Estudante de direito lidera movimento para refundar a ARENA, partido da ditadura militar

Autor Mensagem
Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# jul/12


Texto grande, mas válido:

A estudante confirma ter sido procurada por políticos e militares. “Há pessoas interessadas que atuam no meio militar. Conversei com um general aposentado que me falou ser maravilhosa essa organização dos jovens”

Mais de três décadas depois de extinto o bipartidarismo no Brasil, um grupo com representantes em mais de 10 Estados brasileiros quer tirar dos porões do passado a Aliança Nacional Renovadora (Arena), criada em 1965 para sustentar a então incipiente ditadura militar. Mas engana-se quem pensa que o líder dessa iniciativa veste uniforme das Forças Armadas e penteia cabelos brancos. As mais de 150 pessoas comprometidas com o projeto são presididas por Cibele Bumbel Baginski, 22 anos, estudante de Direito na Universidade de Caxias do Sul, na serra gaúcha. A nova Arena, avisa Cibele, responde a um cenário em que a política brasileira está desmoralizada, com 30 siglas em atividade entre as quais “não existe partido de direita”.

Aos apressados em reprochar a empreitada, Cibele ensina: o que a Arena professava era uma coisa, e o que os arenistas faziam nas rédeas do País era outra. “No período pós-64, havia a Arena, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o governo. O que o governo ou o que os eleitos fizeram são atos dessas pessoas, não dos partidos – porque eles não têm autonomia jurídica para torturar ninguém, censurar ninguém, matar ninguém. Foi o sistema que fez, e não o partido. O partido político faz política, que é outra coisa.”

De fato, não foi “política”, e sim “Ato Institucional número 5″ o nome de batismo da licença jurídica que permitiu ao Estado cassar os direitos dos cidadãos. Se a ordem legal frustrava o combate à militância de esquerda ainda em 1968, o AI-5 calhou como álibi para a censura e o assassinato, práticas em que Cibele não vê o dedo da Arena. “O partido não foi o executor, e com certeza a tortura é uma coisa muito errada, triste e lamentável, qualquer idiota sabe disso, mas o partido, em si, fazia política”, sustenta a jovem, reconhecendo que Executivo e Legislativo andavam de mãos dadas: “O que os governantes faziam, eles estavam endossados pela lei para fazer.”

Mas Cibele diz que não pretende voltar os olhos para trás. É mirando o futuro que ela juntou os amigos para dar vida nova à Arena. “A História do Brasil – a Revolução de 1964 e outros fatos – deve ser respeitada, mas um partido político não é uma instituição histórica para ficar remoendo fatos do passado. Deve-se respeitá-los, sim, conhecê-los, mas deve-se focar em propostas para mudar o País, que é o que um partido político faz: propor e fazer”, ela diz, com a sabedoria de quem foi filiada ao DEM, circulou pelo PP e estudou o PCdoB.

E foi justamente munida de amizades com comunistas que a estudante teria descoberto, entre familiares de vítimas, o sentimento de que a Lei da Anistia quitou as dívidas da ditadura. “Conversei com um senhor que teve um parente sequestrado na época. Ele estava indignado – ele é de um partido de esquerda, aliás – e me disse o seguinte: ‘Tudo que eu quero é que deixem o meu parente morto em paz para que eu possa rezar por ele. Eu não quero arrancar dinheiro do governo para enriquecer às custas dos cofres públicos, eu quero paz.’ E, realmente, alguém assim quer paz, não quer ficar fazendo mídia às custas de quem morreu, sofreu e teve a sua história triste. Eles querem tranquilidade.”

Como Arena alguma patrocina autoritarismo que não esteja previsto em lei, o alento de rezar no sossego de casa serve também aos saudosos de coturno: “Respeitamos a Constituição Federal de 1988, assim como a antiga Arena respeitava a Constituição da época.” A nova Arena não está interessada em romper com a ordem democrática, mas em resgatar valores como o nacionalismo e o conservadorismo.

“A Arena de agora não é a recuperação daquele partido. Eu, por exemplo, não vivi naquela época. Tem muita gente nova. É um movimento dinâmico que resgata valores de conservadorismo, nacionalismo e tecnoprogressismo”, afirma Cibele, anunciando mecanismos de consulta popular e de democracia interna: “Temos tópicos no programa que preveem pesquisas para ver o que a população realmente acha que vai ser mais eficiente – questões de maioridade, penas, aprimoramento do sistema educativo, desenvolvimento de tecnologias em várias áreas. É um programa amplo e, ao mesmo tempo, bem sintético, porque a Arena de agora, assim como a antiga, se fores reparar, é uma aliança de várias tendências diferentes.”

