O reacionário autêntico.

Autor Mensagem
Edward Blake
Membro Novato
# dez/15


O Reacionário Autêntico

Por Nicolás Gómez Dávila | 13 Dezembro 2015
Artigos - Cultura

O reacionário escapa à servidão da história, porque persegue na selva humana a pegada de passos divinos.

A existência do reacionário autêntico escandaliza o progressista. Sua presença vagamente o incomoda. Ante a atitude reacionária, o progressista sente um leve menosprezo, acompanhado de surpresa e desassossego. Para aplacar seus receios, o progressista costuma interpretar esta atitude intempestiva e chocante como disfarce de interesses ou como sintoma de estultícia; mas só o jornalista, o político e o tolo não se embaraçam, secretamente, ante a tenacidade com que as mais altas inteligências do Ocidente, já há cento e cinquenta anos, acumulam objeções contra o mundo moderno. Um desdém complacente não parece, de fato, a contestação adequada a uma atitude onde podem se irmanar um Goethe a um Dostoievski. Mas se todas as teses do reacionário surpreendem ao progressista, a mera postura reacionária o desconcerta.

Que o reacionário proteste contra a sociedade progressista, julgue-a e condene-a, mas que se resigne, entretanto, ao seu atual monopólio da história, parece-lhe uma posição extravagante. O progressista radical, por um lado, não compreende como o reacionário condena um fato que admite, e o progressista liberal, por outro, não entende como admite um fato que condena. O primeiro lhe exige que renuncie a condenar, se reconhece que o fato é necessário, e o segundo que não se limite a se abster, se confessa que o fato é reprovável. Aquele o incita a render-se, este a agir. Ambos censuram sua passiva lealdade à derrota. O progressista radical e o progressista liberal, de fato, repreendem o reacionário de maneira distinta, porque um sustenta que a necessidade é razão, enquanto o outro afirma que a razão é liberdade. Uma distinta visão da história condiciona suas críticas. Para o progressista radical, necessidade e razão são sinônimos: a razão é a substância da necessidade, e a necessidade é o processo em que a razão se realiza. Ambas são uma só torrente de existências.

A história do progressista radical não é a soma do meramente acontecido, mas uma epifania da razão. Mesmo quando ensina que o conflito é o mecanismo vetor da história, toda superação resulta de um ato necessário, e a série descontínua dos atos é a senda que traçam, ao avançar sobre a carne vencida, os passos da razão indeclinável. O progressista radical só adere à idéia que a história assegura, porque o perfil da necessidade revela os traços da razão nascente. Do próprio curso da história emerge a norma ideal que o nimba. Convencido da racionalidade da história, o progressista radical se atribui o dever de colaborar com seu sucesso. A raiz da obrigação ética jaz, para ele, na nossa possibilidade de impulsionar a história a seus próprios fins. O progressista radical se inclina sobre o fato iminente para favorecer sua vinda, porque, ao atuar no sentido da história, a razão individual coincide com a razão do mundo. Para o progressista radical, pois, condenar a história não é só um esforço vão, mas também uma esforço estúpido. Esforço vão porque a história é necessidade; esforço estúpido porque a história é razão.

O progressista liberal, por outro lado, se instala na pura contingência. A liberdade, para ele, é substância da razão, e a história é o processo em que o homem realiza sua liberdade. A história do progressista liberal não é um processo necessário, mas a ascensão da liberdade humana à plena posse de si mesma. O homem forja sua história impondo à natureza a decisão de seu livre-arbítrio. Se o ódio e a cobiça arrastam o homem entre labirintos sangrentos, a luta se realiza entre liberdades pervertidas e liberdades retas. A necessidade é, meramente, o peso opaco de nossa própria inércia, e o progressista liberal estima que a boa vontade pode resgatar o homem, a qualquer instante, das servidões que o oprimem.

O progressista liberal exige que a história se comporte de acordo com o que sua razão postula, posto que a liberdade a cria; e como sua liberdade também engendra as causas que defende, nenhum fato pode predominar contra o direito que a liberdade estabelece. O ato revolucionário condensa a obrigação ética do progressista liberal, porque romper o que a estorva é o ato essencial da liberdade que se realiza. A história é uma matéria inerte moldada por uma vontade soberana. Para o progressista liberal, pois, resignar-se à história é uma atitude imoral e estúpida. Estúpida porque a história é liberdade; imoral porque a liberdade é nossa essência.

