brunohardrocker Veterano |
# jul/10
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jimmy vandrake
Ah sim, da parte que você diz sobre o capital necessário eu concordo, pra ser algo bem feito tem que ser isso mesmo. Mas aqui a cidade é pequena e tem algumas bandas de estilos variados. A proposta do bar seria bem trash mesmo, coisa que a galera desse estilo aqui, curte. Som ao vivo todo fim de semana e a galera já tinha até concordado em tocar sem cobrar nada, pra que o bar servisse de alavanca para que valorizassem o som por aqui, que é tomado pela música eletrônica e sertaneja. Mas não era cobrado entrada, acho que aí foi o maior erro.
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Kensei Veterano |
# jul/10
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Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas no Brasil
Esta pesquisa mostra uma melhora espetacular na taxa de sobrevivência das pequenas empresas brasileiras. O percentual de pequenas empresas que sobrevivem pelo menos dois anos passou de 51% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, 27% a mais de empresas que não fecharam suas portas. Há dois fatores principais e determinantes quando analisadas a melhoria do ambiente econômico e a maior qualidade empresarial, a saber: No ambiente econômico ocorreram a redução e o controle da inflação, a gradativa diminuição das taxas de juros, o aumento do crédito para as pessoas físicas e o aumento do consumo, especialmente das classes C, D e E. Em conseqüência, tivemos um período favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil. Mas outros fatores, relacionados à melhora da qualidade empresarial, tiveram importante contribuição para o aumento da taxa de sobrevivência das pequenas empresas. Os empresários que têm curso superior completo ou incompleto já são 79% do total, e aqueles com experiência anterior em empresa privada subiram de 34% para 51%. Em resumo, temos atualmente empresários muito mais capacitados para enfrentar os desafios do mercado. Por isso o percentual de empresários que identificou uma oportunidade de negócio cresceu de 15% para expressivos 43%. Esses empresários mais bem qualificados, num ambiente econômico mais favorável, passaram a cuidar melhor das empresas e a desperdiçar menos suas energias com possíveis problemas da conjuntura econômica. O percentual de empresários preocupados com a economia passou de 14% em 2000/2002 para apenas 16% em 2005. Enquanto isso, os percentuais de empresários dedicados aos seus negócios subiu expressivamente. Podemos observar claramente que planejamento nas empresas passou a ser preocupação de 71% dos empresários em 2005 contra apenas 24% em 2000/2002; organização empresarial, 54% contra 17%; marketing e vendas, 47% contra 7%; análise financeira, 36% contra 7%; e, finalmente, relações humanas, 38% contra somente 3% há poucos anos. É uma mudança expressiva, para melhor, na qualidade empresarial. A taxa, medida em 2005, de sobrevivência de 78% ao final do segundo ano de vida das pequenas empresas brasileiras nos coloca entre aquelas observadas num conjunto expressivo de países. As estatísticas consultadas mostram, no período de 2000 a 2002: Austrália com 87,6%; Inglaterra com 81,9%; Cingapura com 75%; Estados Unidos com 74% (referente ao quarto ano); Portugal com 72,6%; Itália com 72,4%; Finlândia com 71.3%. Esses mesmos países registravam, na metade da década passada, percentuais entre 50% e 65%. Por exemplo: a Inglaterra registrava em 1995 a taxa de 65,6%, passando para 81,9% em 2003, e Cingapura passou de 62% em 1994 para 75% em 2002. Portanto, a evolução observada no Brasil de 51% em 2002 para 78% em 2005 também havia acontecido em outros países num período imediatamente anterior. Em diversos países começam as iniciativas de pesquisar a sobrevivência de segmentos de pequenas empresas. No Canadá pesquisam-se as taxas de empresas organizadas em cooperativas, nos Estados Unidos, as empresas geridas por mulheres ou por minorias étnicas, na Inglaterra, por microrregiões, e em outros países as empresas inovadoras localizadas em parques tecnológicos e incubadoras ou então os pequenos negócios apoiados por microcrédito. No Brasil, a atual pesquisa já buscou os dados para cada um dos estados e deve, numa próxima pesquisa, buscar outras segmentações. Isso permitirá aprimorar ainda mais as políticas públicas e os programas de apoio às micro e pequenas empresas.
LUIZ CARLOS BARBOZA Diretor Técnico do SEBRAE
Essa é apenas a introdução, quem tiver interesse no estudo: http://www.sebrae.com.br/customizado/estudos-e-pesquisas/temas-estrate gicos/sobrevivencia
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