Tropa de Choque faz desocupação de prédio de reitoria da USP

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Konrad
Veterano
# nov/11
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brunohardrocker

Vídeo fantástico.

tambourine man

Vou editar em consideração a você.

tambourine man
Veterano
# nov/11 · Editado por: tambourine man
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direto do feicibukí http://www.facebook.com/notes/cleber-pelizzon/voc%C3%AA-n%C3%A3o-me-qu er-como-aluno-da-usp/10150449372328142

Você não me quer como aluno da USP
por Cleber Pelizzon, sexta, 11 de Novembro de 2011 às 10:41

Um grande amigo pediu minha opinião sobre os acontecimentos recentes na USP. Agora longe de São Paulo, quis saber como alguém da USP e além disso, da FEA*, vê toda essa situação. Realmente de longe fica difícil entender. Temos de passar por uma cortina de fumaça criada pelos mais diversos meios de comunicação, é bem verdade.

No entanto, não posso me colocar em uma posição de esclarecimento dos fatos, por si só. Já existem relatos suficientes para isso, de alunos que estavam nas assembléias ou no momento da ocupação (link 1). Já existem também diversas análises interessantes sobre o que aconteceu (link 2) (link 3). Estou somente na posição de falar como um aluno da USP que ao mesmo tempo é da FEA, ou seja, um monstro formado por ambiguidades.

Sou aluno da FEA. Trabalho durante o dia, 10, 12, até 14 horas por dia. Estudo à noite. Ou melhor, vou às aulas quando posso. Como trabalhor, pago meus impostos. Como somente vou à USP para assistir às aulas e nunca depredei o chamado patrimônio público, sou um bom beneficiário dos cidadãos que com seus impostos pagam por minha educação. Não sou "vagabundo", não fumo maconha no campus.

Mas você não me quer como aluno da USP. Fazendo o que eu faço atualmente, estou simplesmente colocando seu precioso dinheiro no bolso. Com o conhecimento que adquiro nas salas de aula, faço uso somente em meu benefício, pois consigo um emprego melhor, um bônus melhor no final do ano, mais lucro para meu empregador. Mas ainda assim muitos acham que me querem como aluno da USP.

Como alunos da USP, aqueles que participaram e participam das assembléias, aqueles que invadiram e invadem reitorias, estão, permitam-me, fazendo o que se espera de um aluno da USP. A Universidade é o lugar onde se questiona, onde se reflete sobre nossos problemas, onde se ensina e onde se aprende. A universidade é o lugar para indignar-se, para pensar em um mundo melhor. Utópico? É este o papel da universidade: proteger o pensamento crítico que vai mudar o mundo.

O que os vagabundos fizeram foi justamente trazer a atenção para diversos problemas que enfrentamos atualmente. Com a escolha unilateral do atual reitor, temos o fantasma da ingerência. Com as ações friamente calculadas do atual reitor, que desqualifica os protestos dos estudantes manipulando (ou seria compactuando?) a mídia, trazendo a atenção para a camiseta de marca, para a depredação (que, sabemos todos, não existiu), temos o fantasma da perseguição, da tentativa de tornar-mos todos dormentes. Com os gritos de "vagabundo" e "maconheiro", mergulhamos no abismo do debate raso sobre as drogas em nossa sociedade. Com os gritos de "mimado" e "playboy", nos perdemos na escuridão que é o debate da segurança pública.

Quem você quer como aluno da USP são justamente eles, e não eu. São aqueles que gozando de sua juventude, são revolucionários, sabem que seu papel é pensar em maneiras de mudarmos para melhor, e não aqueles que vêem a universidade como um instrumento de formação de técnicos, que mais tarde, como arquitetos, não se perguntarão quantas casas faltam em nossos países, como bem disse Allende. São aqueles que defendem uma universidade livre para pensar, mas também que defendem uma sociedade livre para pensar, que da mesma maneira que não querem uma polícia que persegue estudantes, não querem uma polícia que persegue membros de uma comunidade no morro.