Se o presidente deposto pelo Exército, João Goulart, propunha controlar as remessas de dinheiro ao exterior e nacionalizar refinarias estrangeiras, Cibele adverte que nacionalismo também é questão de firmar baluarte em favor dos costumes locais. “Tem várias pessoas que não gostam da invasão em excesso de outros países aqui dentro, porque a gente vai perdendo a cultura própria do Brasil. Se tu vais perguntar, por exemplo, para uma pessoa mais jovem do Nordeste se ela conhece aquela música, Luar do Sertão, do Catullo da Paixão Cearense, a criatura não conhece. Agora, axé tem um monte. Tu perdes a cultura porque tu vais botando Lady Gaga no lugar, às vezes, de um Teixeirinha da vida”, lamenta.

Brasil sem direita
Para Cibele, a Arena vem suprir a vacância de uma representação de direita em um contexto de pragmatismo ideológico. “Eu diria que, entre os que estão por aí, não existe partido de direita. Existem centristas, um tanto governistas, na sua maior parte social-democratas (como o PSDB) ou liberais (como era o PFL, hoje Democratas, e o PP). O perfil do nosso partido não é focado no liberalismo. Como programa, a gente não defende o Estado mínimo nem o Estado máximo, porque o Estado máximo seria implantar uma ditadura aos moldes comunistas e marxistas, e o Estado mínimo seria simplesmente criar um anarquismo”, ela pondera, exaltando a moderação como virtude própria do conservador.

Sem citar nomes, a jovem confirma ter sido procurada por políticos e militares. “Há assim, vamos dizer, pessoas interessadas que atuam no meio militar. Conversei com um general aposentado que me falou ser maravilhosa essa organização dos jovens. O pessoal mais velho tem restrições para participar, até mesmo por motivos de saúde, mas há interessados.”

Ainda que o site provisório da legenda conclame a participação de militares e servidores públicos, Cibele rechaça abrir portas a toda a velha guarda arenista. “O (deputado federal Paulo) Maluf (PP) é o tipo de pessoa que eu gostaria de ver muito longe da Arena. Não é o tipo de pessoa adequada, que tenha o perfil de querer ser diferente de todo esse interessismo, dessa situação no Brasil. Uma pessoa procurada por ‘n’ crimes não tem o menor currículo para estar num partido que se propõe a ser honesto. Tem que fazer política, e não politicagem.”

A líder da nova Arena não recua ao tratar de temas controversos, embora se preocupe com o arejamento das opiniões dentro do partido em assuntos como o aborto. “Estamos defendendo a conscientização ao controle de natalidade, mas isso não é um tema pacificado. Tenho uma opinião até complicada de expor porque, na posição em que estou, vou influenciar a opinião dos outros.”

O recato é menor quando vem à baila o Bolsa-Família: “Os programas assistencialistas são ridículos. O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um. Tu achas que ela consegue alimentar um filho com R$ 50 um mês inteiro? Garanto que não. Com meu irmão aqui em casa, gasto bem mais que R$ 50 para alimentá-lo no mês”, revela, preocupada também com o ócio dos beneficiários: “Daqui a pouco a criatura vai achar que é mais fácil ganhar bolsa do governo que trabalhar. O que o governo tem que fazer para distribuir renda é capacitar as pessoas e dar emprego para elas.”

Sobre a Copa do Mundo de 2014, Cibele encontra no deputado federal Romário (PSB-RJ) um discurso a ser seguido. A estudante apoia uma petição que pretende enviar o evento para a Inglaterra. “A Copa no Brasil vai ser, depois de Brasília, o maior roubo ao contribuinte que tu vais ver na História. O Romário disse, e ele entende do assunto por ter sido jogador: ‘manda essa Copa embora, vai ser uma roubalheira’. Não consegui conversar com ele a respeito do partido, e até gostaria de convidá-lo no futuro, mas enfim, a questão da Copa é que estão fazendo tudo em cima da hora e, daqui a pouco, vão dizer que não há prazo para fazer licitação – e, sem licitação, como é que tu vais controlar quanto dinheiro foi roubado?”, ela pergunta.

Repelir a Copa vem também por coerência com a cartilha nacionalista, já que o evento estaria orientado para “os gringos virem aqui se divertir”. “Porque o pobre não vai ver a Copa, o pobre não vai ter dinheiro para isso”, antecipa, apontando problemas irresolvidos no País, como a falta de computadores na escola do irmão e a superlotação das UTIs.

