Sobre o incrível causo do homem lésbico hetero-transsexual militante feminista

Autor Mensagem
zaqueu_grunge
Veterano
# mai/15
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ahuahuahauhauhauah bem bolado, bem bolado...

Me Wise Magic Jr.
Veterano
# mai/15
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Mas que role de gente doida hein... Não sabia nem que isso existia

sallqantay
Veterano
# mai/15
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parece que nem foi caso de trollagem (eu já não sei mais nada). Texto retirado do perfil da meliante:

Toledo, 05 de maio de 2015

Permitam que eu me apresente, meu nome é Luisa Elena Marcondes, nasci com genital e características masculinas, diferente do padrão da minha identidade de gênero que o signo predominante é o feminino. Esta disforia, intensamente patologizada e marginalizada, me acompanha desde o começo de minha vida, fortemente reprimida em minha infância e adolescência, apenas se tornou possível para mim de identificá-la após um grande contato com o movimento feminista e estudos sobre opressão.

O feminismo interseccional, que sempre foi uma pauta importantíssima em minha vida, se mostrou meu local de conforto após a forte desconstrução de gênero que levou a descoberta da minha transexualidade, sempre sendo fortemente reprimida por familiares e amigos. Esta descoberta é recente e foram vários anos de depressão, datada desde o começo da minha infância, que me fez ter várias tentativas de suicídio nesse processo.

Minha imagem apresenta um signo masculino? Sim, apresenta, mas em nenhum momento, após minha transformação, neguei minha transexualidade, tornando a afirmação de que me privilegio de machismo uma falácia, já que o tratamento é totalmente transfóbico.

Durante o 6º EME (Encontro de Mulheres Estudantes) da UNE (União Nacional dos Estudantes) houve um desconforto com minha presença por apresentar as características masculinas citadas acima, porém, em nenhum momento houve violência, coação ou agressão de minha parte. Meu posicionamento dentro do EME foi de total respeito e educação com quem tentou entender minha presença no evento, cito o exemplo de minha recente e grande amiga do estado de Minas Gerais que se aproximou de mim, após eu ter abraçado uma de minhas amigas em frente ao banheiro do alojamento, e me indagou se eu estava participando do evento, após eu ter confirmado ela logo perguntou meu nome, quando soube que me chamo Luisa e que, por eu me apresentar com nome social, rapidamente entendeu que sou uma mulher trans e, usando das palavras da companheira, “o contexto agora é diferente”. Em nenhum momento a desrespeitei ou fui mal-educada com ela, principalmente por ter se disposto em me conhecer e entender minha situação dentro da sociedade, pois sei muito bem que minha aparência gerou um desconforto.

Gostaria de deixar bem claro que as acusações de eu estar tentando protagonizar a luta negra é uma grande falácia, tenho sempre sido uma apoiadora da luta contra o racismo, tentando sempre levar esta pauta ou protagonistas dela a espaços opressores brancos que necessitam de uma urgente desconstrução, onde eu, como branca, não sofro repressão. Sou descendente de mouros, etnia afro-islâmica, e entendo que, por ser de pigmentação alva, sou uma opressora dentro de nossa sociedade.

Não venho por meio desta nota atacar ninguém, mas sim mostrar que mulheres, independentes de serem cis ou trans, são irmãs na luta contra o machismo e que um espaço feminista, como o do EME, são espaços de desconstrução tanto de machismo, quanto de LGBTfobia, racismo, classismo, capacitismo, etc. A luta contra opressão é conjunta e incessante, sendo elas base dessa sociedade capitalista que tem como energia vital a desigualdade social. Porém é importante citar que a violência ocorreu dentro do evento e é ela que tem que ser combatida, não sendo apenas a transfobia, mas também racismo, lesbofobia e bifobia. Termos segregacionistas foram entoados em alto e bom som dentro do grupo de debate, negação da existência do privilégio cis quando o contexto envolve transexuais que não realizaram a redesignação genital, sendo esse um conceito falocêntrico, e, mesmo após essas declarações que me deixaram profundamente desconfortável, não silenciei nenhuma irmã, inclusive mantive meus olhos em meus pés e em silêncio.

É importante ressaltar que, na luta interseccional, a padronização do corpo da mulher que oprime cis e transexuais é fortemente combatida com desconstrução e a liberdade por ter pelos onde e quanto quiser é uma liberdade da mulher. Eu cheguei de barba no evento, já que não tenho controle de meus hormônios e não estava em posse de meus pertences para que pudesse me barbear, apenas conseguindo uma lâmina emprestada de uma amiga, sendo ela a mesma que me emprestou também a saia que usei durante o evento, já que tenho poucas peças femininas por quase não ter poder aquisitivo algum.