Mas, e a ocupação? Sou a favor. Apesar de ter ocorrido daquela maneira, após decisão de assembléia contra a ocupação (pelo menos o que li foi que foi aprovada mais tarde, depois de uma redução drástica de quorum), aqueles alunos tiveram a coragem de se expor e expor a situação crítica que nossa universidade (e a sociedade) se encontra. A coragem daqueles alunos (que não são ingênuos como muitos disseram e sabiam que seriam presos e humilhados) permitiu que meu grande amigo, admirador de Allende e Mário Quintana, pudesse discutir a universidade, a polícia e a sociedade com colegas, familiares, estudantes e trabalhadores que de outra maneira estariam tão distantes da USP.

Não desejem estudantes dormentes. Desejem estudantes sonhadores.


Em tempo: os alunos da FEA, e da USP, querem segurança, o que não quer dizer que querem a Polícia Militar no campus. Os alunos possuem propostas claras e objetivas para a solução da segurança: mais iluminação (você sabia que é a política de segurança pública mais eficiente?), abertura da universidade para circulação de pessoas, ou seja maior integração à cidade (o que significa que não nos vemos como um oásis no meio da cidade), policiamento por uma guarda universitária equipada e composta por mais mulheres (queremos sim, um policiamento independente e que possa prezar pela segurança das pessoas sem ser um instrumento de coerção, coação, repressão). Todas são medidas comprovadamente eficazes.

Cabe ainda apontar, que o assassinato de nosso colega da FEA não foi a causa da PM no campus. Como? Ora, a presença da polícia militar já estava ocorrendo de forma mais intensiva no campus antes do ocorrido. Não sepode dizer que o número de incidentes diminuiu com a PM (a USP possui estatísticas de ocorrências: http://bit.ly/sXlp0U). A PM no campus é, sim, consequência deste ocorrido pois foi usada para criar um embate entre bons e maus: maus são os estudantes, que querem fazer o que bem entendem no campus sem policiamento, bons são o reitor, o governador, que passaram por autoridades preocupadas com a segurança dos estudantes "a favor da PM", dividindo o movimento estudantil, colocando a população contra os estudantes.

(Agradeço ao caro amigo Tainã Novaes, crítico e sonhador)

*a FEA é a Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis da USP

link 1: http://www.facebook.com/notes/shayene-metri/desabafo-de-quem-tava-l%C3 %A1-reintegra%C3%A7%C3%A3o-de-posse/233831886679892

link 2: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ocupacao-patetica-reacao-tene brosa/

Link 3: http://raquelrolnik.wordpress.com/2011/11/10/truculencia-para-todos-ma is-sobre-a-usp/

tambourine man
Veterano
# nov/11
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^
^
título alternativo: ode aos maconheiros vagabundos

fgr
Veterano
# nov/11
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tambourine man
Mas, e a ocupação? Sou a favor.

Em tempo: os alunos da FEA, e da USP, querem segurança, o que não quer dizer que querem a Polícia Militar no campus. Os alunos possuem propostas claras e objetivas para a solução da segurança: mais iluminação (você sabia que é a política de segurança pública mais eficiente?), abertura da universidade para circulação de pessoas, ou seja maior integração à cidade (o que significa que não nos vemos como um oásis no meio da cidade), policiamento por uma guarda universitária equipada e composta por mais mulheres (queremos sim, um policiamento independente e que possa prezar pela segurança das pessoas sem ser um instrumento de coerção, coação, repressão). Todas são medidas comprovadamente eficazes.

Meu Deus... eu tento imaginar como e se alguém ainda com os neurônios vivos consegue enxergar alguma racionalidade nisso..

Querem uma embaixada hipie dentro de uma instituição de ensino.. onde querem a livre circulação de todos tendo sendo mais incorporada a cidade porém, sem as leis dessa cidade..

Acham que uma iluminação seria eficaz(presumo que andam vendo muito filme de terror onde o mal só ocorre a noite) e que o policiamento ou melhor, a guarda, deveria ser feita por mulheres(que loucura) pois assim seria menor o risco de uma ação mais energética...

Cara, sempre que eu leio sobre essa idiotíce eu fico me perguntando:
- A USP é uma das, senão a melhor universidade da America Latina.. será que a administração é tão ruim assim? Será que existe uma ditadura alí dentro??

