Para quem tem o cabelo duro.

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Dogs2
Veterano
# nov/09
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concordo

brunohardrocker
Veterano
# nov/09
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Dogs2

No seu caso é pelo duro.

Ou você só come ração de primeira?

james_the_bronson
Veterano
# nov/09
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veja

mainardi

Headstock invertido
Veterano
# nov/09
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Se não pode mais mostrar mulheres de cabelos alisados, que mostre os pentelhos, pelomenos _o/

Dogs2
Veterano
# nov/09
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brunohardrocker
Ou você só come ração de primeira?

de primeira é difícil
eu tento duas vezes

Carlos Henrique 2
Veterano
# nov/09
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pega ela aí
pra que?
pra passar batom
que cor?
de violeta
na boca e na

oiio
Veterano
# nov/09
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Nega do cabelo duro...
Que não gosta de pentear...
Quando passa na baixa do tubo...
O negão começa a gritar...
Pega ela aí, pega ela aí...
Pra que ?

oiio
Veterano
# nov/09
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Carlos Henrique 2

viado! huahuahuahuahuahua

Kensei
Veterano
# nov/09
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Muito chato esse termo cabelo duro.... nunca consegui superar isso. Não tenho a mesma moral que o Lula...

maggie
Veterana
# nov/09
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oiio
Carlos Henrique 2

Só inverteu a ordem.
:)

Dogs2
Veterano
# nov/09
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oiio
Carlos Henrique 2
eu vos declaro marido e mulher

oiio
Veterano
# nov/09
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Dogs2

e vc o amante!

hihihihihi

Devil Boy
Veterano
# nov/09
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Lucas Borlini
se a midia não pegasse pesado nessas propagandas de moda do tipo "cabelo liso rulez! cabelo duro suckz!" e "ser magro até os osso rulez! Ter mais q 3% de gordura no corpo suckz!", não ia ter tanta gente correndo atras dessa "beleza modelo"

Sabias palavras.

Eu acho que esta e uma iniciativa muito valida, para limitar os poderes nocivos que o imperio midiatico tem sobre os cidadaos. Nao tenho duvidas de que se a midia comecasse a noticiar que "fezes sao deliciosas", as massas correriam toda hora para mergulhar a cara na privada mais proxima.

O fato e que a Industria Cultural cria classes de consumo e, com isso, dita o que cada classe deve consumir. Para cada classe, ela cria um produto ou uma marca: mulheres sao massacradas todos os dias pela ditadura da beleza, que impoem que elas devem andar com os cabelos bem cuidados, o sovaco raspado e, pasme!, que elas devem comprar absorventes; aos homens e ditada (por meio de mensagens subliminares de todo tipo) a crenca falocrata de que eles so serao bem-sucedidos se consumirem alcool e possuirem mulheres gostosas que lhes levem cervejas na sala; a classe media tem crises de depressao quando o limite do cartao de credito termina, pois vivem suas vidas em funcao de valores burgueses superficiais e vazios.

Se queremos uma sociedade Progressista e Libertaria, e necessario reconhecer que a verdadeira liberdade nao e voce ser "livre" para comprar mercadorias e falar o que quiser (i.e., se alienar), mas sim nao sujeitar sua Dignidade as humilhacoes e opressoes do Capitalismo Selvagem! E necessario tambem que alguem intervenha ativamente nos meios de comunicacao, para que eles se tornem instrumentos de Educacao Critica e Transformacao Social. So assim venceremos os ditames do fetichismo do Capital!

E os unicos capacitados para esta tarefa, digo, os unicos que nao sao afetados por esta imposicao de valores, sao as pessoas lucidas como nos, obviamente. Os nossos valores sim, sao autenticos e nao o resultado de condicionamentos e alienacao das Industrias Culturais. Por isso, faz parte do jogo Democratico que, com o auxilio dos intelectuais, o governo proteja as demais pessoas delas mesmas, como um grande pai sempre faz com suas criancas.

