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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
[Meu blog/ensaio/auto ajuda empresarial sem qualquer estatística ou inferência científica] PS1: Amostra = pessoas do convívio social e observações em geral, principalmente no Sul do Brasil.
Eu vejo muita gente buscando estabilidade para sua vida em praticamente todas as áreas, principalmente financeira/empregatícia. Concurso público é a menina dos olhos de ouro da maior parte dos brasileiros, mas até que ponto a estabilidade é desejável?
Vou convergir para dois pontos que costumo analisar: a busca pela felicidade e a busca pela estabilidade.
Busca pela felicidade: As pessoas hoje em dia não podem mais ter qualquer tipo de sofrimento, e isto é protegido por lei, parece que vivemos em uma grande bolha em que toda minoria deve ser protegida a todo custo e há um excesso de direitos humanos. As pessoas normalmente crescem no momento de tristeza, que é o momento em que param pra refletir e buscam agir para mudar a sua situação, mas hoje são tão protegidas pelo ambiente e sobretudo pelos seus familiares que só vão levar um tombo quando adultas e não vão saber como agir. Os livros mais vendidos são os livros de auto-ajuda que vão te colocar pra cima, a única pessoa que enriquece ou fica melhor com estes livros são os autores, leiam livros que te deixem pra baixo e vejam como as coisas são numa visão pessimista ou realista, daí virá a vontade de fazer alguma coisa.
Busca pela estabilidade: Na estabilidade, há uma tendência para a não produção e comodidade, ambientes que favorecem a zona de conforto. Uma pessoa que fica muito tempo em sua zona de conforto tende a não evoluir, aprender, arriscar.
Tem uma hora na vida que provavelmente você vai precisar de estabilidade, porque tem filhos pra sustentar, família, contas pra pagar. Mas sou contra incentivar o filho mais a fazer concurso público porque o mercado está difícil. O pai que faz isto, na minha opinião está chamando o filho de incapaz. E deixe-o sofrer às vezes, deve ser muito difícil, visto que ainda não sou pai, mas as pessoas devem aprender desde cedo a acostumar andar com as próprias pernas.
Dissertem, ou não.
O poder é de vocês.
E desculpem se não é um tópico habitual, é baseada em uma necessidade de tomada de decisão para os próximos meses.
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Atom Heart Mother Veterano |
# jan/12
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Agora sim, um tópico digno, com texto grande.
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One More Red Nightmare Veterano |
# jan/12
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Se você dissesse a tal decisão seria mais fácil e objetivo. Pode ser em forma poética caso seja constrangedor.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jan/12
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Obs: ps = post scriptum
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Konrad Veterano |
# jan/12
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Cavaleiro
Concurso público é a menina dos olhos de ouro da maior parte dos brasileiros, mas até que ponto a estabilidade é desejável?
Ponto a se considerar: o funcionalismo público no Brasil, em geral, une o melhor de dois mundos: a estabilidade e consequente bem estar que dai decorre com o fato de poder-se contar com uma salário acima da média de mercado sem os sacrifícios que um emprego similar no setor privado exigiria. De forma geral é como poder vender a vaca e manter a produção de leite.
Logo, é um nicho interessante para quem deseja não ter de fazer opções excludentes.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/12
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Sempre pensei nisso. Mesmo que sejamos ricos, devemos fazer os filhos enxergarem de onde vem o dinheiro, como chegar até ele. Ou terá um filho boa vida que jogará tudo fora.
Cavaleiro é baseada em uma necessidade de tomada de decisão para os próximos meses.
Um filho?
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One More Red Nightmare Veterano |
# jan/12
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Eu me sentiria meio filho da puta em entrar para o funcionalismo público.
Talvez no futuro quando eu me tornar mais cínico nem me importe mais..
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Comuna CCCP Veterano |
# jan/12
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Engraçado como a busca para a felicidade, traz muita infelicidade antes de realmente você conseguir fazer alguma coisa do planejado.
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amador_ssa Veterano |
# jan/12
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Cavaleiro
Cara, não vou alongar muito. Eu acho o seguinte...
Não entendi muito como você relacionou felicidade com momentos de tristeza, livros de auto ajuda.
A felicidade pode sim estar atrelada a estabilidade. Por que não?