A conclusão nunca muda.. bando de parasitas querem ser revolucionários.

-Dan
Veterano
# nov/11
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fgr
Mas, e a ocupação? Sou a favor.

Em tempo: os alunos da FEA, e da USP, querem segurança, o que não quer dizer que querem a Polícia Militar no campus. Os alunos possuem propostas claras e objetivas para a solução da segurança: mais iluminação (você sabia que é a política de segurança pública mais eficiente?), abertura da universidade para circulação de pessoas, ou seja maior integração à cidade (o que significa que não nos vemos como um oásis no meio da cidade), policiamento por uma guarda universitária equipada e composta por mais mulheres (queremos sim, um policiamento independente e que possa prezar pela segurança das pessoas sem ser um instrumento de coerção, coação, repressão). Todas são medidas comprovadamente eficazes.

Meu Deus... eu tento imaginar como e se alguém ainda com os neurônios vivos consegue enxergar alguma racionalidade nisso..


Huadhdauhdau
Esse perito em segurança publica que escreveu o texto podia cuidar do planejamento da favela da Rocinha...

No mais, textos assim parecem agora, tentativas de amenizar a cagada que fizeram, tentando justificar a infantil atitude dos revolucionarios-wanna-be.

Quase nada
Veterano
# nov/11
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nossa...
e eu que me achava reacionário...

Ken Himura
Veterano
# nov/11
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tambourine man
Prefiro este texto: papodehomem.com.br/8-mentiras-que-voce-anda-lendo-sobre-a-pm-na-usp/

tambourine man
Veterano
# nov/11
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Ken Himura

ótimo texto humorístico

neologist_
Veterano
# nov/11
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A FFLCH é a Rocinha da USP.

Ken Himura
Veterano
# nov/11
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tambourine man
Então, o humorístico pra mim é aquele que você postou ali antes! =P

tambourine man
Veterano
# nov/11
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Ken Himura

eu prefiro os humoristas que estão na situação a um blogueiro que comenta material dos outros

-Dan
Veterano
# nov/11
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No nivel do humor visto aqui, fico com Bob Esponja.

fgr
Veterano
# nov/11
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Ken Himura
Texto muito bom!!

Não tem como,tem que ser muito bucha pra apoiar essa bando de vagabundos

tambourine man
Veterano
# nov/11
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http://likearodas.tumblr.com/

hauahauhauahauahu

-Dan
Veterano
# nov/11
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tambourine man
http://likearodas.tumblr.com/


putz

Volunteer
Veterano
# nov/11
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tambourine man
http://29.media.tumblr.com/tumblr_ludavmnyXf1r69f7io1_500.jpg

uaheuhae

Ken Himura
Veterano
# nov/11
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Hahahaha esses maconheiros...

Quase nada
Veterano
# nov/11
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http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1009022-skinheads-colam-cartaze s-com-ameacas-a-estudantes-na-usp.shtml

sempre gostei de trabalhar em casa, mesmo.

Konrad
Veterano
# nov/11 · Editado por: Konrad
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Quase nada

Não se engane.

Isso aí é trabalho típico desses esquerzóides. Forma bem rasteira de jogar a opinião pública a favor da"causa" deles, bem à maneira soviética.

Konrad
Veterano
# nov/11
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http://likearodas.tumblr.com/

Humor abaixo do nível Rafinha Bastos/Zorra Total é a primeira vez que vejo. Parabéns aos autores das "tirinhas" pela façanha.

Snakepit
Veterano
# nov/11
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http://f.i.uol.com.br/folha/cotidiano/images/1132318.jpeg

hahahahahahahahaha

brunohardrocker
Veterano
# nov/11
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Badernistas!

Snakepit
Veterano
# nov/11
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Atitudes radicais como as dos estudantes "comunistas" da Usp geram reações tão radicais quanto a deles.

Esses estudantes com seu radicalismo revolucionário xiita colaboram com o aumento e com a legitimação de movimentos radicais opostos.


dos foruns aí... falou tudo.