Demonstrando conviver em harmonia com divergências, Cibele reconhece os méritos de dar a cara a tapa por suas convicções. “Simbolicamente, algumas pessoas vão remeter à época. Tu podes observar que vai acontecer uma coisa: as pessoas ou vão simpatizar muito ou não vão gostar, como amigos meus de partidos de esquerda que disseram ‘bah, isso é terrível, tu podias ter inventado outra coisa’. É que nem sushi – ou tu gostas ou tu não gostas. É importante ter aquela sinceridade de dizer ‘olha, eu acredito nisso, e não naquilo’ e não precisar ficar agradando todo mundo com um discurso hipócrita. Tentar ser legal com todo mundo é estar mentindo. Ser sincero é uma coisa que ninguém faz hoje na política, e a gente precisa disso.”

---------------------------------------------------------

E ai, o que acham? Idéia de voltar com a ARENA é bastante utópica, porém vocês a consideram válida?

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/07/estudante-direito-refund ar-arena-ditadura-militar.html

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12
· votar


maluco de direito encabeçando partido político só pode dar em merda, isso é fato, independente da orientação política.


é análogo a um nadador tentando construir uma piscina

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12
· votar


ps: esse tipo de idéia de direita esvaziada e sensacionalista (ao usar a sigla arena) só poderia vir de uma faculdade de direito do sul.

ou da san fran também, mas aí eu aplaudiria pela trollagem excepcional de criar uma neo-arena numa faculdade da usp.

Gus79
Veterano
# jul/12
· votar


Eu acho isso de recriar a Arena uma grande porcaria. Ressucitar um partido associado a autoritarismo e ditadura não é uma idéia muito inteligente.

Mas isso é a consequência de décadas de hegemonia da esquerda, e de mais de dez anos sem a possibilidade de se fazer oposição ao esquerdismo dentro da política partidária de modo sério.

(Se vier falar de Bolsonaro, eu vou repetir: "fazer oposição ao esquerdismo de modo sério". E se vier falar que PSDB e DEM são de "direita", vou rir - PFL até vai, mas o DEM chutou o balde e tá quase igual ao PSD do Kassab, "não é de direita, nem de centro, nem de esquerda").

Arena. Uma hora ia ter algum idiota com uma idéia idiota dessas.

snowwhite
Veterano
# jul/12
· votar


Como Arena alguma patrocina autoritarismo que não esteja previsto em lei

cof cof


A nova Arena não está interessada em romper com a ordem democrática, mas em resgatar valores como o nacionalismo e o conservadorismo.


Sei.

tambourine man
Veterano
# jul/12
· votar


eu li coxinha do sul

LOL

One More Red Nightmare
Veterano
# jul/12
· votar


Vou ser coleguinha dessa mina ai.

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12
· votar


One More Red Nightmare

é bonitinha de facto.

One More Red Nightmare
Veterano
# jul/12
· votar


Agora que eu vi a fota: Pô, ruivinha true.

A foto foi tirada na frente da Prefeitura daqui. fyi

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12 · Editado por: The Laughing Madcap
· votar


One More Red Nightmare

pegaria fácil, até recitaria Ayn Rand pra moçoila

Black Fire
Gato OT 2011
# jul/12
· votar


tecnoprogressismo

Like a robot from 1984.

One More Red Nightmare
Veterano
# jul/12
· votar


The Laughing Madcap
De facto. Mas essa galera jovem politicamente engajada me da nos nervos.

ROTTA
Veterano
# jul/12
· votar


E ai, o que acham?

Penso que já temos partidos demais, e se ainda existia alguma questão ideológica por trás de tantas "opções", ela deixou de existir com as coligações (ou seriam prostituições?) partidárias. Sou a favor de poucos partidos, mas que representem de fato correntes ideológicas. Se não for assim, para que servem os partidos?

Abraços.

snowwhite
Veterano
# jul/12
· votar


O recato é menor quando vem à baila o Bolsa-Família: “Os programas assistencialistas são ridículos. O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um. Tu achas que ela consegue alimentar um filho com R$ 50 um mês inteiro? Garanto que não. Com meu irmão aqui em casa, gasto bem mais que R$ 50 para alimentá-lo no mês”, revela, preocupada também com o ócio dos beneficiários: “Daqui a pouco a criatura vai achar que é mais fácil ganhar bolsa do governo que trabalhar. O que o governo tem que fazer para distribuir renda é capacitar as pessoas e dar emprego para elas.”


Concordo plenamente com ela. Mas não precisa refundar a ARENA nem se juntar aos militares para isto. Menina boba.

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12
· votar


One More Red Nightmare

tem erro não, desço trotskismo na cabeça dela até neutralizar.

tipo, 1 + (-1) = 0

Black Fire
Gato OT 2011
# jul/12
· votar




O recato é menor quando vem à baila o Bolsa-Família: “Os programas assistencialistas são ridículos. O que tu vês é uma mãe tendo uma penca de filhos e recebendo R$ 50 para dar comida para cada um. Tu achas que ela consegue alimentar um filho com R$ 50 um mês inteiro? Garanto que não. Com meu irmão aqui em casa, gasto bem mais que R$ 50 para alimentá-lo no mês”, revela, preocupada também com o ócio dos beneficiários: “Daqui a pouco a criatura vai achar que é mais fácil ganhar bolsa do governo que trabalhar. O que o governo tem que fazer para distribuir renda é capacitar as pessoas e dar emprego para elas.”