Chamar esta importante iniciativa de "censura" ou "autoritarismo" (como estao fazendo os garotos de programa da Direita) e apenas redefinir de forma oportunista o significado da palavra "liberdade", em nome de certos interesses e ideologias doentias.

Devil Boy
Veterano
# nov/09
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E tbm concordo com a posição referente ao transporte publico, propaganda de carro faz querer comprar carro e deixa de lado o transporte publico, isso entope o transito, causa mais acidentes (qunato mais carros mais acidentes), aumente poluição

Concordo, mas nao seria mais eficaz proibir logo a circulacao de carros?

As vezes, a melhor propaganda e o vizinho passando na rua com um possante novo.

r2s2
Veterano
# nov/09
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Devil Boy
Sabias palavras.

Eu acho que esta e uma iniciativa muito valida, para limitar os poderes nocivos que o imperio midiatico tem sobre os cidadaos. Nao tenho duvidas de que se a midia comecasse a noticiar que "fezes sao deliciosas", as massas correriam toda hora para mergulhar a cara na privada mais proxima.

O fato e que a Industria Cultural cria classes de consumo e, com isso, dita o que cada classe deve consumir. Para cada classe, ela cria um produto ou uma marca: mulheres sao massacradas todos os dias pela ditadura da beleza, que impoem que elas devem andar com os cabelos bem cuidados, o sovaco raspado e, pasme!, que elas devem comprar absorventes; aos homens e ditada (por meio de mensagens subliminares de todo tipo) a crenca falocrata de que eles so serao bem-sucedidos se consumirem alcool e possuirem mulheres gostosas que lhes levem cervejas na sala; a classe media tem crises de depressao quando o limite do cartao de credito termina, pois vivem suas vidas em funcao de valores burgueses superficiais e vazios.

Se queremos uma sociedade Progressista e Libertaria, e necessario reconhecer que a verdadeira liberdade nao e voce ser "livre" para comprar mercadorias e falar o que quiser (i.e., se alienar), mas sim nao sujeitar sua Dignidade as humilhacoes e opressoes do Capitalismo Selvagem! E necessario tambem que alguem intervenha ativamente nos meios de comunicacao, para que eles se tornem instrumentos de Educacao Critica e Transformacao Social. So assim venceremos os ditames do fetichismo do Capital!

E os unicos capacitados para esta tarefa, digo, os unicos que nao sao afetados por esta imposicao de valores, sao as pessoas lucidas como nos, obviamente. Os nossos valores sim, sao autenticos e nao o resultado de condicionamentos e alienacao das Industrias Culturais. Por isso, faz parte do jogo Democratico que, com o auxilio dos intelectuais, o governo proteja as demais pessoas delas mesmas, como um grande pai sempre faz com suas criancas.

Chamar esta importante iniciativa de "censura" ou "autoritarismo" (como estao fazendo os garotos de programa da Direita) e apenas redefinir de forma oportunista o significado da palavra "liberdade", em nome de certos interesses e ideologias doentias.


Isso foi uma ironia, certo?

Headstock invertido
Veterano
# nov/09
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A idéia é legal, mas a medida tomada é incoerente.
É o mesmo que fazem com os negros. Pra tentar acabar com a diferença acabam apenas invertendo os lados.

brunohardrocker
Veterano
# nov/09 · Editado por: brunohardrocker
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Devil Boy
Se queremos uma sociedade Progressista e Libertaria, e necessario reconhecer que a verdadeira liberdade nao e voce ser "livre" para comprar mercadorias e falar o que quiser (i.e., se alienar), mas sim nao sujeitar sua Dignidade as humilhacoes e opressoes do Capitalismo Selvagem! E necessario tambem que alguem intervenha ativamente nos meios de comunicacao, para que eles se tornem instrumentos de Educacao Critica e Transformacao Social. So assim venceremos os ditames do fetichismo do Capital!

Eu também acho isso louvável. Mas fala a verdade, você não presta, eu não presto, ninguém presta. Quando eu, você, qualquer um, for sócio de uma grande empresa que pratica esse tipo de coisa, vamos adorar isso.