Gostaria de me desculpar do fundo do meu coração com as mulheres que se sentiram incomodadas com minha aparência no evento e convidá-las a conhecer minha história de luta e desconstrução, para que este tipo de violência não seja reproduzida tanto em espaços destinados a luta contra o preconceito quanto na sociedade em si. Queria também fazer um forte apelo aos movimentos e coletivos trans-inclusivos a se pronunciar contra toda forma de preconceito, principalmente dentro do movimento feminista. Agradeço profundamente a todas as mulheres que, no evento, se preocuparam comigo, que me ajudaram e que me fizeram sentir acolhida, sentimento difícil de encontrar no meu dia-a-dia. Quero agradecer também a UNE que desde o início do evento respeitou meu nome social e se mostrou uma organização que repudia a violência dentro de seus espaços. Às minhas irmãs trans que sofrem dessa violência desejo força contra toda a forma de silenciamento e quero que este acontecimento seja um exemplo de que o espaço feminista pode ainda ter reprodução de preconceitos, mas é um espaço nosso também e temos que mostrar que não estamos adentrando o movimento para iniciar um apartheid e centralizar as discussões nas pautas trans, mas sim sermos mais força no combate contra o machismo que todas sofremos. Sendo assim, este ocorrido não foi apenas uma violência direta e pessoal, mas sim algo imensamente maior que assola nossa sociedade e independente da mulher que estivesse lá, com tratamento hormonal ou não essa é uma luta de todas contra a opressão e uma pauta necessária dentro dos movimentos de luta contra o preconceito.
O homem tenta esconder, mas a sororidade existe

Ela é poderosa, empoderadora e revolucionária
Mulheres de todo o mundo, uni-vos.

Profundamente grata,
Luisa Elena Marcondes.

Viciado em Guarana
Veterano
# mai/15
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Olha o tamanho desse texto! VSF!
Nem ferrando que eu leio uma troça dessas no facebook!

Insufferable Bear
Membro
# mai/15
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Viciado em Guarana
Resumo:
EU NÃO SOU TROLL!!!
assinado: troll

Joseph de Maistre
Veterano
# mai/15
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Minha imagem apresenta um signo masculino? Sim, apresenta, mas em nenhum momento, após minha transformação, neguei minha transexualidade, tornando a afirmação de que me privilegio de machismo uma falácia, já que o tratamento é totalmente transfóbico.

Sou descendente de mouros, etnia afro-islâmica, e entendo que, por ser de pigmentação alva, sou uma opressora dentro de nossa sociedade.

redesignação genital, sendo esse um conceito falocêntrico

essas declarações que me deixaram profundamente desconfortável, não silenciei nenhuma irmã, inclusive mantive meus olhos em meus pés e em silêncio

Eu cheguei de barba no evento, já que não tenho controle de meus hormônios e não estava em posse de meus pertences para que pudesse me barbear, apenas conseguindo uma lâmina emprestada de uma amiga, sendo ela a mesma que me emprestou também a saia que usei durante o evento, já que tenho poucas peças femininas por quase não ter poder aquisitivo algum.

O homem tenta esconder, mas a sororidade existe

Mulheres de todo o mundo, uni-vos.

=)

Agora imaginem a menina recatada e submissa que escreveu isso beijando loucamente a amiguinha da festa e rindo da cara das inimigas.

sallqantay
Veterano
# mai/15
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Joseph de Maistre

Isso TEM que ser arte!

FELIZ NATAL
Veterano
# mai/15
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Resumo:
EU NÃO SOU TROLL!!!
assinado: troll


Pérobinhas de plantão uni-vos!

http://forum.cifraclub.com.br/forum/11/319231/#9012183

qew
Veterano
# mai/15
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Eu não entendi nada. Lí uns dois textos e não entendi absolutamente nada.

Me sinto burro, mas nem quero sair dessa ignorancia, melhor deixar assim.

sallqantay
Veterano
# mai/15
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undefinedqew

Vai aprendendo mano para nao cair em armadilhas e achar um pipi onde menos esperava

qew
Veterano
# mai/15
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sallqantay

Hahaha minha mente bugou no título, o resto foi só consequencia

cafe_com_leite
Veterano
# mai/15
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Sou descendente de mouros, etnia afro-islâmica, e entendo que, por ser de pigmentação alva, sou uma opressora dentro de nossa sociedade.


Que porréssa? Tu nasce branco e naturalmente é um opressor? Que coisa, não?

Viciado em Guarana
Veterano
# mai/15
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cafe_com_leite
Sei lá véi!
De vez em sempre me dá uma vontade de descer a chibata nesses malucos aê!

Deve ser o sangue falando mais forte.

cafe_com_leite
Veterano
# mai/15
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Viciado em Guarana
É porque você já nasceu um opressor. Aceite isso.

CindyFerrari
Veterano
# mai/15
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Que negócio confuso...

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