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Cavaleiro Veterano |
# out/12
Autor da mais recente --e não implantada-- proposta de reforma tributária, o economista Bernard Appy vê nova chance de governo federal e Estados enfrentarem o problema em nome da novíssima agenda do país: o resgate da competitividade.
Em 2008 e 2009, Appy elaborou um proposta que continha desoneração da folha de pagamentos, reforma do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e unificação dos sistemas de cobrança do PIS/Cofins para um único imposto, não cumulativo (que não é pago mais de uma vez na cadeia produtiva).
Enfrentou resistências e a reforma não vingou. Hoje, o governo emite sinais de que pretende retomar parte da agenda perdida para impulsionar a economia.
Appy prevê resistências, mas defende que só a mudança do PIS/Cofins poderia aumentar o crescimento da economia, nos próximos cinco anos, em 0,5 ponto percentual por ano --um terço do crescimento da economia previsto para este ano (1,5%).
Se, numa tacada, o governo fizesse a reforma do PIS/Cofins, do ICMS e ampliasse a desoneração da folha de pagamentos para todos os setores, o impacto, calcula Appy, seria um PIB 10% maior em um prazo de 10 anos.
"Daqui a dez anos o país pode estar 10% mais rico. Cada brasileiro pode estar 10% mais rico por conta desse tipo de mudança", diz. A seguir, a entrevista.
Folha - Quais são os principais problemas fiscais atualmente?
Bernard Appy - O primeiro é o PIS/Cofins. Hoje há um regime que mistura um sistema não cumulativo com um sistema cumulativo.
As empresas que estão no sistema cumulativo cobram um percentual sobre o faturamento, que é 3% de Cofins e 0,65% de PIS, e não têm crédito. As empresas que estão no regime não cumulativo têm um débito de imposto de 9,25% e um crédito de 9,25% de tudo o que elas compram.
Mas há uma série de restrições sobre o que pode gerar crédito para as empresas. Pelo sistema brasileiro só gera crédito o que é incorporado fisicamente à produção física, e isso abre uma enorme discussão entre as empresas e o fisco sobre o que foi ou não incorporado à produção.
O que seria algo não incorporado?
Vou dar um exemplo. Todo o gasto de telecomunicações de uma empresa industrial não gera crédito. É como se isso não fosse custo de produção para a empresa, só porque não foi incorporado fisicamente ao produto.
O mesmo critério de aproveitamento do crédito apenas para o que foi incorporado fisicamente ao produto vale para o ICMS. Tem Estados que não aceitam, por exemplo, o crédito relativo ao imposto da eletricidade gasta no escritório, só dão crédito da eletricidade utilizada na fábrica.
Outro dia me disseram que um fiscal da Receita não queria aceitar o crédito da madeira comprada por uma empresa de celulose. É lógico que a empresa vai ganhar o contencioso, inclusive na esfera administrativa, mas a própria defesa da empresa tem um custo. A questão sobre o que gera e o que não gera crédito de ICMS e de PIS e Cofins é hoje um dos grandes pontos de contencioso entre as empresas e o fisco no país.
Coloquei só um pedaço da matéria, o restante está aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1166217-reforma-tributaria-pode-d eixar-cada-brasileiro-10-mais-rico-diz-economista.shtml
Dissertem, ou não.
O poder é de vocês
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Snakepit Veterano |
# out/12
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Isso nunca vai acontecer...
Isso é tão mito quando a correção da Tabela do IR e o aumento real para os aposentados.
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Roy.Mustang Veterano |
# out/12
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Seria bom.
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-Dan Veterano
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# out/12
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Talvez em 2147.
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Kensei Veterano |
# out/12
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Cada brasileiro 10% mais rico decerto que na média, provavelmente distribuída da seguinte forma para cada 1 capitalista e para cada 1 trabalhador:
Capitalista: +19% Trabalhador: +1%.
Na média: DEIZÃO!
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Cavaleiro Veterano |
# out/12
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Kensei
Bom sou capitalista e trabalhador. Ganho 20%?