Isso se nao for fake os posters né.

neologist_
Veterano
# nov/11
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brunohardrocker
Gil Brother já falou:



Random_Rampager
Veterano
# nov/11
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Nem li tudo e nem lembro se já postei aqui.
A polícia tem mais é que tocar esses ripongos de lá mesmo, na base da cacetada.

ROTTA
Veterano
# nov/11
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Nem os skinheads suportam os "Che Guevara Danoninho" da USP.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1009022-skinheads-colam-cartaze s-com-ameacas-a-estudantes-na-usp.shtml

Abraços.

DrZaius
Veterano
# nov/11
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ROTTA
Se forem atacados pelos nazistas, os comunas podem chamar a polícia.

Fenrisulfr
Veterano
# jan/12
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Per i fascisti

PM afasta policial que agrediu aluno dentro da USP

PM afasta policial que agrediu aluno dentro da USP

EDUARDO GERAQUE
JULIANNA GRANJEIA
DE SÃO PAULO
RAPHAEL SASSAKI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Polícia Militar informou que afastou os dois policiais que estavam centro de vivência, onde ficava a sede do DCE (Diretório Central dos Estudantes), na USP (zona oeste de São Paulo), na manhã desta sexta-feira.

PM saca arma e agride aluno dentro da USP
USP lacra espaço de convivência; estudantes protestam

Um deles, o sargento André Luiz Ferreira, agrediu Nicolas Menezes Barreto, aluno de Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, e chegou a apontar a arma para ele.

Dois vídeos publicados hoje no YouTube mostram a ação do PM (veja abaixo).

Segundo o coronel Wellington Venezian, comandante de área responsável pelo patrulhamento na USP, houve despreparo na ação e um "descontrole nervoso" do policial.

Venezian afirmou que o procedimento "não é o correto da PM". Ainda segundo o coronel, o sargento atuava na USP desde o início do convênio da Polícia Militar com a universidade, oficializado em setembro do ano passado. E que no histórico do sargento não consta irregularidades.

A PM vai abrir uma sindicância, que deve durar cerca de 60 dias, para investigar o caso. Até lá, os dois PMs não voltarão às ruas. A PM informou também que irá apurar a conduta dos policiais no momento em que não estavam sendo gravados.

Outros dois policiais assumirão os postos dos PMs afastados



As imagens mostram o momento em que alunos, guardas universitários e o policial conversam sobre a desocupação. O PM pergunta a um dos jovens, que está ao fundo, se ele é aluno. Ele responde que sim, mas o PM insiste para que ele mostre a carteirinha da universidade.

O policial, então, vai até o rapaz e o puxa com força, saca a arma e a guarda em seguida. O jovem é levado para a frente do prédio, onde recebe tapas e empurrões do PM, conforme imagens do segundo vídeo.

Os estudantes que estão no local acusam o policial, também no segundo vídeo, de racista.

Um outro PM e um guarda universitário aparecem nas imagens gravando a ação.

No segundo vídeo, Nicolas Menezes Barreto, aluno de Ciências da Natureza na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP Leste, mostra sua carteirinha de estudante à câmera.

O policial, após fazer um telefonema, aparece nas imagens sem a identificação.

A assessoria da USP informou que a reitoria não irá se pronunciar sobre o caso.

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1032010-pm-afasta-policial-que- agrediu-aluno-dentro-da-usp.shtml

Fenrisulfr
Veterano
# jan/12
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Do site da Carta Capital

A PM paulista sabe lidar com seres humanos?

Matheus Pichonelli
Tragédia anunciada
09.01.2012 18:28
A PM paulista sabe lidar com seres humanos?
Parecia piada pronta. Estudante, negro, espancado por um policial militar dentro da USP? Tudo isso em vídeo?

Ou é piada ou é boato.

Nem o mais troglodita dos carrascos seria capaz de assinar o recibo desta maneira.

Policial pode até ser rígido, mas não é burro.


Momento em que policial agride estudante. Foto: reprodução de vídeo/YouTube
Tem a seu favor a reitoria, o governador e a imensa maioria da opinião pública que vê na resistência dos estudantes ao policiamento ostensivo um sintoma de privilégio.

"Querem fumar maconha sem ser incomodados".

Do governador ao quatrocentão que nunca pisou na USP, todos estavam crentes de que, com a PM no campus, a segurança e a civilidade estariam instauradas de vez.

