Inteligência emocional condiciona sucesso profissional, aponta estudo

    Autor Mensagem
    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10


    Mensurar a inteligência emocional dos funcionários -- o que inclui sua capacidade de ler a linguagem corporal e de controlar frustrações -- pode ser bom para as empresas, segundo um novo estudo.

    Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, dos Estados Unidos, sugerem que a avaliação da inteligência emocional pode fornecer uma boa indicação do desempenho dos empregados em sua tarefa.

    "A inteligência emocional é a capacidade de perceber emoções em si mesmos e em outros. Consciência da linguagem corporal, por exemplo. É também a capacidade de controlar a frustração e outras emoções, e lidar com elas", disse Ronald Humphrey, professor de Administração responsável pela pesquisa.

    "Este estudo oferece evidências científicas para corroborar o senso comum de que prestar atenção aos humores e emoções é bom para as empresas", acrescentou.

    Os pesquisadores compararam uma década de estudos a respeito do papel da inteligência emocional. Humphrey disse que a mensuração da inteligência emocional dos funcionários pode ser muito benéfica por indicar a capacidade de um funcionário de trabalhar bem com os colegas e de liderar.

    Os estudos analisados nessa pesquisa mensuravam a inteligência emocional de três formas. A primeira, chamada de teste com base em habilidades, usa questões de múltipla escolha para avaliar a consciência emocional da pessoa.

    Outros estudos usaram testes situacionais, em que os participantes são colocados numa situação social e convidados a escolher a emoção mais apropriada. A terceira ferramenta, chamada teste de competência emocional com modelo misto, é mais ampla em sua definição do que as outras duas, e também leva em conta fatores como a empatia pelos outros.

    Humphrey acrescentou que a inteligência emocional é o segundo fator mais importante no desempenho profissional, atrás apenas da inteligência cognitiva.

    "É também um fator em como administrar e liderar. O estudo sugere que uma cultura que valoriza a inteligência emocional e a compreensão das emoções é importante. As pessoas podem liderar com inteligência emocional e ter uma equipe emocionalmente competente", afirmou.

    http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/821571-inteligencia-emocional-con diciona-sucesso-profissional-aponta-estudo.shtml

    Dissertem, ou não. O poder é de vocês.

    _JCM_
    Veterano
    # out/10
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    Cavaleiro

    acho importante ter a inteligência emocional desenvolvida.

    Faz parte de todo um processo, tanto para o âmbito empresarial quanto para tudo o que fazemos.

    _JCM_
    Veterano
    # out/10
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    que loucura, postei antes do cara que sempre posta primeiro! hehe

    GuitarHouse
    Veterano
    # out/10
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    Hahaha e precisa de estudo para saber disso? Que uma pessoa equilibrada, que sabe lidar com o stress, pressão etc, tem maior propensão a ser "melhor" profissionalmente do que um "descontrolado"?

    renansena777
    Veterano
    # out/10
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    _JCM_
    codinome flooder ainda nao logou =]

    jimmy vandrake
    Veterano
    # out/10
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    Inteligência emocional é saber reconhecer suas virtudes e defeitos e saber utiliza-los a favor dos seus melhores resultados em prol da coletividade.
    É o que difere o profissional e pessoa do bom resultado.

    Dogs2
    Veterano
    # out/10
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    estudo comandado pelo Capitão Óbvio

    mas vale a pena o tira-teima, enfim

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    GuitarHouse

    Que é importante, isso é senso comum, a questão fundamental é a posssível mensuração nos processos de admissão e de avaliação de equipes.

    _JCM_

    Com certeza, mas daqui a um tempo estaremos sendo medidos nas nove inteligências classificadas na psicologia por Gardner, não sei até que ponto isto é benéfico e discriminatório. Até mesmo pela procedência e objetividade questionáveis destes testes.

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    Dogs2

    Mas tem uns estudos que desvalidam essas questões "Capitão Óbvio".

