historiadores), jornalista, advogado, padre, militar ou qualquer outra profissão, é precisamente desconstruir o mito.
Todos. Sem exceção. De quaisquer países. De quaisquer matizes políticos. De quaisquer tempos.
Num mundo que queremos cada vez mais democrático e verdadeiro é só a desconstrução do mito que leva a pessoa inteligente a realmente entender e apreciar a grandeza, para o bem ou para o mal, do ser humano. A entender que com todas as falhas e contra todas as dificuldades alguns viventes conseguem realizar coisas maravilhosas. Ou por causa destas falhas e dificuldades realizar coisas monstruosas.
E a desconstrução do mito também ajuda a se proteger daqueles viventes sem escrúpulos que utilizam o mito e o herói em seu próprio benefício.
Mas esta discussão (da desconstrução do mito e do heroísmo em sentido filosófico) também incita loooooongos debates...
De qualquer maneira gostei de ver o 14BIS na abertura dos jogos. Achei linda a homenagem ao homem que praticamente inventou os aeróstatos tripulados dirigíveis, e segundo homem a tripular um aeródino.
Abç.
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acabaramosnicks Membro Novato |
# ago/16
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Eu acho engraçado ler os tópicos do FCC As pessoas sempre entram em outro assunto (desvirtuam o assunto incial) e entram em um debate infinito. O efeito é tão intenso que depois de uma ou duas páginas já deveria ser outro tópico. As vezes sai umas pérolas também, tem gente que solta umas abobrinhas e tal. Acho legal também que tem umas pessoas aqui que escrevem muito bem, então as vezes o cara tá falando uma coisa que não tem nada a ver, mas tá falando muito bonito. Gosto também do vocabulário, nunca tinha visto esta palavra "aeródino".
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Mauricio Luiz Bertola Veterano
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# ago/16
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Adler3x3 Você colocou uma questão de suma importância: Esse autor não tem crédito como historiador, pois não o é; ademais, serve a um veículo jornalístico que não tem mais credibilidade nenhuma. Suas colocações e escritos são ridicularizados nas duas universidades onde leciono e pesquiso, mas, graças à propaganda direitista forte, presente nos meios de comunicação hoje em dia, é tido em alta conta em certos círculos de pessoas desinformadas, ignorantes e adeptos de uma posição reacionária. Abç
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JJJ Veterano
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# ago/16
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Mauricio Luiz Bertola graças à propaganda direitista forte [nos] círculos de pessoas desinformadas, ignorantes e adeptos de uma posição reacionária
Só uma pequena observação, caro Bertola: não sei se concordas comigo, mas o termo "reacionário", ultimamente, se aplica claramente também à esquerda ortodoxa, incapaz de entender e aceitar o mundo pós queda do muro...
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renatocaster Moderador
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# ago/16
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Galera, realmente...sem querer ser chato, mas o assunto do tópico é: "Playback nas Olimpíadas", e vcs estão discutindo sobre quem inventou o avião...
Acho o assunto deveras pertinente e interessante, então sugiro que criem um tópico no OT para falar sobre. Pois aqui neste tópico o assunto é outro.
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Ismah Veterano |
# ago/16 · Editado por: Ismah
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Eu resolvi abrir a boca e... Vamos falar de aviação então...
Dizer que A ou B é pai da aviação é um enorme equívoco... Cada resposta depende do conceito do que é um avião...
Se forem os Wright, Dummont é ignorado, e deixado de lado... Se for Dummont, os Wright Bros, são ignorados...
Sem Gustave Whitehead, nunca teríamos talvez os Wrigth...!
E Otto Lilienthal que voava com planadores, antes de ambos tentarem alçar vôo com algo mais pesado que o ar? Otto MORREU pela aviação... Perfil e disposição de "asas" (asas e profundor na verdade), são coisas que ele fazia, e num acidente, faleceu. Isso fez com que muitos desistissem da ideia de asas no centro de gravidade, e profundor na cauda como é hoje...
Dummont não teria o 14Bis provavelmente, sem esse fato. Sabe-se também que ele copiou coisas dos Wright, e estes dele... Negar o pioneirismo dos Wright em vôos longos. Se fala que quando então foram para a Europa, facilmente voavam mais de 100km... Muito além do que o Dummont fazia...
Mas... Dummont era membro-fundador do Aéro-Club de France, faz todo sentido que não reconheceriam nada vindo de fora...
Palavras deixadas por um entendido...
https://www.youtube.com/watch?v=v7QxDxchcks
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Ismah Veterano |
# ago/16
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renatocaster
Move pra lá... não faz sentido NENHUM deixar aqui...
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