O reacionário, no entanto, é o estulto que assume a vaidade de condenar a história, e a imoralidade de resignar-se a ela. Progressismo radical e progressismo liberal elaboram visões parciais. A história não é necessidade, nem liberdade, senão sua integração flexível. A história, de fato, não é um monstro divino. A cortina de poeira humana não parece levantar-se como que sob o hálito de uma besta sagrada; as épocas não parecem ordenar-se como estágios na embriogenia de um animal metafísico; os fatos não se imbricam uns aos outros como escamas de um peixe celeste. Mas, se a história não é um sistema abstrato que germina sob leis implacáveis, tampouco é o dócil alimento da loucura humana. A gana e vontade gratuita do homem não são seu reitor supremo. Os fatos não se moldam, como uma pasta viscosa e plástica, entre dedos afanosos.

De fato, a história não resulta de uma necessidade impessoal, nem de um capricho humano, e sim de uma dialética da vontade onde a livre opção se desenvolve em conseqüências necessárias. A história não se descortina como um processo dialético único e autônomo, que prolonga em dialética vital a dialética da natureza inanimada, mas em um pluralismo de processos dialéticos, numerosos como os atos livres e atados à diversidade de seus solos carnais. Se a liberdade é o ato criador da história, se cada ato livre engendra uma nova história, o livre ato criador se projeta sobre o mundo em um processo irrevogável. A liberdade secreta a história como uma aranha metafísica a geometria de sua teia. A liberdade, de fato, se aliena no próprio gesto em que se assume, porque o ato livre possui uma estrutura coerente, uma organização interna, uma proliferação normal de seqüelas. O ato se desdobra, dilata e expande de acordo com seu caráter íntimo e com sua natureza inteligível. Cada ato submete uma parte do mundo a uma configuração específica.

A história, portanto, é uma liga de liberdades endurecidas em processos dialéticos. Quanto mais fundo for o estrato de onde brota o ato livre, mais variadas serão as zonas de atividade que o processo determina, e maior sua duração. O ato superficial e periférico se esgota em episódios biográficos, enquanto o ato central e profundo pode criar uma época para uma sociedade inteira. A história se articula, assim, em instantes e em épocas: em atos livres e em processos dialéticos. Os instantes são sua alma fugitiva, as épocas seu corpo tangível. As épocas se estendem como trechos entre dois instantes: seu instante germinal, e o instante onde encerra o ato incoativo de uma nova vida. Sobre dobradiças de liberdade giram portas de bronze. As épocas têm uma duração irrevogável: o encontro com processos surgidos desde uma maior profundidade pode interrompê-las, a inércia da vontade pode prolongá-las. A conversão é possível, a passividade familiar. A história é uma necessidade que a liberdade engendra e a casualidade destroça.

As épocas coletivas são o resultado de uma comunhão ativa em uma decisão idêntica, ou da contaminação passiva de vontades inertes; mas enquanto dura o processo dialético para o qual as liberdades se inclinaram, a liberdade do inconforme se retorce em uma ineficaz rebeldia. A liberdade social não é opção permanente, mas brandura repentina na conjuntura das coisas. O exercício da liberdade supõe uma inteligência sensível à história, porque, ante a liberdade alienada de uma sociedade inteira, o homem só pode ouvir o ruído da necessidade que se quebra. Todo propósito se frustra se não se insere nas fendas cardeais de uma vida.

Frente à história, só surge a obrigação ética de atuar quando a consciência aprova a finalidade que momentaneamente impera ou quando as circunstâncias culminam em uma conjuntura propícia à nossa liberdade. O homem que o destino coloca em uma época sem fim previsível, e cujo caráter fere os mais profundos nervos de seu ser, não pode sacrificar, atropeladamente, sua repugnância a seus brios, nem sua inteligência à sua vaidade. O gesto espetacular e vão merece o aplauso público, e o desdém daqueles a quem a meditação reclama. Nas paragens sombrias da história, o homem deve resignar-se a minar com paciência as soberbas humanas. O homem pode, assim, condenar a necessidade sem contradizer-se, ainda que não possa agir senão quando a necessidade se derruba. Se o reacionário admite a atual esterilidade de seus princípios e a inutilidade de suas censuras, não é porque lhe baste o espetáculo das confusões humanas. O reacionário não se abstém de agir porque o risco o espanta, mas porque estima que atualmente as forças sociais inclinam-se rapidamente para uma meta que desdenha. Dentro do atual processo, as forças sociais cavaram seu curso na rocha, e nada mudará seu rumo enquanto não desaguarem no raso de uma planície incerta. A gesticulação dos náufragos só faz fluir seus corpos paralelamente à outra margem. Mas se o reacionário é impotente em nosso tempo, sua condição o obriga a testemunhar seu asco. A liberdade, para o reacionário, é submissão a um mandato.