    Um exemplo clássico é a meritocracia aplicada a trabalhos onde envolve estabelecimento de estratégias e trabalhos cognitivos.

    As empresas tendem a remunerar melhor de forma variável e beneficiar pessoas que desenvolvem novas idéias. Já foi provado cientificamente em experimento por 40 anos pelo Daniel Pinker que isso é contraproducente.

    Motivações financeiras só funcionam para trabalhos manuais e operacionais, em trabalhos cognitivos existe maior demora e rejeição das idéias se comparado a grupos onde não existe a prática de remuneração variável adicional.

    Dogs2
    Veterano
    # out/10 · Editado por: Dogs2
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    Cavaleiro
    To ligado, mas o resultado foi o esperado, é só uma constatação.
    Até porque essas pesquisas são úteis pra caramba pra microempresários inclusive

    _JCM_
    Veterano
    # out/10
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    renansena777

    verdade man! haha

    Cavaleiro

    pois é, man! aí que tá o X da questão.

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    Dogs2

    Mas é o contrário do que o mercado pratica.

    É curioso como eles fizeram.

    Eles pegavam pessoas das melhores universidades do mundo e dividiam em dois grupos, um que não receberia nada pela atividade e outro que receberia de acordo com um ranking uma remuneração variável e deram pra esses dois grupos uma vela, uma caixa com taxinhas e um isqueiro e a tarefa era grudar a vela na parede com isopor de forma que a cera não caísse no chão.

    O experimento foi repetido por vários anos em diferentes países e o resultado sempre era o mesmo, quem não estava sendo pago pra isso terminava antes.

    A solução era tirar as taxinhas da caixa e utilizar a caixa como suporte para a vela.

    Quando eles realizavam os experimentos já com as taxinhas fora da caixa o resultado invertia, porque ficava óbvio, já que a caixa era considerado um dos objetos e o grupo que recebia o dinheiro fazia três vezes mais rápido.

    É chamado de The candle problem e foi criado por Duncker.

    guschard
    Veterano
    # out/10
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    Cavaleiro
    Com certeza, mas daqui a um tempo estaremos sendo medidos nas nove inteligências classificadas na psicologia por Gardner, não sei até que ponto isto é benéfico e discriminatório. Até mesmo pela procedência e objetividade questionáveis destes testes.

    Porque seria discriminatório??? Em um processo seletivo não é nem um pouco discriminatório tentar selecionar as pessoas mais capazes.

    Mas é o contrário do que o mercado pratica.

    Talvez a motivação não seja o único objetivo. Você vai contratar alguém pra ser um inventor, mas não sabe exatamente se ele é bom ou não e a pessoa que for contratada já sabe de antemão se é ou não um bom inventor. Se você pagar um salário fixo alto e o cara for bom, beleza. Se você pagar um salário fixo alto e o cara for ruim, você se ferrou. Se você pagar um salário baixo e o cara for bom, ele não vai aceitar o emprego, porque sabe que tem outras empresas que pagam um fixo baixo + bônus, e lá ele poderia ganhar muito mais.

    Portanto, supondo que as empresas realmente saibam que um salário fixo alto seria melhor do que salário + bônus, elas acabam caindo em um problema igual o Dilema dos Prisioneiros.

    Codinome Jones
    Veterano
    # out/10
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    Meus posts por primeiro não passam de uma grande coincidência.

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    guschard

    Discriminatório pela qualidade dos testes, como argumentei em seguida.

    O teste de QI é um exemplo clássico de disfuncionalidade.

    Talvez a motivação não seja o único objetivo. Você vai contratar alguém pra ser um inventor, mas não sabe exatamente se ele é bom ou não e a pessoa que for contratada já sabe de antemão se é ou não um bom inventor. Se você pagar um salário fixo alto e o cara for bom, beleza. Se você pagar um salário fixo alto e o cara for ruim, você se ferrou. Se você pagar um salário baixo e o cara for bom, ele não vai aceitar o emprego, porque sabe que tem outras empresas que pagam um fixo baixo + bônus, e lá ele poderia ganhar muito mais.