Na estabilidade, há uma tendência para a não produção e comodidade ... pessoa que fica muito tempo em sua zona de conforto tende a não evoluir, aprender, arriscar.
Você esta em parte certo. Em parte porque as pessoas são diferentes. Existem aquelas que se acomodam e aquelas que não se acomodam seja no serviço público, seja na iniciativa privada, seja no grupo de desempregados.
Percebo que não és servidor público, não conhece servidores públicos estáveis e guerreiros (conheço vários). No setor público, a depender da instituição também existe treinamento, reciclagem, e metas. Isso mesmo METAS. Como você acha que trabalham os escriturários CONCURSADOS do Banco do Brasil? é na comodidade que eles incrementam parte do lucro? Por que eles tem participação nos lucros? Será que eles "não evoluiram"? Se liga mano
sou contra incentivar o filho mais a fazer concurso público porque o mercado está difícil. O pai que faz isto, na minha opinião está chamando o filho de incapaz.
Só pode ser piada cara. Tem gente que não quer trabalhar na area pública, Ok. Mas e quem quer? É incapaz? O pai que incentiva o filho a ser Auditor Federal e receber salario de aproximadamente R$ 13000,00 ta chamando o de incapaz ou desafiando-o para uma batalha ardua? Você sabe quanto um Policial Federal estudou pra entrar na PF? Esse cara não é incapaz. Fora os concursos militares que alem de estudar a pessoa participa de Treinamento Físico Militar mesmo apos o Curso de Formação e passa por Testes Físicos pra ser promovido. Claro que existem os corruptos que são denunciados ai na midia, mas não confunda as coisas man.
so minha opinião
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kiki Moderador |
# jan/12
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Cavaleiro toda minoria deve ser protegida a todo custo e há um excesso de direitos humanos. largue esses escudos da veja! excesso de direitos humanos sendo que no ano passado descobriram fábricas de roupa com trabalhadores escravos?! acho que ainda tamos bem longe de um mínimo.
voltando ao tópico. Uma pessoa que fica muito tempo em sua zona de conforto tende a não evoluir, aprender, arriscar. concordo com a tese central.
Mas sou contra incentivar o filho mais a fazer concurso público porque o mercado está difícil. dentro do meu "campo amostral" (que deve ser até mais restrito que o seu pois não estive procurando por isso) não acontece isso. ou seja: entre meus colegas não vejo nem a vontade, nem a pressão, por um emprego concursado. vejo muita gente montando negócio proprio, dando as caras. muito mais guiados por aquilo que gostam de fazer. e os que prestam concursos (eu inclusive) é pro que a área em questão é de interesse.
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Rafael Walkabout Veterano |
# jan/12
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funcionalismo público Eu vejo como uma tremenda comodidade, o que não me atrai.
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brunohardrocker Veterano |
# jan/12
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Mas eu vejo a possibilidade de entrar num cargo público com um bom salário, com o objetivo de fazer o dinheiro girar aqui por fora, até que eu garanta meu próprio negócio. Os financiamentos se tornam mais fáceis.
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GuitarHouse Veterano |
# jan/12 · Editado por: GuitarHouse
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A única coisa que me atrai em concursos são os Tops. Bater carimbo não é comigo, mas magistratura, procuradorias etc valem a pena demais. Inicial cerca de 6x maior que qualquer escritório grande, e valor que um advogado, se chegar, só conseguiria após 10 anos de trabalho.
E a mulher tem tendência maior a procurar serviço público ao meu ver. Ainda que sejam mais aguerridas, elas preferem a estabilidade (e ter um marido que possa ter uma renda razoável) pois ninguém quer ter filhos e ter de ir trabalhar o dia todo (quando são altos cargos). Preferem ganhar um valor razoável e ter tempo para cuidar da casa e família.
Nos locais onde há serviço público que frequento (fóruns, tribunais, secretaria da faculdade, serviços públicos em geral) 80% é mulher.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
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One More Red Nightmare Se você dissesse a tal decisão seria mais fácil e objetivo. Pode ser em forma poética caso seja constrangedor
É familiar/profissional.
Trabalho com gerenciamento de projetos em uma área de ti, então sempre tive uma boa quantidade de desafios, o que me motiva, entretanto conquistei um bom respeito a partir do meu trabalho e uma promoção, com equipe para gerenciar e alguns contratos que vão me garantir empregabilidade por alguns anos. Isto porque no ano passado simplesmente me matei trabalhando e estudando fora pra conseguir as certificações necessárias, os cursos na área técnica enquanto mantive o MBA.
