Lúthien Tasardur Veterano |
# mai/12
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snowwhite Não fala ssim que me tira toda a minha fantasia sobre a Alemanha. ;P Mas deve haver alguma boa relação entre o que se vê em Gramado e a Alemanha, tem que haver! hahaha
hahaha no meu caso também tem que haver diferença, outro sonho meu é conhecer Gramado hahahaha
Minha filha foi com isenção apenas das mensalidades lá, ela não recebe nada pra estudar ou se manter. É um acordo entre a UFRGS e a Universidade do Porto. Ela trancou 2 semestres aqui e depois volta normalmente, pois ainda está em menos da metade do curso.
Desculpa perguntar, caso não queira responder tudo bem, vc que vai ajuda-la financeiramente lá?, se a facul aqui não me ajudasse eu nem iria p/ lá, eu tb terei que trancar mas como estou no último ano isso caiu como uma luva, trancarei só o próximo semestre então no começo do ano adiantarei alguma matérias, aí no último semestre não ficará tão pesado :D
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Bog Veterano
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# mai/12
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Lúthien Tasardur hahahaha, mas deu pra vc passear lá ou foi só trabalho mesmo?
Passei um pouco, mas só em Baden-Baden mesmo, nos fins de tarde. E como as maiores atrações eram as termas (tinha no Japão), as cervejas (não bebo) e o cassino (não jogo), fiquei meio limitado. Mas comi muito, como sempre faço nessas viagens, hahha.
snowwhite depende mesmo do tipo de contrato
Aí eu concordo plenamente. Não havendo compromisso para honrar, vale tudo. Deixando bem claro: não tenho nada daquele patriotismo xarope, do tipo "você abandonou a Pátria". Tenho amigos e parentes no exterior. Eu mesmo cogitei "desvoltar".
Muita gente que eu conheço foi estudar fora e quando voltou foi procurado pelas empresas e head hunters. Ou continuou nas empresas em que estava
Uma coisa é que, ao contrário do que pode parecer, um doutorado DIMINUI a empregabilidade do sujeito no Brasil. São poucos os lugares para fazer pesquisa. Eu poderia voltar para onde trabalhava antes de ir, mas seria para ganhar 1/3 do que eu estava ganhando trabalhando no Japão. Então segui o plano de ser professor em universidade pública. E aí é preciso esperar abrir concurso - ou seja, eu saí de uma situação onde eu tinha um bom emprego e um bom salário para outra onde eu nem sabia em que cidade ia morar. Enquanto isso, consegui um posdoc, que também está longe das condições que eu tinha antes de voltar. A porta na cara foi descobrir que em algumas universidades eu nem podia prestar o concurso, porque meu diploma não estava ainda revalidado - o processo levou 11 meses, consumiu algumas centenas de Reais, e exigiu ainda um pouco de sorte, porque o único lugar no qual eu podia dar entrada no processo estando no exterior aceita apenas *UM* processo de revalidação na minha área por *ANO* (sorte que o UM de 2011 foi o meu).
Além disso tudo, o trabalho no Brasil é muitas vezes um "downgrade" do que o pessoal estava fazendo no exterior. As coisas não funcionam direito, tem burocracia paralisante, falta de recursos... Aí o sujeito compara com aquele mundo que ele viu, onde ele podia simplesmente trabalhar e ganhar bem por isso. A tentação para "desvoltar" acaba ficando enorme. Se eu fosse fluente em japonês, talvez tivesse ficado por lá mesmo.
Mas deve haver alguma boa relação entre o que se vê em Gramado e a Alemanha, tem que haver!
Pelo que me disseram, é um negócio tipo "100 anos atrás, na Baviera". Vai ver a ilusão é como imaginar que Recife é uma versão gigante do centro histórico de Ouro Preto. Com praia. :P
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