    O mesmo autor comenta a prática de três critérios que são propósito, autonomia e domínio para motivação do conhecimento. Esta prática é utilizada atualmente pelo google.

    O google paga salário menor que a concorrência, então a questão intrinseca não seria o salário propriamente dito, independente de fixo ou variável. Isso já era abordado anos antes por Hezberg e por Ewan Macgregor.

    Salário não é motivacional, é classificado como fator higiênico, ou seja, se não for o suficiente você se desmotiva, mas a motivação de um salário maior é temporário e de curto prazo.

    brunohardrocker
    Veterano
    # out/10
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    Cavaleiro

    Achei curioso esse experimento da vela.

    Quanto a matéria, é óbvio, mas mais importante que isso é um constante estudo em cima do tema, como está sendo feito, pois ainda temos muitas dificuldades tanto por parte das empresas como dos funcionários pra colocar isso em prática.

    Eu percebo que mesmo com participações nos lucros, alguns funcionários de vendas de balcão, por exemplo, não ficam muito motivados não.

    E uma coisa que ao longo do tempo e das empresas que trabalhei, mesmo vc recebendo um salário fixo, uma ótima fonte de motivação é você estar bem familiarizado com os outros colaboradores e com os superiores, sempre tendo um bom senso pra que não se torne puxa-saquismo, de uma forma bem profissional mesmo. Ajuda muito a vc ter um feedback da empresa sobre como anda seu serviço e seu comportamento e fazer auto-críticas constantes.

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10 · Editado por: Cavaleiro
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    brunohardrocker
    pois ainda temos muitas dificuldades tanto por parte das empresas como dos funcionários pra colocar isso em prática.

    Mas mal existe sequer um esforço deste tipo.

    Os empresários não conhecem ou simplesmente ignoram estes estudos. Tirando algumas exceções bem destacadas.

    Eu percebo que mesmo com participações nos lucros, alguns funcionários de vendas de balcão, por exemplo, não ficam muito motivados não.


    Exato. Foi isso que eu falei antes:

    "Salário não é motivacional, é classificado como fator higiênico, ou seja, se não for o suficiente você se desmotiva, mas a motivação de um salário maior é temporário e de curto prazo.
    "

    é você estar bem familiarizado com os outros colaboradores e com os superiores, sempre tendo um bom senso pra que não se torne puxa-saquismo, de uma forma bem profissional mesmo. Ajuda muito a vc ter um feedback da empresa sobre como anda seu serviço e seu comportamento e fazer auto-críticas constantes.

    Com certeza isso faz mais diferença que a remuneração a longo prazo, desde que o primeiro item não seja ruim, é claro.

    Dogs2
    Veterano
    # out/10
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    exceções!

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    Dogs2

    Um dia aprendo

    hahaha

    E pior é que escrevo exceção :|

    Dylan Thomas
    Veterano
    # out/10
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    Cavaleiro
    E Um dia aprendo

    hahaha

    E pior é que escrevo exceção :||


    Deve aprender mesmo. Afinal é melhor decorar um dicionário e não saber falar merda nenhuma, como alguns usuários prolíficos do OT, do que escrever bem, pensar e trocar "ç" por "ss " de vez em quando.

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    Dylan Thomas

    do que escrever bem, pensar e trocar "ç" por "ss " de vez em quando.

    Grato pelo elogio.

    Mas até que é bom ele me corrigir, assim tomo um pouco mais de cuidado ao escrever.

    EternoRocker
    Veterano
    # out/10
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    Já falei do Capitão Planeta pra vcs ???

    Cavaleiro
    Veterano
    # out/10
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    EternoRocker

    Vai te deixar feliz contar-nos?

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