Devil Boy
Veterano
# nov/09 · Editado por: Devil Boy
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Violência racista e sexista na novela "Viver a Vida" afronta Direitos Humanos

Não é novidade que a mídia televisiva brasileira dedica pouco ou nenhum espaço às reivindicações de negros/as e mulheres. Seus problemas não são retratados nos telejornais – a menos que seja de forma distorcida – e os estereótipos usados em programas humorísticos e novelas contribuem para degradar sua imagem. Ainda assim, alguns episódios não deixam de ser revoltantes e causar indignação pelo desrespeito aos Direitos Humanos destes grupos.

A novela "Viver a Vida" fere a dignidade humana de negros/as e mulheres. Em sua lógica patriarcal, machista e racista, Helena, a primeira protagonista negra das novelas brasileiras, de origem humilde e que teve a ousadia de decidir livremente os rumos de sua vida, é transformada em criminosa porque não se calou diante das ofensas de sua colega branca, rica, que, desacostumada a ter seus desejos negados, sente-se no direito de insultá-la publicamente. Helena é retratada como responsável por todo o sofrimento existente ao seu redor, ainda que ele não seja causado por algo que ela possa controlar.

Por ter interrompido uma gestação para se manter no mercado de trabalho no passado, Helena sente-se "naturalmente" culpada e arrependida, e é humilhada e demonizada por personagens que sequer estiveram envolvidos com o fato. E, ao pedir perdão de joelhos por um acidente que não provocou, é agredida física e verbalmente pela mulher branca e rica, uma senhora escravocrata. Como nas agressões contra a aluna da UNIBAN Geisy, a violência é a ferramenta usada para lembrá-la do lugar de submissão e inferioridade que as estruturas de poder vigentes relegam a ela.

O reforço de preconceitos contra as mulheres e negros/as nas novelas da Rede Globo, infelizmente, não causa mais surpresa. A imagem de mulher maternal, consumista, passiva e objetificada, bem como a do/a negro/a criminoso/a, lascivo/a e incapaz, arquitetada de forma a fazer opressões sociais parecerem "inclinações naturais", permeiam toda a sua grade de programas. Violência é o castigo de quem ousa transgredi-las.

Novembro reúne algumas datas de mobilização de extrema importância para grupos oprimidos em nossa sociedade. No Brasil, o dia da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro e o dia 25 é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A veiculação da cena em que Helena é agredida poucos dias antes destas datas e a intensidade da violência projetada mostram o conservadorismo e o descaso da mídia televisiva para com o sofrimento de milhares de brasileiros/as, que concentram nestes dias seu grito coletivo contra as injustiças sociais a que estão submetidos/as.

[url=ttp://www.cfemea.org.br/noticias/detalhes.asp?IDNoticia=1043]Fonte[/url]


Debate mostrou a importância do monitoramento do conteúdo veiculado pelos meios de comunicação, assim como da participação popular na construção das políticas públicas do setor.

Por Alessandra Terribili
Fotos de Mayra

O conceito de controle social, seus mecanismos e sua construção histórica foram o tema do último painel do seminário "O controle social da imagem da mulher na mídia", realizado neste sábado (14). As cinco palestrantes abordaram questões variadas em torno do tema e apontaram possibilidades de intervenção para I Conferência Nacional de Comunicação, prevista para o início de dezembro.

Primeira a falar, Lurdinha Rodrigues, da Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), fez uma explanação acerca do histórico recente dos instrumentos de controle social já existentes. "Controle social pressupõe participação da sociedade", disse ela. "Nesse processo, as pessoas se descobrem enquanto sujeitos políticos e a própria qualidade da participação muda", completou. Para ela, transparência é um princípio norteador das ações que buscam o controle social do Estado. No caso do debate da comunicação, isso inclui conhecer bem o que é público e o que é privado.