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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aumente o IOF, reduza o ICMS, reduza a liquidez dos bancos, reforma no IR e aumento do salário mínimo (após desoneração)
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Cavaleiro Veterano |
# out/12
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[i]aumento do salário mínimo [/i
Questão meticulosa. Os índices de desemprego estão em um nível adequado para controle inflacionário. Um aumento no SM acarretaria diretamente em um aumento no desemprego.
Todo mundo esquece que cerca de 70% das empresas sequer passam dos 5 anos de vida com o cenário que temos hoje, e a principal causa apontada é exoneração trabalhista, não barreira de concorrentes.
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Cavaleiro
não com a desoneração da folha
a idéia é dividir a festa da desoneração pros 2 lados do contrato
o empregador compra escravos por menos e os escravos ganham mais
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Snakepit Veterano |
# out/12
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The Laughing Madcap reduza a liquidez dos bancos
No Brasil? Voce ta achando que o Brasil deixou de ser o Brasil? Eu não...
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Snakepit
o role já ta descambando as is, se a galere ficar 10% mais rica como diz o texto com a mesma liquidez, nóis explode na euforia
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Snakepit Veterano |
# out/12
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The Laughing Madcap E a casa cai de vez...
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Kensei Veterano |
# out/12
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Cavaleiro Ganha 19 e fica de boa!
Snakepit reduza a liquidez dos bancos
No Brasil? Voce ta achando que o Brasil deixou de ser o Brasil? Eu não...
Não entendi sua colocação, pois nos últimos anos, de maneira sábia, o Banco Central promoveu, quando necessário, alterações no índice do compulsório que impactaram na economia conforme o planejado, qual a sua crítica em relação a eficiência dessa política no Brasil?
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Não entendi sua colocação, pois nos últimos anos, de maneira sábia, o Banco Central promoveu, quando necessário, alterações no índice do compulsório que impactaram na economia conforme o planejado, qual a sua crítica em relação a eficiência dessa política no Brasil?
a crise do subprime em 2008 por sinal foi muito bem remediada queimando a gordura de compulsório que tínhamos.
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Konrad Veterano |
# out/12
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Fazer uma reforma tributária requer uma mudança na administração pública, gastar menos, efetuar planejamento de longo prazo. Não vejo isso acontecer no Brasil.
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Konrad Veterano |
# out/12
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The Laughing Madcap a crise do subprime em 2008 por sinal foi muito bem remediada queimando a gordura de compulsório que tínhamos.
E alavancando o BB e a Caixa via Tesouro.
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Konrad
sim, outros remédios
Outra coisa que quase não levam em conta também é o 'estado de espírito', o geist da população numa hora destas.
Isso que eu acho que foi a chave, com o clima otimista quase tropicalista que eu não sei como o governo Lula havia instaurado, não teve uma crise de entesouramento, o pessoal foi às ruas e comprou feito louco.
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Kensei Veterano |
# out/12
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Konrad E alavancando o BB e a Caixa via Tesouro.
Mas uai, a alteração no compulsório vale para todos os bancos, todos eles ficaram livres para injetar crédito na economia moribunda. Como os bancos privados não agiram, coube aos bancos públicos intervirem, e creio que para esse período não chegaria a se caracterizar como alavancagem (nos termos do mercado financeiro).
Alguns críticos (em que pesem serem economistas de bancos privados, destaque para aquele Judeu economista chefe do Santander) hoje em dia sim estão alegando essa alavancagem por parte do tesouro nacional em favor dos bancos públicos. Eu acho ótimo, até que enfim uma política econômica que decidiu comprar briga com os poderosos desse país.
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Konrad Veterano |
# out/12
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The Laughing Madcap
The animal spirits.
o pessoal foi às ruas e comprou feito louco.
E agora estão com a renda comprometida e vivendo de refinanciamento de crédito - essa cruzada do Governo contra os bancos se baseia justamente nisso, no próprio esgotamento do modelo que foi tentado até então. Não houve mudança estrutural, a inflação está maquiada, houve um aumento considerável do nível de emprego e uma queda substancial na produtividade. Onde é que uma situação dessas é sustentável?
sim, outros remédios
Assim como estuprar a Petrobras e manipular o mercado com os fundos de pensão. ehhe
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Snakepit Veterano |
# out/12
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Kensei Não entendi sua colocação, pois nos últimos anos, de maneira sábia, o Banco Central promoveu, quando necessário, alterações no índice do compulsório que impactaram na economia conforme o planejado, qual a sua crítica em relação a eficiência dessa política no Brasil?