De fato, ainda quando não seja nem necessidade, nem capricho, a história, para o reacionário, não é, entretanto, dialética da vontade imanente, mas aventura temporal entre o homem e aquilo que lhe transcende. Suas obras são traços, sobre a areia revolvida, do corpo do homem e do corpo do anjo. A história do reacionário é um farrapo rasgado pela liberdade do homem, que oscila ao sopro do destino. O reacionário não pode calar-se, porque sua liberdade não é meramente o asilo onde o homem escapa ao tráfego que o aturde, e onde se refugia para assumir-se a si mesmo. No ato livre, o reacionário não toma, tão-somente, posse de sua essência. A liberdade não é uma possibilidade abstrata de escolher entre bens conhecidos, mas a concreta condição dentro da qual nos é outorgada a posse de novos bens. A liberdade não é instância que decide pleitos entre instintos, senão a montanha desde a qual o homem contempla a ascensão de novas estrelas, entre o pó luminoso do céu estrelado. A liberdade coloca o homem entre proibições que não são físicas e imperativos que não são vitais. O instante livre dissipa a vã claridade do dia, para que se erga, sobre o horizonte da alma, o imóvel universo que desliza suas luzes transeuntes sobre o tremor de nossa carne. Se o progressista se inclina ao futuro, e o conservador ao passado, o reacionário não mede seus desejos com a história de ontem ou com a história de amanhã. O reacionário não conclama o que há de trazer a próxima alvorada, nem se aferra às últimas sombras da noite. Sua morada se levanta neste espaço luminoso onde as essências o interpelam com suas presenças imortais. O reacionário escapa à servidão da história, porque persegue na selva humana a pegada de passos divinos. Os homens e os fatos são, para o reacionário, uma carne servil e mortal que alentam sopros tramontanos. Ser reacionário é defender causas que não rodam sobre o tabuleiro da história, causas que não importa perder. Ser reacionário é saber que apenas descobrimos o que cremos inventar; é admitir que nossa imaginação não cria, e sim desnuda corpos brandos. Ser reacionário não é abraçar determinadas causas, nem advogar por determinados fins, e sim submeter nossa vontade à necessidade que não constrange, render nossa liberdade à exigência que não compele; é encontrar as evidências que nos guiam adormecidos à margem de lagoas milenares. O reacionário não é o sonhador nostálgico de passados abolidos, é o caçador de sombras sagradas sobre as colinas eternas.

(Original: Revista de la Universidad de Antioquia, (Abril–Junho de 1995), p. 16-19.)

Edward Blake
Membro Novato
# dez/15 · Editado por: Edward Blake
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Imagine que você tenha como opções de candidato a presidente apenas Jean Willis e Jair Bolsonaro, sem possibilidade de voto em branco ou nulo.

Imagine também que, se você se recusasse a escolher dentre essas duas opções, tomaria uma bala na cabeça e sairia da vida para entrar na lata de lixo da História (afinal, quando você morre, tudo o que você pensa ou deixa de pensar se torna irrelevante para os que continuam vivos).

E imagine também que você prefere continuar vivo a tomar uma bala na cabeça.

Qual dos dois você escolheria como seu candidato?

Sua resposta dirá muito sobre quem você é.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15 · Editado por: Fidel Castro
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Imagine que você tenha como opções de candidato a presidente apenas Jean Willis e Jair Bolsonaro, sem possibilidade de voto em branco ou nulo;

Sinceramente, Jean Willys, só porque se é pra colocar um otário na presidência, que seja um otário inofensivo

Mas esses caras não são pra cargo Executivo, nenhum dos dois tem o menor preparo para governar, o limite da capacidade deles é legislar porcamente.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15
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o texto é bom though, a pergunta no final que é uma afronta à qualidade do texto, josefo.

é tipo postar irmãos karamazov e perguntar: Grushenka ou Katka?

GersonM
Membro
# dez/15 · Editado por: GersonM
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o texto é bom though, a pergunta no final que é uma afronta à qualidade do texto, josefo.

O texto não é dele, eheh, a pergunta sim.

Edward Blake
Membro Novato
# dez/15
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Fidel Castro

Leia de novo o texto. Aparentemente, você não o entendeu.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15
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Edward Blake

Eu li, gostei, mas não sou reacionário.

O que não me impede de gostar, achar bonitinho. Mas é muito obscurantismo para enobrecer um set de traits que para mim são apenas desilusões sobre um mundo absurdo.