Lurdinha recuperou momentos em que o movimento social buscou exercer controle social sobre a mídia. Essas iniciativas produziram a experiência dos direitos de resposta, respaldados pelo artigo 5º da Constituição Federal, que, em seu parágrafo V, determina que "é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral, ou à imagem". O caso mais conhecido de direito de resposta concedido pela Justiça é do ano de 2005, quando o programa do apresentador João Kléber, da Rede TV!, foi tirado do ar por 30 dias por violar direitos humanos.

A palestrante também lembrou que foi a partir de uma iniciativa como essa que se desencadeou o processo de discussão do qual este seminário é produto. Em março de 2007, o movimento de mulheres iniciou um abaixo-assinado, entregue ao Ministério Público, exigindo um direito de resposta coletivo pela programação de TV ofensiva às mulheres.

Democracia e feminismo

Tatau Godinho, ex-coordenadora da Coordenadoria Especial da Mulher da Prefeitura de São Paulo e militante da Marcha Mundial das Mulheres, falou sobre o ambiente anti-democrático das comunicações de massa no Brasil. "Há essa falácia de que somos livres para mudar de canal, deixar de comprar a revista, cancelar a assinatura do jornal, mas qual alternativa existe de fato?", indagou ela. Tatau afirmou que a mídia se auto-intitula porta-voz da opinião pública e, evitando qualquer forma de controle, classifica as tentativas de democratização de "censura". "As pessoas não estão acostumadas a pensar que essas empresas são privadas, mas fazem uso de uma concessão que é pública", disse. (...)

A jornalista Vera Daisy, da Rede Feminista de Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, pautou a necessidade de os e as profissionais da comunicação discutirem a mídia numa perspectiva de gênero. Motivos para isso não faltam: o estabelecimento de um padrão estético para mulheres do jornalismo televisivo, a pouca presença das mulheres nos postos mais altos da hierarquia da comunicação, a forma como as mulheres são expostas nas notícias. Vera também trouxe o dado de que, em seu estado, o Rio Grande do Sul, a empresa RBS tem 400 jornalistas, dos quais apenas oito são negros, sendo duas mulheres.

Representando o Observatório da Mulher, Rachel Moreno chamou atenção para o fato de que as participantes do seminário têm uma percepção semelhante da abordagem que os meios de comunicação fazem das mulheres. "Este seminário nos ampliou as perspectivas, trouxe um leque de coisas novas para pensar", destacou. Rachel falou das expectativas do movimento para a Conferência de Comunicação e caracterizou o momento como muito oportuno para as mulheres se organizarem e interferirem nas comunicações numa perspectiva feminista.

Ela levantou algumas questões que, para ela, o movimento de mulheres precisa começar a responder. "Queremos controle social ou institucional? De que forma se relacionar com cada mídia?", colocou. Rachel fez questão de ressaltar que é importante que se criem canais para que a sociedade civil possa interferir, e nesse sentido, a realização da Conferência é um grande passo.(...)

O Centro de Mulheres do Cabo (PE) e o grupo Themis (RS) orientaram a oficina "Músicas Machistas – Nordeste e Sul". O alvo principal das discussões nesta oficina foram os grupos de forró, mas também foram abordados programas de rádio e TV que assumem discursos reacionários e estimulam a violência contra a mulher e algumas das ações que vêm sendo impetradas por estes grupos para coibir a comercialização de letras ofensivas à mulher. A canção "Bomba no Cabaré", do grupo Mastruz com Leite, mereceu acalorada discussão. Um dos grandes sucessos das tradicionais festas juninas da Região Nordeste, a música foi condenada a pagar R$ 500 mil de multa, mas recorreu. O grupo Themis ganhou destaque ao vencer uma ação no valor de R$ 500 mil por "Tapinha", contra a empresa Furacão 2000, em 2003, mas não conseguiu incluir na ação a Sony Music e a União, por permitir a sua difusão. Outra música do gênero que seguiu carreira foi "Lapada na Rachada", do grupo Saia Rodada. Essas músicas comerciais, desde a década de 90, dominam o mercado musical nacional em detrimento de repertório clássico da MPB ou mesmo de grandes nomes do mercado internacional.

