Tópico em homenagem a Mario Kozel Filho

    Autor Mensagem
    General Patton
    Membro Novato
    # nov/15


    No final dos anos sessenta grupos de militantes comunistas das linhas chinesa e cubana, partidários da insurreição armada, organizaram-se para se opor pelas armas ao governo da ditadura e estabelecer no Brasil uma DITADURA COMUNISTA.

    Minoritários, por não contarem com a adesão popular e sem efetivos para manterem guerrilha armada contra as Forças Armadas ou policiais, passaram a desenvolver ações limitadas como roubo a bancos, roubo de armas, roubo de autos, detonação de artefatos explosivos nas portas de alguns quartéis e outros crimes parecidos. Mais tarde tentaram sequestrar aviões, não conseguindo. Sequestros de diplomatas estrangeiros foram efetivados com sucesso, pela pouca segurança a serviço desses funcionários.

    A ação armada limitada e de pequeno significado revolucionário desses insurretos, chamados de subversivos ou terroristas pelo governo, realizada em agências bancárias, na via pública contra cidadãos ou na porta de quarteis, acabava ferindo ou matando populares, que passaram a ser as vítimas diretas desses crimes, por deterem a posse da “res furtiva” ou por serem meros transeuntes no local.

    Sem o apoio popular que engrossasse o número de militantes da “guerrilha” ou a auxiliasse materialmente e a severa repressão exercida pelos militares acabaram por esvazia-la até a completa extinção, na primeira metade dos anos setenta.

    As consequências das suas ações, entretanto, materializaram-se nas centenas de vítimas inocentes mortas ou gravemente feridas em todo o Brasil.

    Em 1968 o jovem Mário Kozel Filho é convocado para servir à Pátria e defendê-la contra possíveis agressões internas ou externas.

    Na mesma época o capitão Carlos Lamarca, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, serve no 4ºRI, em Quitaúna, SP.

    O capitão Lamarca, no dia 24/01/68, trai a Pátria que jurou defender. Rouba do 4ºRI muitos fuzis, metralhadoras e munição, deserta e entra na clandestinidade. O material bélico roubado é entregue à Vanguarda Popular Revolucionária, VPR, uma organização terrorista que Lamarca já integrava antes de desertar.

    O soldado Kozel continua servindo, com dedicação a Pátria que jurou defender. No dia 26/06/68, como sentinela, zela pela segurança do Quartel General do II Exército. Às 04:30 horas ele está vigilante em sua guarita. A madrugada é fria e com pouca visibilidade. Neste momento, um tiro é disparado por uma sentinela contra uma camioneta que desgovernada tenta penetrar no Quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro, para ver se há alguém no seu interior. Há uma carga com 50 quilos de dinamite que, segundos depois, explode e espalha destruição e morte num raio de 300 metros. Seu corpo é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino são muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR.

    Participaram deste crime hediondo os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira (o Diógenes do PT, com implicações com bicheiros no governo Olívio Dutra/RS), Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva.

    Lamarca continuou na VPR, seqüestrando, assaltando, assassinando e praticando vários outros atos terroristas, até o dia em que morreu, de arma na mão enfrentando uma patrulha do Exército que o encontrou no interior da Bahia em 1971. Sua família passou a receber a pensão de coronel porque Lamarca, se não tivesse desertado, poderia chegar a este posto.

    Apesar de todos os crimes hediondos que cometeu, sendo o mais torpe deles o assassinato a coronhadas de seu prisioneiro Tenente PM Alberto Mendes Júnior, Lamarca é apontado como herói pelos esquerdistas brasileiros. Ruas passam a ter seu nome. Tentam colocar seus restos mortais num Mausoléu na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Um filme é feito para homenageá-lo.

    Mário Kozel Filho, soldado cumpridor dos seus deveres, cidadão brasileiro que morreu em serviço, está totalmente esquecido. Além do esquecimento a Comissão dos Mortos e Desaparecidos que já concedera vultosas indenizações às famílias de muitos terroristas que nunca foram considerados desaparecidos, resolveu indenizar, também, a família Lamarca, numa evidente provocação às Forças Armadas e desrespeito às famílias de Mário Kozel Filho e de muitos outros que com ele morreram em conseqüência de atos terroristas.

    Snakepit
    Veterano
    # nov/15 · Editado por: Snakepit
    · votar


    Infelizmente Patton estava certo. Os Aliados não deveriam ter parado em Berlin, deveriam ter atravessado.

    Hoje teríamos a imagem de Lenin e Stalin no seu devido lugar, junto com Hitler e Mussolini.

    Insufferable Bear
    Membro
    # nov/15
    · votar


    Eu acho bom que ele esteja morto.

    Konrad
    Veterano
    # nov/15 · Editado por: Konrad
    · votar


    .......

    FELIZ NATAL
    Veterano
    # nov/15
    · votar


    A verdade é cinza

    Edward Blake
    Membro Novato
    # nov/15
    · votar


    Old.

    sallqantay
    Veterano
    # nov/15
    · votar


    "Meus inimigos estão no poder"

    sallqantay
    Veterano
    # nov/15
    · votar


    post para logar

    pianoid
    Veterano
    # nov/15
    · votar


    "Meus heróis morreram sem phoenix down"

    Wade
    Membro Novato
    # nov/15
    · votar


    Dá stun no AD carry, mano.

      Enviar sua resposta para este assunto
              Tablatura   
      Responder tópico na versão original
       

      Tópicos relacionados a Tópico em homenagem a Mario Kozel Filho