Datenismo.

snowwhite
Veterano
# jul/12
· votar


Gus79
Eu acho isso de recriar a Arena uma grande porcaria. Ressucitar um partido associado a autoritarismo e ditadura não é uma idéia muito inteligente.

Mas isso é a consequência de décadas de hegemonia da esquerda, e de mais de dez anos sem a possibilidade de se fazer oposição ao esquerdismo dentro da política partidária de modo sério.

(Se vier falar de Bolsonaro, eu vou repetir: "fazer oposição ao esquerdismo de modo sério". E se vier falar que PSDB e DEM são de "direita", vou rir - PFL até vai, mas o DEM chutou o balde e tá quase igual ao PSD do Kassab, "não é de direita, nem de centro, nem de esquerda").

Arena. Uma hora ia ter algum idiota com uma idéia idiota dessas.


Endossado.

Black Fire
Gato OT 2011
# jul/12
· votar


É incrível como os caras fizeram uma reportagem gigantesca sobre política entrevistando uma porra louca claramente analfabeta política. Parabéns aos jornalistas.

The Laughing Madcap
Veterano
# jul/12
· votar


Black Fire

achei sensacional a minazinha.

bonitinha, com cara de lesada tipo Mallu Magalhães, cheia de merda na cabeça e ligeiramente adepta do heroin chic


to indo tomar umas cervejas aí Jonesy.

One More Red Nightmare
Veterano
# jul/12
· votar


The Laughing Madcap
Fique podrão em minha homenagem. o/

Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# jul/12
· votar


snowwhite
Concordo plenamente com ela. Mas não precisa refundar a ARENA nem se juntar aos militares para isto. Menina boba.

Foi exatamente o que eu argumentei no grupo da faculdade do face quando postaram isso hahaha

Quando penso em ARENA, penso em Maluf. Ou seja, tenho desprezo...

André Perucci
Veterano
# jul/12
· votar


The Laughing Madcap
é análogo a um nadador tentando construir uma piscina

nada a acrescentar

snowwhite
Veterano
# jul/12
· votar


Duplipensar ou inocência?

a Aliança Nacional Renovadora (Arena), criada em 1965 para sustentar a então incipiente ditadura militar.

Aos apressados em reprochar a empreitada, Cibele ensina: o que a Arena professava era uma coisa, e o que os arenistas faziam nas rédeas do País era outra. “No período pós-64, havia a Arena, o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o governo. O que o governo ou o que os eleitos fizeram são atos dessas pessoas, não dos partidos – porque eles não têm autonomia jurídica para torturar ninguém, censurar ninguém, matar ninguém. Foi o sistema que fez, e não o partido.

Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# jul/12
· votar


Eu não acho ela bonitinha não, bem zuadinha. E com merda na cabeça. Eu nem pegava...

Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# jul/12
· votar


Aliás, me lembro do meu professor de história do 3ºano, que enchia a gente de documentário mostrando processos de tortura do período e falando sobre isso, o que nos criou uma enorme revolta pela ARENA.

E ele se recusava a escrever o nome do Maluf na lousa hahaha

SODAPOP
Veterano
# jul/12
· votar


ah não, salve-se quem puder, a spice girl ruiva quer ressucitar um partido político

Meu filho ouvirá Classic Rock
Veterano
# jul/12
· votar


Um amigo meu escreveu isso:

"Talvez a participação de militares na política pudesse trazer benefícios. Não há mais sentido em ter aversão a eles ideologicamente falando, é muito mais fácil se identificar com a luta contra uma ditatura, porque é algo brutal e explícito."

Como eu mando ele ir se fuder de forma educada?

SODAPOP
Veterano
# jul/12
· votar


ahahuau que comentário preconceituoso da porra esse meu

Scrutinizer
Veterano
# jul/12
· votar


Como eu mando ele ir se fuder de forma educada?
"Por favor, vai se foder."
E depois diga "obrigado".

SODAPOP
Veterano
# jul/12
· votar


Meu filho ouvirá Classic Rock
Como eu mando ele ir se fuder de forma educada?

por obséquio, seria de bom grado se o senhor praticasse coito anal consigo próprio. Obrigado

Enviar sua resposta para este assunto
        Tablatura   
Responder tópico na versão original
 

Tópicos relacionados a Estudante de direito lidera movimento para refundar a ARENA, partido da ditadura militar