A beleza impossível, oficina proposta pela União por Moradia Popular e Bloco Afro Ilê Aiyê, da Bahia, inspirou-se no livro homônimo de Rachel Moreno para discutir quem é essa mulher ideal que os veículos de comunicação vendem e até que ponto esses padrões dominam as nossas relações com os homens e com as próprias mulheres. A questão da mulher negra ganhou destaque nessas discussões, pois o grande ideal de beleza globalizado é o padrão ariano personificado por modelos como Gisele Bundchen. Essa mulher loura e magra assombra o imaginário pós-moderno, impondo uma autentica ditadura do prazer e menosprezando a grande maioria das mulheres, que não se enquadra neste biótipo, consideradas inadequadas. A mídia promove, através destes modelos, o rebaixamento continuo da auto-estima de mulheres das nações cujas populações não representam esse padrão.

ttp://observatoriodamulher.org.br/site/index.php?option=com_content&ta sk=view&id=329&Itemid=1

:/

Devil Boy
Veterano
# nov/09
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r2s2
Isso foi uma ironia, certo?

Por que, uai???!!!

Voce discorda do que eu falei? =)

brunohardrocker
Mas fala a verdade, você não presta, eu não presto, ninguém presta. Quando eu, você, qualquer um, for sócio de uma grande empresa que pratica esse tipo de coisa, vamos adorar isso.

De maneira alguma. Releia este trecho:

E os unicos capacitados para esta tarefa, digo, os unicos que nao sao afetados por esta imposicao de valores, sao as pessoas lucidas como nos, obviamente. Os nossos valores sim, sao autenticos e nao o resultado de condicionamentos e alienacao das Industrias Culturais. Por isso, faz parte do jogo Democratico que, com o auxilio dos intelectuais, o governo proteja as demais pessoas delas mesmas, como um grande pai sempre faz com suas criancas.

Lucas Borlini
Veterano
# nov/09
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A novela "Viver a Vida" fere a dignidade humana de negros/as e mulheres. Em sua lógica patriarcal, machista e racista, Helena, a primeira protagonista negra das novelas brasileiras, de origem humilde e que teve a ousadia de decidir livremente os rumos de sua vida, é transformada em criminosa porque não se calou diante das ofensas de sua colega branca, rica, que, desacostumada a ter seus desejos negados, sente-se no direito de insultá-la publicamente. Helena é retratada como responsável por todo o sofrimento existente ao seu redor, ainda que ele não seja causado por algo que ela possa controlar.


Nossa cara, me diz que isso é uma ilusão, me diz que eu não li uma coisa tão estupida por favor...

r2s2
Veterano
# nov/09
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Devil Boy
"Há essa falácia de que somos livres para mudar de canal, deixar de comprar a revista, cancelar a assinatura do jornal, mas qual alternativa existe de fato?"
...
A questão da mulher negra ganhou destaque nessas discussões, pois o grande ideal de beleza globalizado é o padrão ariano personificado por modelos como Gisele Bundchen. Essa mulher loura e magra assombra o imaginário pós-moderno, impondo uma autentica ditadura do prazer e menosprezando a grande maioria das mulheres, que não se enquadra neste biótipo, consideradas inadequadas. A mídia promove, através destes modelos, o rebaixamento continuo da auto-estima de mulheres das nações cujas populações não representam esse padrão.



Acho que o que essa mulher falou se resume nesses excertos que quotei.

Eu odeio o que a imprensa faz com a informação. Distorce, não é honesta e ainda faz política.

Até concordo que nosso conceito de beleza é bastante influenciado pela TV e pelas revistas, mas isso é o fim do mundo?

Eu acho q não. Acho que a TV trouxe muito mais benefícios que malefícios. As novelas já trouxeram para discussão vários assuntos que precisam ou precisaram ser discutidos, como o homossxualismo, a emancipação das mulheres, os problemas com as drogas e com certas doenças e deficiências.