Agora estou um pouco mais estável e ganhando bem, entretanto o que deveria me deixar com uma certa tranquilidade acaba me preocupando porque não me sinto mais tão desafiado, fica aquela sensação de dever cumprido. Além disto, minha noiva está estudando pra diplomacia, o que me deixa com um bom tempo solteiro até nos casarmos (pelo menos uns 3 anos).
Ano passado tive que largar o mestrado pra dar conta de tudo o que estava fazendo, queria tocar os dois juntos, mas a proposição foi rejeitada pela empresa porque iria me tomar algumas manhãs. Então estou em dúvida entre decidir largar tudo e ir para concluir o mestrado e fazer doutorado, que era o meu plano original (dar aulas, virar pesquisador e montar uma consultoria em adm/ti) ou me manter no emprego com um bom salário e perspectiva me conformando em ficar sem a academia.
Tem uma certa pressão da minha família e até da minha noiva para que eu não saia devido a perspectiva futura, então ainda estou pensando na decisão.
Não entendi muito como você relacionou felicidade com momentos de tristeza, livros de auto ajuda.
amador_ssa
A felicidade pode sim estar atrelada a estabilidade. Por que não?
Pode sim, mas não disse o contrário, são dois assuntos diferentes.
O que eu quis dizer é que tanto a tristeza quanto a falta de estabilidade nos fazem crescer por ser um ambiente hostil.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12 · Editado por: Cavaleiro
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Percebo que não és servidor público, não conhece servidores públicos estáveis e guerreiros (conheço vários).
Claro que existem, mas normalmente são exceção, minha mãe é uma. É médica da iniciativa pública e trabalha muito. O que eu critico é o funcionalismo público como saída no Brasil.
Eu normalmente vou a encontros de finanças e este normalmente é um dos assuntos que é abordado com uma certa frequencia, o funcionalismo público hoje é muito visto como uma forma de ganhar um bom dinheiro sem incomodar-se muito e sem a necessidade de produzir.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
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kiki
excesso de direitos humanos sendo que no ano passado descobriram fábricas de roupa com trabalhadores escravos?!
Esta é uma questão controversa e é bom verificar a raiz. Porque estas pessoas estavam se submetendo a um trabalho escravo?
Provavelmente porque era a única forma que viram para conseguir se sustentar. Porque isto acontece? Porque o ensino público é simplesmente uma merda e não fornece subsídios para capacitar uma pessoa para o mercado, os direitos humanos servem para dizer que você não pode achar ruim alguém falar ou escrever errado pois caracteriza "preconceito linguístico", o buraco é mais embaixo.
Direitos humanos é um tapa buracos a curto prazo para esconder os verdadeiros problemas da sociedade e tratar com medidas paleativas a baixo custo.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
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Só pode ser piada cara. Tem gente que não quer trabalhar na area pública, Ok. Mas e quem quer?
Quem quer que tenha o livre arbítrio de decidir por si só, o que eu falei é em relação com o que tenho presenciado e sem inferência estatísticas de pais que falam para os filhos: "Faz concurso público que é mais tranquilo e você não vai se preocupar".
Se o filho achar por si só que deve fazer concurso público, bom (ou ruim) pra ele.
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kiki Moderador |
# jan/12
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Cavaleiro Direitos humanos é um tapa buracos a curto prazo para esconder os verdadeiros problemas da sociedade e tratar com medidas paleativas a baixo custo. entendi seu ponto de vista, faz sentido. mas tome cuidado, pois sua argumentação pode entrar em parafuso. a educação também é um direito humano, assim como alimentação, etc...
os direitos humanos servem para dizer que você não pode achar ruim alguém falar ou escrever errado pois caracteriza "preconceito linguístico", o buraco é mais embaixo. cuidado! o uso que se faz disso pode ser duvidoso, mas o estudo do "preconceito linguistico" é amplo. não sei o quanto voce conhece do assunto, mas isso não é coisa pra se criticar assim em uma frase. conheço pessoas seríssimas que se dedicam a este assunto.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
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kiki o uso que se faz disso pode ser duvidoso, mas o estudo do "preconceito linguistico" é amplo. não sei o quanto voce conhece do assunto, mas isso não é coisa pra se criticar assim em uma frase. conheço pessoas seríssimas que se dedicam a este assunto.