O resto era conversa, papo de intelectual.

Todo mundo sabe que polícia não agride, polícia protege.

Os argumentos em torno da ordem e da legalidade estavam tão consolidados que soaria como escárnio voltar à discussão a essa altura do campeonato: a PM sabe lidar com estudantes?

A resposta durou 1 minuto e 39 segundos, e é mais representativa que todos os calhamaços já publicados sobre o assunto. E levou a discussão para outro patamar: a polícia paulista sabe lidar com seres humanos?

Em 1 minuto e 39 segundos a resposta se torna evidente: no vídeo (clique aqui e aqui para ver), um sargento, identificado como André Ferreira, avisa, educadamente, que o prédio sem uso há anos, ocupado pelos estudantes, precisa ser liberado. Os estudantes se negam a deixar o prédio. E questionam os motivos da ação (ao que parece, não está proibido ainda, num espaço estudantil, questionar determinada situação, ainda que o interlocutor seja um policial, um padre ou um professor).

Leia também:
'Ele foi agredido porque era negro'
Ocupação patética, reação tenebrosa



A conversa é tensa, mas tudo parece estar sob controle. "Não gosto de você, e você não gosta de mim". Ao que consta, num ambiente universitário, ninguém é obrigado a gostar de ninguém.

Até que um negro, o estudante de Ciências da Natureza Nicolas Barreto, entrou na conversa, da qual não foi chamado – como não foi chamado para aquela universidade, se dependesse de quem a financia.

E se tornou, naquele instante, a expressão mais exata da violência e do preconceito que a inteligência brasileira supunha enterrados.

O peso da mão policial é exatamente o peso de anos, séculos de rejeição ao acesso de negros a antigos círculos restritos. Como a universidade.

"Negro numa universidade? Não pode ser aluno. Se for, é baderneiro. Se apanhou, é bem feito. Se não amanha qualquer herdeiro da escravidão vai começar a dizer ao Estado o que deve ser feito".

A reação policial, nesse contexto, é quase profilática.

Porque o sargento escalado para a agir naquele espaço é o Estado presente, o detentor do monopólio da violência autorizado a agir com os estudantes exatamente como age com o cidadão comum. E hoje a polícia militar, acusada tantas vezes de truculência, mostrou às câmeras o que sabe fazer de melhor, o que faz há anos nas casas, nas favelas, nas ruas – com ou sem mandado, com ou sem força excessiva.

O vídeo mostrou que o baderneiro, na verdade, vestia farda, e não chilenos. E perdia a razão, agindo como marginal. Mudou de lado?

Horas depois, foi anunciado o seu afastamento do meliante (ops, policial), junto com um comparsa (ops, colega). Mas a questão está em aberto. Só mudou de patamar. Vale insistir "A PM paulista sabe lidar com seres humanos?"

Parte das respostas pode estar incrustrada sob o velho argumento: foi caso isolado.

Não foi. A agressão ao estudante da USP, assim como as agressões diárias sofridas por quem não tem sequer carteira de estudante para se defender de bordoadas, é a crônica de uma guerra anunciada. A fórmula? Basta colocar policiais armados querendo mostrar serviço numa área pacificada.

O sargento Ferreira tinha autorização para cumprir sua função. É em agentes públicos como o sargento Ferreira (o mesmo sargento que estranha ao ver um negro se apresentar como estudante) que o governo do estado dá a incumbência de levar segurança e civilidade para as ruas e, agora, para o campus. Ele era o braço autorizado do estado para atuar naquele instante. Para isso foi treinado e orientado. E algo que militar sabe fazer é cumprir ordem e obedecer.

A manifestação gratuita, e gravada, de truculência e a covardia é um direito outorgado ao sargento Ferreira ao longo de mais de 181 anos de corporação que hoje envergonha seu próprio estado.

http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-pm-paulista-sabe-lidar-com- seres-humanos/

fgr
Veterano
# jan/12
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Fenrisulfr
Ainda essa ladainha??

Tem que ter polícia e pronto...

Manda esses vagabundos tomar um café pra acabar com essa lárica...

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