Quanto às distorções das notícias, eu uso uma frase que o Lula sempre repete: "Problemas com a liberdade de imprensa são resolvidos com mais liberdade de imprensa"

Carlos Henrique 2
Veterano
# nov/09
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Dogs2

oiio
Carlos Henrique 2
eu vos declaro marido e mulher


já posso comer a noiva? =D

brunohardrocker
Veterano
# nov/09
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A novela "Viver a Vida" fere a dignidade humana de negros/as e mulheres. Em sua lógica patriarcal, machista e racista, Helena, a primeira protagonista negra das novelas brasileiras, de origem humilde e que teve a ousadia de decidir livremente os rumos de sua vida, é transformada em criminosa porque não se calou diante das ofensas de sua colega branca

E isso é ferir a dignidade?
hahahahaha

MOSTRAR o que supostamente acontece, ferindo a dignidade de negros é ferir a dignidade de negros??

Não vou defender a Globo, e me corrijam se eu estiver errado, mas não lutam desde os primórdios para que essas novelas utilizem negros como protagonistas para "equilibrar" as coisas?
Agora quando utilizam, ainda tem gente reclamando pelo drama do personagem??

Devil Boy
Veterano
# nov/09 · Editado por: Devil Boy
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r2s2
"Problemas com a liberdade de imprensa são resolvidos com mais liberdade de imprensa"

Sim. E mesmo assim, e preciso fazer uma distincao entre o que e informacao e o que e valor.

Repare so que essa tchurma nao esta propondo controlar a midia porque ela esta caluniando alguem ou supostamente inventando fatos (o que seria uma justificativa mais razoavel). Eles querem controlar a midia atraves do Estado porque ela transmite algo que eles entendem como contrario aos valores deles, ou seja, querem controlar a midia porque ela transmite algo que eles nao gostam (p. ex., "padroes de beleza", "valores consumistas", "individualismo", "ofuscar as lutas por transporte publico", etc..)

Que democracia e essa em que as pessoas so sao livres para assistir o que os autointitulados "intelectuais" aprovam?

E muita cara de pau dessa gente se dizer representante da "sociedade civil" ao mesmo tempo em que reconhecem que querem dominar a midia justo porque as massas adoram o que passa na televisao e, em razao disso, as emissoras nunca mudarao o seu cardapio apenas para satisfazer o ego deles.

r2s2
Veterano
# nov/09
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Devil Boy
E muita cara de pau dessa gente se dizer representante da "sociedade civil" ao mesmo tempo em que reconhecem que querem dominar a midia justo porque as massas adoram o que passa na televisao e, em razao disso, as emissoras nunca mudarao o seu cardapio apenas para satisfazer o ego deles.


É o jus sperniendi.

Sou de esquerda, até acho que devemos discutir e definir formas de punir a imprensa por "assassinatos de reputação", mas acho esses radicais pregam a censura inversa.

Mas isso abre até uma boa discussão, que se baseia na pergunta: a mídia deve ser exclusivamente um serviço à população ou apenas uma empresa comercial que busca lucro e só precisa respeitar a honra das pessoas?

Eu fico com a segunda opção.

Os que ficam com a primeira argumentam que essas empresas atuam em concessões do governo.

Eu já acho que essa regra serve, principalmente, para se evitar que interesses estrangeiros contaminassem nossos meios de comunicação.

r2s2
Veterano
# nov/09
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Devil Boy
Repare so que essa tchurma nao esta propondo controlar a midia porque ela esta caluniando alguem ou supostamente inventando fatos (o que seria uma justificativa mais razoavel). Eles querem controlar a midia atraves do Estado porque ela transmite algo que eles entendem como contrario aos valores deles, ou seja, querem controlar a midia porque ela transmite algo que eles nao gostam (p. ex., "padroes de beleza", "valores consumistas", "individualismo", "ofuscar as lutas por transporte publico", etc..)

Pois é, quando opto pela segunda opção (do meu post acima), sei que a implicação disso é que os meios de comunicação são livres para esses "valores" que ela transmite, e eu concordo plenamente que a mídia pode e deve fazer isso, por ser uma empresa comercial que persegue o lucro.

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