Para futuras referências, estou baseando-me na cartilha do MEC.
Se tiver indicação de algum material para leitura, tenho bastante interesse no assunto.
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Les Guitar Veterano |
# jan/12
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A busca pelo dinheiro é sempre o primeiro plano de muitas pessoas. Muita gente quer fazer um curso superior visando o futuro, nisso tem aquelas perguntas clássicas: "que emprego dá mais dinheiro?" , "que engenharia dá mais dinheiro?", etc. Com isso, deixam de exercer o que gostam achando que um diploma em uma área vai deixá-las ricas. No final das contas, dedicam tempo demais a uma coisa que elas não gostam só pelo dinheiro, ficando desgastadas - isso quando não desistem do curso.
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Cavaleiro Veterano |
# jan/12
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Die Kunst der Fuge Obs: ps = post scriptum
That's true, my friend.
Próxima vez coloco no final hahah
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Konrad Veterano |
# jan/12
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kiki
Você é mestre nas falácias indutivas. Não me lembro de todas as categorias agora, de memória, mas já identifiquei pelo menos três.
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Konrad Veterano |
# jan/12
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Acabei de achar uma causal também.
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ROTTA Veterano |
# jan/12
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Concurso público é a menina dos olhos de ouro da maior parte dos brasileiros, mas até que ponto a estabilidade é desejável?
Faço parte seleto grupo de pessoas que foi concursado, efetivo, e largou para arriscar na iniciativa privada. Não me arrependi nem mesmo por um segundo!
Abraços.
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ROTTA Veterano |
# jan/12
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Ah, e o único verdadeiro benefício (ou seria privilégio?) do serviço público é a aposentadoria integral. O resto é balela. Estabilidade só beneficia o vagabundo, e eu a trocaria facilmente pelo FGTS, por exemplo (que não existe na esfera pública exatamente por conta da estabilidade).
Abraços.
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One More Red Nightmare Veterano |
# jan/12
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Cavaleiro Não tenho nada muito pertinente para falar. A única coisa que sugiro é que tu ponhas todos as possibilidades na mesa e reflita a respeito, pensando naquilo que te faça mais feliz; não tenha medo do desconhecido nem se deixe levar pelo desejo daqueles que, embora queiram teu bem, não estão dentro das tuas calças, não pensam nem sentem da maneira que tu. A vida é uma só, tenha culhões para ser/fazer aquilo que quiser.
Sei que isso é clichê, mas é sempre bom lembrar.
Boa sorte.
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tambourine man Veterano |
# jan/12
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Cavaleiro
eu fiz isso: só entrei no mestrado depois de conseguir um trampo, depender só da academia não dá. Vc deveria fazer o mesmo, pela sua vontade de conhecer, em empresa isso não é devidamente valorizado
E se sua mina não cresceu em uma biblioteca e nem tem paitrocínio para estudar, fala para ela desistir dessa vida, pois nunca passará na prova
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Konrad Veterano |
# jan/12
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Cavaleiro
Agora estou um pouco mais estável e ganhando bem, entretanto o que deveria me deixar com uma certa tranquilidade acaba me preocupando porque não me sinto mais tão desafiado, fica aquela sensação de dever cumprido. Além disto, minha noiva está estudando pra diplomacia, o que me deixa com um bom tempo solteiro até nos casarmos (pelo menos uns 3 anos).
Ano passado tive que largar o mestrado pra dar conta de tudo o que estava fazendo, queria tocar os dois juntos, mas a proposição foi rejeitada pela empresa porque iria me tomar algumas manhãs. Então estou em dúvida entre decidir largar tudo e ir para concluir o mestrado e fazer doutorado, que era o meu plano original (dar aulas, virar pesquisador e montar uma consultoria em adm/ti) ou me manter no emprego com um bom salário e perspectiva me conformando em ficar sem a academia.
Tem uma certa pressão da minha família e até da minha noiva para que eu não saia devido a perspectiva futura, então ainda estou pensando na decisão.