Insufferable Bear
Membro
# dez/15
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Eu não entendi o texto, talvez eu devesse ter lido.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15 · Editado por: Fidel Castro
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simplificando: ser reacionário é a eterna e martírica corrida atrás do vento, crendo que nada é novo sob o sol

pianoid
Veterano
# dez/15
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reacionário é quem tem uma reação, um acomodado passivo que só age após ter sua paz perturbada pela ação de outrém. em suma, um bundão que não faz história e não tem direito a reclamar. Em outras palavras, é quem já agiu e fez história e hoje não passa de história, que quer contar a seu modo para seus netinhos progressistinhas repletos de espírito de ação e aventura, que só querem saber de bagunça e derrubar e quebrar coisas pela casa, já que não precisam limpar depois.

pianoid
Veterano
# dez/15
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eu voto em Enéas

brunohardrocker
Veterano
# dez/15
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Fazendo um balanço aqui, o Jean Wyllys não admite reza nem oração cristã no congresso, ao mesmo tempo em que defende sessões solenes à Umbanda e Candomblé como "as mais brasileiras das religiões".
-É alinhado a governos totalitarios da america latina
-Provavelmente a favor do desarmamento

Do outro lado, o Jair Bolsonaro já deixou claro por N vezes que não cometeu nenhum ato de racismo (isso é fato, não agenda de difamação politica de qualquer partido), defende que cada familia dê a sua educação aos seus filhos, e que individuos depois de formados sejam felizes da sua maneira, sendo gay ou hetero.

Eu estaria mais ao lado do Bolsonaro mesmo, nessas qüestões legislativas.

brunohardrocker
Veterano
# dez/15
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Fidel Castro
nada é novo sob o sol

Mas isso não é uma crença, é um fato.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15
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brunohardrocker

tudo é novo a cada T+1 aos nossos olhos, que é o que importa.

brunohardrocker
Veterano
# dez/15
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Fidel Castro

Seus olhos vêem aquilo que você quer ver.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15
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brunohardrocker

claro né. porra, mas esse é o ponto.

a realidade tá na nossa cabeça

Viciado em Guarana
Veterano
# dez/15
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Edward Blake
Não importa em quem eu votaria, porque em seis meses (ou menos) eu estaria na rua pedindo Impeachment do mesmo jeito.

sallqantay
Veterano
# dez/15
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resumo da porra toda:

mimimi traidor do movimento punk mimimi

daimon blackfire
Membro Novato
# dez/15
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Seus olhos vêem aquilo que você quer ver. Cara, isso ta muito errado, tipo, errado demais. Para!

Edward Blake
Membro Novato
# dez/15 · Editado por: Edward Blake
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Bolsonaro sendo ovacionado por membros da elite jurídica do país (advogados da União e funças da Justiça Federal) por ter votado a favor do aumento do piso:



Se ele jogar as cartas certas, vai terminar sendo presidente mesmo. Não tem progressista no mundo que resista a uma molhada de mão.

GersonM
Membro
# dez/15 · Editado por: GersonM
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Entre Bolsonaro e Willis?

Bolsonaro mil vezes.

Isso dirà quem eu sou....uuuuuuu (som fantasmagórico)

CindyFerrari
Veterano
# dez/15
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( ) Jean Willis
( ) Jair Bolsonaro
( x ) uma bala na cabeça

Pedro_Borges
Veterano
# dez/15
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( ) Jean Willis
( ) Jair Bolsonaro
( x ) uma bala na cabeça do Jean Willis

megiddo
Membro
# dez/15
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^ quer aparecer na CPI dos Crimes Cibernéticos ^

One More Red Nightmare
Veterano
# dez/15
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a realidade tá na nossa cabeça

A realidade (mundo físico mais os seus acidentes) está está ai. O que dela abstraímos é imagem em nossa cabeça, que é conceitualizado e depois comunicado.

A falta de rigor de vocês com as palavras me perturba.

Bizet
Veterano
# dez/15
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Pelo menos eles não gaguejam, doug

Wade
Membro Novato
# dez/15
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Votaria no que me pagasse mais.

Wade
Membro Novato
# dez/15
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Mentira. Jair é um grande pedaço de fezes.

Mas Jean é o verme que parasita as fezes.

Fidel Castro
Veterano
# dez/15 · Editado por: Fidel Castro
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A realidade (mundo físico mais os seus acidentes) está está ai. O que dela abstraímos é imagem em nossa cabeça, que é conceitualizado e depois comunicado.

O ponto é que mesmo o mundo físico e seus acidentes são conceitos humanos.

A realidade seria qual portanto se ela é subjetiva às capacidades sensoriais de quem a percebe?

Morning metaphysics

Fidel Castro
Veterano
# dez/15
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Ir além daquilo que é humano é correr contra o vento

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