De maneira sábia, esse é o detalhe. Acredito que não seja o momento atual seja sábio fazer isso.
Mas enfim, eu sou um mero palpiteiro aqui, fica dificil argumentar com voces.
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Konrad Veterano |
# out/12
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Kensei
Sim, valem. Mas embora não seja um liberal hardcore, acho que os indicadores do setor privado são são muito valiosos numa análise decisória tão relevante quanto a do mercado de crédito; vendo a Caixa e o BB na contramão do setor, desde 2008, e agora vendo o Governo fazendo uma cruzada quanto ao que os próprios número refletem me faz pensar que de forma geral estão começando a construção da casa pelo teto.
Veja bem, você sabe melhor do que eu que a expansão do crédito é condição sina qua non para a existência de um setor produtivo eficiente, para financiamento de consumo de longo prazo e etc. Mas você também sabe que aumento de endividamento (privado, já que o público é facilmente resolvido) sem aumento real de renda e/ou produção, é um suicídio econômico, é cortar os pulsos com faca de pão.
Além disso, a composição das carteiras de crédito do BB e da Caixa tomou um rumo muito esquisito nos últimos três anos.
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Konrad
não é sustentável, vicia. temos mais alguns anos de patches.
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12 · Editado por: The Laughing Madcap
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double
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The Laughing Madcap Veterano |
# out/12
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Veja bem, você sabe melhor do que eu que a expansão do crédito é condição sina qua non para a existência de um setor produtivo eficiente, para financiamento de consumo de longo prazo e etc. Mas você também sabe que aumento de endividamento (privado, já que o público é facilmente resolvido) sem aumento real de renda e/ou produção, é um suicídio econômico, é cortar os pulsos com faca de pão.
a cúpula parece contar com a capacidade do bb/caixa de segurar a bronca.
ao meu ver, o que basicamente fizeram foi chutar a crise pra frente. eventualmente, seguindo a tendência, os bancos públicos vão ter que praticamente perdoar as dívidas cobrando taxas de mãe para refinanciamentos.
o que eles não contavam é com a extensão da crise européia.
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Atom Heart Mother Veterano |
# out/12
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jango > all
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/12
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Meu medidor de keynesianismo quebrou quando entrei neste tópico. Pior que ele é super caro, pois ele é altamente tributado, além da inflação de preços.
Pelo menos vou poder comprar um parcelado, pois o crédito está fácil.
E o Black Fire vai me encher o saco, mas eu não podia perder a piada =]
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# out/12 · Editado por: Die Kunst der Fuge
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Konrad Veja bem, você sabe melhor do que eu que a expansão do crédito é condição sina qua non para a existência de um setor produtivo eficiente, para financiamento de consumo de longo prazo e etc. Mas você também sabe que aumento de endividamento (privado, já que o público é facilmente resolvido) sem aumento real de renda e/ou produção, é um suicídio econômico, é cortar os pulsos com faca de pão.
Ahahah mó coincidência, eu tava lendo esta matéria hoje e lembrei na hora do seu post:
"Agora, como é possível imaginar, esse pessoal (referindo-se aos Pós-Keynesianos) é casca-grossa justamente na área monetária. Para eles, crédito fácil é condição sine qua non para o crescimento econômico robusto. Dinheiro farto e juros baixos — por meio da canetada — são o caminho da criação de riqueza e da prosperidade. E isso é muito mais perigoso do que criar estatal de fertilizante. Estatal gera desperdício e privilégios políticos; crédito fácil gera ciclos econômicos, destroi capital, aumenta a pobreza e atrasa o progresso."
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Konrad Veterano |
# out/12
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Die Kunst der Fuge
Se você viu o adjetivo fácil ao lado do substantivo crédito em meu post peço que o releia atentamente.
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