Olha, quem sou eu para dar conselhos a qualquer um, quem dirá pela internet e ainda mais em assuntos tão delicados quanto planos futuros/profissionais. Mas vamos lá.
Bom, analisado objetivamente você está num estágio de concretização de objetivos - como você mesmo citou, conclusão de cursos, certificações, reconhecimento na área em que trabalha, empregabilidade garantida e bom salário. Isso, ça va sans dire é consequência de uma série de decisões e investimentos, não necessariamente pecuniários, que você fez ao longo de determinado período de tempo: quanto a quê, e como, você deve saber muito melhor do que qualquer inferência minha. O que me leva ao ponto que me chama a atenção na sua segunda postagem aqui: você não estaria sofrendo de uma miopia objetiva? veja bem, você coloca a questão de não estar sendo "desafiado" , de não se sentir talvez entusiasmado com tudo o que te cerca no momento, sendo que o que está ao seu redor agora nada mais é do que uma série de consequências e resultados do seu próprio objetivismo.
O que eu quero dizer com isso? Que, mais uma vez, objetivamente - não levando em consideração os tipos de contato que você pode ter, a certeza de empregabilidade acadêmica na sua área, a questão salarial, pois não tenho essas informações - uma troca de uma certeza presente por uma possibilidade futura, ainda mais em um contexto que envolve formação de patrimônio, vida pessoal, casamento e realização profissional, seria uma escolha bem pouco razoável e bem fora da média para alguém que tem um perfil racional (do que eu posso inferir por aqui - se é que posso fazer algo do tipo) como o seu. Mesmo porque a possibilidade de continuar e finalizar o mestrado não é excluída do escopo geral da questão; seria talvez adiada em função do tempo que os outros projetos tomariam.
E outra coisa: não encare o que vou escrever aqui com tom agressivo ou crítico ou nada do tipo, é apenas uma observação em relação ao que eu disse ser acima a miopia objetiva: Não se sinta com o dever cumprido. Não mesmo. E falo isso baseado não em conceitos de que você deva manter falsa modéstia ou qualquer outra conversa do tipo. Falo isso simplesmente porque as suas perspectivas mudam exponencialmente a cada evento mínimo novo em sua vida. Levando em consideração que a inovação é a única certeza que você pode ter sobre os acontecimentos, as perspectivas serão sempre maiores do que você pode imaginar, calcular ou antever, de uma forma ou de outra você estará sempre desafiado. Tome o casamento (ou união estável, que seja) como exemplo; ele vai alterar muito sua rotina em vários aspectos, talvez vocês decidam que o apartamento atual não é tão legal quanto era quando vocês os escolheram um ano antes, ou que um filho poderia ser uma boa ideia dali a dois anos.O impacto disso no quotidiano e conseqüentemente na tomada de decisões é imenso.
Enfim, peço desculpas se fiz algum comentário intrometido demais, ou se falei algo que não condiz com a sua realidade, mas é essa minha visão do assunto; é assim que tenho pautado minha vida nos últimos 8 anos, desde que tive que me virar sozinho. Já cai nesse marasmo, já quis a academia em detrimento de uma posição sólida, mas as contingências forma maiores do que a previsibilidade e só depois eu vi que estava meio míope em relação ao presente, que então já era passado.
Abraço e sapiência!
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kiki Moderador |
# jan/12
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Konrad Você é mestre nas falácias indutivas. Não me lembro de todas as categorias agora, de memória, mas já identifiquei pelo menos três. interessante, nunca tinha ouvido falar nisso. tava lendo algo a respeito, parece ser o tipo de coisa importante pra qualquer pesquisador.
mas por que eu sou mestre nisso? ilustre com exemplos, por favor.
Cavaleiro Se tiver indicação de algum material para leitura, tenho bastante interesse no assunto. além do famoso "preconceito linguistico" do marcos bagno, que dizem alguns é radical demais, o pessoal da linguistica tem coisas bem legais. o mais relacionado é a sociolinguistica, mas eu acho mais legal a parte de variação e mudança linguistica, que pega mais o lado histórico. que eu li mesmo direito foi só um chamado "introdução à linguistica", do fiorin.
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Die Kunst der Fuge Veterano |
# jan/12
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Eu, que sonho ter um emprego de carga horária semanal de 20 horas, não vou nem falar minha visão acerca do assunto aqui.
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